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ISUTC- Instituto Superior de Transportes

e Comunicações
DTIC-- Dpto
DTIC Dpto.. de Tecnologias da Informação e
Comunicações

Electrónica de Rádio

Circuitos Moduladores

Eng.º Adélio Francisco Tembe, MSc.


MODULAÇÃO - Recordando

Processo que consiste em modificar uma das


características da onda portadora, ou seja, sua amplitude,
sua fase ou sua frequência proporcionalmente ao sinal
modulante ou modulador contendo a informação
transmitida ou recebida.

Vantagens:
Maior frequência → maiores distâncias
Menor λ → menores antenas (dimensões viáveis)

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Modulação Analógica - Recordando

SINAL MODULANTE

Modulação em Amplitude (AM):

Sc = Ac(t) cos(ω0t + Φ0)

Modulação em Fase (PM):

Sc = Ac cos[ω0t + Φ(t)]

Modulação em Frequência (FM):

Sc = Ac cos[ω(t).t + Φ0]
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Modulação FM - Recordando

e(t ) = E0 cos ∫ [ω0 + K F .em (t )]dt 


 t

 0 
Interferência direta de em(t) na velocidade angular ou na
frequência instantânea do sinal modulado e(t).

em (t ) > 0 ⇒ ∆ω > 0 → aumento da freq. de e(t) em relação a e0(t)

em (t ) < 0 ⇒ ∆ω < 0 → diminuição da freq. e(t) em relação a e0(t)

em (t ) = 0 ⇒ ∆ω = 0 → freqs. iguais para e(t) e e0(t)

λ variável no tempo
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Modulação FM - Recordando
Espectro de amplitudes para FM de Faixa Larga
J0 (β )E0

e J1 (β )E0

J 2 (β )E0 J 2 (β )E0
J 3 (β )E0
J 4 (β )E0 J 4 (β )E0

f
f0–4fm f0–3fm f0–2fm f0–fm f0 f0+fm f0+2fm f0+3fm f0+4fm

J3 (β )E0
J1 (β )E0

 
E02  J 02 + 2 J12 + 2 J 22 + 2 J 32 + 2 J 42 + ... + 2 J n2 
P=
2Z  1444444424444444 3
 0,98 com n = β +1 
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CIRCUITOS MODULADORES
(Classificação)

A modulação em amplitude pode ser:


Com ou sem portadora
Com supressão ou não das faixas laterais
Os moduladores podem ser classificados:
a) Quanto ao princípio de funcionamento
• Síncronos ou Quadrático
b) Quanto ao nível de potência
Circuitos de baixo nível ou de alto nível
c) Quanto ao tipo do dispositivo modulador
Ativos ou passivos
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CIRCUITOS MODULADORES AM – DSB

Geram sinais AM – DSB a partir de um sinal de informação (sinal


modulante) e uma onda portadora com frequência muito maior
do que a do sinal modulante.

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Modulador de Amplitude Síncrono,
Ativo, de Alto Nível

Diagrama simplificado de um modulador típico de alto nível


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Princípio de Funcionamento do
Modulador de Alto Nível
Trata-se de um estágio amplificador de RF, cujo transístor opera em classe C. A
modulação é conseguida colocando-se a tensão moduladora em série com a
tensão de alimentação de coletor VCC.

O sinal da portadora, aplicado à base do transístor, deve ter potência suficiente


para levar o transístor à saturação, mesmo nos picos de modulação.

Quando a tensão modulante é positiva, o amplificador recebe uma tensão total


maior que VCC e, consequentemente, gera uma potência de saída também maior;
quando a tensão modulante é negativa, a tensão de coletor e a saída do
amplificador são menores que durante a ausência da modulação. Se a tensão de
saída do amplificador e(t) for linearmente proporcional ao valor instantâneo da
tensão de coletor, esta estará relacionada à tensão modulante em(t) por:

e(t ) = K[VCC + em (t )]cos(ω0t )


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Princípio de Funcionamento do Modulador
de Alto Nível

e(t ) = K[VCC + em (t )]cos(ω0t )


VCC → Tensão de alimentação de coletor
K: constante de proporcionalidade
Sejam os sinais modulante e da portadora dados por:

em (t ) = Em cos(ωmt ) e0 (t ) = E0 cos(ω0t )
e(t ) = K[VCC + Em cos(ωmt )]cos(ω0t )
 Em 
e(t ) = KVCC 1 + cos(ωmt ) cos(ω0t )
 VCC 
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Princípio de Funcionamento do Modulador
de Alto Nível
 Em 
e(t ) = KVCC cos(ω0t ) + cos(ωmt ) cos(ω0t )
 VCC 
 
cos((ω0 + ωm )t ) + cos((ω0 − ωm )t )
Em Em
e(t ) = KVCC cos(ω0t ) +
 2VCC 2VCC 
Em
m=
VCC
e(t ) = KVCC cos(ω0t ) +
mKVCC
( )
cos (ω0 + ωm )t +
mKVCC
cos((ω0 − ωm )t )
2 2
Portadora Faixa lateral superior Faixa lateral inferior

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Determinação da potência do Sinal
Modulante
A potência do coletor esta relacionada com a potência do sinal da portadora da
seguinte forma:

P0
PC =
η
Onde η é a eficiência do amplificador modulado.

PC
PC = VCC × I C → I C =
VCC

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Determinação da potência do
Sinal Modulante

Em I m
Pm = × PC = VCC × I C
2 2
Caso : Em = VCC e I m = I C
VCC I C VCC × I C PC
Pm = × = =
2 2 2 2
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Conclusões:

1. A potência do sinal modulante deverá ser, pelo menos,


igual a metade da potência de alimentação do estágio
modulado classe C.
2. A fonte de sinal modulante deverá permitir a passagem
de um elevado valor de corrente contínua, necessária a
alimentação do estágio. O modo como isso poderá ser
feito depende do projeto do circuito.

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OUTROS CIRCUITOS MODULADORES AM – DSB
Modulador quadrático a transistor

e0 = E0 cos(ω0t ) vBE

A curva característica do
transistor seguirá o
modelo exponencial,
Seu funcionamento baseia- formando em um dado

em = Em cos(ωmt )
se no aproveitamento da momento uma
região quadrática , parábola. Este
idealizada a partir da fenômeno é chamado
curva característica do de modulador
transistor. quadrático
CIRCUITOS MODULADORES AM – DSB
Modulador síncrono a diodo

e = [em + e0 ]K

(2) : em = Em cos(ω mt ) D1 = chave síncrona a f0

(1) : e0 = E0 cos(ω 0t )
OUTROS CIRCUITOS MODULADORES AM – DSB
Modulador síncrono a transistor

Seu funcionamento é
idêntico ao modulador
síncrono a díodo, porém o
chaveamento é realizado
pelo transístor que
trabalha em estado de
corte ou condução

e0 = E0 cos(ω0t ) e m = E m cos (ω m t )
Modulador Quadrático com FET
(Circuito Simplificado)

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Circuito Prático Modulador Quadrático com
FET

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CURVAS CARACTERISTICAS DO CIRCUITO
MODULADOR

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Analizando as Equações do Modulador

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O produto que interessa e o que tem por Ou
fatores: seja:

Corrente das
faixas laterais
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A corrente da portadora será dada por:

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MODULADOR SÍNCRONO A DIODO
É um modulador apropriado para aplicações onde se deseja boa linearidade,
elevado índice de modulação e baixo sinal de saída.

Modulador síncrono (passivo) a díodo. Usado como modulador de vídeo.


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Formas de onda do circuito do
modulador síncrono passivo a díodo

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Formas de onda do circuito do
modulador síncrono passivo a díodo

1 1 
IK ( )
= K . e 0 ( t ) + e m ( t ) . + sen (ω 0 t ) −
2
cos( ω 0 t ) 
π 2 3π 
Sinal de entrada Funcao chave sin crona
K é a constante de proporcionalidade que depende do diodo e do circuito, tem a
dimensão de condutância.

Os termos de ordem superior à 2ª foram eliminados!!


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Formas de onda do circuito do
modulador síncrono passivo a díodo

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Exemplo:

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DEMODULADORES

DEMODULADORES – São um tipo de misturador em que o sinal de


saída corresponde ao sinal modulante.
A principal diferença entre um demodulador e os outros tipos de
misturadores, como os moduladores e conversores de frequência,
reside no filtro utilizado em sua saída.
Enquanto nalguns são utilizados filtros passa-faixa noutros
são utilizados filtros passa-baixo.
OBJECTIVO PRINCIPAL:
Recuperar o sinal modulatne (informação) contido na
portadora modulada, que após o misturador (modulador) foi
convertido para uma frequência intermediária.
Com maior fidelidade!!
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Classificação dos demoduladores de
Amplitude

1. Demoduladores para sinais AM com portadora (AM-DSB/AM-SSB)


2. Demoduladores para sinais CW e AM sem portadora (AM-DSB-SC/AM-SSB-SC)
Utilizam um oscilador de batimento para recuperar os sinais CW,
AM-DSB-SC ou AM-SSB-SC

Detector de Envoltória

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Classificassão dos Detectores de
Envoltória

Síncrono: é o tipo onde o sinal a ser detetada tem geralmente grande


amplitude. Nesse caso, um díodo pode atuar como retificador, sendo a
tensão retificada e filtrada posteriormente. O detetor a díodo operara como
detetor quadrático se for polarizado no inicio da região de condução e for
acionado por um sinal de baixa intensidade.

Quadrático: é aquele onde o sinal RF é aplicado a um dispositivo cuja


curva de transferência seja de uma equação não-linear. Geralmente é usado
em condições de sinal fraco, ou seja, em recetores de baixo ganho antes do
detetor. Sua desvantagem é introduzir distorção em sinais modulados.

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Circuito do Detetor de envoltória e sua Curva
de Transferência

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Formas de onda de um detector a
Díodo

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CONDIÇÕES PARA OPERAÇÃO
LINEAR

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Circuito Equivalente do Detector

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Modulação em Frequência (FM)
Transmissão por Ondas EletroMagnéticas

Ruídos na comunicação – sempre presente


eN

 e 
Relação sinal / ruído rSN = 20 log  dB
 eN 
Aumenta com a frequência

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Modulação em Frequência (FM)
Uso de PREÊNFASE e DEÊNFASE para combater o ruído na
comunicação.

TRANSMISSÃO
REFORÇAR SINAL EM ALTAS FREQUÊNCIAS
ENFATIZAR O SINAL MODULANTE

RECEPÇÃO
ATENUAR RUÍDOS EM ALTAS FREQUÊNCIAS
DESFAZER A ENFATIZAÇÃO DO SINAL MODULANTE

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Modulação em Frequência (FM)
PREÊNFASE

ganho do circuito

 Vo 
Gv (dB ) = 20 log 
 Vi 
0 C: curto
sem enfatização

 R2 
G0 (dB ) = 20 log 
 R1 + R2 
C: aberto

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Modulação em Frequência (FM)
PREÊNFASE

Frequências de corte
1
X C = R1 ⇒ f1 = início
2πR1C
Vo
Vi
( )
= 10 log(2 ) = 20 log 2 = 3dB
0

R1R 2 1
XC = ⇒ f2 =
R1 + R 2  R R  final
2π 1 2 C
 R1 + R 2 
Vo  1 
= 20 log  = −3dB
Vi  2
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Modulação em Frequência (FM)
PREÊNFASE
Frequências de corte

FCC:Federal Communications
R1C = 75µs
Comission

R1C = 50µs JIS:Japanese Industrial


Standard

= 2122 Hz (FCC )
0 1
f1 = −6
2π 75 . 10
= 3183 Hz ( JIS )
1
f1 = −6
2π 50 . 10
f 2 = 15 kHz (f m max )
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Modulação em Frequência (FM)
DEÊNFASE

Ganho do circuito

 Vo 
Gv (dB) = 20 log 
 Vi 

0
1
X C = R ⇒ f1 = início
2πRC

f1 Serve para:
preênfase em G0 + 3 dB
deênfase em – 3 dB
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Modulação em Frequência (FM)
Sinal da informação
Curva de preênfase

Informação preenfatizada

Ruído
Informação preenfatizada com ação do ruído

Curva de deênfase

Informação deenfatizada com o ruído atenuado


f mmin f n f1 f mmax = f 2

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Circuitos Moduladores FM

Método Direto
A partir da frequência de ressonância de um oscilador

Método Indireto
multiplicação de frequências
heterodinação

Método Digital
PFM (Pulse Frequency Modulation)

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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap

Sinal de FM obtido pelo Oscilador Hartley

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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap
R1, P1, R2: polarização Vp
em torno de C0 – região linear

choque de RF

Vp + em(t) no varicap

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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap
1 1
ω= ≈ C d << C 2
Cd C2 L2Cd
L2
Cd + C2

em (t ) = 0 ⇒ ω = ω0 =
1 onda portadora
L2C0

Modulação

em (t ) ≠ 0 ⇒ ω = ω0 + ∆ω =
1
L2 (C0 + ∆C )
1 1
= = ω0
 ∆C  ∆C
L2C0 1 +  1+
 C0  C0
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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap
Modulação

em (t ) ≠ 0 ⇒ ω = ω0 + ∆ω =
1 1 1
= = ω0
L2 (C0 + ∆C )  ∆C  ∆C
L2C0 1 +  1+
C0  C0

∆C
∆C ⇒
1
=
(1 − ∆C C0 )
< 0,3
C0 1 + ∆C C0 (1 + ∆C C0 )(1 − ∆C C0 )

1 − ∆C C0 + (∆C 2C0 ) − (∆C 2C0 )


2 2
=
(1 − ∆C 2C0 ) − (∆C 2C0 )
2 2
=
(1 + ∆C C0 )(1 − ∆C C0 ) 1 − (∆C C0 )
2

∆C C0 < 0,3 ⇒ (∆C C0 ) < 0,09 e (∆C 2C0 ) < 0,023


2 2

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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap
Modulação

1
em (t ) ≠ 0 ⇒ ω = ω0 + ∆ω =
1 1
= = ω0
L2 (C0 + ∆C )  ∆C  ∆C
L2C0 1 +  1+
 C0  C0

∆C C0 < 0,3 ⇒ (∆C C0 ) < 0,09 e (∆C 2C0 ) < 0,023


2 2

1 (1 − ∆C 2C0 ) − (∆C 2C0 )


2 2
∆C
= ≈1−
∆C 1 − (∆C C0 )
2
1+
2C0
C0

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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap
Modulação
Variações lineares
em (t ) ≠ 0 ⇒ ω = ω 0 + ∆ω = ω 0
1
(pequenas) do varicap
1 + ∆C C0
em torno de C0
1 (1 − ∆C 2C0 ) − (∆C 2C0 )
2 2
∆C
= ≈1−
∆C 1 − (∆C C0 )
2
1+ 2C0
2C
C0
∆C C0 < 0,3 ⇒ (∆C C0 ) < 0,09 e (∆C 2C0 ) < 0,023
2 2

Modulação em frequência – FM


ω0 + ∆ω = ω0 1 −
∆C 
 = ω0 − ω0
∆C ∆C
∆ω = −ω0
 2C0  2C0 2C0
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Circuitos Moduladores FM – Método
Directo com Diodo Varicap

Modulação em frequência – FM
ω − ω0 ∆ω
KF = =
∆C ω = ω 0 + K F em (t ) ∆V ∆V
∆ω = −ω0 ω0 ∆C 1
2C0 ω = ω 0 + K F ∆V KF = −
2C0 ∆V

∆C C2 − C1 declividade
C1 = KC = <0
∆V V2 − V1 negativa
∆C C0
C2 ω0 ∆C ω0
KF = − =− KC > 0
V1 Vp V2 2C0 ∆V {
2C0 <0
∆V

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Circuitos Moduladores FM – Método
Digital

Emissor Comum

Amplificador p/ peq. Sinais Multivibrador astável seguidor FPF(f0)


Com inversão de fase T3 e T4 fontes de corrente de
emissor
Circuitos Moduladores FM – Método
Digital

T3 e T4 fontes de corrente
β grande → IE ≈ IC = I
R4=R5=RE
VCONT = VP + [ – em(t) ] VP = polarização

VCC – VCONT = vEB + IRE

VCC − VP + em (t ) = vEB + IRE

VCC − VP − vEB em (t )
I=I0 + ∆I I= +
corrente modulada RE RE
144244 3 1 23
I0 ∆I
Circuitos Moduladores FM – Método
Digital
VCC − VP − vEB em (t )
I= + Corrente proporcional
R RE ao sinal modulante
R4=R5=RE 1442E44 3 1 23
I0 ∆I

I VCC − VP − vEB em (t )
f= ⇒f = +
2CVCC 2CVCC RE 2CVCC RE
144244 3 1424 3
f0 ∆f

1
f (t ) = f 0 + K F em (t ) ⇒ K F = Hz / V
2RE CVCC
Circuitos Moduladores FM

Detector de inclinação

Detector de inclinação balanceado

Detector Foster–Seeley

Detector de relação

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Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação
AV
REGIÃO LINEAR E NÃO RESSONANTE
1) Converte sinal FM em AM
2) Recupera em(t) com um detector
∆AV AV0
de envoltória

f0 fR f0 < fR
2∆f e
B = 2 (∆f + fm)
DETECTOR DE ENVOLTÓRIA
CIRCUITO RESSONANTE

eREC(t) = K+ em(t)
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação
Converte sinal FM (modulado) em AM
FM Ganho linear do filtro fora da ressonância AM

DETECTOR DE ENVOLTÓRIA Recupera em(t) com um detector


CIRCUITO RESSONANTE
de envoltória

eREC(t) = K+ em(t)
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação Balanceada
curva S

Detectores de inclinação simétricos

D1

eFM(t) eREC(t)=K+em(t)=vC4–vC5

D2
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação Balanceada

1
f1 = > f0
2π L2C2
D1

eFM(t) eREC(t)=K+em(t)=vC4–vC5

D2
1
f0 = 1
2π L1C1 f2 = < f0
2π L3C3
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação Balanceada
Circuito RLC paralelo (recordando) *

1 1 2∆ω  R
= 1 + jQ  ⇒ Zˆ =
ˆ
Z R ωr  1 + jQ 2∆ω ωr
R L C
ˆA = Z (ω ) = Z (ω ) =
ˆ ˆ 1 ∆ω 2π ∆f
=
Zˆ (ωr ) 1 + jQ 2∆ω ωr
v
R ωr 2π f r
1
Aˆv =
1 + (2Q∆f f r )
1 1
Av = Av1 − Av2 = −
2
2 2
 f1 − f   f2 − f 
1 +  2Q 
 1 +  2Q 

 f1   f 2 
No detector
balanceado
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação Balanceada
1 1
Av = Av1 − Av2 = −
2 2
 f1 − f   f2 − f 

1 +  2Q  
1 +  2Q 
 f1   f 2 

f0 = 10,7 MHz (FI) Av < 0 ⇒ f < f0 ⇒ e(t ) atenuado


f1 = 10,7 – 0,2 = 10,5 MHz
f2 = 10,7 + 0,2 = 10,9 MHz Av > 0 ⇒ f > f 0 ⇒ e(t ) amplificado
Q f 10,5 10,6 10,65 10,7 10,75 10,8 10,85 10,9
10 Av -0,19 -0,11 -0,05 0 0,06 0,11 0,16 0,20
50 Av -0,74 -0,38 -0,17 0 0,20 0,41 0,62 0,75
200 Av -0,93 -0,16 -0,06 0 0,07 0,17 0,40 0,93
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Inclinação Balanceada

1
f1 = > f0
2π L2C2
D1

eFM(t) eREC(t)=K+em(t)=vC4–vC5

D2
1
f0 = 1
2π L1C1 f2 = < f0
2π L3C3
Circuitos Moduladores FM – Detector
FOSTER – SEELEY
DISCRIMINADOR DE FASE

Defasagem no sinal de fuga da sintonia f0 de um circuito LC


circuitos
ressonantes a
simétricos
L2C2
L2
L3C3
= |va| – |vb|
vFM acoplado L3
entre L2 e L3
b
Tensão secundária
em quadratura
adiantada da primária
Circuitos Moduladores FM – Detector
FOSTER – SEELEY
f = fr
DISCRIMINADOR DE FASE
carga resistiva
vFM acoplado I em fase com vFM
entre L2 e L3
V2/2 Va

a
I
vFM

L2
V2/2 Vb
L3
vO = |va| – |vb|

b vO = 0
Circuitos Moduladores FM – Detector
FOSTER – SEELEY
DISCRIMINADOR DE FASE
f < fr
carga indutiva
I atrasada de vFM
vFM acoplado
entre L2 e L3 V2/2 Va

a
vFM
I
L2
V2/2 Vb

L3
vO = |va| – |vb|

b vO > 0
Circuitos Moduladores FM – Detector
FOSTER – SEELEY
DISCRIMINADOR DE FASE f > fr
carga capacitiva
vFM acoplado I adiantada de vFM
entre L2 e L3 V2/2 Va

a I
vFM

L2
V2/2 Vb

L3
vO = |va| – |vb|

b vO < 0
Circuitos Moduladores FM – Detector
FOSTER – SEELEY
DISCRIMINADOR DE FASE
vO = |va| – |vb|
DESVANTAGEM:
Detecta variações na amplitude de vFM V2/2 Va

a
vFM
I
L2
V2/2 Vb

L3
Os fasores Va e Vb variam com
vFM proporcionalmente a em(t)
b
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Relação
DISCRIMINADOR DE FASE

Defasagem no sinal de fuga da sintonia f0 de um circuito LC


circuitos (R1 + R2) C6 alta.
ressonantes
simétricos
va + vb cte
vFM acoplado
entre L2 e L3

tensão secundária
em quadratura
adiantada da primária
Diagramas fasoriais de foster – seeley
Circuitos Moduladores FM – Detector de
Relação
DISCRIMINADOR DE FASE

Independente de vFM:
va + vb constante (R1 + R2) C6 alta.

Compensação: va + vb cte
va aum. → vb dim.
va dim. → vb aum.
vo = vR2 − vb
va + vb
vR2 = (R1 = R2)
2 va − vb
va + vb vo =
vo = − vb 2
2

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