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TREINAMENTO GESTÃO DE RISCOS

GESTÃO DE RISCOS
Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e
fatores externos e internos que tornam incerto se elas alcançarão seus
objetivos, daí a necessidade da organização ser gerenciada em todos os
níveis, envolvendo as partes interessadas.
DEFINIÇÕES
▪ Risco: efeito da incerteza nos objetivos;
Ex.: não cumprimento orçamentário.
▪ Efeito: é um desvio do esperado – positivo ou negativo;
Ex.: meta não atingida no mês de maio/19.
▪ Incerteza: deficiência de informação, de compreensão ou de
conhecimento relacionado a um evento, sua consequência ou sua
probabilidade;
Ex.: compra de equipamento não previsto.
DEFINIÇÕES
▪ Risco inerente: é a exposição ao risco específico antes de tomar qualquer
ação para gerenciá-lo;
▪ Risco residual: é a exposição remanescente de um risco específico após a
implementação de uma ação para gerenciá-lo;
▪ Probabilidade: grau de possibilidade de que um evento ocorra;
▪ Impacto: consequência, resultado de um evento que afeta os objetivos.
DEFINIÇÕES
▪ Risco estratégico: são riscos abrangentes que afetam a Cerbras de forma
sistêmica e podem comprometer a sua perenidade;
Ex.: eventos relacionados à imagem, legais, financeiros/orçamentário.

▪ Risco operacional: são eventos que podem comprometer as atividades da


Cerbras;
Ex.: falhas de processos internos, pessoas, infraestrutura e sistemas.
PROCESSO DA GESTÃO
DE RISCOS
DESDOBRAMENTO DO PROCESSO GESTÃO DE RISCOS
ITEM ETAPA DESCRIÇÃO
1 Estabelecer o contexto Fazer o planejamento estratégico (SWOT)
2 Identificar os riscos Listar os riscos estratégicos e operacionais
3 Analisar os riscos Levantar as causas, consequências, probabilidade e impacto
4 Avaliar os riscos Comparar o nível de risco encontrado com os critérios estabelecidos
Definir como lidar com o risco e propor as ações; avaliar risco
5 Tratar os riscos
residual após concluir as ações
6 Monitorar Checar periodicamente se o risco está sob controle
Manter as partes interessadas informadas sobre tratamentos de risco
7 Comunicar
que impacte as mesmas.
1. MATRIZ DE RISCOS CONSELHO DIRETOR
IDENTIFICAÇÃO ANÁLISE DO RISCO
DATA DE
CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO PROCESSO GESTOR DO
ITEM PROCESSO INCLUSÃO DO RISCOS ESTRATÉGICOS RISCOS OPERACIONAIS
PLANEJAMENTO 2019 RISCO
ITEM
•Valorização da estética e design; Manutenção, Comercial,
A. Não atender requisitos estatutários,
•Maior esclarecimento dos consumidores, maior atendimento ao Cliente,
regulamentares e expectativa do cliente
exigência por qualidade; Expedição, Produção, Qualidade
•Aumento da carência e da necessidade de atenção Marketing; Atendimento ao
das pessoas; B.Aumento das Reclamações
CONSELHO Risco em não atender os Cliente, Qualidade, Logistica,
E1 DIRETOR
21/05/2019 •Exigência da Norma de Desempenho (15575 – versão
requisitos de qualidade
2013) nos projetos de habitação; C. Falha em sistema de dados TI, Qualidade
Aumento do uso da internet e dos dispositivos móveis;
•Crescimento e influência das redes sociais
•Maior preocupação das empresas e consumidores D. Falha em aumentar a qualificação
RH; MKT
com questões ambientais. das pessoas
2. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
IDENTIFICAÇÃO
CÓD. DATA DE
ITEM PROCESSO DESCRIÇÃO DO RISCO
RISCO INCLUSÃO DO ITEM

NÃO CUMPRIMENTO
10 E2E QUALIDADE 22/05/2019
ORÇAMENTÁRIO
3. ANÁLISE DOS RISCOS
ANÁLISE DO RISCO

CAUSA CONSEQUÊNCIA P I

Gasto acima da meta Implica no resultado


4 3
anual do setor financeiro da empresa
3. ANÁLISE DOS RISCOS
PROBABILIDADE PESO
Em situações excepcionais, o evento poderá até ocorrer, mas
Muito baixa nada nas circunstâncias indica essa possibilidade. Nunca ocorreu 1
nos últimos 5 anos.
De forma inesperada ou casual, o evento poderá ocorrer, pois as
Baixa circunstâncias pouco indicam essa possibilidade. Ocorreu 1 ou 2 2
vezes nos últimos 5 anos.
De alguma forma, o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias
Média indicam moderadamente essa possibilidade. Há registros de 3
ocorrência pelo menos 1x ao ano.
De forma até esperada, o evento poderá ocorrer, pois as
Alta circunstâncias indicam fortemente essa possibilidade. Tal evento 4
ocorre mais de 1x por semestre.
De forma inequívoca, o evento ocorrerá, as circunstâncias indicam
Muito alta 5
claramente essa possibilidade. Ocorre 1x por mês.

IMPACTO PESO
Muito baixo Não impacta nos objetivos. 1
Tem baixo impacto nos objetivos, mas não impede de ser
Baixo 2
alcançado.
Médio Torna incerto o alcance dos objetivos. 3
Alto Gera impacto nos objetivos, de difícil reversão. 4
Muito alto Causa impacto nos objetivos, de forma irreversível. 5
4. AVALIAÇÃO DOS RISCOS
AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO

Baixo 1a4
ORDEM DE Médio 5 a 10
NRI
AÇÃO Alto 12 a 16
Extremo 20 a 25

NÍVEL DE RISCO CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RISCOS


Risco extremo Requer um Plano de ação com envolvimento da Direção
12 2º
Risco alto Determinar um prazo para tomada de ação (alta gerência).
Não requer medidas especiais, mas deve ter monitoramento especifico para
Risco médio
manter o risco nesse nível ou reduzí-lo.
Não requer ações, porém deve ser monitorado para identificar oportunidades
Risco baixo
de melhorias ou redução dos controles. Manter práticas e procedimentos.
5. TRATAMENTO DOS RISCOS
AÇÃO SOBRE STATUS
SITUAÇÃO ATUAL GANHOS ESPERADOS AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL
O RISCO DA AÇÃO

Monitorar os custos no relatório


diário;

Concluído
Em 2019 não avaliar e distribuir as demandas
Custos do setor
atingiu em de consumo conforme a
Mitigar Janeiro e
dentro do orçamento
necessidade (não solicitando
Mensal Lenilda
planejado
Fevreiro para ficar de um mês para o
outro), Reduzir custo de etiqueta
com novo layoult.

1) evitar o risco - decisão de não iniciar ou descontinuar a atividade que dá origem ao risco;
2) compartilhar o risco – transferir o risco a terceiros (terceirização, contratos, seguros, etc.);
3) aceitar o risco – não estabelecer tratamento algum, assumir o risco;
4) mitigar o risco – minimizá-lo até uma condição de risco residual aceitável.
5. TRATAMENTO DOS RISCOS
MEDIDA DE
AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DA AÇÃO P I NRR
DESEMPENHO

Cumprimento da A meta foi atingida nos meses


4 2 8
meta mensal orçada Março e Abril.
6. MONITORAMENTO DOS RISCOS

AÇÃO SOBRE STATUS


AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL
O RISCO DA AÇÃO

Concluído
Monitorar para identificar oportunidades
Aceitar de melhorias ou redução dos controles. Mensal Lenilda
Manter práticas e procedimentos.

O monitoramento e análise crítica são atribuições dos gestores de cada área.


7. COMUNICAÇÃO

Manter as partes interessadas informadas sobre


tratamentos de risco que impacte as mesmas.
OBSERVAÇÕES

▪ O tratamento de riscos pode gerar novos riscos e/ou secundários, dessa


forma, é importante que seja monitorado no plano de tratamento se as
ações continuam eficazes;
▪ Os riscos novos devem ser registrados na matriz de riscos e reiniciar o
processo para lidar com o mesmo;
▪ A análise do risco residual deve se repetir até atingir um nível de risco
aceitável ou esgotar as ações para tratar o mesmo.
GESTÃO DE OPORTUNIDADES

Oportunidades podem levar a adoção de novas práticas desejáveis e


viáveis para abordar as necessidades da organização ou de seus clientes.
As opções para lidar com as Oportunidades serão: Explorar ou Não
Explorar (devido alguma inviabilidade de custos ou necessidades da
empresa).
OBRIGADA!

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