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MANUAL DO SISTEMA DE Código: VPA.GI.MAN.

02
GESTÃO DE COMPLIANCE E Versão: 02
ANTICORRUPCAO E SUBORNO Data: 02/09/2021

MANUAL DO
SISTEMA DE
GESTÃO DE
COMPLIANCE E
ANTICORRUPÇÃO
E SUBORNO

Versão: 02
MANUAL DO SISTEMA DE Código: VPA.GI.MAN.02
GESTÃO DE COMPLIANCE E Versão: 02
ANTICORRUPCAO E SUBORNO Data: 02/09/2021

SUMÁRIO

1. OBJETIVO....................................................................................................................... 3
2. APLICAÇÃO .................................................................................................................... 3
2.1. ESCOPO DO SISTEMA DE GESTÃO DE COMPLIANCE E ANTICORRUPCAO E
SUBORNO............................................................................................................................... 3
2.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................. 3
4. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
5. A VTCLOG E O SISTEMA DE GESTÃO COMPLIANCE E AÇÕES ANTICORRUPCAO
E SUBORNO ........................................................................................................................... 5
5.1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA........................................................................................... 5
5.2. SISTEMA DE GESTÃO DE COMPLIANCE E AÇÕES ANTICORRUPCAO E
SUBORNO............................................................................................................................... 6
5.2.1.ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO E SEU CONTEXTO ............................................... 6
6. PILARES DO PROGRAMA DE COMPLIANCE .............................................................. 6
6.1 SUPORTE DA ALTA ADMINISTRAÇÃO ........................................................................ 7
6.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS ............................................................................................... 7
6.3 CÓDIGOS DE CONDUTA E POLÍTICA DE COMPLIANCE............................................ 7
6.4 CONTROLES INTERNOS............................................................................................... 8
6.5 TREINAMENTO E COMUNICAÇÃO ............................................................................... 9
6.6 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E DENUNCIA .................................................................. 9
7. INVESTIGAÇÕES INTERNAS ...................................................................................... 10
8. DUE DILICENGE .......................................................................................................... 10
9. AUDITORIA E MONITORAMENTO .............................................................................. 11
10. DIVERSIDADE DE INCLUSÃO ..................................................................................... 11
11. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES ................................................................................... 11

Elaboração Revisão Aprovação

Henrique Oliveira Diego Campos Antônio Rodrigues


Coordenador Garantia da Qualidade Farmacêutico Sênior Gerente Técnico Operacional

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1. OBJETIVO
Este manual define o Sistema de Gestão de Compliance e Anticorrupção e Suborno,
suas aplicações e incremento de boas práticas na operacionalização da VTC OPERADORA
LOGÍSTICA LTDA. – VTCLOG. Os princípios e procedimentos nele contidos ou citados são
conhecidos, aceitos e praticados por todos os colaboradores que exercem atividades as
quais influem diretamente na qualidade de nossos serviços e no meio ambiente em que
estamos inseridos.

2. APLICAÇÃO
Este manual do Sistema de Gestão de Compliance e Anticorrupção e Suborno é
aplicável a todas as atividades desenvolvidas na VTCLOG., no âmbito da Matriz, Filial de
Brasília no Distrito Federal e da Filial de Guarulhos no Estado de São Paulo.

2.1. ESCOPO DO SISTEMA DE COMPLIANCE – ANTICORRUPÇÃO E SUBORNO


O escopo do Sistema de Gestão Integrado da Matriz e Filial Brasília e Filial Guarulhos
compreende as operações logísticas (armazenagem, distribuição, transporte multimodal de
cargas, inclusive cadeia de frio)

2.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


• NBR ISO 37001:217 - Sistemas de gestão anticorrupção e suborno;
• VOETUR – Manual de Compliance, Ética e Conduto Corporativa.
• VOETUR – Código de Ética e Conduta profissional
• Legislação - Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.420/2015.
• ABNT - 37000 e 37301

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
• Compliance: é o conjunto de medidas e procedimentos com o objetivo de
evitar, detectar e remediar a ocorrência de irregularidades, fraudes e corrupção.
• Canal de Denúncia: canal adequado, imparcial e autônomo para recebimento
de denúncias e suas respectivas tratativas.
• Cliente: destinatário de um produto provido pelo fornecedor.
• Parte interessada: pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se
perceber afetada por uma conduta antiética, imprópria ou excessiva no
ambiente de trabalho.
• Gestão da Qualidade: todas as atividades da função gerencial que
determinam a política da qualidade, os objetivos e as responsabilidades, e os

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implementam por determinados meios, tais como planejamento da qualidade,
controle da qualidade, garantia da qualidade e melhoria da qualidade dentro do
sistema da qualidade
• Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas proprias funções com
responsabilidades, autoridades e relações para alcançar seus objetivos.
• Processo: de acordo com a ISO 9000, é conjunto de atividades inter-
relacionadas ou interativas que utilizam entradas para entregar um resultado
pretendido, sendo este resultado chamando de saída, produto ou serviço,
dependendo do contexto da referência.
• Entradas: ou inputs são os itens iniciais que serão transformados em um
processo, chamados também de insumos.
• Saída/Produto/Serviço: ou outputs é tudo aquilo que o processo entrega
depois de finalizado, é o produto resultado da transformação.

4. INTRODUÇÃO
Suborno é, segundo definição da própria ABNT NBR ISO 37001, “a oferta, promessa,
doação, aceitação ou solicitação de uma vantagem indevida de qualquer valor (que pode ser
financeiro ou não financeiro), direta ou indiretamente, e independente de localização(ões),
em violação às leis aplicáveis, como um incentivo ou recompensa para uma pessoa que está
agindo ou deixando de agir em relação ao desempenho das suas obrigações”.
Sabemos e temos vivenciado em nosso país as sérias consequências sociais, morais,
econômicas e políticas que o suborno traz. Ele prejudica a justiça e o atendimento a direitos
humanos básicos, atrasa a redução da pobreza, aumenta o custo dos negócios, bens e
serviços, traz incertezas comerciais, diminui a qualidade, quebra a confiança e pode levar à
perda de vidas e propriedades.
Através da Lei nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, foi instituída a
responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas por praticarem atos lesivos,
sejam eles cometidos em seu interesse ou benefício, contra a administração pública, tanto
nacional como estrangeira.
No entanto, apenas a lei não será suficiente na resolução do problema de corrupção
e, mais especificamente, no combate ao suborno. Somente uma ação proativa das
organizações, por meio de uma liderança comprometida na criação de uma cultura de
integridade, transparência, abertura e Compliance poderá assegurar o sucesso ou falha no
combate ao suborno e à corrupção de uma forma geral.
E é aí que entram o sistema de gestão anticorrupção e suborno e a ABNT NBR ISO
37001. A Lei Anticorrupção trouxe, além de punições severas para os atos lesivos - que são,

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basicamente, atos de corrupção, fraude e atos de obstrução à investigação, fiscalização e
regulação - uma questão preventiva ao incentivar as organizações a adotarem programas
de integridade.
Os programas de integridade são um conjunto de mecanismos e procedimentos para
o aperfeiçoamento dos instrumentos já existentes na organização, que atuam na prevenção
e combate a corrupção ou, caso ocorram, que seja possível identificá-los e interrompê-los,
além de remediar os danos causados. Assim, a Lei nº 12.846/2013 e o Decreto nº
8.420/2015, que a regulamentou, incluíram o Programa de Integridade como um dos fatores
atenuantes no cálculo da sanção administrativa de multa.
Embora a ABNT NBR ISO 37001 não mencione diretamente o programa de
integridade, ela apresenta uma série de requisitos que vão contribuir para que a organização
tenha não somente um programa de integridade confiável, mas todo um sistema de gestão
anticorrupção e suborno avaliado por um organismo de certificação independente.
Os riscos de suborno em uma organização variam de acordo com o tamanho da
empresa, localização, setor, natureza, escala e complexidade das atividades. Assim, as
políticas, procedimentos e controles serão proporcionais aos riscos de suborno que a
organização enfrenta.
O sistema de gestão anticorrupção e suborno traz requisitos comuns às demais
normas de sistema de gestão, como a análise do contexto das partes interessadas, o controle
da informação documentada, a realização de auditorias internas, a análise crítica pela
direção, entre outros. Para a operação do sistema de gestão anticorrupção e suborno, a
norma apresenta requisitos para realização de Due Diligence, controles financeiros e não
financeiros, além de controles adotados por organizações controladas e parceiros de
negócios. Fala ainda sobre doações, presentes, códigos de ética e canais de denúncias.

5. A VTCLOG E O SISTEMA DE GESTÃO DE COMPLIANCE E ANTICORRUPÇÃO E


SUBORNO

5.1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA


A VTC Operadora Logística Ltda., cujo nome fantasia é VTCLOG, está no mercado
há mais de 30 anos, prestando serviços de agenciamento em transporte de cargas aéreas,
terrestres e marítimas, mudanças locais, interestaduais e internacionais, coletas e entregas
de cargas e documentos em todo o território nacional e no exterior (sistema porta-a-porta),
armazenamento, distribuição, inclusive da cadeia de frio, além do gerenciamento e análise
de viabilidade de projetos para transporte de cargas especiais.
A VTCLOG possui veículos próprios para as coletas e entregas em todas os estados
atendidas por suas filiais. A Frota é composta de veículos fechados, térmicos e frigorificados,

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sendo estes equipados com sistema de rastreamento via satélite. Toda a frota e
colaboradoras são devidamente qualificados para atendimento aos clientes.

5.2. SISTEMA DE GESTÃO DE COMPLIANCE E ANTICORRUPÇÃO E SUBORNO


A VTCLOG estabeleceu, documentou, implementou e mantém este Sistema de
Gestão de Compliance e Anticorrupção e Suborno como forma de garantir a continuidade do
negócio de acordo com todas as legislações aplicáveis, atendendo aos requisitos específicos
da Lei Anticorrupção.

5.2.1. ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO E SEU CONTEXTO


A VTCLOG determinou quais são as questões externas e internas pertinentes para o
seu propósito e direcionamento estratégico e que afetam sua capacidade de alcançar o
objeto social e ainda a perenidade do negócio.
Há um conjunto de ações e informações do Sistema de Gestão de Compliance e
Anticorrupção e Suborno utilizados para monitorar e analisar criteriosamente dados e
informações externas e internas relacionadas à integridade do ambiente de trabalho,
legislação anticorrupção e suborno e cadeia de relacionamentos.

6. PILARES DO PROGRAMA DE COMPLIANCE


A VTCLOG atende aos requisitos de Compliance e legislação anticorrupção, sendo
certo que o atendimento está suportado por meio dos dez Pilares de Compliance, a saber:

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6.1 SUPORTE DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
Um Programa de Integridade robusto deve receber aval explícito e apoio
incondicional dos mais altos executivos da empresa. Além de nomear um profissional para
o cargo de responsável pela área de Compliance, com autoridade, recursos suficientes e
autonomia de gestão para garantir que o Programa seja eficaz para prevenir, detectar e
punir as condutas empresariais antiéticas.
A Direção da VTCLOG fornece todo apoio e respaldo para que haja atendimento aos
princípios do Compliance, além de adotar postura alinhada com todos os pilares do
Programa

6.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS


Riscos são eventos potenciais, não certos. Sendo assim, a efetiva condução de uma
análise de riscos envolve uma fase de planejamento, entrevistas, documentação e
catalogação de dados, análise de dados e estabelecimento de medidas de remediação
necessárias.
Por tal razão, é importante antes de se falar em análise de riscos, que haja
conhecimento dos objetivos da empresa e do seu Programa de Compliance.
Dessa forma, na VTCLOG, os riscos inerentes à área de Compliance e as medidas
de controle utilizadas para mitigação, nos casos em que se faz necessário, são controlados
e documentados em sistema informatizado da empresa. As ocorrências detectadas
poderão ser tratadas como não conformidades e/ou investigadas através do Canal de Ética
tratadas pelo Compliance Officer.

6.3 CÓDIGOS DE CONDUTA E POLÍTICA DE COMPLIANCE


O Código de Ética e Conduta é o alicerce principal no que se refere à conduta interna
e relacional de Integridade\Compliance. O Código de Ética estabelece, entre outros tópicos,
os deveres e obrigações da empresa, gestores, colaboradores, fornecedores e cadeia de
clientes.
Todos os colaboradores, ao iniciarem sua jornada no grupo, tomam ciência do
Código de Ética que é distribuído em via física e eletrônica. As prerrogativas estão
implantadas desde 2019, estando o documento disponível para consulta a qualquer tempo
em ebook para todos os colaboradores junto ao site e app.
Tanto o Manual de Compliance quanto o Código de Ética e Conduta Profissional
estão disponíveis no site, através do link https://vtclog.com.br/contato/ sendo, portanto,
documentos de conhecimento público, para fornecedores, parceiros, colaboradores e
demais partes interessadas.

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As Políticas adotadas, para as ações anticorrupção e suborno referem-se a:
• Anticorrupção;
• Interação com entidades do Setor Público;
• Cortesias comerciais;
• Viagens e Entretenimento;
• Gestão de propriedade Intelectual;
• Conflitos de Interesse;
As Políticas disseminadas para os processos de Compliance contemplam:
• Tratamento dos reportes recebidos do canal de denúncias;
• Condução de documentação da avaliação de riscos;
• Treinamento sobre Integridade Corporativa semestrais
• Reporte a Alta Direção
• Papeis e responsabilidades do Comitê de Compliance;
• Determinação, condução e documentação dos treinamentos do Compliance;
• Monitoramento de novas leis e regulamentações;

6.4 CONTROLES INTERNOS


Os controles internos são mecanismos geralmente formalizados por escrito nas
Políticas e Procedimentos da empresa que, além de minimizar riscos operacionais e de
Compliance, asseguram que os livros e registros contábeis e financeiros reflitam completa
e precisamente os negócios e operações da empresa, conforme requerido por diversos
instrumentos internacionais, tais como FCPA, Lei Sarabannes-Oxley, e nacionais Receita
Federal, eSocial etc.
Entre outros, os controles internos estabelecem as regras para revisão e aprovação
de atividades (especialmente aquelas ligadas a compromissos contratuais e despesas),
existência das atividades (para se evitar pagamentos por serviços não prestados por
exemplo), documentação, suporte, processamento e registro das transações.
Neste sentido, todos os processos são descritos em procedimentos e/ou manuais da
empresa, com a devida capacitação dos envolvidos, de modo a garantir a execução
conforme as regras e normas da empresa. As ações dos colaboradores, fornecedores e
parceiros dentro das atividades ou nas atividades relacionadas a VTCLOG são
supervisionadas a fim de que haja um controle interno rigoroso.
Desvios de conduta e/ ou de processos são tratados como não conformidades e/ou
investigados pelo Compliance Officer, com a implementação dos devidos planos de ação e
medidas de controle necessárias, de acordo com o caso.

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6.5 TREINAMENTO E COMUNICAÇÃO
Após a elaboração do Código de Ética e Conduta Profissional, das Políticas do
Programa de Compliance e da inauguração do Canal de Denúncias, é de suma importância
que tudo isso seja devidamente comunicado ao restante da companhia.
Cada colaborador da empresa, do chão de fábrica até o CEO, deverá entender os
objetivos do Programa de Compliance, as regras, e talvez o mais importante: seu papel
para garantir o sucesso do programa.
Há diversas maneiras de se conduzir treinamentos e comunicações (presencial,
virtual, concentrada ou em fases, realizada por profissionais internos ou externos) cada
uma das metodologias possui seus pros e contras, considerando custos, facilidades de
acessos e de entendimento. É importante que o responsável pelo programa de Compliance
busque equilíbrio entre custo e benefício, mas que principalmente, garanta que a
informação esteja devidamente disseminada e que seja de conhecimento de todos.
Os treinamentos inaugurais no que se refere a Compliance contemplam, mas não se
limitam, a:
• O que e Ética?;
• Programa de Compliance;
• Canal de Denúncias;
• Assédio no ambiente Corporativo
• Corrupção e Suborno
Os treinamentos são devidamente evidenciados com listas de presenças e aplicação
de questionário em no máximo 30 (trinta) dias, conforme procedimentos internos.

6.6 CANAIS DE ÉTICA E OU DENÚNCIA


Os canais de comunicação, a exemplo do Canal de Ética, fornecem aos funcionários
e parceiros comerciais uma forma de alertar a empresa para potenciais violações ao Código
de Ética e Conduta Profissional e outras políticas internas.
Ademais, é esperado que as empresas implementem este tipo de canal de
comunicação, por meio dos quais colaboradores e clientes podem relatar suas
preocupações e denúncias de forma confidencial e anônima, dentro dos termos da Lei
vigente. Este tipo de canal é a principal fonte de identificação de fraudes, além de assegurar
aos funcionários que estão fazendo o que é certo, sendo também um canal de comunicação
para informar e alertar sobre o que não está certo.
A VTCLOG possui seu Canal de Ética implementado, aberto, imparcial e autônomo
disponível a todos colaboradores, clientes e demais partes interessadas. A ferramenta,
além de prática para propiciar a rápida verificação dos reportes, é segura no que se refere

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à segurança da informação dos denunciantes, garantindo seu anonimato. Os relatos
realizados são verificados e analisados de forma transparente e imparcial, assegurando
sigilo absoluto, tratamento adequado e sem conflitos de interesse.
O canal de Ética da VTCLOG pode ser acessado através do link
https://voetur.clickcompliance.com/reporting-channel e o processo de investigação pode
ser acompanhado pelo denunciante, de acordo com cada etapa de evolução, conforme
Anexo 1 – Fluxo de Canal de Ética.

7. INVESTIGAÇÕES INTERNAS
Uma investigação é um exercício de averiguação de fatos. Toda investigação deve
determinar de forma plena e com credibilidade o que aconteceu em relação a um problema.
Se de fato houve uma conduta impropria, antiética e excessiva ou não, quais foram as
circunstâncias, quem estava envolvido e se uma violação de leis ou políticas internas
realmente ocorreu. A investigação deve ocorrer de forma imparcial e justa, mantendo o
anonimato dos denunciantes. Investigações podem decorrer de análises do Compliance
Officer ou oriundas do Canal de Ética implantado.
As investigações e tratativas compreendidas nas atividades de Compliance Officer
são realizadas de 2 (duas) formas, consoante sua deliberação: 1º) através de tratativas
exclusivas e reporte ao Canal de Ética e no final à Alta Direção; ou 2º) através da
convocação do Comitê Preliminar de Investigação Interna composto por 3 (três)
investigadores nomeados anualmente, para tratativas e ao final remessa ao Comitê de
Compliance para conclusão. No caso de o investigado ocupar Cargo de Direção, a denúncia
será tratada diretamente pelo Comitê de Compliance e Comitê de Investigação Externa
convocado para tal particularidade.
Ao final, determina-se se houve ou não algum desvio de ética e/ou conduta e a
respectiva penalidade: seja advertência verbal, advertência escrita ou demissão do
denunciado.

8. DUE DILICENGE
Conhecer um futuro colaborador, cliente e fornecedor além dos dados cadastrais e
certidões negativas que compreendem o negócio que a empresa parceira desenvolve,
mantendo periódicas análises desta cadeia de relacionamentos é parte de ação da
VTCLOG para garantir um Programa de Compliance efetivo.
A VTCLOG tem um sério compromisso com o cumprimento da Lei e com a
Integridade Corporativa e está definitivamente empenhada em implementar o Programa de
Compliance efetivo e fazer com que as normas sejam devidamente seguidas e controladas.

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Assim, com o monitoramento do Due Diligence, é possível manter a transparência e
a comprovação da boa-fé e crença no Programa de Compliance e na Integridade
Corporativa.
A manutenção de arquivos e evidências de que os parceiros de negócios possuem
conhecimento do Programa de Compliance, além de ter evidências da estrutura societária,
situação financeira do terceiro, histórico potencial de agentes, agências reguladoras
respectivas e parceiros de relacionamentos comerciais, evidenciam e minimizam o risco
legal no negócio, que é fator primordial para o sucesso do Programa de Compliance da
VTCLOG.

9. AUDITORIA E MONITORAMENTO
A efetividade do Programa de Compliance é medida de modo a identificar se o
Código de Ética e Conduta Profissional e as ações Anticorrupção e Suborno são efetivas e
estão de acordo com as normas e prerrogativas determinadas pela organização. Para tanto,
é necessária a avaliação constante através do Canal de Ética, bem como utilizando
auditorias regulares e suas respectivas certificações.
A VTCLOG realiza questionários de auditoria e circulares acerca dos pilares do
Compliance, determinando o atendimento aos preceitos da ética. As auditorias e
documentações relacionadas à efetividade do Compliance são geridas e estão sob a
detenção do Compliance Officer.

10. DIVERSIDADE DE INCLUSÃO


No intuito de manter ou majorar a reputação da companhia e a perenidade do
negócio, associar-se a um projeto social e mobilizar colaboradores em uma determinada
campanha social são formas de movimentar para melhor o ambiente corporativo.
Neste sentido, a VTCLOG realiza campanhas internas para arrecadação de
doações, como por exemplo Campanha do Agasalho, com intuito de conscientizar o
Colaborador nas questões sociais. Para tanto, dialoga com ONG’s locais, podendo estas
serem indicadas por colaboradores próprios, e toda doação realizada é evidenciada e
registros são mantidos de modo a assegurar a rastreabilidade dos beneficiados.

11. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

VERSÃO DATA ITENS REVISADOS


00 - Adequações na nomenclatura dos procedimentos citados

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LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013.

ANEXO 1 – FLUXO DO CANAL DE ÉTICA

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