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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
CAICÓ
2019
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ÍNDICE
1. Planos de Auditoria.............................................................................08
2. Planejamento do Trabalho..................................................................11
3. Riscos de Auditoria.............................................................................18
4. Testes de Auditoria.............................................................................19
5. Conclusão...........................................................................................26
6. Referências Bibliográficas..................................................................27
PLANOS DE AUDITORIA
Segundo Crepaldi (2004) o plano de auditoria consiste numa série de notas que
abrangem o objetivo geral e a maneira de conduzir os trabalhos do auditor.
Tais planos são elaborados com a finalidade de formalizar o planejamento
(servindo de elemento comprobatório dos métodos de planejamento) e também para
coordenar os procedimentos da auditoria, evitando que elementos relevantes sejam
ignorados e que trabalhos feitos em épocas anteriores e que porem não tem mais
funcionalidade sejam utilizados no exercício auditado.
Os planos devem ser preparados especificamente para cada auditoria de forma a
atender as necessidades do cliente no período em questão. De qualquer forma devem
abranger comumente os seguintes pontos:
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Modelo de Plano de auditoria:
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Modelo de orçamento por horas:
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Modelo de orçamento em moeda:
PLANEJAMENTO DO TRABALHO
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normas de auditoria geralmente aceitas. Para obter esse conhecimento, deve
estudar, principalmente, as seguintes áreas da empresa:
Financeira
comportamento do fluxo de caixa;
se as operações da empresa estão gerando recursos suficientes para
sustentá-la financeiramente;
principais credores bancários, encargos financeiros e formas de
pagamento;
possíveis problemas de liquidez;
se os fornecedores estão sendo pagos em dia;
principais fornecedores e suas condições financeiras;
se existem contas de clientes em atraso;
principais clientes e suas condições financeiras;
principais investimentos feitos ao longo do ano e a situação econômico-
financeira das empresas investidas.
Contábil
princípios contábeis adotados na elaboração das demonstrações
contábeis;
uniformidade de um exercício social para outro, na aplicação desses
princípios;
quando as demonstrações contábeis estarão prontas;
se as análises das contas estão sendo preparadas regularmente ao
longo do ano;
se foram ou estão sendo tomadas providências para corrigir as
irregularidades ou erros identificados nas análises das contas.
Orçamentária
situação atual do orçado em comparação com o incorrido;
explicações para as variações significativas entre o orçado e o real;
projeções até o fim do exercício social;
pessoal;
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políticas de admissões;
políticas de treinamento;
políticas de avaliação;
políticas de aumentos salariais;
estrutura organizacional da empresa;
saída de funcionários importantes.
Fiscal e legal
situação atual de processos envolvendo o nome da empresa;
livros fiscais e legais e sua escrituração;
resultado das investigações realizadas pelas auditorias fiscais;
mudanças no contrato social ou estatuto.
Operações
principais aquisições de bens do ativo imobilizado;
principais baixas de bens ativo imobilizado;
máquinas paradas, obsoletas, etc.;
estoques obsoletos ou de lento movimento;
novos produtos
planejamento do inventário físico anual.
Vendas
situação da empresa no mercado em comparação com os
concorrentes;
políticas de propaganda;
causas das devoluções de vendas;
política de garantia dos produtos.
Suprimentos
limites de aprovação de compras;
sistemas de compras (informação da necessidade de compra, pesquisa
de possíveis fornecedores, seleção da melhor proposta e a compra);
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problemas potenciais de compra (único fornecedor, dificuldade de
importação, crescimento muito elevado dos preços das matérias-rimas etc.).
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teste da correção monetária sobre o ativo permanente e patrimônio
líquido, contabilizado no período;
resumo das atas;
atualização da pasta permanente
Cumpre ressaltar que, por ocasião da visita preliminar, o auditor externo pode
executar também auditoria sobre o saldo das contas do balanço patrimonial. Entretanto,
esse fato dependerá do grau de confiança que ele possa depositar no sistema de controle
interno da empresa.
A firma de auditoria tem um custo elevado com seus funcionários, por serem
eles de formação superior, e, também, a necessidade de um alto investimento em
treinamento, em virtude do fato desse tipo de serviço exigir um grau de conhecimento
técnico muito grande.
Como conseqüência, o preço de um serviço de auditoria para uma empresa não é
barato. Portanto o auditor externo deve, sempre que possível, utilizar o pessoal da
empresa para que seu serviço saia por um valor razoável.
Exemplificando, o auditor externo poderia utilizar o pessoal da empresa nos
seguintes serviços:
apanhar documentos nos arquivos da empresa;
preencher os papéis de trabalho de movimentação de contas de
investimentos, ativo imobilizado, ativo diferido e patrimônio líquido;
preparar análise compondo os saldos das contas do balanço patrimonial;
reconciliar as cartas de confirmações de saldos de clientes e fornecedores
com os registros da empresa;
preparar os mapas de revisão analítica.
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ao auditor. O auditor externo deve fazer alguns testes para certificar-se de que esses
serviços, feitos pelo pessoal da empresa, estão adequados.
O auditor externo deve planejar seu trabalho de modo que as áreas de controle
interno e revisão analítica sejam executadas em primeiro lugar, para que ele possa
determinar a natureza, extensão e datas dos testes detalhados ou procedimentos de
auditoria para as diversas contas do Balanço Patrimonial e da Demonstração do
Resultado do Exercício.
O grau de segurança de que as possíveis irregularidades ou erros serão
detectados pela própria empresa é evidenciado pelo levantamento e avaliação do sistema
de controle interno.
A revisão analítica constitui uma análise gerencial das contas do Ativo e do
Passivo e de Receitas e Despesas. O objetivo dessa análise é determinar o
relacionamento entre as diversas contas (como, por exemplo, estoques e custos das
vendas; contas a receber e vendas etc.) e averiguar as causas das flutuações anormais,
tendências etc.
Por conseguinte, a revisão analítica indica ao auditor externo as áreas com
possíveis problemas e aquelas onde podem ser reduzidos os testes detalhados.
Logo, naquelas áreas onde o controle interno é fraco e existem flutuações
anormais ou tendências incomuns, o auditor externo executa maior volume de teste, já
que existe maior risco de que um erro ou irregularidade tenha ocorrido sem que a
empresa o tenha detectado.
O auditor externo, por meio do sistema de controle interno e da revisão analítica,
obtém conhecimento de como os dados contábeis são compilados até serem
levantadas as demonstrações contábeis e também da natureza dos valores registrados
nas diversas contas. Informações essas que o ajudam na determinação dos
procedimentos de auditoria e das datas mais adequadas para executá-los.
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Identificação prévia de problemas
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RISCOS DE AUDITORIA
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TESTES DE AUDITORIA
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É importante lembrar que, para levantar e avaliar o controle interno de uma
empresa, o auditor necessita realizar três atividades básicas: ler os manuais de
procedimentos; conversar com os funcionários e observá-los; e fazer uma inspeção
física desde o início da operação até o registro no razão geral.
No quadro que se segue fica mais claro e simples compreender as etapas que
precedem à execução do trabalho de auditoria.
Passos de auditoria
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Teste para superavaliação
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Os procedimentos supracitados têm por objetivo detectar os valores levados a
débito que foram registrados com valor superior. Essa superavaliação, com base em
Almeida (1996, p. 42), poderia ser feita verificando-se o seguinte:
Falta de documento ou documento inválido;
Soma a maior dos registros ou razão geral;
Transferência a maior do valor do documento para o registro inicial e do valor
de um registro para outro ou para o razão geral.
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Filial A elabora um resumo mensal de compras (registro intermediário), que
expressa a soma dos resumos diários de compra. O resumo mensal de compras de cada
filial é enviado para a matriz da empresa, onde é preparado um resumo de compras do
mês de todas as filiais (registro final). Este último resumo é que serve de base para
contabilização no razão geral (ALMEIDA, 1996, p. 42).
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Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no registro final;
Conferir a soma do registro final;
Verificar a inclusão do valor total do registro final no razão geral;
Conferir a soma do razão geral.
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Nesse exemplo, a Filial A prepara o resumo das vendas do dia (registro inicial)
com base nas notas fiscais de venda. Em seguida, a mesma filial prepara um resumo
mensal de vendas (registro intermediário), que expressa a soma dos resumos diários de
vendas. O resumo mensal de vendas de cada filial é encaminhado para a matriz da
empresa, onde é preparado o resumo de vendas do mês de todas as filiais. Esse último
registro é que serve de base para contabilização no razão geral (ALMEIDA, 1996,
p.43).
Portanto, nota-se que os procedimentos dos testes apresentados anteriormente
são similares, diferenciado-se basicamente um do outro pela ordem de partida do auditor
em sua consecução, onde o teste de superavaliação é iniciado no valor registrado no
razão geral, e o teste de subavaliação tem partida nos documentos-base das operações.
Almeida (1996, p. 35) destaca:
“A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes
principais de superavaliação para as contas devedoras (normalmente, as
contas do ativo e despesas) e os de subavaliação para as contas credoras.”
Isso se deve principalmente pela tentativa das empresas em recolher menos
tributos, aumentando (superavaliando) as despesas e diminuindo as contas credoras
(especialmente receitas) e também em mascarar a sua verdadeira situação patrimonial,
aumentando o valor de seus ativos, em especial os do Imobilizado.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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