Você está na página 1de 52

Paulo Borges G & V

Nomear as notas musicais escritas no pentagrama


Funções principais e substitutos práticos do Campo Harmônico Maior

Pilares do Tonalismo

T – Tônica – representa estabilidade, repouso – I I7M

SD – Subdominante – intermediário – IV IV7M

D – Dominante – instável, gera movimento – V V7

Funções Principal Substitutos Práticos


T I7M IIIm7 VIm7
SD IV7M IIm7
D V7 VIIm7(b5)

Não é usual pela questão prática,


mas pode ser usado.
Funções principais e substitutos práticos do Campo Harmônico Maior cont.

I Got Rhythm (32 compassos)


Paulo Borges G & V

Nomear as notas musicais escritas no pentagrama

Lá Sol Mi Si Mi Fá Ré Sol

Lá Dó Mi Ré Ré Dó Sol Lá

Dó Lá Ré Mi Fá Lá Sol Si

Mi Fá Mi Sol Fá Si Lá Sol

Si Dó Sol Mi Lá Dó Si Sol

Fá Mi Fá Dó Sol Ré Fá Sol
Paulo Borges G & V

Pentagrama – Pauta

Pentagrama ou pauta: É o conjunto de cinco linhas e quatro espaços, onde fazemos a notação musical.

Linhas Suplementares

Linhas Suplementares superiores e inferiores, são linhas que adicionadas ao pentagrama, se escreve as notas
mais graves ou mais agudas.

Clave

Clave é o sinal colocado na extremidade esquerda da pauta que indica a localização das notas musicais.

Clave de Sol: É escrita na segunda linha a partir dos sons médios para os agudos. Utilizam esta clave, a maior
parte dos instrumentos de madeira (flautas, clarinete, oboé), os metais mais agudos (trompete, trompa), bem
como o violino, o violão e a guitarra.

Clave de Dó: Escrita na terceira linha. Originalmente a clave de dó foi criada para representar as vozes
humanas. Este uso se tornou cada vez menos frequente e esta clave foi substituída pelas de sol para as vozes
mais agudas e a de fá para as mais graves. Hoje em dia, a posição mais frequente é a mostrada na figura, com o
dó na terceira linha. Um dos únicos instrumentos a utilizar esta clave na sua escrita normal é a viola. Esta clave
também pode aparecer ocasionalmente em passagens mais agudas do trombone. Seu uso vocal ainda é utilizado
quando são utilizadas partituras antigas.

Clave de Fá: É escrita na quarta linha. Instrumentos de registro grave, como o violoncelo, o contrabaixo, o
fagote , o trombone utilizam esta clave.
Paulo Borges G & V

Abaixo seguem as formas atuais e antigas da escrita das claves.

Notas nas linhas e espaços

A posição de cada nota escrita no pentagrama indica a altura do som da seguinte forma:

Notas das linhas notas dos espaços

Nas linhas suplementares:

Escala de Dó maior no pentagrama:


Paulo Borges G & V

Formação das escalas maiores – Ciclo das 5as (# - sustenidos)


Para construir as escalas maiores em sustenidos, tomamos como referência a escala natural de Dó maior, porque ela
é a única escala maior que não precisa de acidentes.

Lembrando que a escala maior possui a seguinte fórmula: T – T – ST – T – T – T – ST

I II III IV V VI VII VIII

A partir do seu Vº grau, escreve-se a nova escala:

I II III IV V VI VII VIII

Repare que a nova escala, ainda não pertence ao modo maior, por não ter um semitom entre os graus VII – VIII. Para
corrigir isso e transformá-la numa escala do modo maior, vamos elevar o VII grau em meio tom inserindo um
sustenido, transformando a nota fá (F) em um fá# (F#).

I II III IV V VI VII VIII

A partir daí, repetimos o mesmo processo e obtemos a escala maior com dois sustenidos, partindo da última escala
conseguida, que é a de sol (G).

Escala de ré maior (D)

I II III IV V VI VII VIII


Paulo Borges G & V

REGRAS BÁSICAS PARA FORMAÇÂO DAS ESCALAS MAIORES EM SUSTENIDOS

1. Toma-se a escala de Dó maior (C) como início;


2. A próxima escala inicia-se no V grau da escala anterior;
3. Alterar o VII grau da nova escala e sempre manter os acidentes da escala anterior;

EXERCÍCIO: Montar todas as escalas maiores partindo da escala de Dó maior (C):


Paulo Borges G & V

Exercício: Escreva por cifras as escalas maiores, os acidentes e dê suas relativas menores:

Escalas de E maior –

Escalas de D maior –

Escalas de F# maior –

Escalas de A maior –

Escalas de F maior –

Escalas de Db maior –

Escalas de Bb maior –

Escalas de G maior –

Escalas de Gb maior –

Escalas de C maior –

Escalas de Eb maior –

Escalas de B maior –

Escalas de C# maior –

Escalas de Ab maior –

Escalas de Cb maior -
Paulo Borges G & V

Formação das escalas maiores – Ciclo das 4as (b - bemóis)


Para construir as escalas maiores em bemóis, tomamos como referência a escala natural de Dó maior, porque ela é a
única escala maior que não precisa de acidentes.

Lembrando que a escala maior possui a seguinte fórmula: T – T – ST – T – T – T – ST

I II III IV V VI VII VIII

A partir do seu IVº grau, escreve-se a nova escala:

I II III IV V VI VII VIII

Repare que a nova escala, ainda não pertence ao modo maior, por não ter um semitom entre os graus III –IV. Para
corrigir isso e transformá-la numa escala do modo maior, vamos diminuir o IV grau em meio tom inserindo um
bemol, transformando a nota si (B) em um sib (Bb).

I II III IV V VI VII VIII

A partir daí, repetimos o mesmo processo e obtemos a escala maior com dois bemóis, partindo da última escala
conseguida, que é a de fá (F).

Escala de sib maior (Bb)

I II III IV V VI VII VIII


Paulo Borges G & V

REGRAS BÁSICAS PARA FORMAÇÂO DAS ESCALAS MAIORES EM BEMÓIS

1. Toma-se a escala de Dó maior (C) como início;


2. A próxima escala inicia-se no IV grau da escala anterior;
3. Alterar o IV grau da nova escala e sempre manter os acidentes da escala anterior;

EXERCÍCIO: Montar todas as escalas maiores partindo da escala de Dó maior (C):


Paulo Borges G & V

Monte as armaduras dos tons pedidos:


Paulo Borges G & V

Intervalo

Intervalo é a distância entre duas notas. A forma mais prática para medir um intervalo entre duas notas é
tomar como base a nota mais grave e analisar a distância, por graus, entre elas.
Para podermos estabelecer um processo de medição de um intervalo, devemos inicialmente analisar e
medir todos os intervalos encontrados nas escalas maiores.

Maiores ou Justos

São classificados como Maiores: (2, 3, 6, 7);


São classificados como Justos: (U, 4, 5, 8).

+q.Aum
Aum
2, 3, 6, 7 M
m
dim
+q.dim

+q.Aum
Aum
U, 4, 5, 8 J
dim
+q.dim

Abaixo seguem alguns exemplos:

Obs.: O intervalo entre duas notas de mesma altura e mesmo nome é chamado de Uníssono.
Paulo Borges G & V

Resumo dos passos importantes para analisar um intervalo:

1) Tomar como base a escala referência da nota mais grave do intervalo;


2) Verificar à que distância a nota mais aguda está da mais grave, respeitando os graus da escala
referência.
3) Verificar se a nota mais aguda está contida na escala referência ou sofre alteração;
4) Escrever a distância entre as notas e a qualidade do intervalo encontrado.

Lembrando que:
M = Maior m = menor J = Justo Aum = Aumentado dim = diminuto

Analise e denomine os seguintes intervalos:


Paulo Borges G & V

Exercício: Classificação de Intervalos


Paulo Borges G & V

Intervalos
1
Classificação de Intervalos

   
44    
     

     

    
     
    

        


  
   
        
     

    
  
  

     

 
   
  

          

   
  

          

    
    

           
2


  

    
 
   

        

 
   
     

         

     

   

           




 
 
    
       

     

 
       

   

         

    
     
     

      

     


   
  


        
3

     
  
     

    

  
   
  
 

        

  
 
    

       

     
  
      
    

     
    

      

     

 
   

     
    

  

 
  
     
 

        
1
Exercício: Análise de Intervalos
Escreva os intervalos pedidos a partir da nota dada:


7dim 5aum 3M 6m 4J 2aum 7M 4aum

44
      

   
9M 5dim 3m 4J 6M 4dim 7m 2m

   

            
11aum 3m 5J 9m 4aum 7M 6m 2M

 
       

 
13m 5aum 7dim 6m 9M 3m 4aum 2aum



         


3M 7dim 6m 4dim 3m 13m 2m 11aum

     

     
7M 2m 3M 5J 4aum 7dim 5dim 9aum



         

5dim 6M 11aum 7dim 3m 4J 9M 7M

    

       
2

2M 7M 3m 6M 4dim 5aum 9M 11J

    
    

     
4aum 3m 7m 6m 6m 7M 5aum 7dim

     

     
7dim 3M 2aum 6m 2M 9m 7dim 5dim

   

      
7M 2m 4J 3m 7dim 5aum 8J 6M


        
  
3m 5J 7m 4J 2M 6m 9M 3m

       

   
9aum 7M 3m 6m 7dim 6M 7dim 4aum

 
     

     


2m 4aum 3m 3m 4J 6aum 5dim 7dim

     
 

       
Paulo Borges G & V

Tríades

Tríade é uma estrutura que contém 3 notas dentro de sua formação, empilhado por intervalos de 3ª (terça).

Existem 4 tipos de tríades: maiores(M), menores (m), aumentadas (aum) e diminutas (dim).
Paulo Borges G & V

Escreva as tríades:
Paulo Borges G & V

Cifrar as tríades:
Paulo Borges G & V

Inversão de tríades

As notas que compõem uma tríade podem ser dispostas de várias maneiras, mantendo assim o caráter do acorde:

posição fundamental 1ª inversão 2ª inversão

Construa as tríades solicitadas abaixo na posição fundamental, 1ª inversão e 2ª inversão.


Paulo Borges G & V

Cifre as tríades nas inversões pedidas:


Paulo Borges G & V

Escreva as tríades nas inversões pedidas:


Paulo Borges G & V

Escreva e cifre os seguintes campos harmônicos (tríades):


Paulo Borges G & V

Escreva e cifre os seguintes campos harmônicos (tríades) cont.:


Paulo Borges G & V

Campo Harmônico Maior (por tríades)

Dada uma escala de C maior:

Vamos empilhar, ou seja, vamos fazer uma sobreposição de 3as:

3 3m 3m 3 3 3m 3m
T T T T T T T

Empilhando mais uma terça, chegaremos a uma série de tríades:

5 5 5 5 5 5 5dim
3 3m 3m 3 3 3m 3m
T T T T T T T

Esse conjunto de acordes é chamado de Campo Harmônico Maior. Na verdade, o Campo Harmônico representa a
“família de acordes” de determinado tom.
Repare como só há acordes maiores, menores e diminutos (os acordes aumentados somente aparecerão nos
campos chamados menores Harmônicos e Melódicos).

C Dm Em F G Am Bdim

I II III IV V VI VII
Paulo Borges G & V

Campo Harmônico Maior (por tríades) cont.

Podemos então concluir que todo Campo Harmônico Maior é constituído de:

Tríades Maiores nos graus: I, IV e V


Tríades menores nos graus: II, III e VI
Apenas uma tríade diminuta no grau: VII

Os Campos Harmônicos são de extrema importância para compreendermos as funções harmônicas (a função de
cada acorde dentro de uma harmonia), a questão dos modos, intenções e todo o processo de improvisação.

Lembre-se que o segredo está nos acordes e na maneira com a qual iremos utilizar as notas (na forma de escalas,
etc.) sobre os mesmos.
Escreva as tétrades
Cifre as tétrades

Você também pode gostar