PRINCÍPIOS E RECEITAS VOL.

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Licenciado para - João Paulo Costa Brito - 01560902361 - Protegido por Eduzz.com
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Salve galera, aqui é a Lilica.420 e eu
estou aqui porque eu quero fazer uma re-
volução cannabica, o meu desejo é ver todo
mundo que deseja colocando maconha na
alimentação de forma correta e segura.
Todo mundo já ouviu uma boa história
sobre uma trip com um space brownie, um
bolo de maconha ou um brisadeiro, essas
histórias nos mostram que as experiências
com os comestíveis podem ser maravilho-
sas! Além disso, é importante lembrar que
os comestíveis com infusão da planta po-
dem ser uma ótima alternativa para redu-
ção de danos e uma excelente forma de se
SALVE
medicar.
Mas muito mais do que isso, saber do-
sar a ingestão dos comestíveis cannabicos
GALERA e a forma como eles funcionam no nosso
corpo pode nos ajudar a ter uma vida mais
plena e saudável através do uso de micro-
-doses dos cannabinoides.
Por isso, neste livro quero te mostrar
os princípios básicos da culinária canna-
bica, para você preparar seus comestíveis
com segurança, seja qual a onda você es-
teja buscando.
Além disso, muito mais do que pro-
porcionar uma brisa ótima e uma larica
inesquecível, é importante ressaltar que
UM BEIJÃO, LILICA420
os comestíveis cannabicos são também
uma oportunidade para quem tem habili-
dades para cozinhar e pretende trabalhar
com maconha em mercados onde a erva
já é legalizada. A tendência é que esses co-
mestíveis acabem entrando na legislação
da planta em vários países (inclusive no
Brasil), até por representar uma forma de
redução de danos, como falei antes.
Enfim, não importa o que você pre-
tende fazer com o que vamos compartilhar
neste livro, desde que você faça! Ele está
aqui e você não tem mais desculpas para
não usar o conteúdo como quiser.
O conteúdo apresentado aqui nes-
te livro juntamente com as receitas foram
aperfeiçoados ao longo do desenvolvimen-
to do meu curso de culinária cannabica
lançado em março de 2020.
E como eu gosto de brincar, o primei-
ro passo na minha cozinha é acender o ba-
seado… Então acende aí um dedo de gorila
bem caprichado e bora mergulhar neste
universo da culinária cannabica onde o céu
é o limite, para que depois vocês possam
se deliciar com os sabores e aromas que a
maconha pode proporcionar como um in-
grediente de alto nível nas nossas prepa-
rações.
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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE RECEITAS

COMESTÍVEIS CANNABICOS

Entendendo os comestíveis cannabicos 7 Limite a exposição ao calor sempre Infusões 23 Mac & Cheese Infusionado 38
que possível 14
A regra de ouro dos comestíveis: Recapitulando a Descarboxilação 24
Use uma espátula de borracha 14 Pratos Doces 40
conheça sua dose ideal! 9
Amolecendo a manteiga 15 Extrato Cannabico 27
Faça suas receitas com flores, e Balas de Gelatina 41
não prensado. Mas e se você só tem Fazendo um banho‑maria 15 Manteiga Cannabica 28
acesso ao prensado? 10
Cookies Mágicos 42
Trabalhe de forma limpa e eficiente 15
Como apreciar e tirar o melhor Sal Cannabico 30
proveito dos seus comestíveis 11 Identifique claramente e registre a Space Brownies 44
data de todas as infusões e produtos Açúcar Cannabico 30
Dosagem 11 comestíveis ao armazenar 16
Drinks 46
Os princípios básicos da culinária Pratos Salgados 32
Potência da infusão 12
cannabica 16
Purple Weed  47
Pesto de Rúcula 33
Consistência é a chave 13 Passo 1: Descarboxilação  17
Arroz Thai Cannabico 34 Jah Bless 48
Pese seus ingredientes e porções 14 Passo 2: Extrair os cannabinoides 20

Remova o excesso da colher medida 14 Passo 3: Infusionar as receitas  21 Goulashonha 36 Viagronha 49

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ENTENDENDO OS
COMESTÍVEIS
CANNABICOS
A cannabis pode ser ingerida, inalada atra-
vés de baseados, bongs ou até mesmo va-
Parte 1 porizadores ou ainda ser consumida em
forma de alimento. Qualquer uma dessas
TUDO QUE
formas de consumo poderá oferecer bene-
fícios terapêuticos.
Mas você sabia que os efeitos da can-
VOCÊ PRECISA
nabis comestível são consideravelmente
diferentes de quando a gente fuma ou va-
SABER SOBRE
poriza a erva? Se não sabia ainda, vou te ex-
plicar melhor. As principais diferenças são:
Metabolização: quando fumamos
COMESTÍVEIS
ou vaporizamos a cannabis, ela é metabo-
lizada pelo nosso pulmão, enquanto ao in-
CANNABICOS
gerirmos a cannabis em forma de alimento
ela é metabolizada pelo nosso fígado. Isso
nos leva para a segunda grande diferença
entre as duas formas de consumo.
Velocidade da Onda: ao ser meta-
bolizada pelo nosso pulmão sentimos os
resultados quase que imediatamente, em
torno de 10-15 minutos após a inalação os
cannabinoides já estão na nossa corrente
sanguínea. Quando digerimos a cannabis,
os efeitos demoram no mínimo 30 minu-
tos para começar a aparecer, em alguns
casos dependendo do metabolismo a pes-
soa pode começar a sentir os efeitos após
duas horas da ingestão gástrica.
Duração dos Efeitos: aqui temos
um ponto a favor dos comestíveis: assim
como os efeitos aparecem rapidamente
quando inalamos e metabolizamos a can-
nabis através dos nossos pulmões, esses
efeitos também são dissipados muito mais
rapidamente, cerca de uma hora ou menos
após termos feito a inalação da fumaça
quase todos os efeitos da cannabis já pas-
saram. Já com os comestíveis os efeitos
podem durar algumas horas, muitas pesso-
as relatam sentir os efeitos por um período
de quatro a oito horas, em alguns casos já
ouvi histórias de pessoas que sentiram por
mais de doze horas e muitas vezes até o
dia seguinte.
Dosagem: quando a gente fuma
cannabis dificilmente vamos passar do
ponto, porque chega um momento em que
a gente já se sente chapado suficiente para
parar de fumar. Aí é o fim até você acender
o próximo baseado, várias horas depois. A
potência dos comestíveis pode variar bas-
tante, mesmo se você utilizar o mesmo tipo
de planta para preparar as infusões. E lem-
bre-se como os efeitos demoram a apare-
cer muitas vezes a pessoa acha que não
está fazendo efeito, aí come um pedacinho
a mais, e mais outro… Quando os primeiros
efeitos começam a aparecer muitas vezes
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já é tarde demais e a pessoa se dá conta
de que consumiu uma dosagem exagerada
dos comestíveis cannabicos. Nos próximos
capítulos eu vou me aprofundar neste pon-
to que é fundamental na culinária cannabi-
ca, o controle de dosagem. Ele está intima-
mente ligado à redução de danos.
Intensidade: os comestíveis canna-
bicos são mais potentes do que a cannabis
inalada devido a forma como os canna-
binoides são metabolizados. Além disso,
muitos canabinoides são queimados no
baseado ou vaporizador e simplesmente
viram fumaça que não é inalada. Já que a
combustão não acontece na ingestão dos
comestíveis, temos a absorção quase que
completa dos cannabinoides extraídos da
planta em forma de infusão alimentar.
Efeitos colaterais: os principais
efeitos colaterais relatados após o con-
sumo de cannabis são uma euforia leve e
boca seca, esses efeitos podem ser poten-
cializados quando ingerimos a cannabis
em forma de alimentos. Não há relatos de
efeitos colaterais mais graves, mas depen-
dendo da potência em que esses efeitos
aparecem eles podem ser sim bastante
desagradáveis.
Efeitos terapêuticos: algumas
condições médicas como insônia e dor
crônica tendem a responder de forma ex-
celente ao tratamento com os comestíveis
cannabicos. Para alguns pacientes basta
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fazer a ingestão de uma dose baixa, ou seja,
ingerir as infusões sem necessariamente
sentir os efeitos psicoativos da dosagem, e
mesmo assim ser beneficiado pelos efeitos
terapêuticos dos cannabinoides presentes
na infusão. Na realidade muitos pacientes
fazem o gerenciamento do controle de dor
através da ingestão em microdoses ao lon-
go do dia, evitando que as crises iniciem.
Quando falamos sobre comestíveis
cannabicos, é muito comum as pessoas
logo pensarem em brownies, cookies, bri-
sadeiros e balas… Como se essas fossem as
únicas preparações mágicas adequadas a
serem utilizadas com infusões cannabicas.
Mas existe um universo inteiro além dessas
preparações, de fato você pode infusionar
com cannabis qualquer tipo de receita.
Além de uma enorme gama de op-
ções culinárias, fazer as suas infusões can-
nabicas e utilizar a cannabis em forma de
alimentos pode te garantir:
Discrição: diferente dos baseados,
bongs e até mesmo alguns vaporizadores,
os comestíveis cannabicos te proporcio-
nam uma maneira completamente discre-
ta de ingerir a cannabis. Apenas garanta
que você vai consumir em um local onde
ninguém vai te pedir um pedacinho… A
menos é claro que você tenha quantidade
suficiente hehehe. Sem contar que dá pra
levar um chocolatinho cannabico nas via-
gens, que ninguém vai nem fazer ideia…
Longa duração da onda: os efeitos
da cannabis inalada através dos pulmões
aparecem rapidamente, mas também pas-
sam logo. Já os efeitos dos comestíveis
duram muito mais. Em alguns casos que já
me relataram, os efeitos duraram 12 horas.
Mas normalmente a média é de 2 h a 4 h
de brisa.
Redução de danos: ao ingerir a can-
nabis em forma de alimento você evita os
males provocados pela ingestão da com-
bustão do baseado. Além disso algumas
pessoas simplesmente não gostam de fu-
mar ou por condições médicas não podem
fumar, então a única alternativa possível
são os comestíveis ou as infusões utiliza-
das de forma sublingual.
Controle Preciso da Dosagem:
nos próximos capítulos eu vou mostrar
como calcular a dosagem do seu comes-
tível cannabico. Com essa dosagem de-
terminada você pode saber precisamente
quanto de cannabinoides está presente
em cada uma das porções que você pre-
parar com as suas infusões cannabicas.
Assim você pode preparar o comestível na
dosagem adequada para o teu organismo
e fazer a ingestão controlada, atingindo os
objetivos esperados.
Maior eficácia em alguns trata-
mentos: pacientes que sofrem de dores
crônicas e dores neurológicas são espe-
cialmente beneficiados pelos comestíveis
ricos em THC, que além do controle da dor
devido à forma que foram consumidos
permanecem por bastante tempo no orga-
nismo com efeito terapêutico dos canna-
binoides.
A REGRA DE
OURO DOS
COMESTÍVEIS:
CONHEÇA SUA
DOSE IDEAL!
Provavelmente você já deve ter escutado
falar em casos de pessoas que ingeriram
comestíveis cannabicos e passaram mal.
Isso acontece com certa frequência, tam-
bém em decorrência dessa “demora” para
o aparecemento dos primeiros efeitos.
A culpa não é do bolinho ou brisadei-
ro, só será se a receita tiver sido feita com
uma quantidade exagerada de maconha. A
outra possibilidade é o exagero por parte
do consumidor(a) na ingestão do alimento.
Não existe uma dosagem determina-
da, cada pessoa precisa identificar a sua
dose ideal com relação a sua experiência
com maconha, a sua tolerância, o quanto e
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em que ocasião irá consumir, qual seu ob-
jetivo… Por isso é importante começar de-
vagar e ir testando seus limites até definir
qual sua dose ideal.
FAÇA SUAS
RECEITAS COM
FLORES, E NÃO
PRENSADO.
MAS E SE
VOCÊ SÓ TEM
ACESSO AO
PRENSADO?
É claro que ao cozinharmos sempre damos
preferência aos ingredientes mais fres-
cos e selecionados que pudermos incluir
na nossa alimentação, assim além de nu-
trirmos nosso corpo também estaremos
preparando uma refeição extremamente
saborosa.
Por isso, para ter um comestível bom,
que vai fazer bem para sua saúde ao redu-
zir os danos da fumaça, é importante que
você use uma maconha natural.
No entanto, eu não posso ser hipócri-
10
ta e indicar que as pessoas apenas utilizem
a culinária cannabica se tiverem disponí-
veis flores de alta qualidade e também al-
tos valores, sabendo que vivemos em um
país proibicionista onde a maioria das pes-
soas têm acesso ao prensado.
Eu realmente acredito na redução de
danos proporcionada pela culinária canna-
bica e por isso acho que é muito mais indi-
cado fazer a lavagem do prensado e utilizar
ele para preparar alguma infusão da culi-
nária cannabica do que inalar um baseado
apertado de prensado.
No YouTube você encontra diversos
vídeos do passo a passo de como lavar o
prensado de forma adequada, mas o pro-
cesso é basicamente escaldá-lo três vezes
a uma temperatura de 70 °C e deixar secar
em local ventilado evitando a formação de
mofo.
COMO
APRECIAR
E TIRAR O
MELHOR
PROVEITO
DOS SEUS
COMESTÍVEIS
Ao experimentar produtos comestíveis,
comece com uma pequena quantidade,
aguarde até duas horas para avaliar seu
efeito e então decida se você deseja co-
mer mais. Os comestíveis são notoriamen-
te difíceis de dosar de forma consistente
– mesmo em produtos embalados profis-
sionalmente. Você pode ter dois produtos,
ambos contendo a mesma dosagem, mas
que produzem sensações muito diferentes.
Se você quiser ser cauteloso, não é uma má
ideia repetir esse exercício toda vez que
você provar um novo lote de produtos co-
mestíveis. Cada pessoa reage de manei-
ra diferente à cannabis ingerida. Seu peso
corporal e metabolismo são importantes,
assim como o seu nível de tolerância (a to-
lerância à maconha inalada, a propósito, é
diferente da tolerância a produtos comes-
tíveis) e outras variáveis, como consumir
com o estômago vazio.
Depois de saber como os produtos
comestíveis o afetam, você poderá defi-
nir e ajustar sua dose conforme necessá-
rio para garantir uma experiência segura e
agradável.
Se você tiver exagerado, relaxe, res-
pire e fique tranquilo pois ninguém nunca
morreu de overdose de cannabis. Overdo-
ses de opioides, por outro lado, tiram cerca
de 69 mil vidas a cada ano em todo o mun-
do, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde.
Dosagem
Lembre-se, o efeito de um produto comes-
tível pode levar até duas horas para ser sen-
tido, portanto, espere antes de ingerir mais.
Você sempre pode comer mais, mas não é
possível se livrar do que já comeu. Comece
com doses baixas, vá devagar e encontre a
dose que funciona para você.
Se você está iniciando nos produtos
comestíveis, possui uma tolerância reduzi-
da ou simplesmente prefere ter uma expe-
riência mais suave, recomendo iniciar com
uma microdose.
Se você quiser aumentar a potência
da receita, é possível ajustar a quantidade
de infusão utilizada na maioria das recei-
tas, desde que você mantenha as propor-
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ções em equilíbrio. Por exemplo, se uma
receita pedir 3 colheres de sopa (42 g) de
manteiga sem sal e 1 colher de sopa (13 g)
de manteiga de cannabis, mas você prefe-
rir dobrar a potência da receita, ajuste as
quantidades para 2 colheres de sopa (28 g)
de manteiga sem sal e 2 colheres de sopa
(26 g) de manteiga de cannabis. Ou apenas
coma o dobro!
Potência da infusão
A potência de infusão depende da potência
inicial da sua cannabis, antes da descarbo-
xilação. Cada variedade apresenta porcen-
tagens diferentes de THC; na verdade, até
mesmo diferentes colheitas da mesma
variedade podem ter potências diferentes,
dependendo das condições de cultivo e do
tempo de cura, por isso é uma boa prática
saber com o que você está começando.
Quando você obtiver sua cannabis,
preste atenção à porcentagem combinada
de THC + THCA. Se você estiver trabalhan-
do com uma variedade que possui apro-
ximadamente 23% de THC + THCA, suas
infusões mestres produzirão potências
comparáveis.
É importante observar que a única
maneira de realmente conhecer a potência
da sua infusão é testando-a em laboratório.
Em países legalizados, muitos laboratórios
oferecem testes com desconto para indi-
12
víduos que desejam testar seus produtos
para uso pessoal. Há também ferramentas
caseiras que podem medir a potência das
infusões de óleo, manteiga ou tintura.
Como eu já disse, saber controlar a
dosagem do seu comestível é indispensá-
vel para conseguir atingir o máximo poten-
cial em suas receitas. Por isso, para facili-
tar a sua vida, eu preparei uma ferramenta
muito simples e faz todo o trabalho pra
você, a calculadora de dosagem que você
pode acessar clicando aqui.
Agora vamos ver como utilizá-la:
• Determine qual o tipo de cannabis que
você vai utilizar;
• Determine a potência da sua infusão,
isso é: quanto de cannabis e quanto de
manteiga, óleo ou álcool você vai infu-
sionar;
• Calcule a potência do seu comestí-
vel, essa conta vai determinar a do-
sagem em cada porção servida. Para
isso você precisa saber quanta infusão
está usando e quantas porções a re-
ceita renderá.
Eu vou explicar um pouco como fun-
cionam esses cálculos, mas já te adianto
que você não precisa saber matemática
para usar essa ferramenta, basta apenas
preencher os valores que ela faz o cálculo
automaticamente para você.
Vamos usar como exemplo 10% de
concentração de THC. Em primeiro lugar,
nós vamos converter as gramas para mi-
ligramas, então 1 g = 1000 mg. Agora mul-
tiplicamos 10 por 1000 para identificar
quantos miligramas de THC temos na erva.
Nesse caso, seriam 100 mg por grama de
maconha.
A seguir vamos calcular a potência da
infusão, para isso multiplicamos a quanti-
dade de matéria em gramas pela quantida-
de de THC em miligramas e depois dividi-
mos pela quantidade de gordura ou álcool
utilizado na infusão, em mililitros.  do, especialmente quando se trabalha com
Vamos supor que estamos usando
30 g de cannabis para 250 ml de óleo de
coco, o cálculo seria o seguinte:
30 x 100 / 250 = 12 mg de THC por mili-
litro de infusão
Por fim, vamos calcular a dosagem por
porção. Para isso, basta multiplicar a quan-
tidade de gordura ou álcool que vamos uti-
lizar na receita em mililitros pela quantida-
de de TCH por mililitro de infusão e depois
dividimos pelo número de porções. Ou seja,
vamos supor que utilizei 20 ml de infusão
para preparar uma receita que rende 30
cookies,  o cálculo seria assim:
20 x 12 / 30 = 8 mg de THC por porção
Essa ferramenta vai te ajudar a iden-
tificar o quanto de maconha você deve
utilizar para preparar as infusões e quanto
de infusão deve agregar à sua receita. Siga
essa regra que não tem erro, assim você
garante a melhor experiência cannabica
possível. 
Comece com doses baixas,vá devagar
e encontre a dose que funciona para você,
essa é conhecida como dosagem ideal.
Como você provavelmente já deve ter
percebido, cozinhar com cannabis é dife-
rente de outros tipos de alimento. Há um
nível de precisão que deve ser considera-
produtos comestíveis de baixa dose. Aqui
vão alguns truques que nós aprendemos
ao longo do caminho e que podem tornar
a exploração deste admirável mundo novo
um pouco mais fácil.
Consistência é a chave
Quer estejamos falando de misturar de for-
ma consistente (raspe as laterais da sua ti-
gela e, quando fizer isso, raspe aquele pon-
to no fundo da tigela onde o batedor nunca
alcança), distribuir uniformemente a mas-
sa na tigela, ou separar porções de mesmo
tamanho, sempre tenha em mente o obje-
tivo de manter a consistência.
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Pese seus ingredientes
e porções
Eu considero extremamente importante
pesar sua cannabis, pesar todos os seus
ingredientes, pesar suas porções. Uma
boa balança digital mudará a forma como
você cozinha, com maconha ou não, mas
principalmente quando se trabalha com
um ingrediente como a maconha, em que
uma diferença de alguns gramas pode ser
importante. É a maneira mais precisa de
garantir que cada porção receba a mesma
quantidade de gostosura medicamento-
sa. Existem alternativas para a divisão de
porções sem o uso de uma balança, como
medidas de colheres de sopa ou colheres
para cookies. Mas se puder opte por uma
balança, que os resultados serão melhores.
E lembre-se sempre de deixar ela “escon-
dida” em algum canto da casa, pra evitar
qualquer tipo de problema com a lei.
Remova o excesso da
colher medida
Comece com uma colher cheia do ingre-
diente. Deixe escorrer o excesso. Com o
lado plano de uma espátula para massas
ou a parte de trás de uma faca, bata na
borda da colher para garantir que ela es-
teja completamente cheia e deslize-a pela
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borda da colher para obter uma medida
sempre consistente. Se você estiver usan-
do algo pegajoso, como massa, não deixe
sobras na colher.
Limite a exposição
ao calor sempre que
possível
Esteja sempre ciente do calor a que você
está expondo suas infusões e limite a ex-
posição tanto quanto possível. O calor ex-
cessivo pode queimar rapidamente o THC
e outros canabinoides preciosos. Nossas
receitas foram ajustadas para levar em
conta a perda devido ao calor, quando
aplicável. Em geral, tentamos não deixar a
temperatura interna de um alimento exce-
der 170 °C.
Use uma espátula de
borracha
Há muitos usos para uma espátula de
borracha, mas o mais importante deles —
quando se trata de cozinhar com cannabis
— é ter certeza de que você não está des-
perdiçando nenhum produto medicinal em
sobras em tigelas ou panelas. Raspe tudo e
seja meticuloso!
Amolecendo a manteiga
Se você decidir cozinhar uma receita e não
tiver tempo de deixar sua manteiga alcan-
çar naturalmente a temperatura ambiente,
apresentamos nosso truque favorito para
amolecê-la. Coloque a manteiga gelada em
um prato. Encha um copo medida grande
ou uma tigela de vidro com água fervente
e deixe descansar por 1 a 2 minutos. Des-
peje a água e seque o recipiente. Coloque o
recipiente rapidamente sobre a manteiga,
criando uma pequena sauna a vapor. Dei-
xe descansar por alguns minutos enquanto
você prepara sua receita. Quando você es-
tiver pronto, sua manteiga estará tranquila
e relaxada!
Fazendo um
banho‑maria
O banho-maria é o nosso método prefe-
rido para derreter chocolate, pois o calor
suave do vapor derrete o chocolate de ma-
neira uniforme e lenta, sem correr o risco
de queimá-lo. Para fazer um banho-maria,
basta encher uma panela média com 1 a 2
pol (3 a 5 cm) de água e levar a fogo médio-
-alto até ferver. Reduza o fogo. Coloque o
que você for derreter dentro de uma tigela
resistente ao calor (aço inoxidável ou vidro
temperado) sobre a panela. A tigela deve
ser grande o suficiente para que seu fun-
do não encoste na água. Mexa o conteúdo
de vez em quando com uma espátula de
borracha. Quando o seu ingrediente derre-
ter, remova a tigela do fogo. Seque a parte
inferior da tigela com uma toalha de papel
para evitar que a água molhe sua superfície
de trabalho. Se você preferir utilizar o mi-
cro-ondas, aqueça seu ingrediente repeti-
damente por curtos períodos (15 a 30 se-
gundos), mexendo a cada vez para garantir
que o chocolate não queime.
Trabalhe de forma
limpa e eficiente
Uma coisa que nós que aprendemos tra-
balhando em cozinhas profissionais é o va-
lor de trabalhar de forma limpa e eficiente.
Antes de fazer qualquer coisa, leia a receita
até o fim para que não haja surpresas du-
rante a cocção. Organize seu mise en pla-
ce (expressão francesa que significa “cada
coisa no seu lugar”), organize e meça seus
ingredientes, monte o equipamento que
você precisará e prepare tudo. Assim, você
poderá trabalhar com eficiência enquanto
prepara a receita sem ter que parar a cada
ingrediente. Não planejar é planejar o fra-
casso. Ah, e vá limpando durante a prepa-
ração, pra quando acabar o preparo poder
curtir da cabeça aos pés o resultado.
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Identifique claramente
e registre a data de
todas as infusões e
produtos comestíveis ao
armazenar
Você definitivamente não quer alguém in-
gira um comestível cannabico desavisa-
damente. Por isso é sempre importante
identificar nos potes. Além disso, registrar
a data é uma boa ideia para garantir que
você consuma os alimentos enquanto eles
ainda estiverem novos.
OS PRINCÍPIOS
BÁSICOS DA
CULINÁRIA
CANNABICA
Qualquer pessoa pode adicionar maconha
na alimentação de forma correta e segura
e se beneficiar desta forma de consumo,
basta seguir alguns princípios básicos da
culinária cannabica para ter um melhor
aproveitamento e eficácia nos resultados.
Talvez você nunca tenha escutado
falar, mas um componente essencial na
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culinária cannabica é a temperatura. Isso é
o que mais causa confusão para a maioria
das pessoas, já que com pouco calor seu
comestível vai ter uma potência baixa, mas
temperaturas muito altas também podem
fazer com que ele não tenha nenhum efei-
to.
O grande objetivo aqui é manter a
temperatura controlada entre essas duas
possibilidades. E aí aparece um desafio
ainda maior, que é chegar num consenso
da temperatura adequada entre tantas in-
formações divergentes que encontramos
por aí.
Na realidade é difícil a gente determi-
nar a temperatura exata, porque cada can-
nabinoide é ativado ou evapora em tempe-
raturas diferentes. Além disso, até mesmo
a temperatura dos alimentos que estão
sendo preparados com infusões cannabi-
cas podem alterar os componentes quími-
cos da infusão.
Então vou te passar algumas regras
de ouro que ajudam muito na preparação
dos nossos comestíveis cannabicos. A pri-
meira delas é: invista em um termômetro
culinário para controlar precisamente a
temperatura do forno. Também vale mui-
to a pena comprar um termômetro de ali-
mentos, para controlar a temperatura de
cada um dos seus preparos.
Outro toque importante é: Low & Slow.
Sendo mais clara, o ideal é você cozinhar
em baixas temperaturas e por mais tempo. importante sempre acompanhar esses
Mas aí você pode se perguntar: “Mas afinal processos com um termômetro de alimen-
de contas, como vou saber qual tempera- tos por perto.
tura devo usar?” Não utilize o óleo ou manteiga can-
O ideal para preservar o máximo de nabica para refogar ou fritar, porque é bem
entrega em seus comestíveis é nunca ul- provável que você vai queimar toda a po-
trapassar os 170 °C, que é a temperatu- tência da sua infusão. Esses ingredientes
ra aproximada em que o THC se converte devem ser adicionados à comida quase no
em CBN. Mas tenha muita atenção, porque final do processo de preparo e em alguns
muitas vezes quando vamos cozinhar al- casos, após o alimento já estar pronto.
guma comida com a cannabis, o forno vai
a mais de 200 °C, como por exemplo, num Passo 1:
preparo de um brownie.
Neste caso, precisamos considerar
Descarboxilação
que a temperatura de 200 °C é da câmera
Como já vimos nos capítulos anteriores o
do forno e não necessariamente a tempe-
consumo de maconha na forma de alimen-
ratura que está na massa do brownie, que
vai chegar por volta de 160 °C quando esti-
tos é bastante diferente do consumo inala-
do seja através de um vaporizador, basea-
ver assando. Principalmente se você estiver
do, bongs ou pipes. Também falamos sobre
usando uma forma de metal, pode ser que
aquelas partes da massa mais próximas
os cannabinoides e que a planta in natura
é rica nos cannabinoides na forma ácida,
da borda tenham temperaturas um pouco
mais elevadas, sem afetar de maneira algu-
como o THCA, o CBDA, o CBGA, o CBDA, o
THCVA, entre outros.
ma a potência da manteiga que você usou.
Essa é uma das razões pelas quais
Sempre utilize o banho-maria para fa-
a maconha crua normalmente não tem
zer a suas preparações. Já que a água ferve
efeitos psicoativos. Até dá para sentir um
a 100 °C isso acaba sendo uma garantia de
efeito mínimo, já que dependendo do tem-
que você nunca vai passar dessa tempera-
po que a colheita demorou para ser feita e
tura e consequentemente, não vai queimar
fatores como iluminação e incidência solar,
sua erva.
alguns tricomas podem ter maturado mais.
Tenha muito cuidado com a cocção
Esses cannabinoides na forma ácida
dos assados, das frituras e ao grelhar ali-
têm um potencial terapêutico bastante
mentos diretamente no fogo do fogão. É
importante especialmente pelos efeitos
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anti-inflamatórios, por isso muitas vezes
eu utilizo a erva fresca, ou seja, in natura re-
cém-colhida para preparar cremes tópicos
e cosméticos.
Mas para a maioria dos tratamentos
e benefícios desejados precisamos retirar
essa molécula ácida dos cannabinoides.
Quando estamos inalando através de um
baseado, essa molécula ácida é eliminada
quando acontece a combustão. É nesse
momento que o THCA e o CBDA se conver-
tem em THC e CBD e são metabolizados
pelos nossos pulmões.
Mas e no caso dos alimentos, qual é
o momento de conversão dos cannabinoi-
des da forma ácida para a forma pura?
Para podermos sentir os efeitos dos
cannabinoides na forma pura precisamos
fazer uma etapa que se chama: descarbo-
xilar. Eu sei, é um termo que parece compli-
cado, mas não significa nada mais do que
aquecer a erva em uma temperatura con-
trolada por um tempo determinado para
que a gente consiga desprender as molé-
culas ácidas que compõem os cannabinoi-
des.
Até mesmo os concentrados canna-
bicos como Kief, Rosin, BHO, Iceolator e
Bubble Hash precisam ser descarboxila-
dos, na mesma equação de tempo e tem-
peratura. E se você deseja adicionar o RSO
na alimentação, ele deve ser preparado
com a erva descarboxilada. Mas isso vere-
18
mos mais à frente, quando eu for te mos-
trar as técnicas para preparar as infusões
cannabicas.
Existem diferentes equações entre
tempo e temperatura para a descarboxila-
ção da erva, mas a minha equação favorita
é fazer esse processo por 45 minutos a 1
hora em forno na temperatura entre 115 °C
e 120 °C.
Com esse tempo e temperatura obti-
ve os melhores resultados com maior po-
tência e efeitos terapêuticos nas minhas
infusões da culinária cannabica. Sempre
me perguntam se as flores e aparas preci-
sam estar secas ou curadas para fazer uso
na culinária cannabica. A minha resposta
geralmente é: sim!
Até mesmo se você lavar o seu pren-
sado, recomendo que espere secar antes
de descarboxilar. Assim você terá um con-
trole mais preciso do tempo e temperatura
da descarboxilação.
Existem variados métodos para des-
carboxilar a maconha, esse processo pode
ser feito no forno, air fryer, em banho-maria
ou em um Sous Vide. Nos mercados legali-
zados é possível encontrar equipamentos
específicos que fazem a descarboxilação
automaticamente e conseguimos descar-
boxilar a maconha de maneira simples até
na Air Fryer, o pessoal adora fazer. Mas por
favor, nunca faça a descarboxilação no mi-
cro-ondas, eu particularmente considero o
micro-ondas assassino da cannabis
Agora que já falamos sobre a des-
carboxilação, quero ensinar para vocês
um método simples, que utilizo há muito
tempo. Meus alunos também já testaram
e aprovaram essa forma, então sinto con-
fiança em compartilhar com vocês, para
nunca errarem esse passo tão importante.
Bora lá, primeiro é preciso acender o
forno e deixar ele pré-aquecer para estabi-
lizar a temperatura de 115 °C. Como eu já
disse, acho importantíssimo investir num
termômetro culinário para fazer bem o
controle do forno, já que é difícil ter preci-
são na temperatura em fornos convencio-
nais caseiros.
Enquanto isso, dichave os buds em
pedaços menores, mas não precisa triturar
muito não. Se for usar as aparas, nem pre-
cisa dichavar. Se você for descarboxilar um
concentrado cannabico, sugiro utilizar um
pequeno recipiente.
Depois, envolva a assadeira, forma ou
recipiente com papel alumínio. Assim, ga-
rantimos que os terpenos serão mantidos
na erva descarboxilada e não irão evaporar
pela câmara do forno. Leve ao forno por
45 minutos a 1 hora, após esse tempo retire
a bandeja do forno e deixe esfriar. Quanto
mais tempo no forno, mais sedativo e rela-
xante serão os efeitos dos comestíveis.
Quando esfriar, retire o papel alumínio
e o resultado deve ter uma coloração leve-
mente amarronzada. Esse é o método que
citei algumas vezes antes, o Low & Slow.
Mas como já falei, existem muitas
outras combinações de tempo e tempe-
ratura para descarboxilação da erva. Por
isso muitas vezes as informações pare-
cem divergentes. Uma alternativa possí-
vel, por exemplo é você descarboxilar em
uma temperatura um pouco mais eleva-
da, usando 150 °C por aproximadamente
15 minutos. Faça os testes, veja como você
se sente com cada uma dessas equações e
qual te dá os efeitos que você deseja obter
nos seus comestíveis.
Muitas pessoas também me per-
guntam se devem descarboxilar a erva
antes de fazer a infusão, já que ela vai ser
aquecida quando estiver no preparo. De al-
guma forma isso faz sentido sim, se você
estiver fazendo uma manteiga cannabica
por exemplo, pode acontecer um proces-
so natural de descarboxilação. No entanto,
pesquisas garantem que a gente pode ter
uma potência 30% maior descarboxilando
a maconha primeiro. Então se você quer
extrair o máximo de TCH possível, não pule
essa etapa de descarboxilação antes de
preparar as infusões.
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Passo 2: Extrair os
cannabinoides
Depois de ter a ganja descarboxilada e res-
friada não basta apenas salpicá-la em cima
de algum preparo. Dessa maneira você não
sentirá os efeitos, já que os cannabinoides
precisam ser diluídos em uma base alco-
ólica ou gordurosa para serem absorvidos
pelo nosso metabolismo.
Eu gosto muito de fazer uma analogia
entre diluir os cannabinoides com o fato de
bater açúcar em um copo com água. Isso
é o mesmo que acontece quando prepara-
mos nossas infusões, nós estamos homo-
geneizando os cannabinoides com a base
escolhida.
Vou ensinar as técnicas de extrações
nos capítulos seguintes, mas aqui quero
deixar bem claro quais são os melhores ti-
pos de base para você preparar suas infu-
sões e adicioná-las as suas receitas de for-
ma correta, eficiente e segura.
As bases possíveis para diluição dos
cannabinoides são alcoólicas ou gorduro-
sas, os cannabinoides não diluem em água
ou em qualquer outro tipo de base. É claro
que quanto mais pura a base, isso é, quan-
to maior a concentração de gordura ou
quanto maior o teor alcoólico, melhor será
a qualidade da minha infusão. Ou seja, terei
uma extração mais completa dos cannabi-
noides presentes na ganja descarboxilada.
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As infusões mais comuns na culiná- ólica o álcool de cereais que possui uma
ria cannabica são as preparadas em base graduação alcoólica de aproximadamente
gordurosa. Elas podem ser preparadas em 96%. Assim minha infusão será muito mais
qualquer base gordurosa, considerando potente e com ela posso preparar diversos
sempre que quanto maior a concentração drinks.
de gordura maior será a potência e qualida-
de da minha infusão. Por isso a manteiga o Passo 3: Infusionar as
azeite são as infusões mais populares, mas
é possível você extrair os cannabinoides
receitas
em leite, banha de porco, ghee ou qualquer
Por fim, após termos descarboxilado e ex-
outra gordura de origem vegetal ou animal.
traído os cannabinoides em uma base al-
A infusão preparada em base alcoó-
coólica ou gordurosa você terá tua infusão
lica é conhecida como tintura ou extrato
cannabica pronta. Aí o próximo passo é in-
cannabico, nos próximos capítulos vou te
fusionar tuas receitas favoritas e fazer a in-
mostrar como preparar a tintura e te dar
gestão gástrica desses cannabinoides. Eu
dicas de segurança, já que o álcool é bas-
vou te apresentar aqui neste livro algumas
tante inflamável. Mas fique tranquilo, essa
das minhas receitas favoritas e te mostrar
é uma técnica utilizada há milhares de
em qual momento você deve adicionar a
anos para produção de medicamentos a
infusão no preparo para garantir a potência
base de diversos tipos de plantas, incluin-
da tua receita.
do a cannabis.
Você ainda pode ingerir as infusões
Em geral utilizamos a base alcoólica
em forma sublingual. Isso quer dizer que
para preparar drinks, sucos, gelatinas e al-
você pode pingar algumas gotas da tua in-
gumas outras receitas em que a gordura
fusão abaixo da língua e deixar que a mu-
não harmoniza bem. E como já falei, quanto
cosa faça a absorção. Logo abaixo da língua
maior a graduação alcoólica maior vai ser a
temos uma conexão direta com a nossa
qualidade da minha extração. Eu posso sim
artéria carótida, por isso rapidamente os
utilizar como base algum destilado como
cannabinoides serão distribuídos pela nos-
cachaça, vodka, run, gin… Mas existe uma
sa corrente sanguínea quando absorvidos
regulamentação na legislação brasileira
por essa mucosa. Mas cuidado para não
que proíbe a comercialização de destilados
engolir, porque nesse caso a absorção será
com graduação alcoólica superior a 54%,
gastrointestinal.
por isso gosto de utilizar como base alco-
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 INFUSÕES
RECEITAS
Parte 2
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RECAPITULANDO A 3.  Distribua a ganja em uma assadeira 4.  Leve ao forno por 45 min a 1 h 30 min,

DESCARBOXILAÇÃO ou refratário térmico. É importante co-

brir com papel alumínio para preservar
dependendo da umidade da erva e do efei-
to desejado.
os terpenos.

INGREDIENTES

Flores, trimas de cannabis ou prensado lavado e seco (o quanto você tiver disponível)

MODO DE PREPARO

1.  Acenda o forno e estabilize na tempe-
ratura entre 115 °C e 120 °C (você pode
usar forno a gás, air fryer ou forno elétri-
co). Para controlar a temperatura com
precisão, recomendo a utilização de um
termômetro de forno.
115ºC
2.  Divida os buds/flores em pedaços me-
nores. Se for usar as aparas, nem precisa
dichavar. se usar o prensado lavado corte
em pedaços menores ou dichave um pou-
quinho.
5.  Retire do forno, espere esfriar e remo-
va o papel alumínio.

6.  Você pode armazenar a ganja descarbo-

xilada por 7 a 10 dias em pote hermético no
refrigerador ou usá-la imediatamente para
preparar suas infusões. 

VEJA O VÍDEO
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EXTRATO CANNABICO
Método à frio

INGREDIENTES

10 a 20 g de Cannabis
descarboxilada
100 ml de álcool de cereais para
fins alimentícios

MODO DE PREPARO

* Adicione a maconha descarboxi-

lada dentro de um pote de con-
servas ou pote hermético de vidro,
de preferência para um pote com
coloração escura.
* Cubra a erva com o álcool de cere-
ais e agite ligeiramente o pote.
* Conserve em um local escuro,
como armário ou gaveta. 
* Agite 1 vez ao dia por 7 a 10 dias.
* Coe a mistura para separar a
matéria vegetal e está pronto para
consumo.

VEJA O VÍDEO

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MANTEIGA CANNABICA
INGREDIENTES
200 g de de manteiga sem sal, ou
se preferir manteiga clarificada
ou ghee, por serem mais puras.
Para a versão vegana utilize
manteiga de coco ou ghee de
palma
10 a 20 g de Cannabis
descarboxilada
300 ml de água (opcional,
adicionar água ajuda a manter a
temperatura e diminuir o sabor
e cor da clorofila na manteiga
infusionada)
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MODO DE PREPARO
* O primeiro passo é colocar a maconha descarboxilada
dentro da panela elétrica, em seguida adicione a manteiga
ou óleo. A dica aqui é cortar a manteiga em pedaços para
derreter mais rápido. 
* Adicione a água, que pode ser quente para ajudar a derre-
ter a manteiga.
* Mexa bem para agregar todos os ingredientes.
* Se for optar por acrescentar a água, pode começar com
a panela em temperatura alta até ferver, depois abaixe
o termostato para temperatura baixa. No caso de não
adicionar a água, mantenha sempre na temperatura baixa.
Deixe a infusão cozinhar de 2 h a 4 h.
* Verifique a panela a cada 15 minutos, mexendo para redis-
tribuir o calor.
* E para finalizar, coe a mistura e deixe esfriar. Depois de
fria a manteiga e água vão se separar e você vai precisar
apenas drenar essa água.
* Não se preocupe, porque você não estará drenando o THC
nem CBD, pois essas moléculas aderem à gordura ou ao
álcool, nunca na água.
VEJA O VÍDEO
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SAL CANNABICO
INGREDIENTES
250 g de sal
5 g de Cannabis descarboxilada
e dichavada (aqui você pode
usar os resíduos coados
da manteiga ou do extrato
cannabico)
15 ml de extrato cannabico
AÇÚCAR CANNABICO
INGREDIENTES
250 g de açúcar
5 g de Cannabis descarboxilada e
dichavada (aqui você pode usar
APENAS os resíduos coados
do extrato cannabico, já que o
açúcar derreteria nos resíduos
da manteiga formando uma
grande meleca)
15 ml de extrato cannabico
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MODO DE PREPARO
* Misture o sal com o extrato e espalhe numa forma ou
refratário térmico, colocando em forno pré-aquecido na
temperatura mínima, se possível por volta de 90°C por
aproximadamente 45 min a 1 hora, mexendo a forma a
cada 15 minutos.
* Quando esse tempo acabar, o álcool vai ter evaporado e o
sal estará seco, na sua consistência normal.
* Depois é só deixar esfriar e se você achar necessário pode
bater no processador para soltar eventuais grumos que se
formem.
MODO DE PREPARO
* Misture o açúcar com o extrato e espalhe numa forma ou
refratário térmico, colocando em forno pré-aquecido na
temperatura mínima, se possível por volta de 90 °C por
aproximadamente 45 min a 1 hora, mexendo a forma a
cada 15 minutos.
* Quando esse tempo acabar, o álcool vai ter evaporado e o
açúcar estará seco, na sua consistência normal.
* Depois é só deixar esfriar e se você achar necessário pode
bater no processador para soltar eventuais grumos que se
formem.
VEJA O VÍDEO
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PESTO DE RÚCULA

ENTRADA

INGREDIENTES

PRATOS
1 maço de rúcula
½ xícara de chá de castanha de
caju

SALGADOS
1 xícara de chá de parmesão
½ dente de alho dourado
½ limão
40 ml de azeite cannabico
Sal cannabico

MODO DE PREPARO

* Corte a rúcula grosseiramente

com uma faca.
* Quebre as castanhas de caju em
pedaços grandes, para aumentar a
crocância da sua receita.
* Junte todos os ingredientes em
um bowl e misture.
* Sirva com torradas no aperitivo ou
no macarrão da sua preferência.

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ARROZ THAI CANNABICO
Khao Phad Sapparo
INGREDIENTES
1 col óleo de gergelim ou canola
1 dente de alho
1 colher de chá de pasta curry
1 ovo
1 colher de chá de molho de peixe
2 xícaras de chá arroz cozido
1 colher de sopa shoyo
1 colher de chá de açúcar
½ colher chá curry em pó
1 colher de sopa cebolinha picada
Pimenta do reino branca a gosto
½ xícara de cogumelos cortados
com 1 dedo de espessura (se
preferir pode usar camarões
ou cubos de carne de porco já
fritos)
1 abacaxi fresco
¼ xícara castanha de caju torrada
e sementes de cânhamo
50 ml de azeite cannabico para
infusionar
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VEGANO
MODO DE PREPARO
* Corte o abacaxi no comprimento de mais ou menos 2/3
do abacaxi.
* Na parte maior retire a fruta deixando a casca vazia, você
utilizará esses pedaços para servir o arroz.
* Reserva fruta cortada em cubos pequenos e escorra o
suco em uma peneira.
* Em uma panela tipo wok ou frigideira aqueça o óleo de
gergelim e refogue os cogumelos ou a proteína de sua
escolha e reserve.
* Refogue ligeiramente a pasta de curry para ativar sua
picância.
* Adicione o alho, o ovo e o molho de peixe e frite até ficar
levemente dourado.
* Acrescente o arroz, os cogumelos, o abacaxi escaldado,
o molho de shoyu e a pimenta em pó, continue mexendo
por aproximadamente 3 minutos.
* Apague o fogo e infusione a mistura com o azeite canna-
bico.
* Por último acrescente a cebolinha e sirva imediatamente
dentro da casca do abacaxi.
* Para manter a crocância adicione as castanhas e as se-
mentes de cânhamo no momento de servir.
VEJA O VÍDEO
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GOULASHONHA
INGREDIENTES
500 g de músculo, acém ou
patinho
1 colher de azeite comum
1 cebola média cortada em cubos
2 dentes de alho amassado
½ lata de tomate pelado
1 colher de sopa de páprica
picante
150 ml de vinho tinto seco
200 ml de água
Sal e pimenta do reino a gosto
10 g manteiga cannabica
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MODO DE PREPARO
* Corte a carne em cubos de aproximadamente 2 cm.
* Aqueça uma caçarola média, refogue ligeiramente a ce-
bola e o alho e depois adicione a carne. Não precisa mexer
muito para que os cubos dourem por igual.
* Tempere a carne com sal, pimenta e páprica e refogue
ligeiramente por mais alguns minutos. Acrescente o toma-
te pelado, adicione a água e o vinho, deixe cozinhar até o
caldo engrossar e a carne amaciar.
* Você pode optar em servir esse goulache como um molho
ou algum tipo de massa, ou ainda fazer um ensopado
com alguns tipos de legumes como cenoura, mandioca e
batata doce.
* Essa é uma receita húngara e uma grande tradição por lá
é servir o goulash acompanhado de um creme azedo ou
iogurte grego sem açúcar.
VEJA O VÍDEO
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MAC & CHEESE INFUSIONADO
INGREDIENTES
1 colher de sopa de manteiga
comum
1 colher de sopa de farinha de trigo
peneirada
Noz moscada
Pimenta branca
½ colher de chá de sal cannabico
500 ml de creme de leite fresco
250 g macarrão (caracol, parafuso
ou pene)
150 g Cheddar, queijo Gouda ou
Samsoe
100 g queijo parmesão ou pecorino
para gratinar
10 g manteiga cannabica
Sementes de cânhamo
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MODO DE PREPARO
* Em água salgada, cozinhe o macarrão pela metade do tempo
indicado na embalagem, já que ele vai ao forno e terminará o
cozimento lá.
* Em uma panela média derreta manteiga comum e adicione a
farinha de trigo para fazer a base do molho branco, conheci-
do na culinária como Roux (um termo francês). É importante
salientar a necessidade de utilizar sempre o fogo baixo para
não queimar a manteiga e não escurecer demais o molho
branco.
* Após cozinhar ligeiramente a farinha acrescente o creme
de leite fresco, sempre mexendo para evitar que se formem
grumos de farinha no molho.
* Quando o molho estiver cozido e desgrudando do fundo da
panela podemos temperá-lo, adicionando o sal, a noz mos-
cada e a pimenta branca.
* Acrescente o queijo cheddar ao molho e mexa até o queijo se
derreter por completo.
* Apague o fogo e acrescente a manteiga cannabica mexendo
para incorporar todos os ingredientes.
* Em um refratário acondicione o macarrão pré cozido, cubra
com o molho de cheddar e por fim adicione o pecorino ou
parmesão.
* Leve ao forno pré aquecido para gratinar por aproximada-
mente 10 minutos aos 120 °C.
* Após esse tempo retire do forno e salpique um pouco de
sementes de cânhamo para dar textura e ainda mais sabor.
VEJA O VÍDEO
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BALAS DE
GELATINA
INGREDIENTES
200 ml de água
2 pacotes (40 g) de gelatina de sua
PRATOS
preferência
2 pacotes (24 g) gelatina sem
sabor
DOCES
1 colher se chá de lecitina de
girassol ou soja (opcional)
1 colher de sopa de
açúcar (opcional)
½ colher de chá ácido
cítrico (opcional para dar um
sabor azedinho e para ajudar a
conservar)
10 a 20 ml de tintura de
cannabis (dependendo da
potência desejada por porção
- use a calculadora de potência
para determinar)
Açúcar gelado para
polvilhar (opcional)
VEJA O VÍDEO
MODO DE PREPARO
* Em uma panela adicione a água, a lecitina e a gelatina
sem sabor, deixe descansar uns 5 minutos para a gelatina
e a lecitina diluírem.
* Em seguida acrescente a gelatina com sabor e o açúcar
(opcional) e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até co-
meçar a levantar fervura.
* Retire do fogo, adicione o ácido cítrico e deixe esfriar um
pouco.
* Acrescente o extrato cannabico e mexa. 
* Coloque a mistura em moldes de silicone (ou em uma
forma ou travessa para você cortar em pequenos quadra-
dinhos).
* Leve a geladeira para endurecer.
* Retire dos moldes e polvilhe as balinhas no açúcar. Se qui-
ser mais azedinhas coloque também uma pitada de ácido
cítrico (esse passo é opcional). 
* Agora é só curtir com responsabilidade! E lembre-se de
deixar essas balas fora do alcance das crianças. 
* As balinhas podem ser conservadas em geladeira por até
2 semanas.
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COOKIES MÁGICOS
INGREDIENTES
250 g farinha trigo
200 g de chocolate picado ou
em gotas ou confeitos de
chocolate
100 g de manteiga cannabica (ou
óleo de coco cannabico)
100 g açúcar mascavo
80 g açúcar branco
1 colher chá de bicarbonato de
sódio
1 pitada de sal
1 ovo (para a versão vegana,
substitua por 2 colheres de
aquafaba ou 1 colher de linhaça
demolhada proporcionalmente
em água)
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MODO DE PREPARO
* Preaqueça o forno a 1600 °C.
* Misture a farinha, o bicarbonato e o sal em uma tigela
pequena e reserve.
* Bata a manteiga com a batedeira até ficar macia. Adi-
cione o açúcar, o açúcar mascavo e bata até incorporar
bem e ficar cremoso.
* Junte o ovo e incorpore bem. Aos poucos, adicione
a mistura de farinha até incorporar, mas não precisa
bater demais.
* Junte as gotas de chocolate e misture.
* Com as mãos faça uma bolinha e achate, modelan-
do os cookies em formato de disco, com altura de
1 a 2 cm.
* Acondicione os cookies em uma forma, não precisa
untar. Deixe um espaço entre eles para que cresçam e
não grudem uns nos outros.
* Asse por cerca de 15 minutos ou até dourar. Deixe
esfriar antes de remover da forma e pronto, pode se
deliciar!
VEJA O VÍDEO
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SPACE BROWNIES
O melhor Brownie Vegano
INGREDIENTES
2 xícaras de chá de farinha de trigo
2 xícaras de chá de açúcar
¾ de xícara de chá de cacau em
pó sem açúcar
1 colher de chá de bicarbonato de
sódio
1 colher de chá de chá de sal (1
colher de chá)
1 colher de chá de essência de
baunilha
1 xícara de água
½ xícara óleo vegetal comum
50 ml azeite cannabico ou óleo de
coco (1/3 xícara)
¼ xícara chocolate vegano picado
1 xícara de gotas de chocolate
vegano ou chocolate vegano
picado
1/3 xícara de castanhas ou
amêndoas picadas de sua
preferência
Sementes de cânhamo
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MODO DE PREPARO
* Preaqueça o forno a 200 °C.
* Em um recipiente peneire e agregue os ingredientes
secos: a farinha, o açúcar, o cacau em pó, o bicarbona-
to e o sal.
* Adicione a água para hidratar os líquidos e misture
bem.
* Acrescente a essência de baunilha.
* Em seguida coloque o azeite cannabico e óleo comum
(aos poucos, não necessariamente tudo, isso depende
da capacidade de absorção da farinha).
* Adicione as castanhas e o chocolate picado.
* Diminua a temperatura do forno para 1600 °C.
* Coloque a mistura da massa em forma de silicone ou
forma metálica untada e forrada com papel manteiga.
* Salpique as gotas de chocolate e as sementes de
cânhamo sobre a massa e leve ao forno por cerca de
20 minutos até que as bordas estejam assadas.
VEJA O VÍDEO
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PURPLE WEED 

INGREDIENTES

15 g de amoras ou mirtilos

DRINKS
1 colher sopa açúcar cannabico
10 ml extrato cannabico
50 ml de vinho tinto (ou porto)
200 ml tônica

MODO DE PREPARO

* Em copo alto, macere as frutas

roxas com açúcar.
* Coloque algumas pedras de gelo.
* Adicione o extrato cannabico, o
vinho (opcional) e complete com
água tônica.

VEJA O VÍDEO

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JAH BLESS VIAGRONHA

INGREDIENTES INGREDIENTES

1 tangerina cortada 100 ml leite de amendoim ou

½ colher chá pimenta rosa (aroeira) amêndoas
15 ml de limão cravo ou siciliano 40 ml cachaça
1 colher sopa de mel 1 colher de sopa de açúcar
10 ml extrato cannabico cannabico
50 ml de Gin ou água tônica para 2 colheres de chá de catuaba em
completar pó
Sementes de cânhamo

MODO DE PREPARO MODO DE PREPARO

* Em copo baixo de aperitivo, mace- * Em uma coqueteleira adicione o

re tangerina com mel e acrescente
o suco de limão.
* Adicione o extrato cannabico e o
gin, misture com a ajuda de uma
colher bailarina.
* Para a versão sem álcool, adicione
a água tônica.
* Coloque algumas pedras de gelo.
leite, a cachaça, o açúcar, as se-
mentes de cânhamo e 3 pedras de
gelo para ajudar a bater.
* Bata os ingredientes na coquete-
leira.
* Misture um pouco de açúcar com
a catuaba e cruste a borda de uma
taça de boca larga.
* Sirva a mistura da coqueteleira.
Bom drink!

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Ohno Blazeface para Lilica 420.