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Indice
1. Introdução..................................................................................................................3

2. Conceitos básicos.......................................................................................................4

2.1. Menopausa..............................................................................................................4

2.2. Perimenopausa........................................................................................................4

2.3. Andropausa.............................................................................................................4

3. Menopausa.................................................................................................................4

3.1. Consequências da menopausa................................................................................5

3.2. Tratamento e prevenção.........................................................................................6

4. Andropausa................................................................................................................7

4.1. Causas.....................................................................................................................8

4.2.Sintomas......................................................................................................................9

4.2. Características da Andropausa.............................................................................10

4.3. Diagnostico...........................................................................................................11

4.4. Tratamento de reposição Hormonal.....................................................................11

Conclusão........................................................................................................................13

Bibliografia......................................................................................................................14
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1. Introdução

Neste presente trabalho iremos falar sobre a Menopausa e Andropausa, sendo este tema
muito importante no nosso contexto uma vez que a sociedade não tem um conhecimento
amplo sobre o assunto, oque lhes leva a depressão quando chegam nesta fase por achar
que não é normal.

O termo Menopausa e Andropausa, implica um estado de deficiênciahormonal, Com o


passarnatural do tempo, nosso corpo sofre algumas mudanças e renovações, umas delas
é a mudança hormonal, cuja produção vai sendo reduzida gradativamente. Nas mulheres
esse processo resulta na temida menopausa e, nos homens, esse processo resulta a
desconhecida andropausa. Mas a Menopausa tanto a Andropausa são manifestacões
fisiologicas normais que indicam o cessamento da menstruacão e a andropausa o
cessamento da producao de espermatozoide.
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2. Conceitos básicos

2.1. Menopausa

Conforme Dicionário de termos médicos e de Enfermagem (2000, p. 301) a menopausa


é a cessação definitiva das menstruações como resultado da perda da função dos
ovários. Ocorre com a maior frequência entre os 45 e 51 anos.

Ao passo que Papalia (2010) refere que a menopausa ̏ é a cessação da menstruação e da


capacidade de procriar, tipicamente em torno dos 50 anos.˝

A Menopausa ocorre quando uma mulher para definitivamente de ovular e de menstruar


e quando não é mais capaz de conceber um filho; geralmente se considera que ocorra
uma no após o último ciclo menstrual.

2.2. Perimenopausa

É o período de diversos anos durante o qual uma mulher experimenta mudanças


fisiológicas que provocam a menopausa; também chamada de climactério (ibidem).

2.3. Andropausa

Andropausa é um conjunto das manifestações orgânicas e psíquicas que sobrevêm aos


entre 50 e 70 anos (ibidem).

O termo climactério masculino, as vezes é utilizado para descrever um período de


mudanças fisiológicas, emocionais e psicológicas envolvendo o aparelho reprodutivo
masculino e outros sistemas corporais.

3. Menopausa

O período de vários anos durante o qual uma mulher sofre mudanças fisiológicas que
ocasionam a menopausa é denominado perimenopausa também é conhecido como
climactério ou ̏mudança de vida˝.

A partir dos 30 anos, a produção de óvulos em uma mulher começa a diminuir


imperceptivalmente. Depois, quando ela se aproxima dos seus 50 anos, os ovários
produzem menos estrogénio, o harmónio feminino.
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Pequenas quantidades de estrogénio continuam sendo segregadas, mesmo depois da


menopausa, pelas supra-renais e por outras glândulas. A menstruação torna se irregular,
com menos fluxos do que antes e com um período mais longo entre os ciclos
menstruais. Em mulheres que fazem histerectomia, a menopausa chega bruscamente
sem preparação.

Entre os 45 e 53 anos, a mulher normalmente se torna incapaz de gerar filhos. As vezes,


a menstruação pára de repente mas, em algumas mulheres, ela fica reduzida e irregular,
antes de cessar finalmente. Muitas funções importantes do organismo são controladas
por varias glândulas (inclusive os ovários), que despejam harmónios na corrente
sanguínea.

Essas glândulas ficam sob o controle de uma glândula mestra a pituitária, ligada ao
cérebro. Na menopausa, os ovários gradualmente param de funcionar, e isso geralmente
perturba o equilíbrio entre a pituitária e as outras glândulas, de modo que demora um
tempo para o organismo voltar ao normal.

3.1. Consequências da menopausa

Pode resultar em vários sintomas desagradáveis. Os fluxos quentes, por causa de


excesso de um determinado harmónio, são geralmente perturbadores. Pode haver um
aumento de peso, embora isso ocorra mais por causa de redução na actividade física e o
gosto por alimentos doces do que pelos verdadeiros efeitos glandulares, pode ocorrer
também pequenas perturbações mentais.

A depressão é comum na menopausa, e se ela não melhorar com muita companhia e


actividades. Nessa época pode também aparecer enxaquecas mas, felizmente, há varias
soluções.

Na época da menopausa, os filhos da mulher já se tornaram adultos e saíram de casa, e


ela pode achar que esta levando uma vida vazia, num nível físico mais sério, há perda de
cálcio dos ossos na menopausa. É comum a fractura no punho das mulheres mais idosas
(Osteoporose).

Algumas mulheres, perdem o interesse pelo sexo na menopausa; mas, o facto de querer
que a sua vida sexual continue por mais tempo, já é um grande desafio para que isso
aconteça.
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Os problemas podem ocorrer em parte pela secura da vagina (facilmente resolvida pela
vaselina).

O revestimento vaginal também se torna mais delicado e facilmente inflamado depois


da menopausa. Algumas mulheres podem se beneficiar com o uso eventual de pomada
de estrogénio para enfrentar isso.

A substituição pelo estrogénio oral pode ajudar em alguns se não todos sintomas
mencionados. Os estrogénios devem ser dados em ciclos, como num ciclo normal de
menstruação, e devem ser combinados com progestogenio, que concede uma
menstruação mensal regular, para expulsar qualquer tecido que esteja se formando no
útero.

Algumas mulheres ficam relutantes mensais; outras, com um caso forte de doenças no
coração, ou na artéria, na família, ou que tenham tido, elas mesmas uma grave
trombose, ou que tenham varizes marcadas, não deveriam tomar estrogénio. No entanto,
para aquelas com terríveis fluxos menstruais quentes, a reposição de estrogénio tem
oferecido uma melhora que vale a pena. Ela também evita a perda de cálcio dos ossos
(DICIONARIO DE TERMOS MEDICOS E DE ENFERMAGEM 2000,P.301).

A menopausa é mais um estagio na vida da mulher, pois nesse período ocorrem


transformações no organismo, que aumentam a possibilidade de aparecimento e agravo
de doenças ( BRUNNER; SUDDARTH, 2012). Essa condição fisiológica pode gerar
distúrbios em forma de manifestações genitais (redução de libido), extragenitais (atrofia
e distrofia da vulva, dor, secura e sangramento vaginal) e psíquicas (fogachos, suor,
cefaleia, cansaço fraqueza, irritabilidade, alteração no humor e depressão) que infere
directamente na qualidade de vida da mulher (TRENCH; SANTOS, 2000).

Devido a redução hormonal e as transformações fisiológicas causadas pela menopausa,


destacam se principalmente as alterações no sistema nervoso central e órgãos genitais
(TEIXEIRA e COELHO).

3.2. Tratamento e prevenção

Neste contexto, destaca se uma das opções de tratamento ou Prevenção dos sintomas e
doenças ocasionadas pela menopausa, que é a terapia de reposição hormonal TRH, que
pode melhorar as condições de saúde e qualidade de vida da mulher. Exercícios
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regulares ou caminhadas aceleradas podem diminuir o risco de doença cardíaca, mesmo


para mulheres anteriormente sedentárias que não se tornam activas antes da meia idade,
uma dieta rica em fibra, especialmente com cereais, também reduz o risco.

A terapia de reposição hormonal(TRH) com estrogénio artificial costuma ser prescrita.


Uma vez que estrogénio administrado isoladamente aumenta o risco de câncer no útero,
as mulheres cujo o útero não foi cirurgicamente removido, em geral, recebem estrogénio
em associação com o progestina, uma forma de harmónio feminino progesterona.

Além de aliviar calores e suores nocturnos, a TRH é o melhor tratamento conhecido


para prevenir ou deter a perda óssea após a menopausa, reduzindo o risco de
osteoporose e de fracturas. A TRH parece funcionar melhor quando iniciada na
menopausa e mantidas pelo menos por cinco anos. Pode promover a formação de ossos
mesmo quando iniciada posteriormente, mas os achados sobre esse ponto são mistos.

4. Andropausa

O termo andropausa vem sendo cada vez mais usado para descrever uma colecção de
sintomas, incluindo perda de energia, depressão, diminuição da libido e disfunção
eréctil que ocorre no homem idoso, e de meia idade com um nível de testosterona
abaixo do normal.

Tem sido reconhecido por vários anos que o processo de envelhecimento do homem é
associado com o declínio progressivo na produção androgínica, só recentemente, no
entanto, um significativo interesse foi desenvolvido em torno da importância do
problema, que é conhecido com climactériomasculino, andropausa, declínio androgínico
no homem que envelhece (Androgen DeclineintheAging Male ADAM), ou mais
apropriadamente deficiência androgínica no envelhecimento masculino (DAEM).

O termo andropausa é biologicamente errado e clinicamente inapropriado, mas


transmite adequadamente o conceito de mudanças emocionais e físicas que , que
embora relacionados ao envelhecimento, são em geral também associadas com
alterações hormonais significativas.

A impropriedade do termo é baseada no facto de que na mulher o ciclo reprodutivo,


invariavelmente, termina com a falência ovarina (menopausa).
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No homem, esse processo não e universal e quando ocorre é normalmente insidioso em


suas manifestações clinicas. Isso tem levado a tendências de ignorar a síndrome como
um resultado inevitável no processo do envelhecimento.

Por causa da simplicidade desta revisão os autores utilizarão os termos DAEM


(DeficiênciaAndrogínica no Envelhecimento Masculino) e andropausa para denotar as
alterações hormonais globais associadas ao envelhecimento.

Entretanto, esses nomes transmitam a impressão de que somente alterações no nível dos
hormonais sexuais são associados com a idade avançada, que não é o caso. Outros
hormonais são também afectados e as manifestações das suas deficiências são difíceis
de separar dos estados puramente hipogonadicos associados ao envelhecimento.

Durante a vida adulta, todas as funções fisiológicas declinam gradualmente.


Existe uma diminuição na capacidade síntese proteica, na função imunológica,
na forca, massa muscular e densidade mineral óssea. A perda da forca e da
massa muscular é um dos factores mais limitantes que determina a perda de
uma vida independente e de um estado de fragilidade física (OLCECE, 1998).

Uma parte desse processo de envelhecimento que afecta a composição corporal


possivelmente esta relacionada a modificações ocorridas no sistema. Há uma queda nos
níveis de testosterona sérica total e livre. Esta andropausa é caracterizado por uma
diminuição nos números das células Leydig testiculares e na sua capacidade secretora.

Nos homens existe um declínio progressivo nos níveis de testosterona com a idade, por
uma diminuição da sua produção. Associado a esse processo existe um aumento nos
níveis séricos de SHBG, o que acentua a diminuição da fracçãobio disponível de
testosterona.

4.1. Causas

Existem múltiplas causas fisiológicas para a diminuição da produção de testosterona


com p envelhecimento. Estudos sugerem que ocorra algum grau de falência testicular ao
longo dos anos, um envelhecimento testicular. Existe uma diminuição no numero das
células Leydig, disfunção na per função testicular e um aumento moderado nos níveis
de LH. Contudo, existe evidencias de que a diminuição nos níveis de testosterona não
sejam sempre de origem testicular; o eixo hipotálamo hipofisariogonadal também foi
implicado.
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Existe uma perda no ciclo circadiano da testosterona sérica e uma sensibilidade


aumentada ao feedback negativo dos hormonais sexuais na secreção da gonadotropina
(TENOVER, 1998).

Há uma diminuição na actividade das enzimas da via metabólica que governa a


produção, de testosterona, assim como uma diminuição na habilidade de aumentar a
produção de testosterona em reposta a um aumento de estímulo pelas gonadotrofinas.
De facto, a diminuição dos níveis de testosterona é normalmente acompanhada de
aumentos moderados de gonadotrofinas.

4.2.Sintomas

Alterações na função sexual:

 Diminuição do desejo sexual (libido);


 Dificuldade em atingir erecções, ausência de erecções espontâneas ou erecções
que não são tão fortes como de costume;

Alterações nos padrões de sono:

 Insónias;
 Aumento da sonolência.

Alterações físicas:

 Aumento da gordura corporal;


 Perda de força e de massa muscular;
 Diminuição dos pelos corporais e aumento de tamanho e sensibilidade do peito
(zona da mama).

Alterações Psicológicas e Emocionais:

 Diminuição da motivação e autoconfiança;


 Depressão;
 Apatia;
 Dificuldade de concentração e problemas de memória.
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Outras complicações associadas:

 Aumento do risco cardiovascular;


 Aumento do risco de desenvolver osteoporose (diminuição da densidade óssea);
 Suores e ondas de calor (semelhantes aos afrontamentos da menopausa);
 Falta de energia

4.2. Características da Andropausa

A síndrome da andropausa, ou DAEM, é, caracterizadopor:

 Diminuição do desejo sexual e qualidade da erecção, particularmente a erecção


nocturna;
 Mudança no humor, com diminuição concomitante na actividade intelectual,
habilidade de orientação espacial, fadiga, depressão, e irritabilidade;
 Diminuição da massa corporal, com a associação da diminuição do volume
muscular e forca;
 Diminuição dos pelos corporais e alterações na pele;
 Diminuição na densidade mineral óssea, resultado em osteoporose;
 Aumento da gordura visceral e sintomas vasomotores (GOOREN, 1996);

Essas manifestações não necessitam todas elas estarem presente para identificar a
síndrome. Em suma, a severidade de uma ou mais delas, não necessariamente substituía
severidade das outras.

Quanto as funções reprodutivas, apesar de a fertilidade pode se manter no idoso, em


geral, ocorrem mudanças na espermatogénese, incluindo uma diminuição da
mobilidade, do volume ejaculado, da produção total de esperma e um aumento do
número das mais inviáveis.

O conceito da s̏ índrome de deficiência de testosterona ̏ introduz na psiquiatria uma


consideração adicional na avaliação do homem de meia idade e idoso com queixas de
ansiedade, distúrbios do humor e distúrbios cognitivos.
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4.3. Diagnostico

Estabelecer a presença de hipogonadismo somente com base clinica é, na maioria das


vezes extremamente difícil. Dessa forma, no homem adulto, o hipogonadismo é
diagnosticada com a confirmação por exames laboratoriais na presença de sinais e
sintomas que acompanham esta entidade.

4.4. Tratamento de reposição Hormonal

Apesar da terapia de reposição hormonal(TRH) para as mulheres pósmenopausicas ter


sido estudado, discutida e praticada por anos, os distúrbios hipogonadais do homem
adulto e a TRH para os homens tem recebido menos importância.

O uso da testosterona para TRH para prevenir ou reverter a andropausa é um tópico que
vem recebendo um crescente interesse. Os principais objectivos do tratamento do
homem idoso que experiencia deficiência de testosterona são melhorar a libido e os
aspectos psicológicos.

E outros objectos da terapia incluem preservar e melhorar a massa óssea no intuito de


prevenir fracturas, melhorar a massa muscular, mantendo dessa forma o idoso
independente.

Em diversos estudos correlacionais, o estrogénio, administrado isoladamente ou em


associação com progestina, reduziu, de modo acentuado, o risco de doença cardíaca
(Davidson, 1995; Ettinger, Friedman, Bush e Quesenberry, 1996; Grodstein, 1996) e
melhorou o equilíbrio entre o colesterol HDL (bom) e o colesterol LDL (ruim)
( ThewritingGroupof PEPI Trial, 1995).

Alguns estudos de TRH constataram efeitos de protecção contra a doença de Alzheimer


(Mayeux, 1996; Paganini-Hill e Henderson, 1994; Tang etal., 1996) e aperfeiçoamento
no funcionamento cognitivo, principalmente na memoria, mas essa pesquisa teve
resultados conflituantes e também foi criticada por questões metodológicas.

 Melhorar a libido
 Melhorar a auto-estima e humor
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 Aumentar a massa e a forca muscular


 Preservar a massa óssea e prevenir fracturas
 Possivelmente diminuir o risco de doenças cardiovascular
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Conclusão

Após a leitura que o grupo fez aos manuais e artigos, concluímos que a Menopausa e
Andropausa são eventos biologicamente natural, porem, devido a falta de informação,
passou a ser um evento dramático na percepção das pessoas abalando assim a estrutura
emocional, física e social.

Portanto evidencia se a necessidade de investimento na área da educação dirigida aos


profissionais que atuam no atendimento as mulheres, e elaboração de palestras
educativas sobre o assunto, direccionada as mulheres e os homens neste período tao
critico, principalmente quanto a importância da actividade física nesse processo

As modificações desse período afectam directamente o quotidiano, tendo em vista as


transformações precárias que cada um possui sobre o assunto, sendo elas insuficientes
para promoção da qualidade de vida.
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Bibliografia

AMARAL, A. (1997). Alterações circadianas na depressão. (Dissertação de mestrado).


Coimbra: Universidade de Coimbra.

BRUNNER & SUDDARTF; Tratado de enfermagem medico. Rio de Janeiro;


Guanabará, 2012.

Dicionário de termos médicos e enfermagem. 4ed. 2000.

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1992.

TRENCH, B.; SANTOS, C.G. Saúde e sociedade: menopause or menopauses? Saude


Soc., v.14 n.1, p.91-100, 2005.

PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento Humano. Traducao: Carla Filomena Marques.


10°ed. Porto Alegre: AMGH,2010.

TEIXEIRA, M. E.; COELHO, V. L. D. Mulheres de corpo e alma: aspectos


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The writing Group of PEPI Trial, 1995.

WANNMACHER, L. Terapia de reposição hormonal na menopausa: evidências


atuais. Brasília, 2004. Disponível
em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/HSE_URM_TRH_0504.pdf>.

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