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Velhice....................................................................................................................................3
Desafios na velhice.................................................................................................................6
Conclusão..............................................................................................................................10
Bibliografia...........................................................................................................................11
Introdução
Aspectos diferenciais na velhice
Velhice
No entanto, a perspectiva biológica promove a noção da velhice como uma perda gradual
de funções corporais e a consequente maior susceptibilidade à contracção de doenças. Ou
seja, o foco é a degeneração do corpo biológico.
A terceira idade, é a fase mais complexa da vida que esta recheada de desvantagens. No
aspecto social, o idoso é exposto a series de condicionantes sociais, como a reforma, isso
gera sentimentos de inutilidade, de esvaziamento, de marginalização e de morte social. O
idoso sente-se muitas vezes destituído de um papel que outrora representava, que era
concebido como importante no núcleo social, com o qual se identificava e estabelecia o seu
lugar na sociedade.
A terceira idade, também conhecida como fase da reforma, nesta fase as pessoas idosas são
desprovidas de seus papéis que antes desempenhavam, isso por que se caracteriza como
alguém inútil, fracassado e incapaz de realizar quase todas actividades. Em outras palavras,
há diversos estereótipos negativos direccionados para os idosos.
Por mais que são desprovidos de suas actividades e o seu envolvimento na sociedade é
limitado, eles não são totalmente passivos, mas existem papeis pouco considerados que eles
desempenham de forma limitada onde estão inseridos.
É necessário que eliminemos a ideia de que o idoso não serve para nada.
Devemos aproveitar sua experiência da vida, seus conselhos e
aprendizados, devemos deixar que eles nos mostrem que são capazes e que
só envelheceram como todos nós vamos um dia, mas ainda tem muitas
metas para alcançar e sonhos para realizar (PAPALEO, 2006).
Existem algumas actividades que o idoso realiza dentro do meio que o circunda de acordo
com o género. A distribuição de tarefas entre os sexos é entendida, em muitos sistemas
culturais, como uma espécie de extensão das diferenças anatómicas entre os sexos.
Neste cenário, o cuidado com a prole é quase sempre destinado às mulheres. Isso se
justifica pela socialização que as mulheres recebem, desde cedo, para reproduzirem e
consolidarem os papéis que as tornam responsáveis, quase que exclusivamente, pela
provisão de cuidados aos outros no seio da família e pela priorização do outro nas ações
morais.
Ajudar os filhos;
A mulher idosa de hoje, no geral, está sempre ligada à esfera doméstica e do cuidado pois é
a este mundo interno do lar, da família e da casa que ela está ideologicamente vinculada.
No entanto, idoso masculino, também por mais que esteja desprovido de seus afazeres,
também encontra algumas tarefas por mais que sejam limitadas e pouco consideradas:
O idoso é conselheiro;
Assim sendo, no concernente aos papéis sociais de género na velhice, atribuídos pelos
idosos, observamos que estes se estabelecem a partir DSS relações efectuadas entre os
domínios do público e do privado (actividades domesticas), que obedecem à divisão de
especialidades entre o universo masculino, sendo o masculino associado ao mundo público
e, em contrapartida, o domínio da casa foi representado como feminino.
Ocorre também na velhice, o declínio de certas capacidades e mudanças nos aspectos bio-
psico-sociais. É exigida da velhice uma série de ajustamentos pessoais e sociais. Encarada
como um período dramático, mesmo quando não associada à pobreza ou à invalidez, torna-
se restrita, cada vez mais, a participação dos idosos em uma série de actividades, mesmo
para os que são considerados aptos, física e mentalmente.
Isso implica num recuo de um mundo amplo e público, para um mundo restrito e privado.
A perda dos papéis sociais e da actividade produtiva cria uma série de conflitos na vida do
idoso. Existem certos comportamentos e atitudes que podemos desenvolver que pode evitar
maior vulnerabilidade na vida adulta. Como explica (PRADO, 2002):
Assim sendo, é necessário ter uma atitude positiva nos momentos prévios da vida para
evitar-se muitos males que posam ocorrer na velhice, levando assim a algumas demências.
Desafios na velhice
O ser humano, ao chegar na terceira idade, ele apresenta varias dificuldades e problemas e
muita das vezes é desprezado com os seus semelhantes que julgam não velhos. Nesta fase,
os idosos sofrem exclusão social, desprezados e as vezes são chamados de velhos,
despossuídos, indigentes, inactivos e doentes que são expressões que chocam com a vida
das pessoas idosas. Diante destes eventos, a sociedade assim como as pessoas idosas têm
grandes desafios para eliminar estes maldosos pré-conceitos.
No idoso emerge um novo significado à vida faz com que o indivíduo, a partir do próprio
acto de envelhecer, se volte a valores do colectivo, com dimensões socialmente produtivas,
capazes de reagrupar suas funções sociais que foram se perdendo ao longo de sua vida.
Colectivamente, o indivíduo idoso busca seu bem-estar com a vida e com sua idade,
visando à harmonia e fortalecendo importantes vínculos através das relações interpessoais,
a construção de novas amizades e a formação de redes de apoio.
As políticas sociais devem estar voltadas a resgatar a divida com os excluídos no processo
de desenvolvimento do envelhecimento. Ou seja, deve existir um princípio constitucional,
onde é garantida ao idoso a cidadania com plena integração social, defendendo sua
dignidade, seu bem-estar e direito à vida, priorizando seu atendimento em órgãos públicos
como prestadores de serviços, (SOUZA, 1998:43).
No entanto as faixas etárias são sequências de um conjunto social e que não devem ter
comportamentos que as segmentam, mas enquanto sujeitos colectivos devem viver em
busca de um único papel de seres humanos.
A medida que envelhecemos, nos deparamos com situações novas com as quais precisamos
aprender a lidar através de mecanismos eficazes de actuação em saúde, principalmente no
que se refere à prevenção, ao tratamento e ao controle de doenças. A fase idosa,
caracterizasse por inúmeras e dramáticas transformações e eventos.
Além dos cuidados com a saúde física, é preciso também uma grande preocupação para
com a saúde mental do idoso. A atenção à saúde na terceira idade tem sido cada vez mais
mais motivo de preocupação e investimento, tanto no sector público quanto no sector
privado. Com os eventos que acontecem na velhice como "Surgimento de doenças
crónicas, mudanças na aparência, perdas familiares, dificuldades financeiras e ausência
de um papel dentro da sociedade capitalista" (TEIXEIRA, 2008).
Doutro lado, muitos idosos olham para a sua postura física e acham muita diferenciação em
comparação com os anos anteriores. Assim sendo eles mencionam pré conceitos por parte
dos mais jovens. Porém, mais significativo que isso, é o preconceito do próprio idoso em
relação a si mesmo.
Quem conseguiu chegar a velhice e não percebeu o valor dessa conquista, sente-se um
fardo, um inválido: aposentou-se da vida. Não aprendeu que envelhecer é uma arte e
responsabiliza o mundo por não acreditar que este é o seu momento para mostrar o que
aprendeu e olhar para frente, (TEIXEIRA, 2008).
O estado de saúde mental na terceira idade, é o reflexo daquilo que o sujeito fez, viveu e
conquistou nos momentos mais prévios da sua vida. Ou seja, a saúde mental da pessoa da
terceira idade, vai depender do seu estilo de vida, e como os hábitos e costumes foram
praticados ao longo da vida. A fase da velhice tem de ser pensada e valorizada por todos.
O tema das pessoas com deficiências é um tema social e a relação entre deficiência e
desvantagem constitui um aspecto muito importante por envolver as possibilidades do
desenvolvimento humano e limitações físicas, mentais ou sensoriais, bem como as
oportunidades proporcionadas pela sociedade para com essas pessoas.
SEQUEIRA, A., & Silva, M. N. O bem-estar da pessoa idosa em meio rural. Análise
Psicológica. 2002.