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CANTO X (ESTANCIA 145 A 156)

Acontecimento motivador da reflexão:


Chegada a Portugal da armada de Vasco
da Gama Tema da reflexão
Tema da reflexão: Lamentações do poeta
pela falta de reconhecimento pátrio e
crítica amarga ao estado de decadência
moral do país; incentivo ao rei para que
seja monarca digno da grandeza do nome
de Portugal; disponibilidade para servir o
país pelas armas e pela escrita.
Recursos expressivos: Interrogação
retórica (Mas eu que falo, humilde, baixo
e rudo, de vós não conhecido nem
sonhado? Adjetivação valorativa;
Enumeração

Final d'Os Lusíadas- após um momento


de desalento quanto ao estado da nação,
Camões dirige-se a D.Sebastião
recomendando-lhe os súbditos em geral,
as classes que mais diretamente
contribuem para o projeto imperial em
particular e, finalmente, a si próprio e à
sua Arte.
Os últimos versos de “Os Lusíadas”
revelam sentimentos contraditórios:
desalento, orgulho, esperança. O poeta
recusa continuar o seu canto, não por
cansaço, mas por desânimo. O seu
desalento advém de constatar que canta
para “gente surda e endurecida,
mergulhada no gosto da cobiça e na
reduza/ duma austera, apagada e vil
tristeza”. É a imagem do Portugal do seu
tempo.
Por contraste, o orgulho nos que estão
dispostos a reavivar a grandeza do
passado e a esperança de que o Rei os
estimule para dar continuidade à
glorificação do “peito ilustre lusitano” e
dar matéria a novo canto. O poema
encerra, pois, com uma mensagem que
abarca o passado, o presente e o futuro.
A glória do passado deverá ser encarada
como exemplo presente para construir
um futuro grandioso.
Apelo a D. Sebastião para reverter a
corrupção da pátria.

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