Nesta fase, o heterónimo Álvaro de Campos mergulha numa espécie de apatia melancólica e tédio existencial, isolando-se devido ao seu presente infeliz e à impossibilidade de voltar à felicidade da infância. A pontuação emotiva, repetições, anáforas, comparações e metáforas expressam o desânimo sentido pelo eu poético nesta fase mais intimista e abúlica.
Nesta fase, o heterónimo Álvaro de Campos mergulha numa espécie de apatia melancólica e tédio existencial, isolando-se devido ao seu presente infeliz e à impossibilidade de voltar à felicidade da infância. A pontuação emotiva, repetições, anáforas, comparações e metáforas expressam o desânimo sentido pelo eu poético nesta fase mais intimista e abúlica.
Nesta fase, o heterónimo Álvaro de Campos mergulha numa espécie de apatia melancólica e tédio existencial, isolando-se devido ao seu presente infeliz e à impossibilidade de voltar à felicidade da infância. A pontuação emotiva, repetições, anáforas, comparações e metáforas expressam o desânimo sentido pelo eu poético nesta fase mais intimista e abúlica.
Álvaro de Campos é o mais versátil e emotivo de todos os heterónimos Pessoanos,
após um período áureo de exaltação heróica da máquina, Campos encontra-se
desanimado e frustrado, revelando através da sua poesia uma fase intimista e abúlica. Nesta fase o sujeito poético mergulha numa espécie de apatia melancólica, num absoluto tédio existencial e num devaneio nostálgico que o aproxima de Pessoa ortónimo, com quem partilha o ceticismo (“Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas/ Das ciências…”), a dor de pensar e a nostalgia da infância irremediavel (“Aniversário”), infância representa a felicidade e inconsciência que não conseguirá recuperar. O eu poético acaba por se isolar por opção própria pois não quer seguir os cânones sociais. A pontuação emotiva, as repetições, as anáforas, as comparações e as metáforas expressam o desânimo sentido pelo sujeito poético. Assim na terceira fase/face encontramos um eu poético ensimesmado, angustiado e isolado devido ao seu presente infeliz ”cançado” e à passagem inexorável/irreversível do tempo que o impede de voltar ao seu tempo de infância para recuperar a sua felicidade.