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- Localização: canto X
- Plano narrativo: Plano das considerações do poeta
-Estrutura interna: O final funciona como uma espécie de Proposição ao contrário (ao insistir na “vil
tristeza” e não na grandeza), onde o poeta volta a dirigir-se a D. Sebastião, retomando a Dedicatória.
Isto prova que todo o poema foi um longo discurso ao rei, sendo então um poema pedagógico.
- Significado: Os Lusíadas são uma epopeia que reflecte o otimismo do Renascimento, mas que, ao
mesmo tempo, a par da glorificação dos heróis, revela um desencanto e um pessimismo do poeta, que
olha para Portugal seu contemporâneo com tristeza e desalento, resultado da decadência e futuro negro
que se pressentiam.
Assim, o poeta canta o heroísmo do passado como exemplo, para mostrar a falta de grandeza do
Portugal presente, pretendendo incentivar o rei a conduzir os portugueses a um novo futuro
glorioso.
ESTÂNCIAS
MOMENTOS FUNDAMENTAIS
Crítica e lamentações de Camões (145-146)
O poeta revela não cansaço mas desânimo (“Nô mais, Musa, nô mais…”)
Canta para “gente surda e endurecida”, mergulhada no “gosto da cobiça e
da rudeza”
Não o ouvem nem lhe dão valor
Apelo a D. Sebastião
Humildade
Cultura
Experiência