O poeta expressa cansaço e desânimo por "cantar a gente surda e endurecida", que não valoriza o seu trabalho. Ele vê a pátria como austera, apagada e vil, caracterizada pela cobiça e rudeza. Nas estâncias seguintes, lamenta a falta de orgulho da pátria que ama. Pede ao Rei que olhe para o povo, a verdadeira glória do país. O poema reflete a visão pessimista do poeta sobre a decadência da pátria.
O poeta expressa cansaço e desânimo por "cantar a gente surda e endurecida", que não valoriza o seu trabalho. Ele vê a pátria como austera, apagada e vil, caracterizada pela cobiça e rudeza. Nas estâncias seguintes, lamenta a falta de orgulho da pátria que ama. Pede ao Rei que olhe para o povo, a verdadeira glória do país. O poema reflete a visão pessimista do poeta sobre a decadência da pátria.
O poeta expressa cansaço e desânimo por "cantar a gente surda e endurecida", que não valoriza o seu trabalho. Ele vê a pátria como austera, apagada e vil, caracterizada pela cobiça e rudeza. Nas estâncias seguintes, lamenta a falta de orgulho da pátria que ama. Pede ao Rei que olhe para o povo, a verdadeira glória do país. O poema reflete a visão pessimista do poeta sobre a decadência da pátria.
Na estancia 145, o poeta em desabafo com Musa, recusa-se a
continuar o seu canto “No mais, Musa, no mais” (v.1). Nos primeiros quatro versos, o poeta começa por se mostrar cansado, desiludido e incompreendido não pelo canto em si, mas por ‘’ cantar a gente surda e endurecida’’ (v.4) (isto é, gente que não escuta as suas palavras, não valoriza o seu canto, não reconhece o seu talento e mérito). A pátria apenas se mostra interessada no gosto da ‘’cobiça’’ e na rudeza, o que representa a decadência moral do país. Esta é caracterizada por três adjetivos: austera, apagada e vil(má). (v.8) Podemos também verificar que existe uma visão pessimista pela utilização de alguns adjetivos: destemperada, enrouquecida, surda, endurecida, austera, apagada e vil. Na estancia 146, existe um grande desalento pois a pátria que tanto ama e a quem tanto valoriza, não tem orgulho nem gosto. Após este momento de desanimo, Camões dirige-se ao Rei D.Sebastião, recomendando-lhe que olhe para o povo, pois estes representam a glória e a coragem. No final o poeta realça que este é Rei apenas de ‘’vassalos excelentes’’. (v.16) As palavras que se destacam são o ‘’ desalento’’ devido ao poeta recusar continuar o seu canto, não por cansaço, mas por desanimo e o ‘’orgulho’’ pois este exprime orgulho naqueles que continuam dispostos a lutar pela grandeza da pátria. Estas estancias enquadram-se no plano do poeta, nas reflexões do poeta, nos lamentos sobre a decadência da pátria e na invocação de entidades mitológicas. Em suma a principal mensagem que o poeta quer passar é que lamenta a decadência da pátria e que as glórias do passado sejam encaradas como um exemplo para construir um futuro grandioso.
Trabalho realizado: Guilherme Correia nº14 Tiago Vitorino nº26