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Trabalho de grupo – Português

As reflexões do poeta são apresentadas no final de cada canto, sendo estas intemporais ou de
carácter universal. Servem para expressar a opinião do poeta acerca dos vários subtemas
retratados na epopeia.

A insegurança e a fragilidade humana: Canto I


Neste canto o poeta expressa desilusão, amargura e revolta perante os perigos, no mar e na
terra, a que o ser humano, “bicho da terra tão pequeno”, se encontra sujeito.

As armas e as letras: Canto V


Este subtema expresso n’Os Lusíadas, relaciona os feitos militares com a literatura. Camões,
indigna-se com a ignorância dos portugueses, criticando-lhes a insensibilidade e a rudeza que
estes carregam, relembrando-lhes o propósito da continuação da exaltação dos seus feitos,
para que fiquem conscientes da importância da cultura e da arte. Além disso, alerta para a
importância da arte na imortalização dos heróis.

Invocação e lamentação do poeta: Canto VII


Nesta reflexão, o poeta pede às ninfas que não o desamparem para que possa continuar a
escrever. Lamenta a ingratidão e o desprezo pelo seu talento por parte daqueles que enaltece,
e dado estes sentimentos, o poeta receia que estes impeçam os cantos de outros poetas sobre
feitos futuros. Também recusa incluir no seu canto aqueles que só se mobilizam por interesses
individuais.
Poder corruptor de dinheiro: Canto VIII
Reflexão sobre o poder corruptor do dinheiro. O poeta censura os que por dinheiro incorrem na
traição, na falsidade e na desonestidade.

Ilha dos Amores e a imortalidade: Canto IX


Reclama para os heróis as recompensas que lhes são devidas -ilha dos amores
Deixa um aviso para os que buscam a fama: que deixem de lado a preguiça e o ócio, repudia
a cobiça e a ambição desmedida. Para alcançar a glória e a imortalidade é necessário servir o
rei e Deus.

Lamentações e profecia de futuras glórias nacionais: Final dos Lusíadas


O poeta demonstra a sua desilusão perante a decadência da Pátria e o desprezo do seu talento
artístico e a sua experiência conducente à recusa de dar continuidade ao seu canto. Elogia a
excelência dos vassalos de D. Sebastião, a tudo dispostos para glorificar o seu rei. Apela também
ao rei para prosseguir no caminho da glorificação do povo português, e demonstra
disponibilidade para continuar a sua epopeia, contando os novos feitos gloriosos.

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