Neste tema existe um uso excessivo da permanência da intelectualização dos sentimentos, o que leva á dor e á infelicidade. Existe um desanimo perante a vida. Na primeira estrofe o FP está numa tristeza profunda a alma dele não existe mesmo estando dentro do coração é como não estivesse lá nada dentro. Na segunda estrofe PS está em desespero como podemos comprovar no vv6 e depois no vv 8 e vv 9. Na terceira estrofe no vv1 FP é pessoa sem sossego, sem paz e não age calmamente, está inconstante e perante uma imensa tristeza e não vê como encontrar a paz a não ser com a morte. Este poema tem 3 quintilhas contém rima cruzada, emparelhada e interpolada em b. Em relação á métrica existe uma métrica regular (todos os versos têm o mesmo número de sílabas 7 ou seja, são versos heptassílabos ou redondilha maior. Quanto ao recursos expressivos existe uma dupla adjetivação no vv 4 entre “inútil e fria” uma anáfora no vv 6 e 7 “Que angústia desesperada/Que mágoa que sabe a fim!, que é a repetição no inicio dos dois versos e que comprova ainda mais que a angustia está desesperada. . Há também uma interjeição no vv 1 “Que Ah e quanta melancolia” que exprime um sentimento. E uma metáfora(personificação) no vv 15 quanto á nau e ao cego.