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ção Hospitalar
1. Infecção do Trato Urinário, Sítio Cirúrgico. 4
1.1.Critérios Diagnósticos de Infecção do Trato Urinário
Relacionada à Assistência à Saúde (ITU-RAS) 7
1.2.Critérios Diagnósticos de Infecção do Trato Urinário
Relacionada à Assistência à Saúde (ITU-RAS) na Criança >
28 dias e ≤ 1 ano 8
6. Referências Bibliográficas 36
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(20%), que deverá ser sempre consi- ITU associado a cateteres intermi-
derada como uma hipótese diagnós- tentes é menor em 3,1%, em compa-
tica em pacientes com febre sem ração com 1,4% na ausência de cate-
foco aparente. teres vesicais. Os pacientes acometi-
Aproximadamente de 16 a dos por essa condição são homens e
25% dos pacientes hospitalizados mulheres, e os agravantes relativos
são submetidos ao procedimento de dependem de doenças clínicas e ci-
cateterismo vesical, de alívio ou de rúrgicas e estão relacionados à uni-
demora, em muitos casos por indi- dade de internação. Em alguns ca-
cação clínica errada ou inexistente e sos, o aparecimento da bacteriúria
até mesmo sem conhecimento mé- clinicamente significativa, mas de
dico. O problema é maior quando curta duração, desaparece depois
muitos desses pacientes permane- que o cateter é retirado, mas em ou-
cem com o dispositivo além do ne- tros casos específicos relacionados
cessário, apesar das complicações ao hospedeiro, uma sepse altamente
infecciosas locais e sistêmicas, e não letal pode ocorrer. Os patógenos res-
infecciosas, como por exemplo, des- ponsáveis por essas infecções do
conforto para o paciente, restrição trato urinário, inicialmente tendem
da mobilidade e traumas uretrais a pertencer à microbiota do paci-
por tração (PRANDO e BARONI, ente. E, devido ao uso de antimicro-
2013). bianos, seleção bacteriana, assenta-
Conforme Imam (2018), a du- mento local, fungos e cuidados com
ração do cateterismo vesical é um fa- o cateter, a microbiota do paciente
tor chave na colonização e infecção pode mudar. As bactérias Gram-ne-
de bactérias e fungos. A infecção gativas (enterobactérias e bactérias
pode ser intraluminal ou extralumi- não fermentadoras) são as mais co-
nal (biofilme), sendo esta última a muns, mas as bactérias Gram-posi-
mais comum. O principal fenômeno tivas são de maior importância epi-
que determina a virulência da bacté- demiológica, especialmente as do
ria é a adesão ao epitélio uretral, co- gênero Enterococcus.
lonização do intestino, do períneo e Embora exista uma estreita re-
cateter. O crescimento das bactérias lação entre o cateterismo vesical e as
começa após a instalação do cateter, infecções do trato urinário, ainda
a uma taxa de 5 a 10% ao dia, e apa- existem fragilidades na implementa-
recerá em todos os pacientes quatro ção de medidas preventivas simples,
semanas depois. O risco potencial de tanto no Brasil quanto no exterior. É
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possível que uma percepção mundi- com o cateter instalado ou este havia
almente errada do caráter menos sido removido no dia anterior. Já as
agressivo quanto à morbidade, mor- infecções do trato urinário relacio-
talidade e impacto econômico das nada à assistência à saúde não Asso-
ITU em relação às outras IRAS seja ciada ao Cateter (ITU-NAC), são as
a explicação para tal atitude (RO- infecções sintomáticas de trato uri-
DRIGUES, 2014). nário em pacientes que não esteja
Segundo Albini, Souza, e Silveira em uso de cateter vesical de demora,
(2020), as infecções do trato uriná- na data da infecção ou na condição
rio relacionada à assistência à saúde que o cateter tenha sido removido,
(ITU-RAS) são definidas como qual- no mínimo, há mais de 1 (um) dia ca-
quer infecção do trato urinário rela- lendário, antes da data da infecção
cionada a procedimento urológico, (ALBINI, SOUZA e SILVEIRA,
podendo ser associada ou não ao uso 2020).
de cateter vesical de demora. Elas Para autores como Oliveira e
podem ser classificadas em: Silva (2015), o cateter vesical de de-
ITU assintomática – afetam mora consiste naquele que entra
pacientes com ou sem cateter pelo orifício da uretra e permanece.
vesical de demora que não O período de janela da infecção é de
apresente sinais ou sintomas e 7 dias durante os quais são identifi-
com identificação de cultura
cados todos os elementos (sinais,
de urina positiva.
ITU sintomática - afetam paci- sintomas, resultados de exames de
entes com ou sem cateter vesi- imagens e/ou laboratoriais) neces-
cal de demora que apresente sários para a definição da infecção.
sinais e sintomas e com identi- Para determinar o período de janela
ficação de cultura de urina po- do IPCSL, devem ser considerados
sitiva. três dias antes e três dias após a data
As infecções do trato urinário da primeira cultura de urina positiva
relacionada à assistência à saúde as- ou dos primeiros sinais e sintomas.
sociada ao cateter vesical (ITU-AC), A data de infecção deve ser consi-
são as infecções sintomáticas de dera a partir do aparecimento do
trato urinário, em paciente em uso primeiro elemento, como por exem-
de cateter vesical de demora insta- plo sinal, sintoma ou resultados de
lado por um período maior que dois exames de imagens ou laboratoriais,
dias calendário (sendo que o D1 é o usados para determinar a infecção,
dia da instalação do cateter), e que ocorridos dentro do período de ja-
na data da infecção o paciente estava nela de infecção de 7 dias.
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6. Referências Bibliográficas
ALBINI, C. A; SOUZA, H. A. P. H. M; SIL- LINS, R. S; VERONESE, C. Guia de uso de
VEIRA, A. C. O. Infecções urinárias uma antimicrobianos na prática clínica. eBook
abordagem multidisciplinar. Curitiba, PR. Kindle, 2018.
CRV, 2020.
MARCONDES, M. M. S; MONTANARI, D.
CARRARA, D; T. M. V; STRABELLI, T. M. C. P. Esterilização e Medidas de Biossegu-
V; UIP, D. E. Controle de Infecção - A Prá- rança: Em Centros de Materiais e Esterili-
tica no Terceiro Milênio. São Paulo. Gua- zação e Outros Estabelecimentos. São
nabara Koogan, 2017. Paulo. Senac, 2020.
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