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IDENTIFICAÇÃO

Escola: EEEM “NOSSA SENHORA DE LOURDES”.


Professor(a): GABRIELA MARTINS COELHO CORDEIRO
Componente ARTE
Curricular:
Etapa / Modalidade: ENSINO MÉDIO INTERMEDIARIO Série: 1ª, 2ª E 3ª SÉRIES

Turma: Bimestre/ Data da


Trimestre: Aula:
1 - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Desenvolver atividades que contribua para fixação do contéudo trabalhado no decorrer de anos estudados.
 Reforçar a importancia do conhecimento pleno do assunto em questão.

2 - CONTEÚDOS
Grafite

3 - METODOLOGIA / ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS

- Atividade de leitura e interpretação de obras de arte.


- Resolução de atividades complementares.

4 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Serão avaliados mediante a realização das tarefas.

5 -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Grafite

https://brasilescola.uol.com.br/artes/grafite.htm
PLANO DE AULA – BANCO DE ATIVIDADES
Modalidade: Ensino Médio Integral
Área de Conhecimento: LINGUAGENS
Componente Curricular: ARTE
Professor(a):GABRIELA MARTINS COELHO CORDEIRO
Objeto(s) de conhecimento(s): GRAFITE.

EM13LGG104ARTc/ES Utilizar as diferentes linguagens artísticas e culturais, levando em conta


seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos em diversos
campos de atuação social.
EM13LGG105 Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções
multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e
intervenção social.

GRAFITE: ARTE URBANA GANHA ESPAÇO E RECONHECIMENTO

"Era o branco e à preto Era o cinza do asfalto que cobra o caminho. Era
o cinza que se via não importava para onde se olhasse. Era a cidade
que se vestia sem cores para se camuflar. Veio então um colorido.
Vermelho, azul e amarelo. Veio o roxo o laranja e o verde. Vieram então
tantas cores que nem se podia imaginar. Tantas formas tantas letras que
era impossível vislumbrar. Mas também veio o homem que chamou tudo
aquilo de lixo. O homem que não quis viver o colorido. O homem que
não entendia aquela euforia, que não acreditava que tudo aquilo poderia
ser beleza, que todo aquele grafite poderia ser arte. Arte que estava ali
para ele e todos aqueles que quisessem ver. Eram os meados da
década de 1960.

Surgida na periferia de Nova York, a cultura do grafite com suas frases e caligrafias elaboradas, desenhos de
protesto social e cunho político foi, por décadas, tida como vandalismo. Primeira por simbolizar transgressão,
já que se apropriava de espaços públicos sem autorização previa depois porque seus traços incomuns
chocavam os olhos de quem nunca havia visto tal arte. Porém, de uma forma conturbada, essa arte e
expressão sociocultural sobreviveu a cinco décadas ultrapassou as barreiras da cidade de Nova York e
ganhou as ruas de todo o mundo; modificou a visão de muitos que a consideravam puro lixo e deixou por
vezes, de ser contravenção. Mas como?
São vários os pontos que convergiam para que a visão do grafite fosse modificada. Nenhuma delas é a
principal tão pouco seu papel e coadjuvante a ponto de poder ser excluída. No entanto, o mais importante é
que uma sucessão de acontecimentos culminou na atual ideia que artistas, governo e população tem do que
é grafite.
Se nos meados de 1960 70, a população urbana crescia de modo avassalador a cultura campestre e
interiorana anda era expressiva. Além disso, se dentro das galerias se vivia e efervescência da pop arte, fora
da a visão de liberdade artística era outra. Sem esquecer se de que era extrema a cultura econômica. Vindo
da periferia grafite não poderia ser avaliado de forma diferente do que como desordem e rebeldia que deveria
ser contida.
Porém, os ideais urbanos aos poucos foram sendo absorvidos pela população que entendia a enfermidade
das coisas e, porque não, da arte. Com o meso que modificavam os ambientes da cidade, modificavam-se o
olhar voltado ao grafite que também mudava.
Se, quando usado pela primeira vez o termo grafite que significa inscrição caligrafada ou um desenho pintado
ou gravado sobre um suporte que não e normalmente pré visto para esta finalidade - fora aplicado como
design de inscrições informativas do Império Romano, já em suas primeiras aparições para o uso urbano
agregara o cunho político e social. No século 21, a manifestação ganhou o apreço artístico, antes
imaginável.Hoje comprende-se a diferença entre grafite e pichação, esta última sem qualquer relação com a
arte.

Entretanto, se tantas modificações fizeram o grafite superar sua má reputação, foi sua constante vontade de
dizer algo a todos de forma inclusiva e democrática, que fez dele um das mas importantes artes urbanas da
atualidade que se ganhando seu espaço e, cada dia mais, as ruas da cidade.
TRAJETÓRIAS

Grafiteiro desde a adolescência José Augusto Amaro Capela, o Zezão, conta que em sua trajetória, viu toda
essa mudança de olhar para o grafite acontecer e acredita que foi essa simbiose entre a importância da fala
do artista e sua obra engajada nos problemas urbanos que o mantiveram vivo. Levei muito esculacho da
polícia quando era mais novo. Há poucos anos é que essas mudanças vêm acontecendo. Vencemos o
obstáculo da discriminação e hoje posso ser visto como um artista urbano, comenta. Faço e trabalho porque
quero ver minha cidade mais bonita. Mas também porque quero incluir os moradores de rua de periferias.
Quero levar arte a eles mostrar as autoridades lugares que deveriam mais atenção. Mostrar que não é
preciso ir á um museu para ver obras de arte.São esses os motivos que me estimulam o grafitar. Quero dar
um grito para pedir a atenção do governo. Esse meu papel como artista urbano, ressalta.”

QUESTÃO 1- Como era visto o grafite na década de 1960? Por quê?


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QUESTÃO 2- Onde surgiu e para onde se disseminou?
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QUESTÃO 3- Por que o grafite tem Cunho político e social?
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QUESTÃO 4- Por que o grafite pode ser considerado uma arte democrática?
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