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CAPíTULO

10
Considerações sobre
Leucócitos e Leucograma
A interpretação das contagens de leucócitos do sangue A Figura 10.1 mostra a morfologia dos neutrófilos.
auxilia na compreensão sobre as possíveis disfunções Não se constata metamielócito no sangue normal. Ele
apresentadas pelo paciente. O conjunto de valores rela- tem um núcleo em formato de feijão que se altera à
tivos e absolutos do perfil leucocitário, junto às infor- medida que amadurece, tomando a forma de ferradura,
mações sobre a morfologia dos leucócitos, é conhecido característica dos neutrófilos bastonetes. O núcleo dos
como leucograma. Em geral, um leucograma anormal bastonetes apresenta lados paralelos lisos, sem constrição
permite a identificação de processos patológicos (por na membrana nuclear. Pode haver pequena quantidade
exemplo, inflamação), mas não permite a definição de de neutrófilos bastonetes no sangue normal. Os neutró-
um diagnóstico específico. No entanto, a interpretação filos segmentados têm núcleo em formato de ferradura,
das anormalidades leucocitárias e dos achados clínicos com graus variáveis de indentação e constrição ao lon-
pode levar a um diagnóstico. go da membrana nuclear (Fig. 10.1). À medida que o
Para a interpretação do perfilleucocitário de uma doença núcleo desenvolve constrições, ele pode se dobrar e
é necessário, primeiramente, conhecer as características assumir várias formas (Fig. 10.2). Os neutrófilos apre-
normais do leucograma e, a partir daí, identificar os padrões sentam diversos grânulos pequenos discretamente co-
de anormalidade. Este capítulo contém informações básicas rados. Isso varia entre animais, desde grânulos incolo-
a respeito do leucograma normal, necessárias para uma res invisíveis até aqueles ligeiramente corados. Em vacas,
interpretação confiável. os grânulos neutrofílicos se coram levemente de róseo,
dando ao citoplasma um aspecto ligeiramente róseo-
alaranjado (Fig. 10.3).
lEUCÓClTOS COMUNS NO SANGUE:
FUNÇÕES GERAIS E MORFOlOGIA
Linfócitos
Esta seção aborda as características pertinentes aos
leucócitos do sangue, como funções gerais, característi- Os linfócitos do sangue representam um variado con-
cas morfológicas e variações na morfologia celular en- junto de subpopulações linfocitárias; porém, não é pos-
~ .tre as espécies. sível diferenciar tais subpopulações no exame de esfre-
co gaço sangüíneo ou por meio de técnicas utilizadas na
'D
'9 rotina dos laboratórios clínicos veterinários. As subpopu-
-r
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Neutrófilos lações incluem linfócitos B, responsáveis pela imunida-
r;-
or)
co Os neutrófilos participam da resposta inflamatória por de humoral e linfócitos T, responsáveis pela imunidade
00 meio de quimiotaxia positiva ao tecido inflamado e celular e pela resposta às citocinas. Além disso, os linfócitos
t-
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fagocitose de microorganismos e outros materiais estra- T podem ser classificados como células T indutoras (isto
nhos. Após a fagocitose, os grânulos lisossômicos se é, auxiliar; antígeno CD4) e células T citotóxicas/supres-
fundem aos fagossomos para matar os microorganismos soras (antígeno CD8). A:, células nulas (linfócitos des-
e, em seguida, degradar o material por digestão enzimática. providos de marcadores ele superfície de células B ou T)
Considerações sobre Leucócitos e Leucograma 119

Figura 10.1 - Seqüência da maturação de neutrófi los comu- Figura 10.2 - (A e B) Ilustração da variação de forma do nú-
o;- mente verificada no sangue. O neutrófilo segmentado ou cleo dos neutrófilos segmentados. Ele se inicia com aquele
;:g maduro (5) apresenta membrana nuclear irregular, com uma do neutrófilo bastonete, em formato de ferradura. À medida
"? ou mais constrições. Notar os pequenos grânulos neutro- que o núcleo do neutrófilo desenvolve mais constrições, ele
~ fílicos levemente corados no citoplasma. A proeminência pode se dobrar mais facilmente e originar várias formas. Notar
:;; desses grânulos varia entre os animais. O neutrófilo bas- os núcleos em formato de "5" e de ferradura na parte supe-
::b tonete (B) apresenta um núcleo em formato de ferradura, rior esquerda, além das diversas formas de núcleo resultan-
S; com laterais paralelas lisas. O metamielócito (M) possui um tes do dobramento e da sobre posição de núcleos dobrados
núcleo em formato reniforme. (Corante de Wright-Giemsa, em si mesmos. As células estão distribuídas em graus cres-
grande aumento). centes de dobraduras, em direção à parte inferior da figura.
(Corante de Wright-Giemsa, grande aumento).

representam uma terceira população, presente em pequenas


quantidades. Elas representam também vários tipos de
linfócitos, inclusive grandes linfócitos granulares, linfócitos
matadores naturais e outras células com atividade mata-
dora. Os subtipos de linfócitos podem ser diferenciados
por imunoglobulina ou marcadores (isto é, CD) de su-
perfícies; no entanto, essa tecnologia ainda não é rotina
nos laboratórios clínicos veterinários. Alguns laborató-
rios podem oferecer exames especiais para quantifica-
ção de algumas subpopulações (por exemplo, contagens
de linfócitos B e T).
Os linfócitos apresentam núcleo arredondado a oval
e quantidade mínima de citoplasma claro, quase inco-
lor. A área citoplasmática pode ser variável, conforme
mostra a Figura 10.3. Os linfócitos circulantes nor-
mais apresentam diâmetro menor que o dos neutrófi-
los. Em ruminantes, os linfócitos podem ter tamanhos
mais irregulares e diâmetro semelhante ao de neutró-
filos (Fig. 10.3).
Figura 10.3 - Variação na morfologia do linfócito normal em
As formas de Iinfócitos menos comuns são os reativos comparação à do neutrófilo. Notar em A, que o núcleo do
e os granulares (Fig. 10.4). As formas reativas são os linfócito pode variar de arredondado a oval. A forma da célula,
linfócitos B capazes de produzir imunoglobulina. Apre- inclusive do núcleo, pode ser indentada pelas hemácias ad-
sentam citoplasma intensamente basofílico e os núcleos jacentes (setas menores). A quantidade de citoplasma varia
podem ter forma mais irregular. Além disso, o núcleo po- de virtualmente ausente a modesta. Na maioria das espé-
de exibir uma fenda ou ter forma amebóide. Os linfócitos cies, os linfócitos são menores que os neutrófilos vizinhos
(seta maior). A exceção é indicada em B: linfócitos de bovi-
granulares têm pequena quantidade de grânulos de co-
nos (L) são maiores que os linfócitos da maioria das outras
loração róseo-púrpura. São grandes linfócitos granula-
espécies comuns; podem ter o mesmo diâmetro do neutrófilo
res e acredita-se que alguns deles sejam matadores bovino (cabeça de seta). Notar que o neutrófilo bovino apre-
naturais ou células T. Grandes linfócitos granulares são senta grânulos neutrofílicos ligeiramente róseos. (Corante de
mais constatados no sangue de ruminantes. Wright-Giemsa, grande aumento).
120 Hematologia das EspéciesDomésticas Comuns

Monócitos Eosinófilos
Os monócitos também participam da resposta inflamató- As funções dos eosinófilos não são bem compreendidas,
ria. Os monócitos do sangue são considerados células in- ainda que haja uma quantidade considerável de estudos
termediárias de um processo de maturação contínuo. Eles e observações. Os eosinófilos contêm proteínas que se
migram para os tecidos onde continuam a se desenvolver, ligam e lesionam as membranas de parasitas; são res-
atingindo a forma de macrófagos. Fagócitos mononucleares ponsáveis pelo mecanismo de defesa contra os estágios
podem fagocitar bactérias, grandes microorganismos comple- larvários de parasitas. Além disso, estão envolvidos na
xos (por exemplo, fungos e protozoários), células danificadas, modulação de reações alérgicas inflamatórias e de imu-
restos celulares e resíduos de partículas estranhas. Essas nocomplexos.
células desempenham importante função imunorreguladora A morfologia dos eosinófilos é variável entre as espé-
por apresentar o antígeno processado aos linfócitos T. Os cies (Fig. 10.7). O núcleo é segmentado (como o dos
monócitos também são responsáveis pela destruição nor- neutrófilos).
mal de hemácias, com reciclagem metabólica do ferro, e A característica dos eosinófilos é a presença de grânu-
pela maioria dos casos de hemólise patológica. los vermelho-alaranjados proeminentes de coloração se-
Os monócitos são as células mais erroneamente identi- melhante às hemácias. Os eosinófilos de cães têm tamanhos
ficadas nos esfregaços sangüíneos, principalmente nos e quantidades de grânulos altamente variáveis. Em raras
laboratórios de hospital veterinário. ocasiões pode haver alguns grânulos grandes, do tamanho
O núcleo pode ter diferentes formatos, inclusive oval, das hemácias. Os grânulos eosinofílicos também podem
reniforme e segmentado (como aquele dos neutrófilos). ser lavados durante o processo de coloração, surgindo uma
A cromatina pode ser discretamente menos densa que a estrutura semelhante a um vacúolo; isso é mais evidente
dos neutrófilos. As principais características para dife- em cães da raça Greyhound. Os eosinófilos de felinos são
renciação dessas células incluem maior diâmetro e colo- densamente preenchidos com grânulos uniformes, em
ração mais acinzentada do citoplasma em comparação formato de bastonete ou barril. Os eosinófilos de eqüinos
aos neutrófilos vizinhos (Fig. 10.5). O citoplasma pode têm aparência de framboesa devido aos diversos grânulos
conter grânulos extremamente finos de coloração ligei- arredondados muito grandes que geralmente se sobrepõem
ramente púrpura. Quando houver dúvida a respeito da ao núcleo. Os eosinófilos de ruminantes contêm vários
identificação do monócito, deve-se realizar o exame em pe- grânulos arredondados uniformes.
queno aumento, comparando célula por célula (Fig. 10.6).
Em pequeno aumento, os monócitos se sobressaem como
células maiores. As diferenças na morfologia de monó-
citos entre as espécies não são notáveis.

Figura 10.5 - (A - D) Variação na morfologia do monócito do


sangue; notar as células não marcadas por uma seta. Geral-
mente, os monócitos são maiores que os neutrófilos (seta).
Os monócitos podem apresentar vacúolos citoplasmáticos, mas
essa não é uma característica consistente. A forma do núcleo
Figura 10.4 - (A - C) Variações nos linfócitos menos constata- do monócito é muito variável: pode ser arredondada com
das no sangue. O linfócito reativo (seta) é caracterizado por formato reniforme a amebóide ou em forma de ferradura e
cito plasma azul escuro. A forma de seu núcleo pode ser irre- até mesmo segmentada (semelhante ao núcleo de neutrófilos).
gular, freqüentemente com indentação ou fenda. Linfócitos Examinadores inexperientes costumam confundir monócitos
granulares grandes (cabeças de seta) apresentam maior quan- de núcleo em formato de ferradura com neutrófilos. Carac-
tidade de citoplasma claramente corado, com poucos grânu- terísticas consistentes dos monócitos incluem diâmetro maior
los basofílicos esparsos. Os grânulos podem ter tamanho variável. em comparação ao neutrófilo vizinho (seta) e citoplasma azul-
Grandes linfócitos granulares são mais notados em ruminan- acinzentado mais escuro que o do neutrófilo. (Corante de
tes normais. (Corante de Wright-Giemsa, grande aumento). Wright-Giemsa, grande aumento).
Considerações sobre Leucócitos e Leucograma 121

Figura 10.6 - Comparação entre neutrófilos e monócitos, em Figura 10.7 - Variação da morfologia do eosinófilo entre as es-
o. pequeno aumento. Quando houver dúvida a respeito da iden- pécies. Os neutrófilos são mostrados para comparação (cabeça
~ tificação de monócitos, recomenda-se o uso da objetiva de de seta). O diâmetro do eosinófilo é tipicamente maior que do
"? menor aumento para comparar célula por célula, procedi- neutrófilo. Eosinófilos de cães (C) são mostrados na faixa supe-
~ mento difícil em grande aumento. Notar que os dois monócitos rior. Notar a variação de tamanho do grânulo eosinofílico em
:;; (setas maiores) apresentam diâmetros maiores que os neu- cães, os quais também podem ter grânulos eosinofílicos que
J; trófilos (setas menores). Um linfócito (cabeça de seta) é me- parecem se dissolver durante o processo de coloração, deixan-
s; nor que os neutrófilos vizinhos. (Corante de Wright-Giemsa, do um espaço claro semelhante a um vacúolo citoplasmático.
pequeno aumento). Eosinófilos de felinos (F) são mostrados na faixa do meio. Grâ-
nulos eosinofílicos de gato apresentam forma de barril ou de
pequeno bastonete. A densidade da granulação pode variar,
Basófilos conforme mostra a figura. Eosinófilos de grandes animais são
mostrados na faixa inferior. Eosinófilos de eqüinos (E) apresen-
A função dos basófilos é praticamente desconhecida. Eles tam grandes grânulos de coloração brilhante que podem se
contêm histamina e heparina. A membrana citoplasmá- sobrepor ao núcleo; eosinófilos de bovinos (B) contêm grânu-
tica contém imunoglobulina E semelhante aos mastócitos; los menores de coloração brilhante com citoplasma densamente
no entanto, sua função fisiopatológica na circulação é des- preenchido. (Corante de Wright-Giemsa, grande aumento).
conhecida. Não há relato de evidência convincente de
que os basófilos do sangue migram aos tecidos e se tor-
nam mastócitos teciduais. A quantidade de basófilos na lócitos). A morfologia granular varia entre as espécies
circulação é muito pequena e geralmente não são encon- (Fig. 10.8). Os cães têm pequena quantidade de grânu-
trados na contagem diferencial de rotina. los de coloração violeta-escura. Os gatos apresentam
O diâmetro dos basófilos é maior que o dos neutrófi- grandes grânulos ligeiramente acinzentados, que formam
los. O núcleo é segmentado (semelhante a outros granu- um arranjo semelhante a uma "calçada de pedras". Os

Figura 10.8 - Variação da morfologia do basófilo entre as es-


pécies. Para comparação, há um neutrófilo no centro. O diâ-
metro dos basófilos é maior do que o dos neutrófilos. Os
basófilos de cães (C) apresentam pouca granulação. Notar a
pequena quantidade de grânulos basofílicos no citoplasma.
Os basófilos de felinos (F) apresentam citoplasma preenchido
com grandes grânulos ligeiramente acinzentados que estão
dispostos de modo semelhante a uma "calçada de pedras".
Os basófilos de grandes animais (LA) contêm vários grânulos
escuros que geralmente se sobrepõem ao núcleo. (Corante de
Wright-Giemsa, grande aumento).
122 Hematologia das Espécies Domésticas Comuns

Tabela 10.1 - Variações de referências para contagem absoluta de leucócitos de espécies comuns de animais
domésticos

Leucócitos Cães Gatos Eqüinos Vacas Ovinos Suínos

Leucócitos totais 6.000 - 17.000 5.500 - 12.500 5.500 - 12.500 4.000 - 12.000 4.000 - 12.000 11.000 - 22.000
(células/ul)
Contagem diferencial
Neutrófilos 0-300 0-300 0-100 0-100 0-100 0-800
bastonetes
(célulasut)
Neutrófilos 3.000 - 11.500 2.500 - 12.500 2.700 - 6.700 600 - 4.000 700 - 6.000 3.200 - 10.000
segmentados
(cé Iu Ias/I! L)
Linfócitos 1.000 - 5.000 1.500 - 7.000 1.500 - 5.500 2.500 - 7.000 2.000 - 9.000 4.500 - 13.000
(células/ut.)
Monócitos 0-1.200 0-800 0-800 0-800 0-800 200 - 2.000
(células/ul)
Eosinófilos 100 - 1.200 0-1.500 0-900 O - 2.400 0-1.000 100 - 2.000
(células/ut.)
Basófilos Raro, 0-100 Raro, 0-100 0-200 0-200 0-300 0-400
(células/ul.)

basófilos de grandes animais são preenchidos com grâ- como base o trabalho original de Schalm); assemelham-se
nulos violeta-escuros tão numerosos que geralmente se aos valores utilizados pela maioria dos laboratórios ve-
sobrepõem às estruturas do núcleo. terinários. É necessário haver uma melhor definição das
faixas de variação das diferentes populações de células
obtidas em contadores automatizados que empregam
VALORES DE REFERÊNCIA: tecnologia mais moderna. Isso tem sido feito em alguns :s
LEUCOGRAMA NORMAL laboratórios de hospitais-escola que possuem sistemas ~
automatizados específicos. No futuro, o aperfeiçoamen- ~
A interpretação dos resultados do leucograma envolve to desses contadores e dos procedimentos para análise '"
.,.
uma série de etapas para que seja possível definir se há estatística poderá propiciar referências mais úteis para a ~
normalidade ou não. Na interpretação, é necessário con- interpretação. ~
siderar apenas os valores absolutos da contagem dife- O clínico interpreta as anormalidades do perfilleuco-
rencial (ver Capo 1). Ao examinar o perfil hematológico, citário examinando as contagens diferenciais dos leucócitos
deve-se verificar inicialmente a contagem total de e, em seguida, avalia qualquer anormalidade morfológica
leucócitos, utilizada apenas para calcular os valores ou alteração dos tipos celulares simultaneamente presen-
absolutos, a partir da contagem diferencial; não é inter- tes e que não ocorrem no sangue normal. A contagem
pretada diretamente. Caso haja diminuição da contagem diferencial de leucócitos, para cada tipo leucocitário, é
total de leucócitos, deve-se calcular a contagem absolu- expressa como célula por microlitro. As células nucleadas
ta de cada tipo celular para verificar qual tipo leucocitário anormais incluem blastos, hemácias nucleadas, mastócitos
está reduzido. Na constatação de aumento na contagem e granulócitos imaturos. Anormalidades morfológicas in-
total de leucócitos, deve-se avaliar a contagem absoluta cluem alterações morfológicas hereditárias e aquelas ad-
de cada tipo celular para que seja possível verificar qual quiridas transitoriamente. As alterações morfológicas serão
tipo leucocitário está aumentado. Mesmo quando a conta- apresentadas no Capítulo 12.
gem total for normal, deve-se avaliar a contagem absoluta
·de cada tipo celular para determinar a possível anorma-
lidade na distribuição das células. Após a identificação BIBLIOGRAFIA
das anormalidades nas contagens absolutas dos diferen- Feldman BF, Zinkl JG, Jain C, eds. Section 5: leukocytes-nonlym-
tes tipos de leucócitos, faz-se a interpretação dos resultados phoid leukocytes. ln: Schalm's veterinary hematology. 5th ed.
(ver Capo 12). Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2000:281-433.
A Tabela 10.1 mostra os valores de referência. Esses Lee GR, Bithell TC, Foerster J, Athens JW, Lukens JN, eds.
valores foram padronizados a partir de referências ge- Wintrobe's clinical hematology. 9th ed. Philadelphia: Lea &
rais que têm sido utilizadas ao longo de décadas (tendo Febiger, 1993.

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