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É um pagamento indireto e extingue a obrigação.

O pagamento em consignação é um pagamento onde não é feito o pagamento diretamente


ao credor e sim um depósito judicial ou um depósito em estabelecimento bancário da coisa devida.Em quais hipóteses são feitos os
pagamentos em consignação?
I. Quando tiver litigio sobre o objeto do pagamento;
II. Quando tiver dúvida sobre quem deve receber;
III. Quando o credor for incapaz de receber, for desconhecido, for ausente ou estiver em local incerto, perigoso ou de difícil acesso;
IV. Quando o credor não for e nem mandar receber no seu lugar;
V. Quando o credor não puder, ou sem justa causa, se recusar a receber ou dar quitação.
O pagamento em consignação (depósito), cessa para o devedor os riscos e o juros da dívida, salvo se julgado improcedente. Se o devedor
fizer o depósito o credor pode aceitar ou impugnar. Se o depósito for julgado procedente quem paga as despesas do depósito é o credor.
Porém, se o depósito for julgado improcedente o devedor que paga as despesas.
O devedor só consegue fazer o levantamento (saque) do valor pago em consignação antes do credor aceitar ou impugnar o depósito. Depois
PAGAMENTO EM do credor aceitar ou impugnar o depósito, o credor só consegue fazer o levantamento com a concordância do credor. Se o credor aquiescer
CONSIGNAÇÃO (concordar) com o levantamento ele perde a preferência e a garantia daquele bem depositado.

É quando um 3º paga a dívida do devedor, se sub rogando no direito de credor. O pagamento com sub-rogação se divide em sub-rogação
legal e sub-rogação convencional.
A sub-rogação legal ocorre nas hipóteses:
I. Quando o credor recebe o pagamento de terceiro e lhe transfere todos os direitos;
II. Quando um terceiro interessado paga a dívida de devedor;
III. Quando se adquire um imóvel hipotecado.
A sub-rogação convencional ocorre nas hipóteses:
PAGAMENTO COM I. Quando o credor recebe o pagamento de terceiro e lhe transfere todos os direitos;
SUB-ROGAÇÃO II. Quando um terceiro empresta a quantia ao devedor para solver a devida com a condição expressa de sub-rogação.

Ocorre quando se tem 2 ou mais débitos (multiplicidade de dívida) e somente um credor, sendo esses débitos da mesma natureza. Nessa
situação o devedor tem o direito de indicar qual debito irá efetuar o pagamento, desde que todos os débitos sejam líquidos e vencidos.
Obs.: quando se tem um devedor e várias dívidas, porém essas dividas estão espalhadas em vários credores e o devedor escolhe pagar
alguma dessas dividas, não se trata de imputação ao pagamento. Para que ocorra a imputação de pagamento tem que existir a
multiplicidade de dívida, mas somente 1 credor.Se o devedor não fizer a imputação ao pagamento e aceitar a quitação de uma das dividas
escolhidas pelo credor, não tem o direito de reclamar da escolha feita pelo credor, salvo de o credor ágil como dolo ou violação.
Se a dívida possuir capital e juros, paga-se primeiro os juros vencidos, depois o capital, salvo estipulação em contrário ou o credor quitar
pelo capital.
IMPUTAÇÃO AO Se o devedor não indicar e o credor também não imputar, considera-se quitada a divida mais antiga, se tiverem duas dividas na mesma data
PAGAMENTO considera-se quitada a dívida mais onerosa.

Ocorre quando acontece um acordo em que o credor concorda em receber do devedor uma prestação diferente do que lhe é devida. O credor
mesmo não sendo obrigado, pode consentir no recebimento de prestação diversa.
DAÇÃO EM Quando for determinado o preço dessa coisa, será utilizado as regras do contrato de compra e venda. Porém, se for titulo de crédito, importa
PAGAMENTO em cessão de credito.

Ocorre quando se tem uma mudança na obrigação (pacto, acordo, entre outros), extinguindo a obrigação antiga e gerando uma nova
obrigação. A novação se divide em 2 tipos, novação objetiva e novação subjetiva.
NOVAÇÃO OBJETIVA: altera o objeto do contrato.
NOVAÇÃO SUBJETIVA: A novação subjetiva passiva incide na figura do devedor, ou seja, ocorre a alteração deste havendo a intervenção
de um novo devedor. Essa mudança pode-se dar por dois modos: pela delegação e pela expromissão. Pela delegação, a substituição do
devedor será feita com o consentimento do devedor originário, pois é ele quem indicará uma terceira pessoa para resgatar o seu débito, com
o que concorda o credor. Pela expromissão um terceiro assume a dívida do devedor originário, substituindo-o sem o assentimento deste,
desde que o credor concorde com tal mudança.

TIPOS DE NOVAÇÃO EM Obs.: a novação se difere da cessão de crédito no sentido que a novação em pagamento é uma forma de extinção do pagamento e surgi
PAGAMENTO uma nova obrigação. Enquanto que a cessão de crédito é uma forma de transmissão de obrigação, continuando a mesma obrigação.
PAGAMENTO
Na novação em pagamento ocorre a extinção dos acessórios e garantias, salvo estipulação em contrário. Diferente da cessão de crédito que
não extingue os acessórios da obrigação. Na novação em pagamento ocorre a exoneração do fiador se a nova obrigação ocorreu sem o seu
consentimento com o devedor primitivo.

Ocorre quando tem 2 pessoas que são ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, ocorrendo a extinção das obrigações. Para que
ocorra essa compensação as dividas precisam ser liquidas, vencidas e de coisas fungíveis, se elas diferirem na qualidade não pode fazer
COMPENSAÇÃO a compensação.

Ocorre quando a mesma pessoa é credora e devedora da mesma obrigação. Essa obrigação pode ser total ou parcial.
Obs.: a diferença da confusão com a compensação é que na compensação existem 2 pessoas sendo credora e devedora uma da outra e
CONFUSÃO na confusão existe somente 1 pessoa sendo credora e devedora dela mesma.

A remissão trata-se do perdão da dívida, concedido pelo credor ao devedor, com a exoneração deste último. Este instituto tem como requisitos
a capacidade de alienar do remitente e a capacidade de adquirir do remitido; e a aceitação, de forma expressa ou tácita, do remitido. Sua
natureza é também contratual, visto que depende da aceitação, e uma vez aceita a remissão, extingue-se a obrigação.
A remissão pode ser total ou parcial (quanto ao seu objeto), ou, ainda, expressa, tácita ou presumida (quanto à forma). Será total quando
perdoada integralmente a dívida pelo credor; parcial quando o devedor pagar por parte da dívida, havendo remissão quanto ao restante;
expressa quando declarada pelo credor de modo formal; tácita, quando restar do comportamento do mesmo, que deixa de exercer seu direito
de cobrança; e presumida, quando se encaixar na previsão legal do artigo 386 do Código Civil, qual seja: "Art. 386. A devolução voluntária do
título da obrigação, quando por escrito particular, prova a desoneração do devedor e seus coobrigados, se o credor for capaz de alienar e o
REMISSÃO devedor capaz de adquirir".

Se a obrigação não for cumprida, total ou parcialmente, responde o devedor por perdas e danos, juros, atualização monetária e
honorários advocatícios. Podem haver outras penalidades previstas em contrato.
De acordo com o texto de lei, todos os bens do devedor respondem pela sua dívida. Nas obrigações oriundas de caso fortuito ou
força maior, o devedor só se responsabiliza se ele expressamente se responsabilizou em tal ato.

MORA
É o inadimplemento de forma relativa/parcial, tanto do devedor (não efetuou o pagamento), quanto do credor (não quis receber no
tempo, no lugar ou na forma acertada).
Devido a mora, a prestação pode se tornar inútil, podendo o credor rejeitá-la, fazendo jus as perdas e danos. Os encargos e
parcelas indevidas ou abusivas, impedem a mora pois não existe nenhum fato imputável ou omissão do devedor. Para que o devedor
seja imputado de mora, tem que existir um fato imputável a vontade do devedor.
INADIMPLEMENTO Ato ilícito gera a mora desde a data que praticou o ato ilícito. Já o ato licito gera a mora desde o inadimplemento da obrigação.
DAS OBRIGAÇÕES Se o caso fortuito ou força maior ocorrerem durante o período de atraso (divida já vencida) o devedor responde pelo
inadimplemento, salvo isenção de culpa ou o dano sobreviria de qualquer forma.
Obs.: regra geral, o devedor não se responsabiliza pelo inadimplemento resultante de caso fortuito ou força maior. Porém, no caso
da mora, se o caso fortuito ou força maior ocorrer durante o período que o devedor já estava em mora, ele responde pelo
inadimplemento independentemente de caso fortuito ou força maior.
Obs.: regra geral, o devedor só responde pelo inadimplemento oriundo de caso fortuito ou força maior se estiver expresso em
contrato. Porém, no caso da mora não precisa está expresso no contrato para o devedor se responsabilizar.

PERDAS E DANOS
Perdas e danos ocorrem quando a pessoa efetivamente perdeu (dano emergente) e aquilo que a pessoa razoavelmente deixou de
lucrar (perdas).

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