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NOTIFICAÇÃO JUDICIAL AVULSA – COMUNICAÇÃO DE RESOLUÇÃO DO CONTRATO

DE ARRENDAMENTO AO ARRENDATÁRIO – ARTIGO 9.º/7/A) NRAU

Tribunal Judicial da Comarca de __


(designação da Comarca)

Juízo Local/Central Cível de __ (localidade)

__ (nome), __ (estado civil), natural da freguesia de __, concelho de __,


portador do Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade n.º __, emitido em/válido até __-
__-___ pelos SIC de __(localidade), contribuinte fiscal n.º __, residente em __
(morada),

Vem requerer a Notificação Judicial Avulsa de

__ (nome), __ (estado civil), natural da freguesia de __, concelho de __,


portador do Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade n.º __, emitido em/válido até
__/__/___, pelos SIC de __(localidade), contribuinte fiscal n.º __,

e de

__ (nome), __ (estado civil), natural da freguesia de __, concelho de __,


portador do Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade n.º __, emitido em/válido até __-
__-___ pelos SIC de __(localidade), contribuinte fiscal n.º __, ambos com domicílio em
__ (morada), __ (código postal), __ (localidade).

O que faz nos termos e com os seguintes fundamentos:


1.º

O Requerente é dono e legítimo proprietário da fração autónoma designada


pela/s letra/s __, correspondente ao __ andar nascente, destinado a comércio e __
aparcamentos na cave do mesmo prédio, com os n.ºs __ do prédio urbano em regime
de propriedade horizontal, sito em __ (morada), freguesia de __, concelho de __,
descrito na Conservatória do Registo Predial de __ sob o n.º __, inscrito na respetiva
matriz predial urbana daquela freguesia com o artigo __, com o alvará de licença de
utilização n.º __ emitido pela Câmara Municipal de __ (localidade) em __/__/___.

2.º

Em virtude da celebração de contrato de arrendamento com prazo certo de __


(anos), entre o Requerente e os Requeridos, comprometeu-se aquele a dar de
arrendamento a estes a referida fração, tendo inicio no dia __ de __ (mês) de __ (ano),
conforme resulta expressamente do contrato de arrendamento que se junta e dá por
integralmente reproduzido para os devidos e legais efeitos – Cfr. Doc.1.

3.º

Acordaram as partes que a fração objeto do contrato de arrendamento


celebrado teria por finalidade única e exclusivamente, a habitação permanente dos
Requeridos, não lhe podendo ser dado qualquer outro uso.

4.º

Estipularam ainda as partes que, pela celebração do referido contrato, ficariam


os ora Requeridos adstritos ao pagamento das rendas mensais vencidas, no valor
mensal de ___,__€ (__euros), obrigação que deveriam cumprir até ao dia __ de cada
mês, como resulta da cláusula n.º __ do contrato de arrendamento junto.
5.º

Não obstante e sem que nada o fizesse prever, os Requeridos deliberada e


conscientemente, deixaram de proceder ao pagamento das rendas vencidas, a partir
do mês de __ do ano __, encontrando-se atualmente em dívida o valor das rendas
correspondentes aos meses de __, __, __ e __, à razão de ___,__ € (__ euros),
totalizando a quantia global de ___,__€ (__ euros).

6.º

O Requerente tem tentado por todos os meios ao seu alcance entrar em


contacto com os Requeridos a fim de obter uma solução extrajudicial face à falta de
pagamento das rendas em falta, tendo essas diligências resultado infrutíferas.

7.º

Tendo inclusive o Requerente procedido ao envio para o domicílio dos


Requeridos, sito no locado, de inúmeras cartas registadas de interpelação. – Cfr. doc. 2,
3 e 4.

8.º

Não obstante as várias e repetidas solicitações da Requerente aos Requeridos, a


verdade é que até à presente data, os Requeridos não procederam ao pagamento das
rendas vencidas, encontrando-se em dívida na quantia total de ___,__€ (__ euros).

9.º

Valor ao qual acrescem ainda as quantias relativas à totalidade das rendas que,
entretanto, se vierem a vencer, até à data de entrega do locado ao Requerente, livre de
bens e pessoas.
10.º

Neste sentido e no presente momento, encontram-se em mora, os ora


Requeridos, relativamente ao pagamento de __ meses de renda, tornando-se como tal,
inexigível ao Requerente, a manutenção do contrato celebrado, porquanto a falta de
pagamento de três ou mais meses de renda, seguidos ou interpolados, constitui
fundamento bastante para a resolução do contrato de arrendamento celebrado,
conforme resulta do n.º 3 do artigo 1083.º do Código Civil, na redação que lhe é
conferida pela Lei n.º 43/2017, de 14 de junho.

11.º

Encontrando-se o Requerente, na disponibilidade de exercício do direito de


resolução fundamentado do contrato de arrendamento celebrado com os ora
Requeridos, nos termos do referido artigo da lei civil.

12.º

Tal resolução operada pelo senhorio, nos termos do n.º 2 do artigo 1084.º do
mesmo diploma, tendo por fundamento uma das causas previstas no n.º 3 e 4 do
artigo 1083.º, tem efeito através de comunicação à contraparte onde seja invocada de
forma fundamentada, a obrigação incumprida.

13.º

A comunicação a que se refere aquele artigo é realizada ao abrigo do n.º 7 do


artigo 9.º NRAU, através de: notificação judicial avulsa, contacto pessoal de advogado,
solicitador ou agente de execução, comprovadamente mandatado para o efeito, bem
como, por escrito assinado e remetido pelo senhorio, nos contratos de arrendamento
em que exista convenção do domicílio do arrendatário.
14.º

Com base no supra exposto, o Requerente declara resolvido o contrato de


arrendamento celebrado com os Requeridos.

Termos em que requer a V. Exa que se digne a ordenar a


notificação dos Requeridos, de que, atenta a falta de pagamento das
rendas vencidas de __ meses seguidos, devem considerar resolvido
o presente contrato de arrendamento, com fundamento no n.º 3 do
artigo 1083.º do Código Civil, dando-lhes igualmente conhecimento
de que se encontram em dívida para com o Requerente, à presente
data, na quantia de ___,__€ (__ euros), correspondente à renda dos
meses de __, __, __ e __, devendo como tal proceder ao respetivo
pagamento e consequente restituição do locado ao Requerente,
livre de pessoas e bens, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a
contar da data da sua notificação, findo o qual e mantendo-se o
incumprimento referido, acionará o Requerente os mecanismos
legais idóneos à obtenção coerciva dos montantes e respetiva
desocupação do locado.

A Requerente declara, ao abrigo do disposto nos artigos 231.º n.º 1 e 256.º do


CPC, pretender que a notificação judicial avulsa seja efetuada pelo Senhor Agente de
Execução __, com a cédula profissional n.º __, com domicílio profissional em __
(morada), __, Coimbra.

Valor: ___,__€ (__ euros)


Junta: Procuração Forense e __ Documentos.

O advogado,
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