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Era uma vez uma moça que gostava muito de flores. Chamava-se
Vicentina. Passava todo o tempo livre cuidando do seu jardim,
podando, adubando, regando as plantas. Mas vivia sozinha e triste,
pois não tinha com quem conversar. Um dia, as flores, que ela
tratava com tanto carinho, reuniram-se e decidiram ajudá-la. Então
deixaram cair uma semente especial. Vicentina encontrou a
sementinha e . . .
Bom dia, ó
Vicentina!
Não fique tão
espantada,
por ser eu tão
pequenina,
Pequerrucha
sou chamada.
Se comigo for boazinha, sua filha eu serei. Junto de minha mãezinha para sempre ficarei.
Vicentina
levou
Pequerrucha
para casa. Com
uma casca de
noz fez um
bercinho para
ela e cobriu-a
com uma
pétala de rosa.
O tempo foi
passando, mas Pequerrucha não crescia nem um milímetro. Vicentina
sentia-se feliz por ter em casa uma filha, embora pequenina.
Pequerrucha tinha uma bela voz e sempre cantava para alegrar
Vicentina.
Pequerrucha
- Lindas
flores da
margarida,
meus cabelos
são dourados,
pelo vento
ondulados e
cantando levo
a vida.
Velho Sapo -
Com moça
bonita, tão
bonita, meu
filho quero
casar. Falo
sério, não é
fita. E uma bela festa vamos dar!
Parou um
momento
para
olhar a
menina,
que
dormia
serenamente. Como era linda! O velho sapo não resistiu, raptou-a
com berço e tudo. Quando o filho do sapo viu a menina, achou- a tão
bonita que quis acordá-la imediatamente.
- Espere,
meu filho.
Não
tenha
pressa.
Se você
acordar
já, ela
pode se
assustar e fugir correndo. Devemos fazer outra coisa:
Quando
O que?
Casar
com um
sapo?
Nunca! -
exclamou
- Não adianta gritar nem chorar! - disse o filho do sapo. - Está tudo
decidido: você vai casar comigo.
A folha
foi
boiando
sobre a
água.
Depois
de muito
tempo
chegou à
margem.
Veio o
verão,
depois
chegou
o
outono.
As
- Oh, como é duro ser tão pequenina e não ter onde morar! -
pensava Pequerrucha, tremendo de frio.
Chegou a
um campo
onde
havia
umas
hastes de
capim e lá
no meio
uma
estranha
casinha.
- Entre! - disse o velho rato, dono da casa. - Oh, como você está
gelada! Pode ficar morando comigo durante todo o inverno. Quero
que me conte belas histórias!
Senhor rato hospitaleiro, desta casa cuidarei, sem descanso o dia inteiro. E cantigas
cantarei.
- Você tem uma bela voz. Ficaria a vida ouvindo você cantar! Gosto
tanto de música. . .
Uma
noite,
quando
- Não
faço
como
esta
- Assim, você
não sentirá
frio. Mais
tarde
voltarei para
trazer
comida.
- Muito
obrigada! -
disse a
andorinha -
Você está
salvando a
minha vida!
Assim que eu
recuperar as
forças, vou
levantar voo,
em busca de
lugares mais quentes, onde haja sol. . . Quando parti com minhas
companheiras, para nossa longa viagem de outono, não sei o que
aconteceu: caí ao solo e não pude mais voar! - Não consigo respirar,
neste lugar sombrio - continuou a andorinha. - Falta-me o ar!
- Tem
razão,
menina. .
. Mas
você não é como o toupeira. Não poderá viver sem tomar sol. Pense
nisso!
Mas, de
repente, ouviu um bater de asas ali perto! Oh! Era a andorinha que
ela salvara da morte no inverno! A andorinha pousou perto de
pequerrucha e vendo que a menina estava chorando, perguntou o
que era. Depois disse:
Era um
lugar
Pouco
depois,
todos os
- Seja bem vinda! - disse ele. - Você será minha esposa. E como
presente de casamento vou lhe dar duas asas transparentes, iguais
às nossas. Eu tinha ouvido falar de você por uma fada, mas não
sabia que cantava tão bem! Como é seu nome?
- Eu me chamo Pequerrucha, majestade.
Pequerrucha, entre
resplendores, como
rainha foi coroada
para reinar sobre as
flores. Se numa
noite enluarada
ouvires canção que
não sei, é ela que
canta para o rei. . .