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ESSE ESPAÇO É SEU

4º BIMESTRE

NATÁLIA MEGID COSSA


EM CASA

Eu estava bem tranquila no meu quarto quando, do nada, o Pedrinho chegou.


Eu quase caí da cadeira. Porque, ele deu um grito... Que doí o ouvido.

- Sabe aquela menina que eu vivo te falando, Naty?


- Sim...
- Então, a Lucia me deixou levar uma amiga para as férias! E... Você vai comigo!
- Minha mãe não deixaria - lamentei.
- Engano seu. Já combinei tudo com a sua mãe!

Assim falado, assim feito. Fui perguntar tudo para minha mãe e... Era verdade. Mal
recebi a noticia, já voei para o meu quarto para fazer as malas.

Chegada as férias fui de trem com o Pedrinho até a estação mais próxima e depois, fui de
cavalo até o sítio.
Eu percebi, ao chegar na estação, que tinha um estábulo. Havia 2 baias. Uma era a do
Pedrinho e percebi que na outra baia estava escrito:
“Faísca Natália”
Logo pelo nome percebi que era uma égua.
Aquela égua era linda! Era branca, com flores rosa, a sela era ciano (azul neon) e a crina
e o rabo eram cinza. Simplesmente, era a égua dos meus sonhos.
Fomos galopando até o sítio. Tudo lá era perfeito!
- Pedrinho está chegando! – alguém berrou.
- Cheguei! – disse Pedrinho – Narizinho, essa é a menina que eu trouxe.
- Oi, meu nome é Natália, mas pode me chamar de Naty.
Do nada, veio berrando uma boneca
- Quem chegou?????? – berrava a boneca
- Emília! – disse Narizinho – tenha modos!
- Quem é essa? – perguntei
- Ah! Essa é a Emília, ela é uma boneca. Enfim... Venha conhecer a casa! – disse
Narizinho me puxando pelo braço.
Ela me mostrou tudo. Os quartos, a cozinha, tudo! Mas a melhor parte ela deixou pro
final.
- E por último... O pomar! Aqui, um dia você vai ter sua planta.
Pedrinho andava sumido. Ia procurar ele cedo ou tarde, e eu ia cedo.
Mal encontrei ele e já foi me apresentando.
- Vovó! Tia Nastácia! Ela está aqui - disse ele gritando as duas.
- Meu Deus, que linda! Tia Nastácia e Vovó gostaram de mim, pensei.
- Naty, essa é a minha avó, Dona Benta, e essa, é a irmã dela, Tia Nastácia.
- Oi. Meu nome é Natália... – disse eu timidamente
- Oi querida! Seja bem vinda! – disse Dona Benta, alegre. – Como você está?
- Estou muito bem, como sempre.

No jantar, Emília piscou para mim, mal sabia o que ela queria falar comigo.
De noite, mal dormi, pois Emília ficou falando que achava que eu era um ET. Depois,
expliquei que, ETS não existem. Assim que convenci ela, fui para o meu quarto.

Meu Deus! Mal dormi de noite. Será mesmo que ETS existem? Fiquei pensando nisso...
No dia seguinte, resolvi plantar uma muda de flor para mim. Peguei uma dama-da-noite,
pois eu amo essa árvore. Ela cresceu bem rápido.
Narizinho e eu, fomos pular corda, brincar e etc. Pedrinho, por sua vez, me mostrou a
mata e... Bem, já sobre a Emília, não posso falar quase nada pois ela só aprontou.

As férias chegaram ao fim. Eu fui me despedir de todos e já marquei para ver o sítio no
ano que vem.
Narizinho me entregou uma carta dizendo:
“Obrigada pela sua companhia, Naty. Sua dama-da-noite já cresceu e muito! Já bateu no
cercado! Agora na nossa turma você está incluída! Um beijo,
Narizinho”
Pois é. Estou cheia de saudades também.
Para não ser mal educada, quando cheguei em casa, retornei a carta de Narizinho:
“Ai! Fico feliz que tenha gostado! Manda uma foto da minha árvore? Estou cheia de
animação para te ver no ano que vem! Um grande beijo,
Naty”.
FIM

Espero que tenham gostado! Deu trabalho, mas, fui até o fim!

Obrigada por verem!

Sua colega,
Naty

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