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Máfia

Infernal
Capítulo I
E aqui estamos, Chicago a capital do Condado de Cook, uma
cidade fria que mesmo assim eu encisto em mora.

Eu me chamo Melanie Smile Duen, tenho vinte anos, fui criada


aqui até meus descêsseis pelos meus pais e três anos pelos pais e
familiares da minha melhor amiga, Nani, já que bem, meus pais
morreram.

Devo muito a eles e principalmente a Nani, ela sempre foi


como uma irmã e insiste em dizer que a Sra. Skardor, mãe dela,
me ama mais do que ela. Mas ela ama isso, só faz graça mesmo.

Acho que não falei, mas a trabalho na boate da família da


Nani, lá sou barthender e as vezes dançarina, mas nunca fico
despida, mas isso só quando realmente uma das meninas não
conseguem, mais ai também combro pelos os dois trabalhos.
Financeiramente eu sou bem resolvida.

Hoje, quarta feira, 6:23am, acordei cedo para arrumar minha


casa e ira a faculdade. Enquanto eu me distraio ouvido musica e
limpando tudo, acabo não percebendo que Nani me enviou uma
mensagem. Depois de tudo, já era 7:15am, meu apartamento
não é muito grande, isso facilita muito, pego meu celular e vejo a
mensagem.

“ oi querida, hoje mamãe vai dar uma festa, ela pediu para que
você venha, vai ser uma festa de negócios, mas ela disse que vai
que você conheça alguém, e também ela quer ter ver, sente sua
falta ”.
Em uma plena quarta feira? Serio?, pensei comigo mesma, a
Sra. Skardor, amava uma festa, independente do dia, sobre o que
era ou de quem era, uma mulher festeira.

O dia se seguiu, fui a faculdade e ainda passei no mercado e


em uma lojinhas de decoração e livrarias. Chegada as 18:11pm
Nani me liga.

- oi amiga, já está em casa, vou me arrumar com você, preciso te


contar uns babados.

- oi amiga, ainda não, acabei de sair da livraria, vou passar na


padaria e comprar umas coisas pra comermos, tem alguma coisa
que queira lá?

- se tiver, me trás um bolinho de ameixa e vinho rose se tiver.

- por que uma padaria teria vinho?

- não sei, ultimamente eles estão variando, mas se não tiver trás,
um café preto.

- isso eu acho que eles tem, beleza, chego em casa em vinte


minutos. Tá com a chave?

- estou sim. Está bem. Já vou arrumando aqui. Beijinhos.

- beijo, até logo.

Chegando em casa, Nani já estava tomando banho. Coloco as


comido mercado e da padaria na cozinha e o resto no meu
quarto.

A noite se prosseguiu. Eu e Nani nos arrumamos e


conversamos, Nani me falou dos caras que ela tinha ficado no
Japão, das menina que ficou também e dos presentes que
comprou pra mim, ela frisava também que estava brava por eu
não ter ido, não achem ela mesquinha ou esnobe, ela esta longe
de ser essas coisas.

Prontas e arrumadas, dei meu ultimo gole de vinho com


morango e respirei fundo, ajeitei meu vestido justo curto de
manga longa avermelhado e um racho na coxa esquerda.

Chegamos na casa de Nani, estava lotada, gente em todos os


cantos. Eu e Nani entramos na enorme casa a nossa frente,
cumprimentamos as pessoas que passavam do nosso lado até
encontrarmos a mãe de Nani, demorou um pouco mas achamos.

- oi minha querida. – ela diz me dando um abraça apertado -


como você está, vejo que colocou mais piercing e fez tatuagens
novos, você esta lindíssima, depois me passa o contato de quem
você fez. – ela disse rindo, mas não era brincadeira, ela adorava
tatuagens, piercings e tudo que os outros achavam improprio.

A noite prosseguiu, Nani foi cumprimentar alguém e eu fiquei


sozinha pela festa, fiquei um pouca na cozinha conversando com
algumas das moças que estavam trabalham lá, algumas eu
conheço a anos, são como parentes meus, dona Hanna, não
deixou eu ajudar, falando que eu iria me sujar e estragar o belo
vestido que eu estava usando, ela é uma mulher de quase
cinquenta anos, cabelos castanhos, um olhar doce e meigo, ela
sempre cuidou de mim, tenho um carinho enorme por ela. Pego
alguns aperitivos e uma taça de champanhe, nunca fui fã, mas
era isso ou uma bebida que ainda não identifiquei. Pego meu
lanchinho e vou para a sacada enorme que havia na área do lado
esquerdo.

Distraída como sempre, como meus aperitivos e bebo o


champanhe que trincava de gelado. Sem prestar atenção em
mais nada além da bela vista, não percebo que estava sendo
observada. Sinto um frio na espinha e olho para trás me
assustando e me surpreendendo.
Capítulo 2
Ao me virar, vejo uma belíssima mulher, em um blazer
vermelho rose, sapatos sociais pretos, grava da mesma cor que o
blazer mas a camisa social branca, cabelos soltos pretos como a
noite sem estrelas com um toque de solidão e amargor que
ficavam acima do peito, seus olhos me lembram uma pantera
olhando sua presa, seus olhos tinham um tom amarelado, nunca
vi em olho como o dela, ela estava com uma maquiagem escura,
mas não exageradamente, mas seus lábios, em tom
avermelhada, fez com que minhas extremidades estremecesse,
me ajeito engasgando com o champanhe.

- me desculpe, não a vi ai.

- eu que peço desculpas, te assustei, me entreti lhe observando.


– coro desajeitada e sorrio. Ela se aproxima de mim.

- se me permite perguntar, qual o seu nome me querida?

- eu me chamo Melanie, e a senhorita?

- eu me chamo Lisan. você tem um belo nome.

- ó seu também. O que significa?

- nada de mais, é um nome antigo, muito antigo. Mas me diga,


você não sabe mesmo que meu sou? Ou da onde eu venho?

- deveria?

- não, não, só... estou surpresa. – ela sorriu, mas não um sorriso
qualquer, e sim um sorriso de quem vê um novo desafio e um
possível brinquedo. Olho para ela, e volto o olhar a taça.
- melhor... eu voltar, Nani deve estar me procurando.

- claro - ela se aproxima e estende a mão para mim - foi um


prazer conhece-la, Srta. Melanie. Espero lhe ver novamente.

- é, digo o mesmo Srta. Lisan. - dou um sorriso e a comprimente,


suas mãos eram geladas, um breve pensamento me passou, o
pensamento foi como seria essas mesmas mãos me acariciando
e me penetrando, eram dedos longos e brancos, coro pelo
pensamento, soltando a mão dela e me afastando, seu resto
ficou confuso mas depois um sorriso meia boca que fez meus
ossos vibrarem.

Fui em direção ao salão, olho para trás e ela já não estava mais
lá. A noite se seguiu, não vi mais Lisan, por um lado eu fiquei
feliz, já que ela me deu um pouco de medo e não sei se
aguentaria sentir novamente aquilo que eu senti, mas triste, ela
me fanatizou, por sua beleza, seu ar de mistério e terror, seus
olhos de predador, que me mapearam no vestido, parecia que
ela via a minha alma através de mim, aquele calafrio e as
vibrações foram incríveis, me fez sentir viva, e atraída, sei que
ppode ser estranho, mas nunca tive relações, nunca senti
atração por alguém, mas ela, ela despertou algo em mim.

Quando a festa acabou todos foram embora, subi junto de


Nani para me o quarto, conversamos um pouco e depois
descemos para ajudar na limpeza, já que sempre de usar algo já
coloco pra lavar e não me importei de sujar o vestido, mas isso
não aconteceu.

Cheguei em casa, jogo os saltos para longe, fico um tempinhos


com os pés no chão frio, amo essa sensação. Retiro o vestido e
entro no banheiro ligando o chuveiro em seguida. Entro no
chuveiro e molho meu cabelo, o cheiro de bebida e perfumes
forte com um toque de charuto saiam a cada gota da água.

Termino de arrumar tudo e a mim mesma, me deito na cama.


Durmo rapidamente. Me incomodo com algo que encostava em
meu nariz, acordo com os olhos ardendo por causa da luz do sol.

- onde estou? – digo cobrindo meus olhos e os cobrindo com a


mão.

- está no parque das cerejeiras. O engraçado é que não a


cerejeiras. - tento olhar para a moça que estava falando comigo,
quando minha visão congelo na hora, era Lisan.

- o-o que você faz aqui?

- bem, você me chamou, ou me trouxe aqui. Me diga, eu mexi


tanto assim com você para sonhar comigo no mesmo dia?

- não, talvez, mas não, é, eu não sei. - isso é um sonho? Só pode


ser, pensei nervosa. Ela se aproxima e acaricia minha bochecha.
Ai meu deus, meu coração começou a acelerar e minhas
bochechas queimarem.

Ela se aproxima, seus lábios a centímetros dos meus, sua


respiração quente com cheiro de folhas secas. Quando seus
labios quase estavam encostando nos meus, meu despertador
tocou.
Capítulo 3
Os dias se seguiram, meus pensamentos com Lisan também
continuaram. Hoje é sexta dia três de março já se passou um mês
desde que vi Lisan. Hoje tenho que ir na faculdade e na boate,
passei metade do meu dia na faculdade já que tinha um trabalho
muito importante para entregar, resumindo, eu estou acabada,
espero só ficar no bar hoje.

Chego em casa, já são 19:09pm, fico um tempinho deitada no


sofá, mas acabo cochilando, acordo em um pulo, olho pro religio
e já são vinte pras nove, corro pro banheiro, tomo um banho e
me visto correndo, pego uma calça jeans preta com um rasgo
nos joelhos, pego um cropped de renda preta também e uma
camisa de botão preta com listras brancas finas, coloco uma
meia de cada cor e calço minha bota coturno, faço um
delineador, passo um blush e um gloss de melancia e coloco
alguns acessórios. Pego minhas coisas e saio trancando a porta.

Chegando na boate, comprimento alguns colegas e já vou pro


bar. Não estava tão atrasada, isso é bom. Atendo alguns mas
fiquei mais na parte do preparo e limpeza.

- oi Meli, estão me chamando nos fundos, já volto, vai da conta


aqui? Hoje ta bem cheio.

- pode deixar Ali, vai lá.

Anjelica sai do bar e eu me vejo rodeada de pessoas, consigo


atende-los com a ajuda de Luka. Enquanto eu atendia, ouço uma
voz familiar.
- oi bela moça, não esperava te ver aqui. - era Lisa.

- oi, Lisa, bem eu trabalho aqui, acho que não disse da ultima
vez. - digo rindo, ela sorri.

- Não, não disse, mas fico feliz, - ela me olha, de cima a cintura, o
limite que deu já que o balcão cobria o resto - você esta
belíssima. – ela me olha novamente - realmente belíssima.

- muito... muito obrigada, você também. - ela estava com um


blazer preto, junto da gravata, acredito que a calça e os sapatos
também, ela tem cara de quem gosta de sempre andar
combinando, seu cabelo estava preso em um coque meio
soltinho com algumas mexas caídas. Ela da um sorriso sedutor,
seus lábios pareciam me chamar.

- é... é, o que deseja ?

- um Martine de maça verde, por gentileza.

- é pra já. - faço sua bebida, nunca me dediquei tanto como


agora.

- aqui esta, bom proveito.

- muito obrigada. - diz sorrindo novamente. Ela sorri bastante,


bem pelo menos pra mim, no resto dos momentos ela ficou
seria, pensei.

Por alguns segundos, me perco em seus olhos, mas volto a


mim quando sinto alguém me cutucando. Era Anjelica.

- Meli, estão te chamando lá no camarim.

- Ah, esta bem, já volto, deve ser algo com as roupas.


Chegando lá, as meninas correm em minha direção e me
puxam até umas das áreas do camarim, chegando onde ela
queriam me apavoro com o que eu vejo, Tharpei estava com o
pé quebrado, por alguns centímetros não se quebro por
completo.

- mas que merda aconteceu aqui. - digo me ajoelhando ao lada


dela.

- ela quis mostrar um paço novo mas ela não tirou o salto e deu
nisso.

- eu sei que isso foi idiotice minha Meli. – diz Tharpei chorando
no chão.

- chamaram a ambulância?

- sim, disseram que vão chegar em quinze minutos, iram vir pelas
portas dos fundos.

- Tá, me ajudem a levantar ela e tentar trocar essas roupas e


principalmente tirar esse salto. – as meninas me ajudaram a
coloca-la no sofá, conseguimos troca-la sem piorar o seu pé.

- me diga Tharpei, por que você fez isso sabendo que poderia dar
nisso? você nunca precisou ensaiar antes.

- é que me falaram que a pessoas muito importantes aqui hoje,


ai fiquei muito nervosa, não queira decepcionar.

- você nunca decepciona. Mas sempre vem pessoas importantes


aqui, essa é a boate mais famosa de toda Chicago e região.

- sim, mas você não entendo, estão aqui uma das máfias mais
perigosa, se não é da cidade é do pais ou sei lá do mundo.
- que exagero, deve ser só gente falando isso pra poder ter
entrada VIP. Qual de vocês ira substitui-la. – não recebi resposta
de nenhuma das meninas.

- vai ter que ser você Meli. - diz Nani entrando no camarim.

- Tá, mas eu sei nem o tema e não tenho nenhuma dança pronta,
por que não vai uma de vocês?

- estamos muito nervosas Meli, por favor, vá pra gente, esse é o


numero principal, temos medo de fazer algo no palco e dar
merda. - olho para elas que estavam tensas na espera da minha
resposta, respiro fundo.

- tá – elas sorriem aliviadas – mas só pra vocês verem que não


tem nada de mais nessas pessoas, cuidem bem dela. - digo
acariciando o ombro de Tharpei.

- a ambulância já chegou. –diz um do seguranças.

- está bem, tomem, vocês duas vão com ela, Bartou vá com
vocês, fiquem até receber noticias dela, e comam algo, provável
mente vai demorar. - Nani diz entregando uma certa quantidade
de dinheiro a elas. Bartou pegou Tharpei no colo e ele as
meninas saíram.

- vou te ajudar a se arrumar. – diz Nani.

- beleza, avisa a Anjelica que eu vou demorar mais.

- beleza.
Capítulo 4
Pego a roupa que Tharpei estava usando, era, uma diabinha?
Que criatividade, a lingerie vermelha, cobria meus seios e minhas
partes baixas, correntinhas as ligava, minha barriga exposta, avia
uma sainha de tule vermelho, e um capinha que ia até minha
bunda, uma arquinho com um par de chifres, e um salto que me
fazia fiar dobro do meu tamanho, ele tinha uma decoração na
panturrilha, fizemos minha maquiagem no rosto e cobrimos
minhas tatuagens com base e pó pra fixar e por fim coloquei uma
mascara, sempre danço usando uma, assim não me reconhecem
e ou posso me entregar na dança, acabando tudo fui para trás da
cortinas.

- boa noite, senhoras e senhores, por causa de um pequeno


imprevisto, nossa dançarina de hoje foi trocada, sei que estavam
ansiosos para a nossa querida Tharpei, mas hoje você terão o
prazer de conhecer a nossa melhor dançarina, ela apresenta só
as vezes como um cometa e como ele faz um arraso em seus
corações e bolsos. Com vocês, Medusa. Ele diz em um tom
misterioso e assim as luzes se apagam e tudo fica silencioso,
sendo possível ouvir somente meus soltos batendo no chão.

As luzes se acendem, eu já estou na frente do pole dance de


costas para as pessoas, a musica começa e eu me viro de vagar, a
plateia aplaude e vibra jogando dinheiro no palco. Começo a
dançar, sempre no ritmo da música. Observo a plateia, até que,
vejo ela, Lisan, em uma das áreas VIO, me olhando, como se
soubesse que sou eu, seus olhos fixos em mim, me desejando,
me querendo só pra ela, afim de me devorar como um leão
devora uma zebra, mas devagar, saboreando o momento e meus
gemidos de dor, no podia ficar olhando só pra ela, então
intercalava no publico e nela, quando olhava pra ela parecia
brava como se quisesse que eu olhasse só para ela, como, se eu
fosse só dela.

A dança acabou. Volto pro camarim, indo pro banheiro me


limpar, meu coração acelerado, parecia que a qualquer instante
ele sairia pela minha boca.

Termino de me limpar e vestir e volto pro bar. A noite


prosseguiu, não vi mais Lisan.

Mais um final de semana, hoje é dia de aproveitar minha folga


da faculdade e do trabalho. Nani ficou aqui em casa, contei a ela
de Lisan e ela brigou comigo por não ter falado antes. Passamos
dia comendo e assistindo serie. Chegada as cinco horas
decidimos ir no mercado compra besteiras pra comer.

- amiga, me avisaram que vai ter uma festa hoje.

- onde? - pergunto colocando alguns salgadinhos no carrinho.

- em um iate de um dos negociadores da mamãe.

- você quer ir não é?

- mas é claro, você me conhece tão bem, então vamos?

- eu disse você, não me referi na frase.

- vai amiga, por favor, você precisa sair, aproveitar, conhecer


mais gente, você sabe, viver.

- mas eu faço essa coisa.


- ata, você só vive pra faculdade e pro trabalho. Isso é
irrelevante. A gente vai e vamos curtir, vai que conhecemos
alguém, espero que aquela ruivinha esteja lá, hoje ela não me
escapa.

- convencida. – ela me olha atenta aguardando eu dizer – tá eu


vou com você, mas se eu não gostar ou ficar de vela eu vou
embora e você vai me dever uma pizza, da minha escolha.

- pode deixar, eeeeehhh, vamos beber até o sol se apagar.


Capítulo 5
Chegamos no iate, havia muita gente. Nani dançou e bebeu, eu
não fiz diferente, tá, a esta estava boa. Durante anoite Nani
achou a ruiva que ela tanto queria, as duas foram para algum
cantos do iate e eu fui para uma da alas fechadas, acho que era
um escritório, me sento no sofá, as coisas giravam e eu ficava
cada vez mais tonta, quando percebi havia algumas pessoas ao
meu redor, elas já estavam aqui antes, pensei não lembrando de
nada, um deles se aproximou de mim.

- oi gatinha, como você se chama? – ele pergunta colocando uma


mão sobre minha coxa.

- primeiro nome não é segundo nome da sua conta. Sai daqui


cara.

- difícil, gosto, essas me atraem mais. - empurro sua mão que ele
colocou de novo e de novo.

- você ouviu a dama, saia. – essa voz, eu sei de quem é, é Lisan.

- e quem é você piranha? Sabe quem sou eu sou puta


requentada?

- e você sabe quem sou eu? - ela disse se aproximando do cara.

- deveria. – ele diz zombando dando uma risada e as pessoas ali


junto riram também.

- sou a dona desse iate, a dona de metade desse mundo e seu


pior pesadelo moleque. - ela diz seria, ela fez alguma coisa que
fez o cara se apavorar e sair correndo.
- minha heroína. Digo me levantando dando um abraço nela e
perdendo o equilíbrio.

- você esta bêbada?

- e você esta cheirosa, qual o perfume, tentação infernal? – digo


rindo, ela segura firme minha cintura.

- saiam daqui, agora. – ela mandou a quem estava na ala, todos


escutaram e saíram correndo, ela me deitou no sofá e fechou a
porta.

- com quem você veio?

- com a Nani, mas ela esta de paquera com uma ruiva sei lá
quem.

- vocês estão fora de cogitação irem embora sozinhas,


principalmente você. Pedirei para um dos meus seguranças
avisa-la que irei te levar para casa esse ela vai querer ir também.

- ela provavelmente não vai, vai transa esssa noite. – digo em


tom bebum.

- beleza. – ela abriu a porta e falou com alguém.

- pronto.

- pronto? Mas já? Carai.

- venha, se apoie em mim. - ela diz me pegando pondo meu


braço em seus ombros, não foi o bastante já que eu cai de novo.

- vou ter que te pegar no colo, terei cuidado com o racho de seu
vestido, por sinal, você esta encantadora.

Ela me pega no colo e saímos do iate, fomos para um carro


preto, um Evija.
- carro feio, me lembra uma pomba, hehehe – fico rindo e Lisan
fica me olhando.

- muitos matariam por esse carro, alguns chegaram a vender


tudo que tem por ele e você diz na primeira olhada que ele é
feio? Hahahaha, você é realmente incrível, sua pureza cobre sua
ganancia, menos no palco, lá você se transforma na verdadeira
puta que você esconde a sete chaves. – paro de rir.

- como... você, ninguém nunca descobriu, Nani te contou ou uma


das meninas? – ela abre carro e me senta no bando do carona
na frente.

- não precisei, você mesma me disse, no momento em que me


olhou.

- você é boa. – digo caindo no sono.

Quando acordo já estávamos em casa, Lisan me carregava até


o banheiro.

- consegue tomar banho sozinha?

- claro que sim, não tenho dois aninhos.

- esta bem, vou pegar umas roupas para você, algo que você
fique fresca.

Tomo um banho frio, sinto que a água tirava todo o álcool do


meu corpo, mas sei que não é real. Me enrolo na toalha e Lisan
me leva pro quarto, ela avia separado um camisa larga de
basquete e uma calcinha preta de renda, ela mexeu na minha
gaveta de roupas intimas, ai não, será que ela viu minha calcinha
de patinho?, penso ficando vermelha. Me visto.
- acho que você já esta bem o suficiente, vou deixar meu numero
de telefone, caso precise. – agarro a barra de seu blazer.

- espera, muito... muito obrigada, por tudo. – digo me


aproximando mais dela.

- não precisa me agradecer, sempre que precisar vou estar aqui


para lhe ajudar. – ela se aproxima também, seu perfume invade
minhas narinas.

- você cheira a folhas secas e uísque, mas também cheira algo


que não sei dizer se é enxofre ou lavanda. Que estranho. – digo
sorrindo com a brisa que bateu por um estante.

- e você cheira a um campo florindo, como a primavera junto do


outono. Se você soubesse o quanto eu quero lhe ter, ou se
soubesse quem sou eu, você não estaria tão perto assim.

- você é perigoso?

- em todos os sentidos.

- tá, eu não ligo, desdá primeira vez que te vi, você não sai da
minha cabeça, você mexeu em tantas partes minhas. – ela me
olha intrigada. Suas mãos acariciaram, descendo vagarosamente
até minha bunda. Crio coragem e a beijo, ela retribui.

O beijo começou lendo, carinhoso e delicado, mas logo se


intensificou, ficando forte, feros e sexy. Lisa me pega no colo,
enlaçando minhas pernas em sua cintura, suas mãos apertavam
minha bunda, as apertadas faziam meu interior vibrar. Ela nos
leva pro meu quarto, me deitando na cama delicadamente. Suas
mãos sumindo pra minha cintura, levantando a camisa, suas
mãos frias em minha pele, me faziam tremer. Assim que ela ia
tirar minha calcinha eu paro de beija-la segurando suas mãos.
- espera, eu... eu nunca...

- você nunca transou?

- talvez.

- então é virgem. – ela parou por um instante e ficou pensativa.

- é, eu nunca tive interesse em sexo, não é algo que eu fique


pensando, você... foi a primeira que eu tanto desejei. – seu rosto
ficou em uma afeição delicada e amorosa.

- entendo, sendo assim, não posso, não quero que você perca
sua virgindade bêbada, se você quer que seja comigo, quero que
seja especial. – como ela consegue, penso.

- obrigada, acho melhor eu dormi então, se não a ressaca vai ser


pior.

- então melhor eu ir embora, assim você descansa melhor.

- não, por favor, fique comigo, não quero ficar sozinha. – ela da
um suspiro curto mas logo sorri.

- esta bem, vou ficar na sala.

- pode deitar comigo, a cama é espaçosa.

Lisan se deita do meu lado, me encosto nela e adormeço.


Capitulo 6
Acordo com uma puta dor de cabeça, a cama estava vazia, não
me lembrava de quase nada da noite passada, só me lembro de
esta no iate, ver lisan e dormi. Levando-me um pouco zonza,
caminho arrastada até a cozinha, abro o armário de
medicamento, pego um remédio pra ressaca e dor de cabeça,
coloco na bola e bebo um copo d’águe pra descer melhor, em
seguida abro a geladeira, pego o leite, geleia de morango e uma
fatia da pizza que comi ontem de tarde com Nani. Sinto-me na
banqueta em frente à bancada e como minha pizza, torrada com
geleia e um copo de leite.

- bom dia flor do dia. – diz Lisan me olhando a sei lá quanto


tempo, engasgo com a comida e cuspindo o leite. Ela começa a
rir.

- desculpe, não queria te assustar, você estava tão lindo que não
tive coragem de falar algo.

- precisamos conversar sobre isso. De você aparecer e ficar


silenciosa, me lembra uma pantera querendo me comer, ai. –
digo tossindo tentando recuperar o ar.

- bem, ontem eu quase que eu como mesmo. – ai engasguei de


vez, parecia que eu estava sufocando.

- como assim?

- não se lembra de ontem?

- não, eu deveria? Fiz alguma coisa que provavelmente vai me


matar de vergonha depois?
- sim e talvez. Mas não se preocupe – ela se aproxima – eu não
vou falar o que houve, vou aproveitar esse gostinho. – ela me
olha de cima a baixo, a camisa não era tão longa, dava pra ver
meus quadris, minha pele exposta a agradava aparentemente.
Ela sorri maliciosamente.

- bem, já que você esta melhor, já posso ir, ainda tem meu
telefone, se precisar de algo me ligue. – ela disse indo pra porta.

- Melanie, me daria o prazer de sair comigo esta noite?

- é... é claro, é um prazer e também estou te devendo por ter


cuidado de mim, espero não ter sido um incomodo.

- você não foi e nunca vai ser e também, você mais dormiu do
que falou. Então esta combinado, te buscarei as sete, espero que
esteja melhor até, vai que terminamos o que começamos ontem.

Ela sai da casa, como assim o que começamos ontem? O que


começamos ontem?, pensei , confusa e enjoada me jogo no sofá.
Vinte minutos mais tarde alguém bate na minha porta. Vou
atender e vejo que era Nani.

- oi amiga, um milhão de desculpas, ontem eu te deixei na mão,


pelo menos você e Lisan se encontraram né? Conta-me tudo.

- ah, de boa Nani, eu já nem lembrava, na verdade me lembro de


quase nada, só do iate, de ver Lisan e dormi, na verdade, acho
que ela dormiu comigo, mas não sim.

- como assim? Voces dormiram na mesma cama? Menina, e


achando que tive uma noite louca, me fala mais. Por acaso
vocês... – ela me encara e seu olhar já revelava o que queria
dizer.
- NÃO, não, bem... eu acho que não. Mas ela me convidou pra
sair hoje, e disse “ vai que a gente termina o que começo ”, sera
que aconteceu algo?

- provavelmente amiga, que horas vocês vão sair?

- sete.

- são só nove da manha, da tem pode ainda de se arrumar, mas


antes vamos melhorar essa sua ressaca. VAMOS AS
COMPRAAAAS.

- ai deus. Não seria mais fácil remarcar?

- não de jeito nenhum. Vocês vão sair hoje sim, vai aproveitar e
talvez né, ter um noite agitada.

- ai, por que preciso socializar. Mas então, me fala de você, como
foi ontem com aquela garota?

Nano me contou da garota e toda a noite agitada que elas


tiveram, já me acostumei com isso, pra ser sincera, as aventuras
dela sempre foram minha novela favorita, Nani não tinha medo
de nada, não tinha papas na língua e nem vergonha, uma
verdadeira sagitariana, mas sendo do mesmo signo sou bem
diferente.

Chegada as quatro horas, ainda estávamos na rua, comprando


e olhando. Nani comprou algumas roupas para ela e eu algumas
pra mim, ela fez questão de comprar meu vestido de minha
escolha para hoje como um desculpas novamente.
Capítulo 7
Chegada as seis, já estava quase pronta, a maquiagem já esta
concluída, só faltava me vestir. O vestido era lindíssimo, um
vestido slip dress cetim curto agarrado com uma abertura nas
costas e em tom avermelhado. Nani fez um coque soltinho em
mim, coloquei uns acessórios, nada escandalosos.

Enfim, sete horas, minha campainha toca, ela não é de se


atrasar em, pensei. Respirei fundo, Nani me abraçou e me leva
até a portaria saltitando, me acelerando, mas com os saltos que
eu estava usando era impossível. Saindo do prédio, vejo Lisan em
frente daquele carro de ontem, vagamente lembrei dele e de
dizer que ele era feio, me envergonhei. Algumas pessoas
estavam a observar ela e o carro, alguns burburinhos eram fáceis
de ouvir.

- quem é ela? Ela é linda e parece ter muito dinheiro.

- será que ela está sozinha? acho que vou falar com ela. – nesse
momento me senti ruim, pensei se eu ia ou não, quando de
repente Lisan aparece em minha frente acaricia meu rosto.

- você esta encantadora Melanie. – ela fala me olhando de cima


a baixo dando um sorriso - Vamos?

- claro. – digo dando um sorriso.

A noite foi encantadora, jantamos, passeamos e conversamos


muito, Lisan não falou muito sobre ela, mas acho que é por que
ela é meio fechada, entendo-a, mas isso me fez me intrigar mais
ainda por ela, seu ar de mistério me prendia.
No final já era eram meia noite, nem percebemos a hora
passar. Sorte que amanhã é um dia livre da faculdade, então o
horário não me importa tanto. A noite estava fria, Lisan me
emprestou seu blazer .

- acho melhor te levar, esta esfriando e não quero que adoeça.

- eu estou bem e hoje esta uma noite linda, as estrelas estão


dançando no céu. – admiro o céu estrelado, era tão belo, sinto
que Lisan me olhava, mas gostei desse sentimento.

- você fica encantadora com o brilho das estrelas, parece... um


anjo. – ela diz em uma voz calma. Ela se aproxima de mim, por
um momento olho para ela, mas quando olhei, ela já estava
milímetros de mim. Ela me beija.

Sentadas no carro, nos beijamos mais, as mãos de Lisan


passeavam pelo meu corpo, meu sangue fervia, ela me puxa para
cima dela, minhas pernas ao redor de sua cintura, ela apertava
forte minha bunda, massageando e apertando, nesses apertos,
rebolo um pouco mais sobre ela, minhas mãos em seu rosto, a
fome de me ter era maior do que a minha de tela. Não sei como,
mas chegamos na casa dela.

Ela me carregou, até seu quarto, a cama era enorme e o


quarto era vermelho. Ela me deitou na cama, tirou o meu vestido
e eu ajudo ela a tirar suas roupas, por um momento, as duas
ofegantes, Lisan me beija novamente, seus lábios sorriam cada
vez que nos beijamos.

- está pronta? – Lisan perguntou, já estávamos nuas, nossos


corpos pelados um contra o outro, pela primeira vez, senti o
corpo de Lisan quente.

- sim. – confirmo. Ela sorri, me fazendo ficar calma.


Ela desceu os beijos, deixando trilhas de chupões e mordidas,
eram bons, ela beijava meu pescoço, meus ombros, mordendo
levemente os pés das minhas orelhas, depois de preencher bem
esses locais ela desce mais, fazendo o mesmos em meu peito, ela
brincava com meu mamilos com sua língua, era aspara, mas
gostosa, como um gatinho.

Ela fazia um tour por todo o meu corpo, o mesmo arrepiava e


esquenta a cada toque, quando ela chegou na minha
extremidade, ela beijou a parte de cima, deu uma breve olhada
pra mim que mordia o lábio inferior, ela sorri e desce os beijos,
ela abriu ainda mais minhas pernas, ela beijou os lábios de baixo,
em seguida começou a chupar meu clitóris, gemidos saiam
involuntariamente da minha boca, a mão direita de Lisan
apertava firme meu quadril e a esquerda meu seio o
massageando.

Cubro meu rosto com minhas mãos, minha respiração fora de


controle, meus olhos fechados com força, já estava me
esbaldando na boca de Lisa, a mesma mesmo chupando passou
devagar um dedo na apertura, logo em segui o inserindo,
começou em movimentos leves, logo acelerando, em segui
enfiou mais um, ela fazia movimentos de vai e vem e às vezes um
que parecia chamar meu orgasmo, ela parou me chupar e
começou a me beijar, segurava seu rosto, as vezes mordia seu
lábio inferior com força quase não me aguentando.

- vai meu amor, goza pra mim. - ela disse em meu ouvida, sua
voz rouca e aveludada me fizeram ter um curto.

Minhas pernas já não se aguentavam e assim quase sem


forças, meu corpo se agita e eu gozo nos dedos de Lisan, meu
orgasmo foi longo, mexia comigo de dentro pra fora. Lisan levou
seus dedos molhados até a boca, os chapando e olhando pra
mim, ela desceu e limpou todo o local molhado.

- ai meu bem, seu gosto é tão bom, ficaria horas te degustando.

Sorrio. Lisan se deita do meu lado, puxando minha coxa e a


deixando em cima dela, colo minha mão em seu rosto e a beijo,
ela acaricia minha coxa dando algumas apertadas. Ficamos assim
até que eu caio no sono.
Capítulo 8
Já era de manhã, Lisan não estava na cama. Sento-me
esfregando meus olhos e bocejando. Caminho até o banheiro,
seus paredes eram de vidro, então dava pra ver todo o quarto.
Tomo um banho longo, prendi meu cabelo, e lavei meu rosto,
lavo todo meu corpo e saio, me seco e me enrolo na toalha e
caminho até o closet, era enorme, quase o tamanho da minha
casa, procuro alguma roupa, pego um calcinha de renda preta,
uma camiseta preta larga e um par de meias, tó surpresa que
Lisan te essas roupas, mas ela tem muitas roupas sociais,
pensei.

Calço um par de pantufas e saio do quarto. Caminho pela casa


gigantesca, não tive tempo de vela ontem, enquanto fazia meu
tour minha barriga ronca, procuro pela cozinha. Chegando lá,
abro um armário que tinha cereais e sucrilhos, pego uma caixa
de sucrilhos colorido, pego uma tigela, uma colher e vou para a
geladeira, a abro e pego o leite junto de uma garrafa de suco de
maça.

Termino de comer e lavo e guardo tudo que peguei e usei,


depois procuro a sala com uma tv pra me distrair, mas encontro
uma enorme sala de cinema. Quando olho no relógio já era
12:46pm, vou para o quarto de Lisan, pego meu celular e volto
pra enorme sala, tinha trinta mensagens de Nani, notificações da
faculdade e aleatórias e uma mensagem de uma prima do brasil,
abro primeiro essa.

“ oi prima, sei que faz anos que nós não nos vemos, eu e a mãe
estamos morando no Rio de Janeiro, se quiser passar o natal ou a
virada aqui pode vir, bjs prima, espero nos vemos e matar o
tempo que perdemos ”

- uau, estou tanto tempo longe de lá que me esqueci


completamente deles, acho que vou sim, matar a saudade do
meu país né. – e seguida abro da Nani, eram perguntas do
encontro, como foi e mais umas cacetadas de coisas.

- sua vaca, por que demorou tanto assim?

- é que eu estava dormindo antes e depois fiquei longe do


celular.

- aham sei, mas e ai me conta tudo.

- saímos, conversamos bastante, passeamos, comemos e ...

- e? e o que poha, conta amiga, tá eu e a mãe enfartando aqui.


Aconteceu?

- sim.

- aaaaaaahhhh, você tem que vir aqui depois que for embora dai.
Queremos todos os detalhes.

- tá bemkkkkkk, eu conto pra vocês.

- mas e ai, você gostou? Ela foi atenciosa?

- sim amiga, não poderia ser mais incrível e sim ela foi, estou
toda marcadakkkkk.

- gente que safadas. Adorei. O importante é se você estar bem e


feliz.

- e estou amiga.

- e ai, está com a Lisa agora?


- na verdade não, acordei ela já tinha saído. Acho que ela foi
resolver alguma coisa.

- ta na casa dela?

- aham.

- mas já? Oia.

- kkkkk tonta. Ah tenho uma noticia.

- manda.

- lembra da minha prima Leticia?

- ah do brasil?

- sim.

- o que tem ela

- ela me convidou pra ir lá, ai se eu quiser, posso passar o nata e


o ano novo lá ou um dos dois.

- que incrível, vou junto, ai podemos passar.

- ela ta morando no Rio agora.

- beleza, vai lá quando?

- não sei ainda. Só no final do ano, quando pegar férias da facul.

- beleza, vou falar com a mãe, ela provavelmente vai querer ir


junto.

- kkkkkk provavelmente.

- tá bem, preciso sair amiga, se cuida ai, depois você vem aqui e a
gente conversa mais.

- esta bem, beijos amiga;


- beijos não virgem kkkkk.

- tontakkkkkk
Capitulo 9
Alguns minutos depois de dar tchau para Nani, sinto um par de
mãos passarem por meus ombros, olho para trás e vejo que era
Lisan.

- boa tarde. – digo sorrindo, ela retribui me dando um selinho.

- boa tarde meu bem, desculpa não estar quando você acordou,
tive que resolver uns problemas do trabalho, mas estou livre o
deia todo só pra você.

- sem problemas, acordei um pouco tarde também. Dormiu


bem?

- como nunca antes e você?

- aham, parece que eu não dormia a anos. –digo me esticando na


cadeira . – Lisan faz carinho em minha cabeça – fica aqui comigo.

- claro. – quando eu ia me levantar pra pegar uma coberta, Lisan


me pega no colo, me leva até as cobertas, pego uma manta e
sentamos, me encolho em seu colo, coloco minha cabeça em seu
peito enquanto ela acaricia.

E assim ficamos. Assistimos alguns filmes e conversamos um


pouco. Acabei pegando no sono por causa dos carinhos que Lisan
estava fazendo em mim. Quando acordo ainda estava no colo de
Lisan, ela estava dormindo também, sua face calma, sua rosto
parecia angelical, dormindo era como um anjo, acordada lembra
um feroz pantera faminta.
Me sento de frente pra ela minha perna dobrada de cada lado
dela, seus braços estavam nos braços da poltrona, coloco minhas
mãos em seus rosto, ela acomoda seu rosto em minha mão
esquerda soltando um breve sorriso, fico um tempo a
observando, depois beijo seus lábios, quentes e um pouco
pálidos, enquanto deixava somente nossos lábios juntos, sinto
suas mãos envolverem minha cintura, ela começo um beijo
calmo e tranquilo.

Depois de alguns minutos o beijo tomou fervor, ela tirou


minha camiseta, beija meu pescoço, descendo pro meu peito, os
beijou e logo começou a chupar um de cada vez, enquanto os
chupava ela tira a calcinha que estava usando, bem ela a rasgou
para que saísse mais rápido, brincou com meu clitóris, meu
gemidos dançavam pela sala, logo depois ela inseriu dois dedos,
já estava rebolando devagar, quando ela começou a acelerar
meu rebolado acelerou mais ainda, ela intensificava o carinho
interno, agarro as costas da poltrona, meus gemidos mais altos
completavam a sala mais ainda, depois de já rouca, me desfaço
nos dedos dela, ela sorri, deito meu rosto em seu ombro,
recuperando meu folego.

Ela nos levanta, enlaçando minhas pernas em sua cintura, nos


levou até seu quarto e me colocou dentro da banheira e logo em
seguida se despiu e entrou se sentando atrás de mim, enquanto
ela me lavava, eu me viro de frente para ela, a beijo e ela
retribui.

- quer mais é? – ela e pergunta me olhando de forma sexy e


fodidamente gostosa, faço que sim com a cabeço – como você
consegui se tão gostoso mas não perde essa cara de baby?
- não sei, mas quero que você minha mommy me foda com
vontade sempre. – seu rosto brilha, um sorriso enorme surgi em
seus lábios
Capítulo 10
O dia se passou, eu e Lisan ficamos juntas assistindo filmes e
seriados. Depois ela me levou pra casa da Nani, me despeço com
um selinho e entro na casa. Nani vem correndo em minha
direção pulando em cima de mim.

- DANADAAAA, FALA TUDO.

- ELA CHEGOU?!!! – grita a Sra. Skardor da escada.

- SIIMMMM. – ela vem correndo até a gente, em uma piscada ela


já estava em minha frente.

- meu Deus gente hahahaha. Pra que tanto desespero? hahahaha

- você sabe bem o porque. – diz Nani.

Passamos o dia conversando na sala de estar, uma das salas na


real, não sei qual a fissura dos ricos de ter tantos cômodos. Elas
me pediram pra contar tudo, deis da hora que sai de casa até a
hora que cheguei à casa delas. Quando contava, elas ficavam me
olhando fixas com o olhar e estáticas em seus lugares. A Sr.
Skardor começou a chorar, batendo palma com as pontas dos
dedos , Nani sorria pra mim.

- mas você realmente gostou? Você está de boa e tals.

- sim, não sei como não poderia estar, Lisan é atenciosa comigo,
carinhosa e sabe o que faz. – digo sorrindo e olhando pra minhas
mãos.

- AAAAAAAAAHHHHHHHH. – as duas gritaram.


- qualquer coisa você pode falar comigo minha querida. – diz a
Sra. Skardor – você minha filha também, quero te ver feliz minha
princesa.

- EI! Achei que eu fosse sua princesa.

- você só sabe bagunçar a casa e deixar aquele muquifo que você


chama de quarto cada dia pior.

- ai mãehahaha.

- errada ela não táhahaha. – digo brincando, Nani me da uma


almofadada no braço, ficamos rindo e matando o tempo.

Passamos a tarde conversando e aproveitando o tempo juntas,


sempre gostei de ficar junta delas.

Chegada a noite, fui para minha casa de uber já que foi Lisan
quem me trouxe.

Quando cheguei em casa, tomo um banho e me deito na cama


e durmo.

No dia seguinte, acordo cedo já que tinha faculdade e


precisava resolver alguns assuntos. Faço tudo que preciso fazer
em casa e na rua. Quando olho no relógio já são 17:46pm. Eu e
Lisan não conversamos o dia todo, bem, não sei com o que ela
trabalha, mas é coisa grande segundo Nina, também não tive
tempo nenhum pra conversar ou pegar o celular.

Antes de ir pra casa, passo no mercado, pra comprar algo


diferente pra comer antes de ir trabalhar. Enquanto caminhava
pelos corredores do mercado, sinto que estou sendo vigiada, dou
de ombros e continuo minhas compra. Comprei alguns
hambúrgueres, tomates, alface, queijo, picles e pra beber
comprei um garrafa de água tônica.

Voltei pra casa e já comecei a preparar minha janta. Termino


de comer e de me arrumar para sair, fico um tempo deitada no
sofá, estou bem antecipada. Me perco em meus pensamentos,
quando percebo já são 20:26pm.

- acho que me empolguei demais pensando em nada.

Me levanto, pego minhas coisas e saio de casa trancando tudo.


Chegando na boate, a noite não estava agitada, estava boa até.
Acabei o serviço e fiquei mais um tempinho na boate para ajeitar
as bebidas e resolver umas papeladas. Sai de lá duas e pouco da
manha. Assim que sai da boate me deparo com Lisan enfrente ao
seu carro, um diferente dessa vez.

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