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Dedication
1
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO FINAL
AGRADECIMENTOS
Books By This Author
Para Flávia, e à fúria do vento.
1
S. M. Lacey
ESTRELANDO
AMY ADAMS… COMO PATRÍCIA PIMENTA
HENRY CAVILL… COMO FLÁVIO FAGUNDES
CAPÍTULO UM
"Flávio F. Fagundes"
"VERIFIQUE NATÁLIA," ele disse. "Vou cozinhar algo para nós," ele
disse.
Quem era aquele homem, que eu não reconhecia?
Peguei Natália no colo um pouco, sentindo seu pesinho de nenê, e
perguntei baixinho para ela, mesmo sabendo que ofereceria poucas respostas,
por duas razões: ela ainda não compreendia e segundo, ela ainda dormia a
sono solto.
— Por que será que ele se afetou tanto quando disse que seu papai se
foi, Nat? — minha voz não era nada mais que um sussurro, para não acordá-
la. Era um fato triste da natureza, mas a verdade. Eu ainda não compreendia
Flávio por inteiro. Na realidade, eu mal o conhecia por mais que um mês
inteiro. E já me impusera daquela forma.
Era demais.
E eu o queria mais do que tudo.
— É ser egoísta que chamam, não é, Nat?
A bebêzinha balançou a cabeça, em seu sono, e eu acreditei que ela
me respondia afirmativamente. Ou ao menos, era o que eu achava.
— Olha para mim. Sem amigas, e acreditando em respostas de nenês.
Eu preciso falar com alguém sobre isto.
Mas com quem? Eu não tinha nenhuma amiga depois de Michel;
nenhuma delas ficou depois que eu descobri da traição. Todas me culparam, e
eu não duvidava que ele me traía com elas. De Prado Verde, não existia
ninguém, a não ser a minha irmã. E ela nunca fora muito boa naqueles
conselhos, e era por isso que eu permanecia virgem até os dias atuais.
O que fazer? Flávio não tomava uma atitude, será que eu deveria
tomar? Mas como eu tomaria? Eu nunca fiz isso antes... Ou ao menos, eu
nunca quis fazer isso antes. Agora, com Flávio, é outra história. Só fico
imaginando o que ele pode fazer e desfazer com aquela boca.
E com aqueles braços fortes...
— Céus, não posso pensar besteira com um bebê nos braços —
decidi. Coloquei Natália de volta no berço e peguei meu celular de novo.
Precisava confabular com alguém. Alguém deveria saber melhor do que eu.
Mas quem?
O último número em minha lista de contatos.
Oras, era uma mulher. Ela deveria saber o que fazer.
Mandei uma mensagem.
"Alessandra, estou com problemas."
Ela ligou na mesma hora.
— Patrícia? O que houve? Achei que estava tudo bem?
— Shhh! Fala baixo!
— O que foi? Preciso chamar a polícia?
— Não! É só para Flávio não te ouvir!
— E por que Flávio não pode me ouvir? Você não está fazendo
sentido!
— É que eu tenho um problema com ele... mas é de ordem feminina!
Achei que você poderia me dar um conselho. Sendo uma mulher experiente,
sabe.
Pela vídeo chamada, eu a vi erguer uma sobrancelha.
— Olha, meu problema é de origem mais... mundana.
— Ainda não entendo, Patrícia. Seja mais direta.
— Eu tô gostando do Flávio.
Alessandra deu uma risada sonora.
— Ai, vocês jovens. E qual é o problema? Ele parece gostar muito de
você também. É só agarrar a oportunidade.
Eu encolhi os ombros.
— Eu... eu nunca...
— Ah, você nunca teve um relacionamento?
— Eu nunca dei, Alessandra.
Outra risada.
— Oras, vá dar, então. Problema resolvido. Use proteção.
— É simples assim?
— É sim. Ou pode ser tão complicado quanto. Depende de vocês. Eu
diria pra você sair do seu esconderijo e encará-lo propriamente, acho que é o
que o homem está esperando. Homens são burros, Patrícia. Eles só pensam
uma coisa por vez, e embolam o pensamento no meio de campo. Facilite as
coisas para ele, e facilitará a coisa para você.
Dei uma espiada para a porta.
— Vai, aproveita. Você ainda é jovem. E não pode ficar só sendo a
guardiã de Natália. Ela aguenta uma hora ou duas sem você.
— Você tem razão. Eu vou.
— Isso aí. Vai dar. E depois me conta como foi. Eu quero saber dos
detalhes sórdidos. — Alessandra riu mais ainda. — Está aí um homem que
sabe mexer com a libido de uma mulher...
E desligamos a ligação. Mas estava resoluta.
Naquela noite, eu iria ter Flávio.
CAPÍTULO VINTE
FLÁVIO.
Ligando-me. Não fazia muitas horas que eu deixara o apartamento
dele, mas céus, parecia que fazia anos. Era o início da noite, agora em Prado
Verde, e ele devia estar sozinho no próprio apartamento. Não sabia o que ele
queria, mas estava louca para ouvir sua voz. Eu estava morrendo de
saudades...
Mas estaria pronta para ouvir a voz dele?
Meus dedos responderam a essa questão mais rápido que minha razão
— antes que eu visse, já estava com o celular no ouvido, com sua voz em
minha cabeça.
— Patrícia?
— Flávio... — suspirei contra o microfone, deixando o quarto de
Natália, sentando-me no sofá da sala de novo. — Você não devia ter me
ligado.
— Você não devia ter atendido então. Estava preocupado. Você não
voltou para o seu apartamento?
— Como sabe?
— Posso ou não ter ficado atento ao movimento.
Eu sorri, com o coração disparado. Uma coisa era sentir a falta dele,
outra coisa era saber que ele também sentia a minha.
— Ai, Flávio... vim para Prado Verde. Para a casa da minha irmã. Eu
disse que precisava de espaço.
— E vou dar todo o espaço que você precisar. Só que... eu precisava
ouvir a sua voz. Saber que você estava bem. Agora que sei, posso dormir
tranquilo.
Ele ficou preocupado o dia todo? Como era fofo.
— Estou bem sim. E você, como está?
— Estou bem melhor depois de ouvir sua voz... Não consigo te
esquecer, Patrícia. Não consigo esquecer da sua boca...
Ele falou aquilo no tom barítono que encharcava a minha calcinha. Eu
encarei o celular, e meu coração acelerou. Estava pronta para cometer mais
aquela loucura? Tudo em meu ser dizia não, mas minha mão correu para a
borda da minha calça, e desafivelou meu cinto, expondo minha intimidade.
— O que mais você não consegue esquecer, Flávio?
— Seu pescoço delgado, o qual quero enfiar minhas adagas de
marfim...
Eu ri um pouco, deitando-me no sofá para me posicionar melhor,
colocando o celular entre meu ombro e meu ouvido. Passei minha mão pelo
meu pescoço, lembrando do toque da boca de Flávio por ele.
— Você fala como se vivesse no século passado.
— É que eu estive à procura de uma musa, e acabei de encontrá-la.
Mas não posso deixá-la escapar tão facilmente... Se eu estivesse aí, Patrícia,
pode apostar que eu não deixaria você ficar livre de mim.
— E o que você faria se estivesse aqui, huh? — eu aticei, e pelo meu
tom, ele pareceu captar a ideia.
— Eu primeiro levantaria a sua blusa devagar, roçando meus dedos
contra a sua barriga como se fosse um erro, mas de propósito ao mesmo
tempo. — Minha respiração falhou, mas fiz o que ele pediu. — Então eu
subiria seu sutiã apenas para expor seus seios e os molharia com a minha
língua, e os apertaria com os meus dedos, e seria cruel. Muito cruel.
— Cruel quanto? — eu ofeguei, com os seios expostos ao ar, e
nenhuma língua ou dedos para torturá-los.
— Porque eu veria o quanto de alívio você quer, Patrícia. Você está se
tocando?
— Não — minha voz era um fiapo.
— Eu quero ver você se dar prazer, Patrícia — a dele, um rompante
rouco.
Bem, aquilo era mais fácil falar do que fazer. Eu me movi no sofá, e
tirei minhas calças, ficando apenas de calcinha. Com a mão esquerda, iniciei
o FaceTime, vendo o rosto de Flávio e corando imediatamente, e ele
claramente estava tão excitado quanto eu. Dava pra ver na respiração
alterada, no rubor de sua pele. Eu o manipulava tanto quanto ele me atingia.
— Está vendo, Flávio? — eu falei em voz alta, de comando. — Como
você me deixa?
— Eu vejo sim, Patrícia — eu conseguia ver que ele acariciava o
próprio membro por cima das roupas. — Eu vejo tudo. Eu quero ver tudo de
você.
Minha mão foi parar dentro da minha calcinha, tocando a minha
intimidade. Eu não sabia exatamente como me dar prazer, porque eu não era
desses costumes, mas eu fiz como Flávio fizera da primeira vez, tocando-me
em círculos, penetrando a minha fenda. Eu não conseguia ir tão fundo quanto
ele, não conseguia me dar prazer tanto quanto ele. Senti-me frustrada, e não
consegui me dar o alívio esperado.
— Patrícia, você quer que eu lhe comande?
— Flávio...
— Toque-se da maneira como eu lhe toquei. Assim... Lembre-se de
meus gestos.
Foi como se a mão gentil de Flávio guiasse a minha. Com sua voz em
meu ouvido, dando-me comandos certeiros, eu gozei como nunca tinha
gozado sozinha antes. Derramei-me sobre o sofá, e ele apenas riu
estaticamente pelo telefone, eu sabendo que ele não tinha feito o mesmo.
— Você está ainda excitado, bonitão.
— Mas eu tive uma bela visão. Estou satisfeito.
— Podíamos continuar esta bela visão...
Ele ergueu uma sobrancelha e deu um sorriso largo.
— É só me passar o endereço, Patrícia.
Eu sorri, porque, mesmo sem pensar muito, eu o queria ao meu lado.
Sentia a falta dele, e olhando para o notebook que terminava de baixar os
arquivos, talvez ele pudesse me ajudar a investigar...
CAPÍTULO VINTE E SETE
Este livro não poderia ser o que é sem a ajuda das minhas amigas
maravilhosas ♥ Furiosas e Ventas, vocês fazem meu mundo girar e se
movimentar, e muito obrigada por mais este lançamento bombástico. Eu não
seria nada sem vocês ♥
Claro que eu também não seria nada sem minhas leitoras, então este livro é
dedicado completamente à você que chegou até aqui. Divirta-se, e espero que
curta o próximo lançamento. À mais uma aventura, e mais uma vitória. Hoje
e sempre.
-smlacey
Books By This Author
Meu Inesquecível CEO
Marília Carvalho é uma jornalista decadente a procura de seu próximo furo.
Com seu emprego na revista em risco, ela se aproxima do próximo candidato
às eleições presidenciais: Eduardo Albuquerque. Marília não medirá esforços
para arrancar os podres que poderão manchar sua reputação. O único
problema? Ao se aproximar dele, ela descobre um homem carismático e
envolvente, e Marília não demora em cair em seus braços e em sua cama. No
entanto, ao perscrutar seu passado, ela descobre um segredo: que de uma
relação do passado, Eduardo teve uma filha, que ele esconde de todos.
E agora? Marília escolherá o emprego, e possivelmente o furo do século, ou
talvez um futuro como primeira dama?