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DIRETORES DE
CLUBE
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CURSO DE 10H – CLUBE DE LÍDERES K2 E REGIÃO APACHES
APOSTILA PARA FORMAÇÃO DE LIDERANÇA – DIRETORES E ASSOCIADOS
Tenha um CORAÇÃO que o capacite a reconhecer com humildade as suas próprias qualidades.
O CORAÇÃO DO LÍDER
Ter o coração de um líder significa:
Revelar consideração por si próprio, reconhecer suas próprias capacidades e qualificações.
Lembre-se que você é alguém muito importante, e é um único indivíduo no Universo de Deus;
é possuidor de grandes habilidades e versatilidade.
Ser auto-consciente
Significa ter uma opinião correta do seu valor e estar consciente de todas as suas qualidades
positivas sem por isso acalentar arrogância, vaidade, ou orgulho que é a raiz de todos os
males.
Se você deseja obter sucesso é importante compreender que você é uma pessoa de valor. O
coração do líder é caracterizado pela auto consciência.
“Aqueles que aceitam uma posição de liderança na igreja deveriam sempre ter
em mente que ao chamá-los para o trabalho, Deus chamou-os também para
andarem cautelosamente diante dEle e de seus semelhantes. Em vez de
considerar como se deve ordenar, ditar e comandar, deveriam perceber que
eles mesmos são aprendizes. É por honrar a Deus e obedecer a Seus
mandamentos que o líder se torna verdadeiramente grande”. PR, 30.
Confiança Permanente
O entusiasmo em alcançar o alvo e a aplicação dos meios pelos quais serão realizados os seus
sonhos alimentam a confiança.
Tire proveito dos poderosos recursos interiores que você possui. No âmago da confiança estão
a auto determinação e a certeza de que com a bênção de Deus, sua capacidade é suficiente
para alcançar seus propósitos e objetivos.
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Perseverança
Ser perseverante é confrontar a adversidade confiantemente e com determinação,
sem nunca pensar na possibilidade de desistir.
Beethoven apesar da surdez que o acometeu na idade adulta, compôs músicas
majestosas.
Helen Keller não podia ver, ouvir ou falar, estudou na universidade e conquistou mais
do que as pessoas possam imaginar.
Liderar é servir. Esse serviço não é uma obrigação, é um privilégio. É a melhor
maneira de exercer os dons e talentos que o Senhor nos outorgou.
Auto-conhecimento
É importante conhecer-se e acreditar no que está fazendo. Para tornar-se um líder de
sucesso você precisa ser realista acerca de si mesmo.
O humilde é aquele que reconhece suas habilidades e procura adquirir conhecimentos
para aperfeiçoa-las e crescer buscando sempre a excelência.
Por outro lado, não cometa o erro de pensar que os atributos de entusiasmo,
paciência, perseverança e adaptabilidade são detalhes pequenos e de pouca utilidade
para o sucesso real.
Vitalidade Física
Quanto mais você aplicar força e energia mais conseguirá realizar.
A atividade física diária além de produzir um corpo forte e saudável, aumenta a
vitalidade, e estimula a ambição. Resolva fazer algum tipo de exercício regularmente.
Leve em conta que a vida é muito mais agradável quando você tem energia e boa
condição física.
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Saúde e Sucesso
Como parte do planejamento para o sucesso a importância de cuidar e preservar sua
saúde não pode ser deixada de lado.
Planejamento Antecipado
Assim como você fortalece seu corpo através de exercícios vigorosos, você precisa
exercitar-se com muita energia na direção do alvo escolhido. Ao considerar o caminho
para alcançar seu objetivo, é importante visualizar partes menores que se podem ir
realizando como passos que facilitarão a obtenção dos resultados finais desejados.
“É um pecado ser descuidado, sem ideal e indiferente em qualquer trabalho que nos
empenhemos, mas especialmente no trabalho para Deus. Cada empreendimento deve
ser realizado com ordem, previsão e fervorosa oração”. Ev., 94.
Escreva-o
Quando os objetivos são escritos eles tornam-se mais visíveis e concretos. Além disso,
escrever seus propósitos vai ajuda-lo a lembrar-se deles. O ato físico de escrever num
caderno suas várias idéias, estratégias, e linhas mestras, reforçam estes conceitos em
sua mente.
O líder JA poderá escrever suas metas, e o que fará para alcança-las.
“É necessário que os dirigentes ao traçarem planos estudem o que cada membro
poderá fazer em especial, a favor de seus vizinhos e amigos”. T. 9, 116.
“Mãos à Obra”
Otimismo, entusiasmo, intensidade e vibração são as bases da motivação que levam à
vitória.
As intenções devem ser acompanhadas de boa medida de energia e trabalho
dedicado.
Não aceite menos do que o completo cumprimento dos seus sonhos.
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“É um bom costume, considerar o que deve ser feito durante o dia, e apontar todos
as tarefas e atividades que requerem sua atenção... Assim, de forma organizada, será
mais fácil realizar cada item com esmero, asseio e rapidez”. FFD, 114.
Procuraram Soluções
É muito importante saber exatamente qual é o problema antes de tomar qualquer
atitude. Só o fato de definir o problema dará a você oportunidade de ver as
sinalizações das melhores soluções.
“A vereda das pessoas que estão colocadas como líderes não é fácil. Mas devem ver
em cada dificuldade um chamado à oração”. PR, 30
OMBRO A OMBRO
Cada membro do grupo deve sentir que sua participação é valiosa.
A um grupo coeso e unido o sucesso é praticamente garantido.
Trabalhar ombro a ombro com os associados forma laços de lealdade, compromisso e
entusiasmo.
Quando trabalhamos ombro a ombro, com alegria e convidamos Deus para participar
da equipe, “o Senhor recebe de braços abertos quem tem alegria de fazer o que é
certo e anda nos Seus caminhos...” Is. 64:4
Começar e Terminar
Um provérbio da antiga Grécia afirma: “O começo é metade de sua ação”.
No entanto, alcançar seu objetivo é possível, se você não tiver medo de assumir as
responsabilidades requeridas para conquistar a vitória.
O Poder da Mente
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Mahatma Ghandi: “Se eu acredito que não consigo fazer certa coisa, isto me
incapacita de faze-la. Mas quando eu acredito que consigo, adquiro a capacidade para
faze-la, mesmo que a princípio eu não tenha toda a habilidade necessária”.
A posição mental de um indivíduo determina as habilidades físicas.
Seja Criativo
A verdadeira criatividade consiste em fazer uma coisa comum extraordinariamente bem.
“O líder... precisa conservar o coração puro, suave, confiante e cheio de simpatia. A fim de
estar sempre firme, calmo e jovial, deve preservar a força do cérebro e dos nervos”. Ed. 278
Tenha OLHOS que visualizem os alvos, seu panorama geral, e as estratégias para chegar lá.
VISUALIZE OS RESULTADOS
É usar o princípio da visualização. Visualizar é formar um panorama vívido de todo o
projeto em sua mente. É ver as coisas que acontecerão antes que venham a ocorrer.
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de seu corpo sentir necessidade de descanso. Quando o grande dia chegou ela saiu
para realizar o seu sonho.
É dever do líder manter-se discretamente de ‘olho’ acompanhando os movimentos dos
liderados inteirando-se de como as responsabilidades a eles delegadas estão sendo
desempenhadas.
Ouvir e Responder
Em uma atividade de grupo é importante saber ouvir.
Ouvir, proporciona oportunidade para apreciar o conhecimento e a criatividade dos
outros, e inteirar-se do que pensam.
A FORÇA DO ELOGIO
Expressar elogios e fazer gentilezas mostra auto-confiança.
Expressar elogios é uma excelente maneira de demonstrar consideração. Procure o
que elogiar em cada um.
“As pequenas atenções, as cortesias pequenas e singelas, muito representam no
perfazer o total da felicidade da vida... ”. PP 155.
Verbalizar os Pensamentos
“Vamos mostrar superioridade de intelecto, compreensão, perícia e conhecimento,
porque cremos em Deus e em Seu poder de atuar no coração humano”. PJ, 358.
Comunicação Eficaz
Todos os líderes precisam demonstrar uma qualidade extremamente importante que
é a habilidade de se comunicar de maneira cortês, apropriada e com tato.
A polidez é contagiante; seja um transmissor desta “epidemia”!
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Força na Corrida
“Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que
vão a cavalo?” Jer. 12: 5 pp
Sondar Possibilidades
Avalie todas, e escolha a opção que realmente preencherá suas expectativas.
A seleção deverá ser de acordo com a mais apropriada. Portanto ao decidir-se por
uma solução verifique sua relevância para atender a situação.
Anatomia do Líder
Há muitos caminhos que levam à vitória. Nem sempre será fácil escolher quais deles
seguir. Mas confiando a Deus os seus planos, desenvolvendo as aptidões certas,
fazendo um planejamento, mantendo a ambição e a energia, você poderá produzir a
rota certa para chegar ao alvo de sua escolha.
Para ser um LÍDER de excelente qualidade, relembre as seguintes diretrizes:
Liderar é servir. Esse serviço não é uma obrigação, é um privilégio. É a melhor
maneira de exercer os dons e talentos que o Senhor nos outorgou.
“A vereda das pessoas que estão colocadas como líderes não é fácil. Mas devem ver
em cada dificuldade um chamado à oração. PR, 30
“Os jovens precisam ser impressionados com a verdade de que seus dotes não são
senão tesouros emprestados... Cada jovem tem uma obra a fazer para honra de Deus
e para erguer a humanidade”. Ed, 57
CONCLUSÃO
A vida é uma caminhada para a eternidade, prosseguindo sempre, passo a passo,
sem nunca deter-se no caminho. O lugar onde agora nos encontramos é só uma
etapa do trajeto. Avançar para o supremo alvo é a nossa meta. Com a esperança a
iluminar nosso trilho, podemos partir outra vez cada manhã, tendo a certeza de que
ao entardecer haverá o prenúncio de uma nova aurora.
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O líder determina as providencias para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em
que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo.
O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede aconselhamento do líder, que sugere
alternativas para o grupo escolher.
As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.
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O líder determina a tarefa que cada um deve executar e o seu companheiro de trabalho.
A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus
companheiros de trabalho.
A divisão das tarefas e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de
participação do líder.
O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é “objetivo” e limita-se aos
“fatos” nas críticas e nos elogios.
O líder não avalia o grupo nem controla aos acontecimentos. Apenas comente as atividades
quando perguntado.
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Autoritário – o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que
implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo “chefe”. É pessoal nos elogios e nas
críticas ao trabalho de cada um.
Conseqüência: o grupo, de modo geral, reage de forma hostil e agressiva, se distanciando por
medo.
Liberal – o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir
diretrizes e objetivos.
Conseqüência: em geral o grupo fica perdido.
Situacional – o líder situacional assume seu estilo de liderar mais de acordo com a situação do que
com a personalidade. A postura deste líder varia conforme as diferentes situações do dia-a-dia. Ele
se adéqua a cada situação.
Conseqüência: o grupo se sente motivado e seguro.
Emergente – é o líder que surge e assume a direção por reunir mais habilidades para conduzir a
equipe aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica, onde determinadas
ações devem ser traçadas de imediato.
Conseqüência: a equipe participa, colabora e se sente segura, sabendo que se houver emergência,
o líder saberá o que fazer.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A liderança é uma questão de redução de incerteza e insegurança de um grupo. É um processo
contínuo de decisões, acertos e erros que permite à empresa buscar seus objetivos.
A partir dos anos 90 as relações humanas passaram a ter muito mais espaço e importância em
relação ao início do século passado e isto afeta diretamente a gestão dos negócios.
O poder é o exercício da liderança, mas não há uma forma certa ou incorreta. Há a forma
adequada. Diante disso, o líder ideal é aquele que se ajusta a sua realidade. Um bom líder
consegue se moldar a cada situação, momento, ou grupo de trabalho.
Este trabalho mostrou que cada estilo tem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens. Na
liderança autocrática o líder é dominador e os seus seguidores não participam das decisões.
Apesar de o grupo produzir em grande quantidade, há sinais de frustração e baixa motivação. Esta
liderança enfatiza o líder.
Na liberal (laissez-faire), o líder dá liberdade para que as escolhas e decisões sejam individuais ou
em grupo, ele somente participa se for solicitado. O grupo reage com insatisfação, má qualidade
no trabalho e pouco respeito ao líder. Na liderança liberal o grupo é enfatizado.
Na liderança democrática o líder encoraja a participação das pessoas, participa das tomadas de
decisões e coordena as atividades da equipe. O líder é bastante comunicativo e sempre interage
com a equipe. O grupo mostra melhor quantidade e qualidade de trabalho, além de satisfação,
responsabilidade e comprometimento. Neste tipo de liderança o grupo e o líder são enfatizados.
Uma boa liderança é sempre notada pelos seguidores – se estes estão motivados e alcançam os
objetivos pretendidos, é sinal que há um bom líder orientando o grupo. O líder poderá utilizar
todos os estilos de liderança, de acordo com a necessidade, a tarefa e as pessoas. Cabe a cada
bom líder saber equilibrar estas práticas e quando aplicá-las.
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Avaliação:
Some os pontos por tipo de letra. A letra com maior número indica o seu estilo preferido. Se a
variação for pequena significa flexibilidade no exercício de liderança, o que as vezes pode ser
muito saudável.
É importante que você ao optar por um estilo considere as necessidades do grupo, os objetivos da
organização, a situação pela qual o grupo passa, o liderado como indivíduo e sua própria
personalidade.
Total
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A
Representa o estilo “autoritário dividido”. Ele acha que tem verdade espiritual para o grupo e dará
contas a Deus e ninguém mais. Quer fazer o trabalho mais rápido e eficiente possível. Exige que os
colegas aceitem sua liderança e sejam leais. Não aceita conflitos. Ele consegue muitas coisas e usa
o método de preleção com frequência.
B
Representa o estilo “servo submisso”. Ele dá tudo e faz tudo. Nenhum detalhe é pequeno ou
humilde demais para ele. Basta alguém pedir que ele faz. Não quer ser rejeitado e acredita que
está agindo como Cristo. Faz qualquer coisa para evitar conflito. Tenta assumir a culpa dos
fracassos e fazer o trabalho dos outros.
C
Representa o estilo “avestruz”. Tem muito medo de errar ou não conseguir realizar.
Afasta-se do trabalho e dos outros. Nega o conflito ou foge dele. Tende a deixar as coisas
acontecerem e esperar que outros façam a sua parte.
D
Representa o estilo “político”. Usa autoridade e submissão dependendo dos desejos do grupo.
Acredita que pode achar a vontade de Deus escutando e fazendo o que os outros querem. Tende
sempre procurar agradar o grupo para se tornar mais popular.
E
Representa o estilo “líder do corpo”. Tem equilíbrio entre autoridade e serviço. Tem segurança em
si. Guia o grupo com autoridade e prepara outros para liderar. Não planeja sozinho e ajuda a
resolver os conflitos com soluções positivas. Preocupa-se com o trabalho e também com as
pessoas.
Com toda essa gama de atrativos voltada para a geração adolescente atual e a crescente
insegurança familiar em relação ao ambiente no qual os filhos estão inseridos, cabe aos Clubes de
Desbravadores ocupar esse espaço na sociedade, fornecendo alternativas saudáveis, cristãs e
promissoras para a atual geração juvenil e adolescente. Agora, na medida em que as necessidades
sociais crescem, também aumenta a responsabilidade social e jurídica. Nesse sentido, a atual visão
administrativa dos Clubes, que é baseada no voluntariado desapegado e cuidado quase familiar,
necessita de reavaliação. Não é o caso de tratar da profissionalização da administração dos Clubes,
mas apenas da criação de moldes definidos, facilmente aplicáveis e reprodutíveis para o
gerenciamento dos nossos Clubes.
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MISSÃO: seu conceito teórico é o de ser a declaração do propósito do Clube. É o que individualiza
e distingue o Clube e a razão de ser da instituição frente a outras do mesmo nível. Define o que
somos hoje, nosso propósito e como atuamos no dia a dia.
VISÃO: é a ideia de um futuro desejado pela instituição. Transmite a essência do Clube frente aos
seus propósitos e como desejamos ser reconhecidos em um futuro determinado.
VALORES INSTITUCIONAIS: são as ideias fundamentais em torno das quais se constrói uma
instituição. São nossas crenças fundamentais e convicções dominantes.
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PERSPECTIVAS: são compostas por temas estratégicos que representam assuntos inter-
relacionados como, por exemplo, função social, finanças, pessoas, etc.
Uma das correntes mais amplamente utilizadas para a disseminação dos conceitos de
Planejamento Estratégico é a do Modelo de Estratégia Competitiva e Avaliação de Desempenho,
também conhecido como modelo de Porter. É amplamente aplicado pela sua facilidade em trazer
para a realidade conceitos necessários para a fundamentação teórica de cada unidade e sua
posterior inserção em um modelo previamente desenhado por uma matriz ou sede administrativa.
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CURSO
CURSO DE 10H DE 10H
– CLUBE – CLUBEK2
DE LÍDERES DEELÍDERES
REGIÃOK2 E REGIÃO APACHES
APACHES
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SECRETÁRIOS DE
CLUBE
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APOSTILA PARA FORMAÇÃO DE SECRETÁRIOS DE CLUBE
O secretário será responsável por todos os registros e relatórios do clube, com exceção dos que
são de encargo do tesoureiro (embora deva receber do tesoureiro uma cópia para ficar anexada
aos registros do clube) Um secretário eficiente e bem organizado terá um valor incalculável para o
programa do clube de desbravadores.
A seguir alguns modelos de documentos que podem servir de base para as necessidades do clube.
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TESOUREIROS DE
CLUBE
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INTRODUÇÃO
O intuito é demonstrar a atividade do Tesoureiro dentro do clube de Desbravadores, como
utilizar o livro – caixa e algumas noções básicas de contabilidade para o desempenhar desta
função.
A IMPORTÂNCIA DE UM TESOUREIRO
O tesoureiro exerce uma função fundamental para o funcionamento das atividades do clube.
Ajuda no processo de tomada de decisões pela administração de um fluxo contínuo de
informações. “Naturalmente, há um grande número de despesas envolvidas com a instalação e
operação de um Clube de Desbravadores de sucesso. Um clube não pode sobreviver sem um
cuidadoso gerenciamento de fundos e planejamento adequado para o ano todo. Deve ser
preparado um orçamento, com a participação da diretoria, e submetido à comissão da igreja,
para a devida aprovação”.
Tem o papel de interface com a tesouraria da Igreja, aonde irá se reportar para o tesoureiro da
Igreja, apresentando o relatório periódico (trimestral, semestral e anual), contendo o resumo
do livro Caixa, realizando transferências/pagamentos entre o caixa do clube e os credores,
comprovando as despesas efetuadas no período, contabilizando as receitas provindas do Caixa
da igreja e das mensalidades dos Desbravadores.
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
01. Administrar investimentos, conta corrente, saldo e cobrança do Clube para matrículas,
mensalidades, campori, visitas, passeios, excursões, venda de uniformes, emblemas para
investidura e donativos;
02. Requerer à Comissão da Igreja a aprovação de verba do orçamento local para destinar 5%
das ofertas locais para o Clube, receber tais valores do Tesoureiro da igreja mensalmente e
apresentar recibo e relatório das despesas;
03. Preparar e apresentar Orçamento Anual do Clube para aprovação da Diretoria e da
Comissão da Igreja;
04. Supervisionar compra de Cartões, manuais, materiais diversos, e equipamentos com verba
do clube;
05. Trabalhar em prol do crescimento, organização e fortalecimento do clube;
06. Fazer relatório financeiro bimestral para aprovação da Diretoria;
07. Fazer parte do Clube de Líderes, participar dos cursos de capacitação e treinamento;
08. Fazer balanço anual com extratos mensais discriminados;
09. Auxiliar nas campanhas diversas visando: valores monetários para custear eventos,
Carnês, aquisição de equipamentos, doações especiais e venda de produtos;
10. Assinar recibos de taxas, contribuições diversas e donativos;
11. Visitar Desbravadores inadimplentes, orientando os pais sobre as atividades do clube e
uso das taxas de mensalidades;
12. Fazer recebimentos e cobranças, organizando Livro de Caixa;
13. Participar da sistemática de pontuação de Honra ao Mérito indicando os Desbravadores
rigorosamente pontuais (pagamento até o dia 10 por exemplo);
14. Participar das reuniões de avaliação semestrais;
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15. Observar hierarquia da Organização: ABC, Pastor, Regional, Comissão IASD, Clube, Diretor
Geral, Diretores Associados, Diretor Eventos, Diretor Segurança e Estrutura, Diretoria
Alimentação, Diretor Patrimônio, Tesoureiro, Secretária Geral, Bibliotecária, Enfermeiro,
Instrutores, Conselheiros, Capitão (ã), Secretários, Desbravadores.
1) Organização
– Sempre manter as documentações (notas fiscais, recibos, duplicatas, canhotos de
recebimentos, etc.) em ordem, nos devidos lugares;
2) Todas as transações realizadas deverão ser registradas e documentadas
– Toda a movimentação de dinheiro que houver deverá ser registrada (de preferência no
mesmo em que realizada) e os documentos ou comprovantes arquivados.
3) Sempre manter informado o Diretor do clube
– O Diretor do clube deverá estar sempre informado das entradas e saídas realizadas.
4) Nunca misturar o dinheiro do clube com o seu próprio dinheiro
– Este item é muito importante para o tesoureiro, pois o ajuda a cometer enganos.
5) Pagamentos de despesas somente com autorização da Diretoria
– Todos os pagamentos deverão ser aprovados previamente pela Diretoria, mediante previsão
em orçamento;
6) Apresentar periodicamente os relatórios
– Os relatórios deverão ser emitidos em 2 vias, sendo uma arquivada na pasta do Clube e a
outra exposta no mural da igreja ou do Clube, com assinatura e aprovação do Diretor;
7) Orçamento Anual
– O Clube, através da Diretoria, deverá elaborar um Orçamento Anual e submete-lo à
aprovação da Comissão da Igreja. Não se esqueçam, de que o Clube de Desbravadores tem o
direito de receber, mensalmente, do Caixa da Igreja local, o valor correspondente a 5% (caso
não haja escola vinculada à igreja), porém é necessário votar e fazer a previsão das verbas na
Comissão da Igreja, além de fazer prestação de contas do uso das verbas;
8) Cotações
- Antes de realizar qualquer compra/despesa, fazer 3 cotações visando melhores preços e
qualidade;
9) Reserva financeira
- Nunca faça compromissos ou eventos sem ter recursos financeiros para quitar as despesas,
mantendo sempre uma reserva para os possíveis imprevistos;
10) Seja pontual e honesto
– Seja responsável e nunca dê prejuízos a qualquer pessoa ou ao caixa da igreja.
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3) Movimentação
– São as entradas e saídas de dinheiro.
Passo 1:
Iniciando o mês – Ao iniciar um novo mês deve-se informar o mês corrente dos lançamentos
no cabeçalho de cada página. Antes de realizar o registro deve-se colocar o saldo do mês
anterior, e este, não se data e o histórico a ser colocado é saldo do mês anterior
Passo 2:
Ao realizar o registro primeiro deve constar a data da operação; depois o histórico da
transação; registrar o valor se for um crédito ou um débito em suas respectivas colunas; em
seguida colocar a sigla da transação (C para crédito e D para débito), e finalmente o saldo.
Passo 3:
Ao finalizar o mês passam-se dois riscos, abaixo do ultimo lançamento, então faz a soma da
coluna de débito e de crédito. Abaixo desta linha escreve-se Saldo atual informando o valor.
Abaixo traça dois riscos onde você e o diretor do clube deverão assinar. Estes passos acima se
encontram um exemplo no final da apostila para uma melhor observação e entendimento.
OUTRAS OCORRÊNCIAS
O histórico ultrapassa uma linha. O que fazer?
Neste caso pode-se utilizar o tanto de linhas que for necessário para o histórico, porém, deve-
se obedecer ao seguinte: a data será informada na primeira linha do lançamento, sendo que o
valor do crédito ou débito, a sigla da transação e o saldo deverão ser informados na última
linha da descrição do histórico. Sobrou duas ou três linhas para escrever o meu histórico, mas
não é o suficiente. Pode escrever nestas linhas e passar para a folha seguinte?
Não. Nesta ocorrência devem-se anular estas linhas (faz um z pegando todas as linhas que
ficarem em branco), então aí se deve começar o histórico na folha seguinte.
Fiz um lançamento indevido. Pode passar corretivo?
O livro de conta corrente não pode ser rasurado. O procedimento correto é manter o
lançamento finalizar o mês e no mês seguinte fazer o estorno. O estorno é sempre feito o
contrário do lançamento errado, por exemplo: Lancei um crédito de R$ 100,00, quando eu
lançar o estorno, farei o contrário, registra o débito de R$100,00 e no campo histórico escreve
estorno + o histórico do lançamento.
OUTROS CONTROLES
O controle e a organização, como foi dito, são imprescindíveis para o Tesoureiro. Este deverá
fazer um controle rigoroso dos documentos que componham os lançamentos de débitos e
créditos.
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Controle de débitos:
O Tesoureiro terá reunido todos os comprovantes (notas fiscais, recibos e etc.) desta operação
e irá reuni-los preso em folha informando o mês corrente. Notas e recibos originais são
enviados para o tesoureiro da Igreja e uma cópia fica para o arquivo do clube.
Controle de Créditos:
Não diferente do controle de débitos, o Tesoureiro terá reunido os comprovantes de
recebimentos (canhotos de recibos e outros), irá reuni-los presos em folha informando o mês
corrente.
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CONSELHEIROS
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Sistema de Unidades:
O que é, como funciona e o que devo fazer...
IMPORTÂNCIA E VALOR DA UNIDADE
Chamamos de Unidade o agrupamento de desbravadores. A Unidade é uma célula do clube.
É supervisionada pelo Conselheiro e deve ter de 4 a 8 desbravadores. O segredo do sucesso do
clube está nas unidades, pois são elas que reúnem, incentivam e promovem o
desenvolvimento dos meninos e meninas do clube. Podemos passar sem muita coisa no clube,
mas sem unidades fica impossível trabalhar.
O objetivo das unidades não é fazer com que o Diretor fique ‘‘descansando de braços
cruzados’’, na verdade a unidade organizada e funcionando bem, colabora para o bom
andamento do programa, dos projetos e do crescimento do clube. Quando fazemos parte de
um grupo, até a nossa vontade, às vezes, deixamos de fazer, pelo bem do grupo. Isso é
trabalho em equipe. Aí descobrimos o verdadeiro valor da unidade, quando perseguimos
todos juntos os mesmos ideais, o mesmo propósito, e utilizando os mesmos meios e falando a
mesma língua. A unidade permanecerá junta a qualquer custo.
SÍMBOLOS DA UNIDADE
Para vender a imagem da unidade devemos pensar primeiramente nos Símbolos da Unidade.
Mostramos organização e planejamento quando temos uma unidade com:
- Logotipo – O Desenho que identifica a unidade.
- Nome – O Nome pelo qual seremos conhecidos.
- Lema – Aquilo que nos move para o serviço.
- Grito de “Guerra” – Nossa resposta à adrenalina.
- Bandeirim – Marca nossa presença em todo lugar, a toda hora.
- Hino – Cantamos nossos ideais.
- Voto – Nosso compromisso com a unidade.
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Livro de Registro e toda retirada ou empréstimo deve ser anotado o nome, o equipamento e a
data de quando se retirou. Assim a unidade terá seu patrimônio preservado!
Conselheiro:
É a autoridade máxima da unidade. O conselheiro (a) é membro da diretoria do clube, e eleito
pela comissão executiva, é responsável pela boa ordem e andamento da unidade. Este jamais
deve se ausentar a menos que haja um substituto, pois ele é a ponte entre a unidade e o
clube. Deve ser batizado e ter mais de 18 anos.
Capitão:
Deve ter magnetismo pessoal (que atrai seus companheiros para o trabalho e para os jogos)
Deve ser escolhido pelos colegas (eleição direta) O capitão é sempre o primeiro da fila. Ele é
responsável pela unidade em mantê-la unida e organizada por onde for. É ele quem apresenta
a unidade aos diretor associado e executa os comandos de ordem unida. O capitão deve ter
idade de 10 a 15 anos.
Secretário
O secretário da unidade tem a responsabilidade de manter os registros da unidade em dias e
atualizados, tais como: chamada de presença, pontualidade, assiduidade, uniforme, higiene
pessoal, entre outras coisas. O secretário da unidade deve ter idade de 10 a 15 anos.
Tesoureiro:
O tesoureiro da unidade é quem recebe os valores requeridos pelo clube em virtude de
alguma ação ou evento tais como: compra de camisetas, contribuição mensal, acampamentos,
Campori, Enduros, saídas em geral ou até mesmo na arrecadação de um caixa local para a
unidade. O tesoureiro da unidade deve ter de 10 a 15 anos de idade.
Almoxarife:
O almoxarife é como se fosse um guarda volumes. Ele é responsável por cuidar dos bens
adquiridos pela unidade, guardando-os em lugar seguro quando não usados, bem como
manter uma lista com os registros dos bens propriamente ditos. O almoxarife deve ter idade
de 10 a 15 anos.
Capelão:
A grande responsabilidade do capelão é de manter a ordem e harmonia espiritual da unidade
juntamente com o seu conselheiro. O capelão da unidade deve ter de 10 a 15 anos, mas deve
ser de boa índole e respeitador.
Padioleiro:
O padioleiro é o enfermeiro da unidade. Este deve ter um treinamento específico na área
(somente o básico), como pequenos curativos. Ele presta os primeiros cuidados básicos até a
chegada do enfermeiro do clube e sempre deve estar carregando a maleta de primeiros
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Coordenador Recreativo:
responsável pelas atividades esportivas e sociais da unidade, como brincadeiras, jogos, etc.
Deve ter de 10 a 15 anos.
Coordenador de Música:
Responsável pelas canções, tanto nos momentos devocionais, quanto nas cantigas de estrada,
em volta da fogueira, etc. Responsável também de fazer com que todos da unidade estejam
bem afinados no grito de guerra e na canção da unidade. Deve ter de 10 a 15 anos.
relacionar com o nome, e este deve ser incorporado nos hábitos dos membros da Unidade;
símbolo, alusivo ao nome. O mastro também deveria ter características alusivas ao nome da
Unidade e com „troféus‟ de eventos importantes em que participou;
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sua unidade, deixando bem claro porém que todos estes planos precisam ser levados aos
diretores para ver se não há absurdos, exageros, se está de acordo com a filosofia de nossa
igreja no trato com crianças, se regras básicas de segurança estão sendo levadas a efeito
quando ao se sair da sede com a unidade e coisas do gênero.
Como diretor de Clube, por algumas vezes, tive que cancelar atividades de unidade que
insistiram em sair da sede sem a presença de um diretor associado para acompanhá-los. Mas
aí alguns dirão: “E a minha liberdade para lidar com a minha unidade como é que fica? e aí
virei para o conselheira que havia me questionado desta forma e eu disse:
“E se alguém da sua unidade for atropelada, quem o leva para o hospital” - “Eu – foi a
resposta mais que pronta da conselheira”. “Muito bem – falei eu e “quem traz sua unidade de
volta para a Igreja?” Neste ponto, o diálogo acabou, a atividade foi cancelada porém a
conselheira entendeu na prática que sair com unidade sempre dever ser acompanhada de um
diretor do Clube. Sair sozinho é colocar em risco o maior patrimônio da Igreja que são os seus
filhos e nossos desbravadores.
1) Ser uma pessoa animada – O desânimo não pode ter espaço na vida de um conselheiro.
2) Ser uma pessoa responsável – A responsabilidade dos conselheiros está diretamente
relacionada com o sucesso da unidade, do desbravador e do Clube por conseqüência.
3) Gostar de lidar com crianças, juvenis e adolescentes – Virtude fundamental – Nunca seja um
conselheiro se não gostares dessa turma.
4) Se propor a ser uma pessoa organizada – Os meninos sabem logo quem é e quem não é
organizado e como todo o trabalho do conselheiro se pauta em “dar o exemplo”, conselheiros
desorganizados levam a unidade sempre para o último lugar.
5) Gostar dos encantos e prazeres da vida desbravadora – Acampamento, cheiro de mato,
animais, natureza, banho de rio, fogueiras, nós, amarras, grandes eventos, trabalho
missionário, trabalho comunitário, serviço ao próximo são a mola mestra de nossas atividades.
A não afinidade com tais atividades desclassifica o candidato a conselheiro.
Muitas outras virtudes são desejáveis, porém cremos que conseguimos sintetizar em seis
itens o que um diretor de Clube, um grupo de desbravadores e os pais esperam do
conselheiro.
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CONSELHEIRO ASSOCIADO
O conselheiro associado é quase sempre um líder em formação (16 anos ou mais) ou outro
desbravador que já terminou as classes dos desbravadores mais ainda deseja ajudar o clube
dentro de uma unidade. O conselheiro associado deve possuir as mesmas qualidades do
conselheiro de unidade, e ter o desejo de aprender para se tornar um líder.
O conselheiro associado tem que ser o “braço direito” do conselheiro na unidade desta
maneira o conselheiro poderá dividir os problemas com seu associado e não ficara
sobrecarregado e com isso o conselheiro associado poderá aprender mais e tirar maior
proveito da condição de associado e logo poderá ser efetivado como conselheiro.
FUNÇÕES DO CONSELHEIRO.
Funções são atribuições que o conselheiro deve desenvolver para cumprir bem a sua parte
nas responsabilidades de um Clube. Falando numa linguagem mais descomplicada: a função é
o que se espera que um conselheiro faça no Clube. Vamos a elas:
Uma das funções mais difíceis para um conselheiro é tentar passar com clareza e didática o
que ele tem aprendido com os diretores do Clube. Muitos conselheiros até sabem bem o que
aprenderam, mas na hora de transmitir as coisas não caminham bem. Uma dica para superar
esse obstáculo é lembrarmos sempre que estamos lidando com crianças, juvenis e
adolescentes e jogos aplicados ao que se ensinou e uma competição sadia para estimulá-los a
vencer os demais serão sempre bem vindos. Um kit básico de conselheiro tem sempre caneta,
papel, lápis, balões de gás, caça palavras, canivetes, distintivos e o que ele achar conveniente
para ilustrar o que estará sendo falado, pois na maioria das vezes o só falar não chama a
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atenção de ninguém. Ë fundamental sempre ilustrar o que está sendo falado e desafiá-los para
uma competição no final para testar o aprendizado.
O QUE É UM MENINO?
Entre a inocência da infância e a dignidade do adulto encontramos uma adorável criatura
chamada menino. Os meninos são de diversos tamanhos, pesos e cores, mas todos tem a
mesma filosofia: gozar cada segundo, de cada minuto, de cada hora, de cada dia e de
protestar, com barulho (sua única arma), quando seu último minuto está esgotado e o adulto
os envia para a cama , à noite .
Ele gosta de : sorvete, facas, serras, Natal , livros cômicos, do menino do outro lado da rua,
floresta, água ( no seu habitat ), animais grandes, pai, trens, sábado de manhã e locomotiva .
Ele não gosta muito de : Escolas, visitas, livros sem gravuras, lições de música, guardanapos,
barbeiros, meninas, casacos, adultos ou hora de dormir.
Ninguém mais se levanta tão cedo ou chega tão tarde para jantar. Ninguém mais se diverte
tanto com as árvores, cachorros, e brisas. Ninguém mais consegue entulhar num bolso: uma
faca enferrujada, uma maçã comida pela metade, um metro de barbante, um saco vazio de
papel, dois chicles, algumas moedas, uma funda, um pedaço de qualquer coisa, e um código
misterioso, com compartimentos ultra-secretos .
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O menino é uma criatura mágica . Podemos tirá-lo de nossa presença no trabalho, mas não
podemos tirá-lo de nosso coração. Podemos tirá-lo de nosso estudo, mas não podemos tirá-lo
de nossa mente. É melhor desistir. Ele é nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e nosso
mestre – um monte de barulho, perseguidor de gatos, sujo e sardento! Mas, à noite, quando
chegamos em casa, trazendo somente os fragmentos de nossas esperanças e sonhos, ele pode
juntar cada pedaço, tornando tudo como se fosse novo, proferindo apenas duas palavras
mágicas :ALÔ , PAI ! .
Encontram-se meninas em cinco cores: preta, branca, vermelha, amarela e parda e ainda
assim a mãe natureza sempre consegue escolher vossa cor predileta quando fazeis a
encomenda. Não concordam com a lei da oferta e procura. Há milhões de menininhas, porém
cada uma delas é tão preciosa como rubis.
Deus toma emprestado de muitas criaturas para fazer uma meninazinha. Usa ocanto dos
pássaros, o grunhido de um porco, a insubordinação de uma mula, as travessuras de um
macaco, a agilidade de um gafanhoto, a astúcia da raposa, a brandura de um gatinho e
culminando tudo isso, acrescenta ELE a mente misteriosa de uma mulher.
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um chaveiro para sortear , um bombom ou uma guloseima para ser digerido por todos. A
criatividade é um dom que nem todos possuem, porém quando você se dispõe a pensar e
raciocinar em benefício dos seus desbravadores, com certeza, as idéias virão.
Manuais de jogos, tais como Manual de Jogos do Líder Virgílio Gomes do Nascimento não
deveriam faltar na biblioteca de cada conselheiro de desbravadores. Levar sempre papel,
caneta, balões de gás, fósforos, lenços, pedaços de tecido velho, varetas para exemplificar
tipos de fogo são bons exemplos do que um conselheiro precisa ter para dar um recado
especial a sua unidade.
Bolar um cantinho atraente é tarefa para durante a semana e não coisa de última hora.
Aliás, coisas de ultima hora não são boas para ninguém e muito menos para a causa de Deus.
O tempo de duração varia muito de Clube para Clube. Porém pelo que vocês puderam notar
até aqui em nosso Clube o cantinho é o espaço da reunião que é mais valorizado. Nosso tempo
para o cantinho dificilmente é inferior a uma hora. Tempo este que o conselheiro utiliza para
ministrar a Classe Bíblica, cobrar as tarefas da Classe dos Desbravadores, supervisionar a
chamada, supervisionar o recolhimento da cota, orientar o capitão, avaliar os relatórios da
unidade, planejar novas atividades, cumprimentar os desbravadores, repassar os recados
recebidos na reunião de diretoria que deve anteceder a reunião de cada Clube. Note que
palavras como ministrar, cobrar, supervisionar, orientar, avaliar, planejar , repassar
informações farão parte do seu vocabulário daqui para frente, porém a palavra fazer será
sempre de responsabilidade dos desbravadores. O conselheiro é como se fosse o gerente de
um escritório e os desbravadores os profissionais que fazem a coisa funcionar. Lembre-se
sempre que sua missão é fazer os desbravadores fazer. Sua oportunidade de fazer as
atividades estão reservadas para o seu Clube de Líderes.
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nosso Clube de Desbravadores que já fizeram 16(dezesseis) anos e que já tem cargo e função
na diretoria.
Em muitos Clubes, as classes são feitas por “atacado” comprometendo o aprendizado por
parte do desbravador e desvalorizando o conselheiro, que as vezes senta na mesma cadeira
que o desbravador para aprender o que ele já deveria saber. Essas classes por atacado tem a
vantagem de ser mais rápidas, caso todos os desbravadores sejam hiper responsáveis e a cada
reunião eles tragam o que for solicitados deles. Como essa hipótese é muito remota, é preciso
um trabalho personalizado do conselheiro com cada desbravador a fim de estimulá-lo a
completar.
Como as unidades são formadas por idade e como hoje o critério atual pede que o
desbravador faça primeiro a classe de acordo com a sua idade, fica relativamente fácil para o
conselheiro ministrar as classes para seus desbravadores. Um conselheiro do Cidade Sorriso
começa o ano avaliando logo na primeira reunião qual classe a sua unidade irá fazer, solicita o
impresso da Classe ( cartão feito por computador) ao núcleo de informática do Clube que se
responsabiliza de traze-lo na próxima reunião , o conselheiro entrega os formulários aos seus
desbravadores, já primeira reunião assina os itens básicos e distribui as tarefas para a próxima
reunião, começando sempre pelos itens mais fáceis chegando até os mais difíceis.
Para facilitar a vida de nosso conselheiros, nosso Clube tem a disposição a Classe de Amigo
Comentada e em breve estará adquirindo todas elas, material este produzido pelo Líder
Virgílio Gomes do Nascimento e de fácil acesso à todos os conselheiros que estiverem
dispostos a se especializar.
Dentre os estímulos para a conclusão das classes, temos jogos, competições, caça palavras
sobre versos bíblicos que precisam ser decorados, provas teóricas e práticas sobre os assuntos
da classe e em nosso Clube preferimos fazer bem feita uma classe ao longo de um ano e temos
como meta para cada desbravador : terminar uma classe , saber bem duas especialidades,
entregar para ele uma divisa, uma tira de classe e um distintivo novo a cada ano. As classes
que porventura ele não tiver concluído durante sua vida como desbravador isto é, dos 10 aos
15 anos, ele as fará ao atingir seus 16 anos , quando passar a integrar o Clube de Líderes do
Cidade Sorriso (O Metrópole Sorriso) e se tornar conselheiro associado do Clube Cidade
Sorriso.
O sonho dourado do desbravador Cidade Sorriso é participar do Jantar Anual de Gala dos
Desbravadores Investidos. Nesse jantar, geralmente realizado no sábado à noite que antecede
nossa última reunião e num restaurante de nível, só participam os desbravadores que se
empenharam e conseguiram terminar a classe que ele se propôs a fazer ao longo do ano e
consequentemente as duas especialidades. Quem não gosta de encerrar as atividades com um
jantar num lugar especial ? Esta motivação consegue fazer milagres na dedicação da maioria
ao longo do ano.
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de papel. Dê tempo para que cada desbravador que se propôs a decorar, monte a
passagem, porém antes mostre para eles um cronômetro e alguns bombons ou
balas ou biscoitos e dê de brinde aos mais rápidos e no fim reserve sempre para
dar para todos os que participaram.
2) Sempre que você ensinar nós, faça-os brincar com a corda. Coloque os cabos na
cabeça e peça para que em velocidade eles façam os nós pedidos o mais rápido
possível. Os conselheiros do Cidade Sorriso tem um jogo da memória de nós que
lhes é muito útil no aprendizado de cada desbravador. Faça-os fazer nós com as
mãos viradas para trás, para o lado, amarrando o nó no outro desbravador e por aí
vai.
3) Desbravadores devidamente motivados por cronômetro e brindes geralmente
gostam de caça palavras. A cada classe procure bolar um para estimulá-los a fazê-
la da melhor maneira possível.
Realização: Um senso de realização pessoal e de estar sendo útil para a unidade e de que esta
dando sua contribuição para alcançar os objetivos do grupo;
Reconhecimento: Deve haver apreciação pelo trabalho de cada membro da sua unidade, tudo
sobre a visão do conselheiro.
Interesse: O senso de que o trabalho é um desafio e será necessário todo seu empenho.
Responsabilidade: Deve ser cobrado dos membros o trabalho designado a ele e a ele deve
designada a responsabilidade.
Avance: Um senso de que o desbravador está desenvolvendo e progredindo na habilidade,
adquirindo experiência, com possibilidade de promoção.
O conselheiro terá que agir sempre de maneira neutra e justa, o conselheiro não pode
pender para nenhuma das partes envolvidas para que sua palavra não seja contestada e ele
venha a trazer a solução, caso ao contrário estará arrumando mais um problema. O capitão
terá de intervir de maneira positiva, e em nenhum momento deverá por em dúvida a palavra
do conselheiro, mesmo que ele não concorde com o que o conselheiro disse.
Todo e qualquer problema tem um motivo, cabe ao conselheiro descobrir o motivo e dentro
de um senso resolver. Uma dos problemas mais comuns é o ciúme, geralmente o desbravador
acha que sempre o conselheiro tem o seu “protegido”. Neste caso o conselheiro tem que
mostrar de forma nítida que todos tem o seu espaço dentro da unidade e que o “protegido” é
mais uma peça da unidade, uma peça com a mesma importância que as outras.
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Outro problema que poderá ocorrer é falta de cuidado do conselheiro para com todas as
partes necessárias para formação de um novo líder, ou seja, o conselheiro se preocupar muito
com alguma coisa “pontuação, campanha...” e acabar esquecendo da parte mais importante
que é a formação de novos líderes e com certeza isso irá prejudicar muito o seu clube
futuramente.
Todo líder deve ter a preocupação de formar novos líderes e esta formação começa na
unidade com o trabalho que o conselheiro faz encima do desbravador.
Todo líder deve ter como lema “servir” portanto tudo aquilo que for solicitado pela diretoria
por mais difícil que seja “não impossível” deve ser comprido da melhor e da mais perfeita
forma possível.
O conselheiro também tem como dever ensinar para o seu desbravador tudo o que é
relacionado a desbravadores e para isso é necessário que o conselheiro amplie seus
conhecimentos para poder passar para o seu desbravador todo o seu conhecimento.
Por esse motivo é que o capitão tem que ser o melhor da unidade, o que tem mais
conhecimento, para poder auxiliar o conselheiro neste trabalho que não é nada fácil.
Para isso o conselheiro terá que estar sempre se atualizando para poder passar as informações
corretas para seus desbravadores e encaminhando os seus desbravadores a fazerem o curso
de conselheiros e capitães já que mais sedo ou mais tarde eles estarão liderando e quando eles
forem líderes deveram estar preparados da melhor forma possível.
O conselheiro deve manter sempre a sua unidade em harmonia com as outras unidades do seu
clube evitando assim rivalidades já que todos ali estão no mesmo barco.
O conselheiro também deve se preparar fazendo cursos porque um dia ele não estará à frente
de uma unidade, mas sim de um clube e aqueles que eram seus desbravadores na sua unidade
hoje são seus conselheiros, diretores associados e se eles não foram bem formados eles
estarão exercendo suas funções de maneira inadequada e consequentemente prejudicando o
seu clube. Hoje a igreja esta precisando muito de novos líderes e será necessário que novas
pessoas com novas idéias apareçam e esta pessoa pode estar na sua unidade basta você
descobri-la.
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Quantas vezes tivemos que levar desbravadores de graça em nossos eventos, pois com pais
desempregados, nossos desbravadores não teriam sequer condições de sair de casa. Estas
situações e muitas outras só indo na casa dos meninos para avaliar o drama que muitos de
nossos desbravadores passam. O diretor também efetua visitas e aproveita para levar novas
ideias para os pais e cabe ao diretor ler todos os relatórios que lhe chegam às mãos, oriundos
de seus conselheiros.
Num dos itens deste material, os conselheiros poderão ver o Relatório de Visitaço do
Conselheiro - obrigatório em nosso clube e fundamental para o bom desempenho do
conselheiro e da unidade.
É preciso cuidar da unidade, andar com ela (eventos muito grandes deixam diretores
preocupados com a segurança dos seus desbravadores) sabendo responder a qualquer
momento a pergunta : “Onde está a sua unidade?” , conferir se todos tomaram banho, se
alimentaram e dormiram. Itens como fazer refeições, locomoção, programação, compras,
reuniões de diretoria no evento não são preocupações para conselheiros, o que torna para os
mesmos um evento bem prazeroso e até relaxante se comparado a um Camporee de Unidades
por exemplo.
O conselheiro cristão é alegre, pois ele tem o exemplo de Cristo, que sempre teve a certeza de
vitória, sempre confiante e disposto, pois Ele é luz, devemos andar com ele e nada nos
desanimará.
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Resultados obtidos:
Colunas 1, 2, 3 e 4 ________pontos
Coluna 5 ________pontos
Resultados:
A última coluna contém características que precisam ser controladas e até eliminadas.
As demais colunas possuem 440 pontos:
de 400 a 440 – Ótimo de 360 a 400 – Muito Bom
de 320 a 340 – Bom abaixo de 320 – Você precisa orar e esforçar-se mais.
Procure sempre mostrar ao desbravador o quanto ele é útil à unidade de valor a ele, ajude-o
nas tarefas que foram reservadas a ele caso ele não consiga.
Corresponda sempre as expectativas do seu desbravador, pois você é a maior referência na
formação de seu espírito de liderança.
“Jesus antes de ser crucificado formou e deixou líderes estes líderes levaram a
sua mensagem por todo o mundo. Jesus nos deixou o exemplo, portanto
devemos formar líderes para proclamar a sua mensagem e anunciar a sua
volta”.
Jesus o maior dos líderes não conseguiu formar líderes perfeitos, não somos nós que vamos
conseguir formar. Jesus nos deu esta missão vamos cumpri-la da melhor forma possível e
estaremos assim apressando sua vinda.
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Seu papel é de fundamental importância, uma vez que a convivência com os juvenis o torna
mais chegado a eles do que qualquer outro líder da igreja, até mesmo o pastor, deixando-os à
vontade para compartilhar seus problemas, dúvidas e necessidades. Por isso o capelão deve
ser alguém preparado espiritual e intelectualmente, que tenha responsabilidade de conduzir
os juvenis aos braços do Senhor Jesus Cristo. Para tanto, se faz necessário conhecer os três
princípios fundamentais usados no preparo, são eles:
1) O conhecimento de Cristo – Fonte de todo o Poder: “ Como o mais elevado preparo para o
vosso trabalho indico-vos as palavras, a vida, os métodos, do Príncipe dos professores.
Convido-vos a considerá-lo … Este é o segredo do poder sobre os vossos discípulos. Refleti-
O.” Educação, p. 282.
Só podemos sentir o poder em nossa vida quando tomamos tempo para nos associarmos com
a fonte de poder, e assim refleti-Lo em nosso viver diário. Um capelão que está diariamente
ligado a Jesus terá com certeza, muita segurança para falar do Salvador aos juvenis.
Se faz necessário dominar um assunto para que se possa falar com autoridade. Existe um verso
que diz: “a boca fala, daquilo que o coração está cheio.” João declara: “Nós falamos do que
sabemos, e testificamos do que vimos.” Jo 3:11.
O capelão precisa ser um fiel estudioso da Bíblia a fim de que seus conhecimentos sejam
transmitidos com naturalidade e confiança aos juvenis.
“Cristo escolhia as ilustrações adequadas e expressões que encantava os ouvintes por que Ele
estudara as pessoas.” Ensinando os juvenis, p. 15.
Quando Cristo se dirigia ao seu público Ele sabia como viviam, como falavam, como pensavam,
e este conhecimento ajustava suas verdades à vista e ao coração deles e os atraía para Ele.
Para que o trabalho de capelania no clube seja um sucesso é preciso usar o exemplo de Jesus.
É uma boa idéia visitar os lares dos desbravadores e tentar conhecê-los melhor.
Após o conhecimento e a incorporação destes princípios na vida do capelão, faz-se necessário
ter em mente coisas básicas a fim de que haja um aproveitamento no ensino aos juvenis.
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O capelão que deseja fazer um bom trabalho precisa responder com precisão as seguintes
perguntas:
a) Porque ensino?
É de fundamental importância que o capelão se sinta chamado para tal função e tenha
consciência de que ensina por amor e gratidão a Deus, sendo obediente a seu mandar – “ ide.”
b) Para que ensino?
O maior propósito do capelão deve ser alcançar a mente e o coração dos juvenis através da
Palavra de Deus, imprimindo em suas vidas um estilo de vida cristã, repleta de bons hábitos.
c) O que ensino?
Ter sempre em mente que se está ensinando a Palavra de Deus e “apresentação de um caráter
cristão.” Visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, onde é revelado Seu caráter.
d) A quem ensino?
É importante perceber que se está trabalhando com um público que não é mais criança, mas
que não é ainda adulto, Deve-se, portanto, dar bastante atenção às características de cada
faixa-etária.
No ensino bíblico aos juvenis a atenção e o interesse precisam ser bastante explorado afim de
que se tenha maiores resultados. Por exemplo: ao se dirigir com uma mensagem a eles,
comece com um problema, uma verdade ou uma história e vá edificando, acrescentando e
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“A variedade é o tempero da vida” disse alguém. Não é apenas um velho provérbio, é uma
verdade fundamental quando se está trabalhando no interesse dos juvenis. Tente variar o local
onde se faz as meditações, as classes bíblicas, as músicas usadas, a forma como as mensagens
são utilizadas, as sessões da Bíblia, entre outros.
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Aqui estão inclusos os cânticos e os gestos (apelo aos olhos e as mãos) usados durante a
música. A principal vantagem deste tipo de ilustração é não precisar de muito equipamento ou
recursos para utilizá-la.
As histórias também entram neste grupo. Elas são consideradas como um recurso muito forte
para ser usado no aprendizado. Na Bíblia encontramos várias histórias (ilustrações) usadas por
Jesus:
- O semeador;
- “Primeiro erva, depois espiga”;
- O joio;
- O grão de mostarda;
- A semeadura;
- O fermento;
- O tesouro escondido;
- A pérola;
- A rede;
- Tinha-se perdido e achou-se;
- A árvore infrutífera;
- Sal;
- Luz;
- Aves;
VISÃO
AUDIÇÃO
TATO, GOSTO E
OLFATO
- Lírios;
- Grama;
- Pão;
- Pedra;
- Árvores;
- Ovelhas;
- Casa e alicerces;
- Vinha.
3) A leitura da Bíblia:
O momento da leitura da Bíblia é o momento exato em que Deus fala aos juvenis. Portanto:
a) A leitura da Escritura deve ser a parte vital e não secundária, de uma meditação ou
programa.
b) O capelão deve incentivar os desbravadores a pesquisarem a palavra de Deus.
c) Levar os desbravadores compreenderem os seguintes pontos quando lerem a Bíblia:
- a quem foi escrita a mensagem;
- quem está falando;
- qual é o propósito da passagem.
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Perceba que as perguntas começadas com verbos e pronomes interrogativos (como, porque,
quando, onde, quem, o que, etc.…), exigem uma resposta mais pensante.
Por volta de 469 AC nasceu o famoso filósofo grego Sócrates, e enquanto Esdras e Neemias
estavam ocupados reconstruindo Jerusalém e seus muros, este velho cidadão de Atenas
percorria as ruas de sua cidade com uma nova idéia. Encontrava as pessoas na rua e no
mercado e lhes fazia perguntas. Seu método mostrou ao mundo a estimulante força de levar
as pessoas a raciocinar quando lhes eram feitas as “perguntas.”
Quando se trata de ensinar a juvenis, é uma boa idéia introduzir um tema, uma meditação ou
um estudo bíblico, fazendo perguntas para chamar atenção. Tente começar com perguntas de
sim e não e em seguida dirija-lhes perguntas que provoquem o pensamento.
PLANEJAMENTO
É essencial usar esse importante instrumento de trabalho para melhorar o nível dos programas
e a qualidade da relação capelão-desbravador.
Não basta que o capelão seja esforçado e bem intencionado em seu trabalho. Sem que haja
um prévio planejamento do que se propõe fazer, seus esforços passam a ser dirigidos pela
improvisação. Quando as atividades são improvisadas, na maioria das vezes, tornam-se
desordenadas.
É evidente que nem tudo depende de planejamento. Mas sem ele, tudo se altera, quase
sempre negativamente.
“Planejar é pensar antes, ter clareza dos objetivos, prever situações e recursos, preparar-se
para bem executar as atividades a serem desenvolvidas.” Amar educando, Nov. 1996, n° 264,
p. 25.
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BOAS IDÉIAS
Alguns capelães reclamam por falta de idéias para programas e atividades a serem realizados
com os desbravadores.
Na verdade existe muita coisa que pode ser feita. A seguir daremos algumas dicas que podem
ser alteradas e adaptadas da melhor maneira possível a fim de que tenha o melhor
aproveitamento.
1) Classes progressivas – use e abuse dos requisitos espirituais dos cartões, há muita coisa boa
a ser desenvolvida.
2) Envolvimento na igreja – seria muito interessante se a cada trimestre o clube ficasse
responsável por algum programa da igreja (Escola Sabatina, Culto e JA) em pelo menos um
Sábado.
3) Gincana bíblica – usar alguns sábados no ano para realizar em programa como esse é muito
legal e envolve bastante a garotada. É uma boa oportunidade também para pedir a ajuda do
pastor.
4) Debates – escolha um tema interessante e convide alguém para fazer uma rápida exposição
sobre o tema e em seguida monte um debate.
5) Classe bíblica – programa central para as reuniões de sábado a tarde.
6) Pequenos grupos – montar pequenos grupos com as famílias das unidades, tendo reuniões
semanais. O conselheiro deve ser treinado e preparado para atuar como o líder do Pequeno
Grupo.
7) ENDEJU – Encontro de Desbravadores Juvenis. Este é um programa para alcançar alguns
juvenis do bairro (cidade) que ainda não são do clube. Pode ser a princípio um programa
esportivo em um domingo e depois ser aperfeiçoado.
8) Datas comemorativas – é uma boa oportunidade para fazer programas especiais. Explore
isto.
9) Grupo musical – alguns clubes adotaram a idéia de ter um grupo musical formado por
desbravadores, e deu certo. Que tal ?
10)Projeto descubra seu dom.
11)Curiosidades bíblicas.
12)Concurso de Temperança: usando músicas faixas, promovendo passeatas, campanhas nas
escolas.
MATERIAIS E RECURSOS
1) Materiais:
Existe muito material que pode ser usado. É preciso ter sabedoria e criatividade. Contudo,
existem alguns materiais que são básicos e que são usados com freqüência. Como:
- Bíblia;
- Devocionais (meditações);
- Livros;
- Textos especiais;
- Filmes;
- Etc.
2) Recursos visuais:
Esta é uma arma poderosa a serviço do evangelismo juvenil. O capelão deve ser sábio em
buscar apoio para seu trabalho. Não esquecendo, porém, que os auxílios visuais não são:
a) Um substituto de outros métodos;
b) Apenas um entretenimento;
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c) Um substituto do preparo;
d) Um meio para a satisfação pessoal dos que neles crêem.
Pelo contrário, deve-se conhecer o uso positivo dos recursos visuais. Compreendendo que o
seu uso vai:
a) Tornar o aprendizado mais rápido, mais permanente e mais agradável;
b) Completar e enriquecer outros métodos;
c) Efetuar mudanças;
d) Fornecer informação básica;
e) Desenvolver uma idéia ou assunto;
f) Esclarecer um ponto difícil.
Os auxílios visuais precisam estar devidamente relacionados ao tema que se trata e alguns
fatores precisam ser observados, eles são os meios para lançar um e devem sempre estar de
acordo com os objetivos estabelecidos. Como por exemplo:
- Objetivos a serem alcançados;
- Natureza das atividades;
- Liderança das atividades.
Os meios visuais são um método aprovado. Deus mesmo usou. Ensinou a Jeremias enviando-o
a casa do oleiro para ver um vaso quebrado ser feito outra vez (Jr 18). Representou a
destruição por meio de uma botija quebrada (Jr 19). Usou uma aboboreira comum para
ensinar Jonas (Jn 4).
Lembre- se:
� Os auxílios visuais devem ser selecionados, separados e preparados previamente.
� Devem ser escolhidos para alcançar objetivos pré-determinados.
CURSO BÍBLICO
O QUE NÃO FAZER NO CURSO BÍBLICO EM SEU CLUBE:
Hoje trazemos para você uma lista de 10 cosas que NÃO se deve fazer para ter uma classe
bíblica de sucesso.
1. Fazer o estudo bíblico tudo junto e misturado: o que é atrativo para um menino de 10
anos não é para o adolescente de 15. Então se você quer que sua classe seja
incompreensível para alguns e chata para outros, faça o estudo bíblico para todos
juntos, se não, separe em grupos.
2. Escolher alguém chato para liderar o estudo: existem pessoas na Igreja que possuem
um conhecimento bíblico maravilhoso, mas não sabem transmitir. Essas pessoas
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devem passar longe da classe bíblica se você quiser que os desbravadores gostem do
estudo.
3. Variar muito o instrutor: as crianças precisam se identificar com alguém. Se a cada dia
o instrutor for uma pessoa diferente, ela não criará o vínculo necessário. Por isso
mantenha sempre a mesma pessoa para fazer os estudos. Claro que uma ou outra
substituição não será problema, o que não pode é virar rotina.
4. Não ter material: todos os anos a DSA produz um material específico para a classe
bíblica. Geralmente ele é distribuído gratuitamente pelo Campo. Ainda que seu Campo
não forneça gratuitamente, é necessário ter este ou outro material equivalente para a
classe bíblica.
5. Fazer um estudo longo: todos nós sabemos que a criança tem tempo limitado de
atenção, portanto, cada estudo não pode passar de 40 minutos, isso já incluindo o
tempo de fazer as atividades propostas.
6. Não se preparar devidamente: como já dissemos, o desbravador vai notar se o estudo
foi preparado em cima da hora. Se isso acontecer ele dificilmente vai prestar atenção
ou participar. Por esse motivo o instrutor sempre deve preparar o estudo com a maior
antecedência possível.
7. Deixar uma criança ou adolescente sem resposta: naturalmente curiosas, as crianças
ficam extremamente insatisfeitas se não tiverem suas dúvidas respondidas. Sempre
abra espaço para as perguntas e esteja preparado para respondê-las.
8. Não incentivar a interação e a participação: a participação das crianças é o
termômetro que indica o quanto ela está assimilando o que está sendo ensinado.
Incentive sempre a interação e assim o conhecimento adquirido em determinada lição
ficará sedimentado na cabecinha delas.
9. Fazer mais de um estudo por dia: por mais que haja dificuldade em encaixar os
estudos bíblicos no calendário para terminar a tempo do batismo da primavera, não se
pode fazer mais de um estudo por dia! O conhecimento não será aprofundado e as
crianças vão se cansar. Depois vamos dar algumas ideias de como conseguir completar
os estudos caso o cronograma esteja apertado. Fique atento aos próximos posts!
10. Ter um instrutor que não vive o que ensina: o instrutor da classe bíblica passará a ser
um modelo para os desbravadores. Já pensou que trágico se eles começaram a imitar
alguém que não mantém os princípios cristãos durante todo o tempo?
O desafio é grande, mas com muita oração e dedicação podemos alcançar nosso objetivo.
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