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Índice
Introdução........................................................................................................................................3

Actividade 2.....................................................................................................................................4

Método e técnica de ensino-aprendizagem.....................................................................................4

Técnicas de ensino aprendizagem...................................................................................................9

Conclusão......................................................................................................................................11

Referências bibliográficas.............................................................................................................12
Introdução
A didáctica de biologia estuda questões gerais de ensino, aumenta a capacidade de raciocínio,
desta forma contribuindo para melhoramento de processo ensino e aprendizagem.A elaboração
deste trabalho e o fruto de muitas pesquisas cientificas que resultou nas respostas dos exercícios
recomendados pelo docente na 2ª sessão das aulas presenciais, em que estes vão detalhando de
forma clara os conteúdos inerentes a didáctica geral com ponto de partida das questões
relacionados em ensino, com mais profundidade este trabalho vai fazer abordagem dos
conteúdos em estudo. Ao desenvolver este conteúdo relacionado ao método de ensino, creio que
os estudantes poderão dominar os conteúdos relacionado com os metodos e as tecnicasm
potenciando deste modo aos estudantes em conhecimento técnicos científicos que de alguma
forma irão servir de ferramenta na vida académica.
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Actividade 2
Método e técnica de ensino-aprendizagem
O conceito mais simples de método é o de caminho para atingir um objetivo. Na vida cotidiana
estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si mesmos, sendo
necessária a nossa atuação, ou seja, a organização de uma sequência de ações para atingi-los. Os
métodos são, assim, meios adequados para realizar objectivos.

Um cientista busca um objetivo que é a obtenção de novos conhecimentos e, para isso, utiliza
métodos de investigação científica. Já o estudante tem como objectivo a aquisição de
conhecimentos e, para isso, utiliza métodos de assimilação de conhecimentos.

O método de ensino expressa a relação conteúdo-método, no sentido de que tem como base um
conteúdo determinado (um fato, um processo, uma teoria, etc.). O método vai em busca das
relações internas de um objecto, de um fenómeno, de um problema, uma vez que esse objecto de
estudo fornece as pistas, o caminho para conhece-lo. Mas, quando falamos que o método
propicia a descoberta das relações entre as coisas que se estudam, referimo-nos à ideia de que os
fatos, os fenómenos, os processos estão em constante transformação, em constante
desenvolvimento, em virtude de que é pela acção humana que as coisas mudam.

Os métodos de ensino dependem dos objectivos que se formulam tendo em vista o conhecimento
e a transformação da realidade. A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de
transmissão e assimilação ativa de conhecimentos e habilidades, deve ter em vista a preparação
de crianças e jovens para uma compreensão ais ampla da realidade social, para que essas crianças
e jovens de tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.

Em resumo, podemos dizer que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se
organizam as atividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em
relação a um conteúdo específico. Eles regulam as formas de interação entre ensino e
aprendizagem entre o professor e os alunos, cujo resultado é a assimilação constante dos
conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.

A escolha e organização dos métodos de ensino devem corresponder à necessária unidade


objetivos-conteúdos e formas de organização do ensino e às condições concretas das situações
didáticas. Em primeiro lugar, os métodos de ensino dependem dos objetos imediatos da aula:
introdução de matéria nova, explicação de conceitos, desenvolvimento de habilidades,
consolidação de conhecimentos etc. Ao mesmo tempo, dependem de objetivos gerais da
educação previstos nos planos de ensino pela escola ou pelos professores.

Na análise do processo de ensino destaca-se seu carater bilateral em que a atividade de direção
do professor e de aprendizagem do aluno atuam reciprocamente, o professor estimulando e
dirigindo o processo em função da aprendizagem ativa do aluno. Os métodos movimentam esse
processo. Desse modo, quando, por exemplo, é utilizada a exposição lógica da matéria,
predomina a atividade do professor, mas sempre visando a compreensão e assimilação da
matéria, suscitando a atividade mental do aluno. Os métodos correspondem, assim, à sequência
de atividades do professor e doa alunos.

3.1. A relação objectivo-conteúdo

A relação objetivo-conteúdo-método tem como característica a mútua interdependência. O


método de ensino é determinado pela relação objetivo-conteúdo, mas pode também influir na
determinação de objetivos e conteúdos. Com efeito, a matéria de ensino é o elemento de
referência para a elaboração dos objetivos específicos que, uma vez definidos, orientam a
articulação dos conteúdos e métodos, à medida que expressam formas de transmissão e
assimilação de determinadas matérias, actuam na seleção de objetivos e conteúdos. podemos
assim dizer que o conteúdo determina o método, pois é a base informativa concreta para atingir
os objetivos. Mas o método pode ser um conteúdo quando é também objeto de assimilação, ou
seja, requisito para assimilação ativa dos conteúdos. Por exemplo, para uma aula de leitura
estabelecemos objetivos, conteúdos e métodos. Se decidimos aplicar o método de leitura
expressiva, nosso objetivo é que o aluno domine uma habilidade de leitura. Neste caso, o método
se converte em objetivo e conteúdo.

3.2. Classificação dos métodos de ensino

Há muitas classificações de métodos de ensino, conforme o critério de cada autor. Dentro da


conceção de processo de ensino que temos estudado, os métodos de ensino são considerados em
estreita relação com os métodos de aprendizagem (ou métodos de assimilação ativa); ou seja, os
métodos de ensino fazem parte do papel de direção do processo de ensino por parte do professor
tendo em vista a aprendizagem dos alunos. Nesse sentido, o critério de classificação dos métodos
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de ensino resulta da relação existente entre ensino e aprendizagem, concretizada pelas


actividades do professor e alunos no processo de ensino.

Em função desse critério básico, ao qual a direção do ensino se orienta para a ativação das forças
cognoscitivas do aluno, podemos classificar os métodos de ensino segundo os seus aspectos
externos – método de exposição pelo professor, método de trabalho relativamente independente
do aluno, método de elaboração conjunta (ou de conversação) e método de trabalho em grupos –
e seus aspectos internos – passos ou funções didáticas e procedimentos lógicos e psicológicos de
assimilação.

Método de exposição pelo professor

Neste método, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas, explicadas ou


demonstradas pelo professor. A actividade dos alunos é receptiva, embora não necessariamente
passiva. Este método é amplamente utilizado em nossas escolas, apesar das críticas que lhe são
feitas, principalmente por não levar em conta o princípio da atividade do aluno.

Entre as formas de exposição, podemos mencionar as seguintes: a exposição verbal, a


demonstração, a ilustração e a exemplificação. No entanto essas formas podem ser conjugadas
ou desenvolvidas, possibilitando o enriquecimento da aula expositiva.

Método de trabalho independente

O método de trabalho independente dos alunos consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo
professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. O
trabalho independente pressupõe determinados conhecimentos, compreensão da tarefa e do seu
objetivo, o domínio do método de solução, de modo que os alunos possam aplicar conhecimentos
e habilidades sem a orientação direita do professor.

O aspecto mais importante do trabalho independente é a atividade mental dos alunos, qualquer
que seja a modalidade de tarefa planejada pelo professor para estudo individual.

O trabalho independente pode ser adotado em qualquer momento da sequência da unidade


didática ou aula, como tarefa preparatória, tarefa de assimilação do conteúdo ou como tarefa de
elaboração pessoal.
Método de elaboração conjunta

A elaboração conjunta é uma forma de interação ativa entre o professor e os alunos visando a
obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e
consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos.

A elaboração conjunta supõe um conjunto de condições prévias: a incorporação pelos alunos dos
objetivos a atingir, o domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de
conhecimentos e experiencias que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o
trabalho de elaboração conjunta.

A forma mais típica do método de elaboração conjunto é a conversação didática. Às vezes


denomina-se, também, aula dialogada, mas a conversação é algo mais. Não consiste meramente
em respostas dos alunos às perguntas do professor, numa conversa “fechada” em que os alunos
pensem e falem o que o professor já pensou e falou, como uma aula de catecismo. A conversação
didática é “aberta” e o resultado que dela decorre supõe a contribuição conjunta do professor e
dos alunos.

Método de trabalho em grupo

O método de trabalho em grupos ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em distribuir


temas de estudo iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis, compostos de 3 a 5 alunos. O
trabalho em grupo tem sempre um caracter transitório, ou seja, deve ser empregado
eventualmente, conjugado com outros métodos de exposição e de trabalho independente.

Qualquer que seja o procedimento em grupo, ele deve procurar desenvolver as habilidades de
trabalho coletivo responsável e a capacidade de verbalização, para que os alunos aprendam a
expressar-se e a defender os seus pontos de vista. Deve também possibilitar manifestações
individuais dos alunos, a observação do seu desempenho, o encontro direto entre aluno e matéria
de estudo e a relação de ajuda reciproca entre os membros do grupo.
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Actividades especiais

Denominam-se atividades especiais aquelas que complementam os métodos de ensino e que


concorrem para a assimilação ativa dos conteúdos. São, por exemplo, o estudo do meio, o jornal
escolar, a a assembleia de alunos, o museu escolar, o teatro, a biblioteca escolar, etc.

Os princípios básicos do Ensino

São aspectos gerais do processo de ensino que expressam os fundamentos teóricos de orientação
do trabalho docente. São eles:

 Ter caráter científico e sistemático


 Ser compreensível e possível de ser assimilado
 Assegurar a relação conhecimento-prática
 Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem
 Garantir a solidez dos conhecimentos
 Levar à vinculação trabalho coletivo – particularidades individuais

Técnicas de ensino aprendizagem

A origem da palavra técnica por intermédio do grego, está na palavra technicu, e por via do
latim, na palavra technicus, que quer dizer como fazer algo. Técnicas são maneiras racionais
(comprovadas experimentalmente como sendo eficazes) de conduzir uma ou mais fases da
aprendizagem (MATTOS, l967, p.124). As técnicas de ensino representam as maneiras
particulares de organizar as condições externas à aprendizagem, com a finalidade de provocar as
modificações comportamentais desejáveis no educando (TURRA, 1984, p.134). Técnicas
utilizadas em aula ou em outra situação de ensino por agentes que exercem uma autoridade
(professores, responsáveis, auxiliares), a fim de criar condições favoráveis à aprendizagem (cf.
Unesco). É o momento do encontro e da vivência do aluno com o conteúdo da disciplina.

Formas de abordagens das técnicas de ensino

Os modos de colocar o aluno em contato com os conteúdos a serem aprendidos são denominados
técnicas de ensino e podem ser abordados de formas individuais, coletivas e em grupo.

Individuais– nas aplicações de técnicas de ensino individuais a ênfase recai sobre o indivíduo,
respeitando o ritmo próprio de cada aluno e atendendo as diferenças individuais. São os
procedimentos de ensino adotados pelo docente para colocar o aluno em contato com o conteúdo
observando as necessidades e interesses individuais dos alunos, obtendo resposta ativa e
possibilitando a verificação imediata. Exemplos de técnicas de ensino individuais: o Plano
Dalton, a Técnica de Winneka, o ensino personalizado, o estudo dirigido (em sua forma
individual), o ensino por unidades didáticas de Morrison, a instrução programada, as tarefas
dirigidas, estudo de textos, a redação, a pesquisa bibliográfica, a entrevista, etc.

Coletivas– são técnicas de ensino aplicadas ao grande grupo, partindo de um nivelamento do


conteúdo por parte do professor buscando falar uma linguagem entendível para a maioria. São
exemplos de técnicas de ensino coletivas: palestras, aulas expositivas, sessão de filmes.

Em grupo– são técnicas de ensino que enfatizam a interação dos alunos entre si, baseando nas
dinâmicas de grupos voltadas para a socialização, onde os alunos assumem papéis que irão
desempenhar no grupo (TURRA, 1988, p. 141). Exemplos de técnicas de ensino em grupo:
grupo de verbalização e grupo de observação (GVGO), painel integrado, seminário, aula em
cadeia, discussões em geral, Phillips 66 entre outras.

Após a escolha do método o docente deverá escolher a melhor técnica de ensino. Definir a
melhor maneira de caminhar rumo ao conhecimento. Não existe uma melhor técnica de ensino,
mas quando aplicadas sabiamente os resultados serão os melhores. Método indica o caminho e
técnica como percorrê-lo. A aplicação das técnicas de ensino exige que o professor:

 Conheça bem a técnica a ser aplicada;


 Defina a técnica;
 Apresente os objetivos e resultados esperados;
 Enumere as etapas da aplicação da técnica;
 Estabeleça os papeis dos participantes dos grupos;
 Apresente, exponha e distribua o material que será utilizado.

Cuidados na aplicação das técnicas de ensino

A aplicação das técnicas de ensino exige que o professor:

 Conheça bem a técnica a ser aplicada;


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 Comece dando uma definição da técnica;


 Apresente os objetivos e os resultados esperados;
 Enumere as etapas da aplicação da técnica;
 Estabeleça os papéis dos participantes dos grupos;
 Apresente, exponha e ou distribua o material que será utilizado.
Conclusão
A elaboração do presente trabalho é o fruto de consultas bibliográficas, investigação e pesquisas
ao longo dos conteúdos patentes, e de salientar também ao longo do desenvolvimento foi
possível encarar dificuldades, que foram ultrapassadas através da investigação, pesquisas e
interacção entre colegas criando debates de modo a encontrar as soluções correctas.

De referir que o presente trabalho constituíra de fonte de busca e consulta de conteúdos ao longo
do curso, muito mais nas preparações das lições ligadas a estes conteúdos, espero que esta
matéria patente no presente trabalho é de inteiro domínio dos estudantes e tem a capacidade de
resolverem quaisquer que sejamos os exercícios relacionados a estes conteúdos.
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Referências bibliográficas
 LIBANEO, J . Didáctica; Cortez editora; SP, 1992.
 PIMENTA, Selma G. (Org). Saberes Pedagógicos e actividade docente. São Paulo: Cortez,
2000
 PILETT Horta Tavares Belo Horizonte,2 editora Porto Alegre– 2000.
 Universidade Católica de Moçambique, Didáctica Geral. 2016

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