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PARA A PROVA 6 ANO

Leia o texto e responda às questões.

O texto associado à imagem mostra que:


A) desde 1897 não há solução para as dores de cabeça e no corpo.
B) os tipos de relógios e a solução para dores de cabeça mudaram.
C) a solução para as dores de cabeça é a mesma há mais de cem anos.
D) somente em 2007 descobriu-se a solução para as dores de cabeça.
As palavras presente no texto acima são classificadas como
A) interjeições.
B) onomatopeias.
C) metáforas visuais.
D) figuras cinéticas.

Leia o texto para responder a questão a seguir:


Segundo o texto, o motorista brasileiro
(A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito.
(B) interpreta com correção as placas de rua.
(C) faz exatamente o oposto das regras fixadas.
(D) segue em frente quando o guarda não está olhando.
Ainda sobre o texto acima, pode-se afirmar que o mesmo faz uso de linguagem
(A) verbal.
(B) não verbal.
(C) mista.
(D) digital.
Leia o texto para responder à questão a seguir:
Após a leitura da História em Quadrinhos, podemos afirmar que o personagem Verdugo
(A) costuma visitar o parque quase que diariamente.
(B) tem alergia ao cheiro forte da madeira fresca.
(C) está desacostumado à pratica de atividades ao ar livre.
(D) engasgou-se, sem fôlego, enquanto andava de bicicleta.

(SAERO). Leia a tira dos personagens Calvin e Haroldo a seguir.

WATTERSON, Bill. Algo babando embaixo da cama. [s.i.] Cedibra, 1988. p. 99.

O trecho “OS ANIMAIS NÃO PODEM PAGAR CONDOMÍNIOS!” foi escrito com letras maiores
no texto para
A) destacar o autoritarismo da personagem.
B) expressar a revolta da personagem contra o amigo.
C) indicar que a personagem está preocupada em pagar condomínio.
D) ressaltar que o personagem está gritando.

No 7º quadrinho, a ausência do balão pode ser interpretada como


 (A) hora do descanso de Calvin.
 (B) inspeção da área do bosque.
 (C) isolamento entre Calvin e Haroldo.
 (D) momento de reflexão dos personagens.
 (E) espera de uma resposta por parte das autoridades.

Em “... e logo toda essa área vai ser um grande shopping” (2º quadrinho), a palavra destacada
exprime uma circunstância de

(A) tempo.
(B) modo.
(C) dúvida.
(D) negação.
(E) afirmação.

 4) Na frase “E no fim não vai mais sobrar nenhum lugar legal” (3º quadrinho), a expressão
destacada se refere a

(A) “bairros”.
(B) “bosque”.
(C) “grande shopping”.
(D) “postos de gasolina”.
(E) “Condomínio das sombras”.

(SAERS). Leia o texto abaixo.

Nesse texto, a expressão do menino no segundo quadrinho indica


A) apatia
B) dúvida
C) espanto
D) irritação.
Na tirinha acima, as linhas ao lado do rosto e sobre a cabeça do personagem Cascão são
chamadas de
A) metáforas visuais.
B) linhas visuais.
C) linhas cinéticas.
D) linhas arredondadas.

(SAERJ). Leia o texto abaixo.


Entrevista com Marcos Bagno
Em geral, o preconceito linguístico é exercido pelas pessoas que ocupam as classes sociais
dominantes, que tiveram acesso à educação formal, portanto, à norma-padrão de prestígio. Assim,
acreditam que seu modo de falar é mais “certo” e mais “bonito” que o das pessoas com pouca ou
nenhuma escolarização. O preconceito linguístico é somente um disfarce: não é a língua da pessoa
que é discriminada, mas a própria pessoa em sua identidade individual e social. VECCHI, Viviane. Entrevista
com Marcos Bagno. Disponível em: http://www.facasper.com.br/jo/entrevistas.

Nesse texto, o lingüista defende a ideia de que o preconceito linguístico


A) contraria as regras gramaticais.
B) depende da idade dos falantes.
C) é apenas uma questão de disfarce.
D) está em todas as camadas sociais.
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Copyright(C) 2002 Maurício de Sousa Produções Ltda. Disponível em:


<http://www.monica.com.br/comics/tirinhas.htm> Acesso em: 26 maio 2010.

No último quadrinho desse texto, o menino fica


A) impaciente.
B) indignado.
C) preocupado.
D) receoso.

(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/niquel/>

Nessa tirinha, a palavra BLAM indica o


A) barulho de um relâmpago.
B) grito do bichinho que estava no livro.
C) som do livro se fechando.
D) susto do homem vendo o bichinho.
(SAERJ). Leia o texto abaixo.
O emprego de “ZZZZZ” no último quadrinho revela
A) cansaço.
B) curiosidade.
C) observação.
D) tédio.

(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.


GÍRIA É LINGUAGEM DE QUEM FAZ SEGREDO
“Olha Mauricinho, a mina da hora”. “Que nada, é só uma Patricinha. Você é laranja mesmo!”.
Todo mundo sabe que aqui não existe um Maurício tirando a sorte de uma menina de nome
Patrícia. E não é um diálogo entre duas frutas, no qual uma é laranja. Essas palavras começaram a
ser usadas com um sentido diferente e se transformaram em gírias. Muitas estão no dicionário.
Procure “laranja”, por exemplo, no Aurélio. Gíria é um jeito secreto de se comunicar. A intenção é
deixar a maioria “por fora”. Todos os idiomas têm gíria. “Ela nasce porque há pessoas que, para
excluir (tirar) da conversa quem não faz parte do grupo, criam novos sentidos para as palavras”, diz
o linguista Cagliari. Linguista é quem estuda a linguagem.
Agência Folha, São Paulo, p. 5, 29 mai. 29, 1993. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

No trecho “‘Ela nasce porque há pessoas...’”, a palavra destacada substitui


A) laranja.
B) menina.
C) Patrícia.
D) gíria.

Leia a letra da música abaixo.


E.C.T. Mas isso aqui meu senhor, é uma carta de amor
Tava com um cara que carimba postais
Que por descuido abriu uma carta que voltou Levo o mundo e não vou lá
Levou um susto que lhe abriu a boca
Esse recado veio pra mim, não pro senhor. Mas esse cara tem a língua solta
A minha carta ele musicou
Recebo crack, colante, dinheiro parco embrulhado Tava em casa, a vitamina pronta
Em papel carbono e barbante, até cabelo cortado Ouvi no rádio a minha carta de amor
Retrato de 3 x 4 pra batizado distante
Dizendo “eu caso contente, papel passado, O professor me ensinou a fazer uma carta de amor”
presente Desembrulhado, vestido, eu volto logo me
espera Leve o mundo que eu vou já
Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos Nando Reis, Marisa Monte, Carlinhos Brown
filhos
O verso “Tava com um cara que carimba postais” é um exemplo de linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) jornalística.
D) literária.
Leia o texto para responder à questão a seguir:

Paulo Vanzolini / Antônio Xandó


O texto apresenta muitas marcas da língua oral. trecho que confirma essa afirmativa é
(A) “Cheguei na beira do porto”
(B) “Eu entrei no Mato Grosso!”
(C) “A tua saudade corta”
(D) “Os 'zoio' se enchem d'água”

Leia o texto para responder à questão abaixo:

O tema da notícia de jornal é o


(A) risco de disseminação da dengue.
(B) retorno de um tipo de dengue.
(C) sucesso no combate à dengue.
(D) alerta para a gravidade da dengue.

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Prova 9º ano
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Leia a tira de Angeli, abaixo:

A atitude de Romeu em relação a Dalila revela:


(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.

Na tirinha, há traço de humor em


(A) "Que olhar é esse, Dalila?"
(B) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..."
(C) "Olhar de apatia, tédio, solidão..."
(D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"

Leia o poema de Manuel Bandeira, para responder à questão a seguir:


Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.


Mas invento palavras
que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo
Teadoro, Teodora.

O sentido da palavra do título - Neologismo - está ratificado no seguinte verso:


(A) “Beijo pouco, falo menos ainda”.
(B) “Mas invento palavras”.
(C) “É mais cotidiana”.
(D) “Intransitivo”.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Para causar o humor no texto, seu produtor se utiliza de um jogo de sentidos no uso da expressão
“PETRÓLEO REFINADO”. Um dos sentidos possíveis para a palavra destacada é petróleo
(A) estruturado.
(B) mal humorado.
(C) diversificado.
(D) bem educado.
No cartum acima, de Nani, a palavra PETRÓLEO formou-se pelo processo de formação de
palavras chamado de
(A) derivação prefixal.
(B) derivação sufixal.
(C) composição por justaposição.
(D) composição por aglutinação.

Leia o texto para responder a questão abaixo:

A finalidade do cartaz é
(A) informar sobre a existência da doença.
(B) alertar os motoristas sobre o risco da dengue.
(C) prevenir, alertar e tentar acabar com a dengue.
(D) divulgar um programa de saúde no trânsito.
O anunciante desta campanha é
(A) governo federal.
(B) a empresa Unimed.
(C) a prefeitura de Bauru.
(D) os motoristas de trânsito.
O nome do anunciante da campanha é formado por uma sigla, um dos processos de formação de
palavras da língua portuguesa, chamado de
(A) palavra valise.
(B) sigla.
(C) onomatopeia.
(D) hibridismo.
(IFRJ). Leia a charge abaixo.

Nessa charge, o humor é criado pela


(A) irritação da personagem vítima do golpe.
(B) menção à qualidade dos serviços bancários.
(C) falta de cuidado das pessoas com os crimes na internet.
(D) reclamação do hacker sobre o saldo na conta da personagem.

No 1º balão da charge, há uma palavra formada por um processo de formação de palavra chamada
(A) estrangeirismo.
(B) sigla.
(C) onomatopeia.
(D) hibridismo.

Leia o texto a seguir para responder à questão. 

O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches -


Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 

O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há


alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e
preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e
forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.
Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook,
presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua
conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades
públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da
mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares
de vezes.
O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet,
eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre
usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o
emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente
frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

A expressão “cultura do cancelamento” equivale, semanticamente a:


a. Princípio ambiental e econômico
b. Equidade judicial e política
c. Disjunção social e ambiental
d. Imparcialidade de direitos
e. Equilíbrio político e econômico.

O Texto 2 apresenta um diálogo em relação ao texto 01, a partir da seguinte temática:

(A) A relação entre Fake News e justiçamento moderno.


(B) A disseminação de informações falsas pelas redes sociais.
(C) A cultura do ódio e as suas manifestações nas redes sociais.
(D) A existência de um comportamento altruísta nas redes sociais.

(PAEBES). Leia o texto abaixo.


Porquinho-da-índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v. 9)
indica
A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.

Leia os textos para responder a questão abaixo:


A moda e a publicidade
Ana Sánchez de la Nieta
[...]
Se antes os ídolos da juventude eram os desportistas e os atores de cinema, agora são as modelos. [...]. Se, no
passado, as mulheres queriam presidir Bancos, dirigir empresas ou pilotar aviões, hoje muitas só sonham em
desfilar pela passarela
e ser capa da "Vogue".
A vida de modelo apresenta-se para muitas adolescentes como o cúmulo da felicidade: beleza, fama, êxito e
dinheiro. [...]
[...] Os aspectos relacionados com o físico são engrandecidos. Esta é uma constante da chamada civilização da
imagem, imperante na atualidade.[...] O tipo de atração que hoje impera é o de uma magreza extrema. Esta é a
causa principal de uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência: a anorexia, uma
perturbação psíquica que leva a uma distorção, a uma falsa percepção de si mesmo. Na maioria dos casos, esta
enfermidade costuma começar com o desejo de emagrecer. Se alguém se julga gordo sente-se rejeitado por esta
razão. Pouco a pouco deixa de ingerir alimentos e perde peso. No entanto, a pessoa continua a considerar-se
gorda, persiste a insegurança e começa a sentir-se incapaz de comer. Esta enfermidade leva a desequilíbrios
psíquicos que podem acompanhar a pessoa para o resto da sua vida e em não raras ocasiões provoca a morte.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml

Texto II

In CEREJA, William Roberto. Português: linguagens, 9º. Ano. São Paulo: Atual, 2006.

Comparando os dois textos, pode-se dizer que tratam do mesmo tema, porém
(A) o texto 1 informa sobre o problema da anorexia e o 2, de forma humorística, faz uma crítica à magreza
das modelos.
(B) o texto 1 critica as modelos por seguirem a civilização da imagem e o 2 defende a perspectiva da
civilização da imagem.
(C) o texto 1 defende as modelos que sofrem de anorexia e o texto 2 indica os problemas mais comuns das
modelos.
(D) o texto 1 explica os problemas decorrentes da anorexia e o texto 2 elogia a magreza extrema das
modelos.

Leia o texto para responder à questão a seguir:

Mônica Torres achará todo mundo


“gentinha” em novela

A atriz Mônica Torres começa nos próximos dias a preparação para a nova novela da Record,
Ribeirão do Tempo.
Ela será uma ex-modelo e proprietária da butique mais luxuosa da cidadezinha que empresta seu
nome à trama.
- A Célia vai morar em Ribeirão do Tempo contrariada. Ela está acostumada com o glamour das
grandes cidades. Vai contrariada por conta do marido e vai achar todo mundo ‘gentinha’.
http://entretenimento.r7.com/

O uso do diminutivo na palavra ‘gentinha’ no texto significa que


(A) a personagem dará às pessoas um tratamento carinhoso.
(B) as pessoas da novela vivem em uma cidade pequena.
(C) a atriz compara as pessoas da cidade à sua butique luxuosa.
(D) a personagem desconsidera as pessoas da cidadezinha.

Leia o texto para responder a questão abaixo:


A outra noite
Rubem Braga
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em
cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade
eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
— O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra − pura, perfeita e linda.
— Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
— Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.

O fato que desencadeou a história foi


(A) a viagem a São Paulo.
(B) o mau tempo em São Paulo.
(C) o agradecimento do taxista.
(D) a conversa ouvida pelo taxista.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Tatuagem

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de
ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)

Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42;
bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com
o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma
pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de
ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a
história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro
mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali
perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no
seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente
reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor,
existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)

O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária


(A) ser mais jovem que a enfermeira da notícia.
(B) concluir que a vida não vale a pena.
(C) achar romântica a história da enfermeira
(D) ter se envolvido com o tatuador.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Conversa fiada

Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando no
mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no
mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando
apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe
do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um
pouco!
O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os
peixes e matam o tempo jogando conversa fora. FRATE, Diléa. Histórias para Acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996

O fato responsável pelo desenrolar da história é


(A) o encontro e a pescaria do menino com o velho no lago.
(B) o peixe do velho ser muito velho.
(C) o peixe do menino ser novo e pequeno.
(D) o retorno dos peixes ao lago
(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo


olhando para mim:
– Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe, meu pai campeava


no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

ANdRAdE, Carlos drummond de. disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema002.htm> Acesso em: 19 jul. 2008.

Nesse poema, a terceira estrofe evidencia o


A) espaço da narrativa.
B) narrador em 1ª pessoa.
C) narrador em 3ª pessoa.
D) tempo da narrativa.

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Prova 8º ano
EF08LP06: Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus
modificadores, verbo e seus complementos e modificadores).
EF07LP07: Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado,
complemento (objetos direto e indireto).
EF06LP10: Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes imediatos da oração.
EF06LP06: Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os substantivos e
seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e composto).

Leia a charge abaixo, de Miguel Paiva, para responder a questão a seguir:

Com base na observação da charge, o vocábulo ideais poderia ser substituído, sem alterar o
sentido, por
(A) imaginárias.
(B) reais.
(C) adequadas.
(D) impróprias.

Ainda sobre a charge acima, analise sintaticamente o primeiro balão de fala. É correto
afirmar que a classificação do sujeito da oração é
(A) composto.
(B) simples.
(C) desinencial.
(D) indeterminado.

No título da charge de Miguel Paiva, “são demais os perigos desta vida”, é correto afirmar
que o sujeito é
(A) são demais.
(B) os perigos.
(C) os perigos desta vida.
(D) demais.

O núcleo do sujeito na oração “são demais os perigos desta vida” é


(A) são.
(B) os.
(C) os perigos.
(D) perigo/desta.

O predicado da oração acima é


(A) são.
(B) os perigos.
(C) os perigos desta vida.
(D) são demais.
A classificação do predicado da oração “são demais os perigos desta vida” é
(A) predicado intransitivo.
(B) predicado verbo-nominal.
(C) predicado nominal.
(D) predicado verbal.

(CPERB). Leia o cartum de Ivan Cabral abaixo.

Observando a imagem e os valores éticos, conclui-se que


A) se tem uma boa informação a respeito da ética.
B) haja um meio de informar e ensinar sobre a ética.
C) a ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, que ninguém saia prejudicado.
D) ética é respeitada por maioria das pessoas.

No 2º balão de fala do cartum, o sujeito da oração é o termo


(A) professora.
(B) roubaram.
(C) não está explícito na oração.
(D) giz.

O sujeito da oração acima classifica-se como


(A) composto.
(B) simples.
(C) desinencial.
(D) indeterminado.

O predicado da oração do 2º balão de fala do cartum é


(A) verbal.
(B) nominal.
(C) sintático.
(D) verbo-nominal.

O núcleo do predicado “ROUBARAM O GIZ, PROFESSORA!” é o termo


(A) professora.
(B) giz.
(C) roubaram.
(D) o.

(CPERB). Leia o texto abaixo.


Na imagem pode ser concluído que as salas de aula hoje em dia é
a) superlotada, devido a má frequência de alunos.
b) superlotada, devido a má frequência de professores.
c) superlotada, devido a lotação de alunos por sala.
d) superlotada, devido a lotação de professores por sala.

(FМU-ЅР) – leia estes versos do Hino Naacional Brasileiro:


“Оuvіrаm dо Іріrаngа аѕ mаrgеnѕ рláсіdаѕ.
Dе um роvо hеróісо о brаdо rеtumbаntе...”
О ѕuјеіtо dа аfіrmаçãо соm quе ѕе іnісіа о Ніnо Nасіоnаl Вrаѕіlеіrо é

a. Indeterminado.
b. Um povo heróico.
c. as margens plácidas do Ipiranga.
d. O brado retumbante.

Leia a tira abaixo para responder a questão a seguir:

Na oração “Esse lixo enfeia a rua”, qual é o sujeito e a sua classificação?


a) Rua/Sujeito composto.
b) Rua/Sujeito simples.
c) Lixo/Sujeito simples.
d) Esse/Sujeito indeterminado.
e) Enfeia/Sujeito elíptico.

Os sujeitos das falas do primeiro e segundo quadrinho são, respectivamente:


a) sujeito elíptico e sujeito indeterminado.
b) sujeito indeterminado e sujeito elíptico.
c) sujeito simples e sujeito elíptico.
d) sujeito composto e sujeito indeterminado.
e) sujeito inexistente e sujeito elíptico.

Assinale a oração sem sujeito:


a. (   ) Iremos à festa.
b. (   ) Chove muito nesta cidade.
c. (   ) Regressaram os trabalhadores.
d. (   ) Perdeu-se uma boa oportunidade.
e. (   ) Estou aqui.

Leia a tira do personagem Calvin, de Bill Watterson:

Questão 1 – O texto lido tem fins:


a) literários
b) humorísticos
c) jornalísticos
d) didáticos

Questão 2 – O efeito de humor na tira reside no emprego de um predicativo do sujeito. Aponte-o:


a) nojento
b) vegetariana
c) vegetariano
d) sobremesiano.
Questão 4 – Na passagem “Eu não sou vegetariano!”, o predicativo em destaque exprime:
a) um traço da personalidade do sujeito.
b) uma ação praticada pelo sujeito.
c) uma característica do sujeito.
d) um estado em que se encontra o sujeito.

Questão 5 – O predicativo une-se ao sujeito por meio de um verbo:


a) transitivo direto
b) de ligação
c) intransitivo
d) transitivo indireto
(FM-POUSO ALEGRE) – Todas as frases abaixo apresentam um predicativo do
sujeito, exceto:
a)     O chapéu e o guarda-chuva são novos.
b)    As portas estão abertas.
c)     A montanha permanecia ao longe.
d)    Minha mãe anda adoentada.
e)     Sua coragem ficará famosa.

Leia esta tira, de Fernando Gonsales:

a) Observe a fala da bruxa no 1º balão. De acordo com o que foi estudado em sala de aula e quanto à
transitividade, o verbo achar é:
(   ) indireto                     
( x ) direto                     
(   ) intransitivo
b) Ainda no 1º balão, o pronome me tem a função de:
a) Predicativo do objeto                
b) Objeto direto
c) Predicado nominal                     
d) Verbo de ligação
c) O termo a mais linda de todas se refere ao sujeito ou ao objeto? Objeto
d) – Releia a fala da bruxa no 2º quadrinho. O pronome me e a palavra bonita têm a função sintática de:
a) Me – objeto indireto; bonita – predicativo do sujeito.
b) Me – predicativo do objeto; bonita – predicativo do sujeito.
c) Me – predicativo do sujeito; bonita – objeto direto.
d) Me – objeto direto; bonita – predicativo do objeto.

Leia uma das frases do escritor francês Alexandre Dumas, conhecido por grandes obras, como Os Três
Mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo, entre outras. Em seguida, resolva à questão. (EF08LP06)

“Para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”. O termo destacado é formado apenas
pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Por isso, ele classifica-se como:
(A) Oração Sem Sujeito.
(B) Sujeito Composto.
(C) Sujeito Desinencial.
(D) Sujeito Indeterminado.

Leia o anuncio abaixo:


No título do texto, “Aqui o sonho vira realidade”, o predicado é nominal e o verbo de ligação “vira” exprime
a ideia de: (EF08LP06)

(A) alteração de sentido.


(B) aparência de estado.
(C) estado transitório.
(D) mudança de estado.

Observe as orações abaixo. EF06LP04) - Respectivamente, os predicados são:


I – Bárbara continua preocupada com o preço da carne.
II- Larissa andava, andava e andava pelas alamedas.
III – Encontrei-a dormindo.

(A) Nominal, verbo-nominal, verbal.


(B) Nominal, verbal, verbo-nominal.
(C) Verbo-nominal, verbal, nominal.
(D) Verbo-nominal, nominal, verbal.

Leia o texto abaixo para responder á questão abaixo. EF07LP05

A forma verbal “meça” classifica-se em:


(A)Intransitivo
(B)Transitivo direto
(C)Transitivo indireto
(D)Verbo de ligação

Na tira abaixo, no diálogo entre Jon e Garfield. EF07LP05


a. “parece” é verbo de ligação e tem “gordo” como predicativo do sujeito.
b. “é” é um verbo de ligação e “ilusão de ótica” funciona como objeto indireto.
c. “é” é um verbo transitivo indireto e “isso” funciona como predicativo do sujeito.
d. “é” é um verbo transitivo direto e tem “ilusão de ótica” como predicativo do sujeito

3- Leia: EF07LP05
Solo vivo
Os seres vivos participam ativamente da formação dos solos. Vegetais e animais como insetos,
minhocas e muitos outros, modificam o solo do local onde vivem. Eles misturam a matéria orgânica
(restos de animais e vegetais) às partículas que se formaram pela fragmentação das rochas (areia,
silte, argila). Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 258. Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.
Identifique o trecho que contém um verbo transitivo direto:
( ) “Vegetais e animais como insetos, minhocas e muitos outros, modificam o solo[...]”
( ) “[...] do local onde vivem.”
( ) “[...] que se formaram pela fragmentação das rochas (areia, silte, argila).”

Na passagem “Os seres vivos participam ativamente da formação dos solos.”, o verbo é transitivo
indireto porque:
( ) tem sentido completo.
( ) precisa de complemento com preposição.
( ) precisa de complemento sem preposição.
Leia a tirinha abaixo para responder às questões 1 - 8:

1. Na tirinha, o produto usado pelo Jon foi


a) adequado para seu cabelo.
b) necessário para seu cabelo.
c) inapropriado para cabelos.
d) relevante para seu corpo.
2. No último quadrinho, Garfield demonstrou em sua fala um tom
a) metafórico.
b) irônico.
c) exagerado.
d) humorístico. 

3. Qual o sujeito da oração do primeiro quadrinho?


_________________________________________

4. Qual o predicativo do sujeito do primeiro quadrinho?


_________________________________________

5. Localize os dois objetos diretos das duas orações do segundo quadrinho.


_________________________________________

6. Se a oração tem um objeto direto, isso revela que o verbo será


a) transitivo direto.
b) transitivo indireto.
c) intransitivo.
d) de ligação.

7. Na oração do último quadrinho, o termo "no meu mundo" é classificado sintaticamente como adjunto
adverbial de lugar, desse modo, o verbo "está" será
a) transitivo direto.
b) transitivo indireto.
c) intransitivo.
d) de ligação.

8. Qual o sujeito da segunda oração do segundo quadrinho?


_______________________________________

9. Observe as orações abaixo e identifique os verbos classificando-os como verbo transitivo direto, verbo
transitivo indireto, verbo de ligação ou verbo intransitivo.

a) Você tomou a vacina contra o coronavírus?


_______________________________________

b) Os deputados gostaram da ideia do ministro do turismo.


_______________________________________

c) Eu sou o máximo!
_______________________________________

d) Você não tem alguma mobília velha?


_______________________________________

e) Eu moro em Pernambuco.
_______________________________________

f) Todos deveriam ter medo da Covid 19.


_______________________________________

g) Pus o meu sonho num navio.


_______________________________________

h) Todos estavam felizes na posse do novo prefeito.


_______________________________________

i) As crianças machucaram-se no brinquedo da praça.

GABARITO
1C / 2D / 3. "Meu mundo" / 4. "muito bom" / 5. "o xampu" e "lustra-móvel" / 6A / 7C / 8. "eu" (Sujeito
simples) / 9. a) "tomou", transitivo direto / b) "gostaram", transitivo indireto / c) "sou", verbo de ligação / d)
"tem", transitivo direto / e) "moro", intransitivo / f) "deveriam ter", transitivo direto / g) "Pus", transitivo direto /
h) "estavam", verbo de ligação / i) "machucaram", intransitivo. 

Transitividade verbal e preposição


TEXTO

1) O humor da tira é construído a partir da insatisfação do personagem. O que o deixou insatisfeito?

2) Destaque da tirinha:

     a) quatro preposições puras

     b) uma contração

3) Determine o valor semântico (sentido) das preposições presentes no balão do segundo quadrinho.

4) Relação, conforme o sentido das preposições destacadas:

A – Causa

B – Posse

C – Companhia

D – Finalidade

E - Assunto

  

(           ) O livro do professor está emprestado aos alunos.

(           ) Fomos com os amigos ao cinema.

(           ) O animal morreu de fome.

(           ) Fizemos o trabalho sobre questões ambientais.

(           ) O cenário foi enfeitado para as festas.

 5) Complete com a preposição adequada – A- EM – DOS – DE – COM – SEM – EM – PERANTE - SOBRE:
a) Saí __________ meus pais.

b) Estamos __________ luz há alguns minutos.

c) Minha família morou __________ Pernambuco vários anos.

d) Minha mãe gostava __________ conversar __________ arte.

e) __________ o juiz, ele não abriu a boca.

f) Estarei __________ Curitiba na próxima quinta-feira.

g) Deteve-se um instante ___________ observar o movimento ___________ pedestres.

6) Os verbos das frases abaixo são verbos transitivos diretos e indiretos, logo, possuem dois objetos: um direto e outro
indireto. Identifique-os:

a) O pai emprestou o carro ao filho.

objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

b) A palavra do médico deu ao doente uma esperança de cura.

objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

c) Aos vencedores daremos prêmios valiosos.

objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

d) O garoto escreveu uma carta ao irmão.

objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

7) Classifique os verbos usando as indicações abaixo:

VI = verbo intransitivo

VTD =  verbo transitivo direto

VTI = verbo transitivo indireto

VTDI = verbo transitivo direto e indireto

(           ) A bomba destruiu a loja.

(           ) Crianças gostam de brinquedos.

(           ) Ele escreveu uma carta ao filho.

(           ) O telhado desabou de repente.

8) Substitua o termo destacado pelo pronome oblíquo correspondente:


a)     Amaram o pai até o último instante.

                                                                  

b)    Carlinhos ganhou um belo presente.

                                                                  

c)     Foi preciso vender as joias.

                                                                  

d)    Entreguei o livro ao balconista.

                                                                  

Texto

9) Destaque do primeiro quadro:

          a) Um Verbo transitivo Indireto:


          b) Um Objeto Indireto:

          c) Um Verbo Transitivo Direto:

          d) Um Objeto Direto:

10) Observe o contexto apresentado na tirinha. Explique a última fala de Helga.

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