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Aula Prática
Classificação
Filogenia
Animal
Vamos refle0r sobre É"ca e Direito dos Animais?
Exercícios
1. Você encontrará sob a bancada alguns espécimes animais. Observe atentamente cada um
deles, classificando-os primeiramente quanto a presença ou ausência de vértebras.
Posteriormente, classifique-os corretamente quanto ao táxon a que pertencem, utilizando a chave
de classificação apropriada. Vale ressaltar que as chaves taxonômicas somente indicarão a
classificação correta do exemplar analisado quando empregada corretamente. Para exemplificar,
se utilizarmos erroneamente a chave 3 para classificar uma lesma, ao invés da chave 1,
chegaremos à Classe Agnatha ao invés do Filo Mollusca.
2. Suponha que você seja responsável por uma coleção científica e que tenha que enviar um dos
exemplares para ser identificado por um especialista (determinador). Escolha um deles e faça uma
etiqueta com as informações necessárias para que a determinação seja precisa.
1 Sexo feminino.....................................2
1’ Sexo masculino...................................5
4 Usa óculos...............................Juliana
4’ Não usa óculos..........................Paula
A B C
D E F
CHAVE 2 - FILO ARTHROPODA
1. Mais de5 pares de patas locomotoras .................................................................................................... 2
1'. Cinco pares de patas locomotoras ou menos ........................................................................................ 3
2. Um par de patas por segmento ..... .............................................................................. Classe Chilopoda
2'. Dois pares de patas por segmento .............................................................................. Classe Diplopoda
3. Presença de antenas ............................................... . ............................................................................ 4
3'. Ausência de antenas................................................................................................... Classe Arachnida
4. Um par de antenas ..................................................................................... ..................... Classe Insecta
4'. Mais que um par de antenas ...................................................................................... Classe Crustacea
A C
B
D E
CHAVE 2- SUB-FILO VERTEBRATA
1. Presença de pêlos ................................................................................................... . Classe Mammalia
1'. Ausência de pêlos ................. .............................................................................................................. 2
2. Presença de penas ................................................................................... ......................... Classe Aves
2'. Ausência de penas............................................................................................................................... 3
3. Presença de mandíbulas ................................... .................................................................................. 4
3'. Ausência de mandíbulas ................................................................................................ Classe Agnatha
4. Presença de nadadeiras pares ............................................................................................................. 5
4'. Ausência de nadadeiras pares .............................................................................................................. 6
5. Esqueleto ósseo ..................................................................................................... Classe Osteichthyes
5'. Esqueleto cartilaginoso ....................................................................................... Classe Chondrichthyes
6. Presença de escamas .....................................................................................................Classe Reptilia
6'. Ausência de escamas ........................................ .......................................................... Classe Amphibia
B C
A
D E
F
g
Passos para a construção de um cladograma
3. Para cada caractere, determine qual é o estado ancestral (primitivo ou plesiomórfico) e qual é
derivado (apomórfico). Isso é geralmente feito por comparação com um organismo mais
distantemente relacionado chamado de GRUPO EXTERNO. É hipotetizado que particularidades
compartilhadas com o organismo mais distantemente relacionado é considerado primitivo ou
caractere plesiomórfico. Similarmente, particularidades que diferem do GRUPO EXTERNO são
consideradas como um ramo do ancestral comum e por isso são consideradas derivadas ou
apomórficas
5. Quando em dúvida, escolha a árvore mais parcimoniosa. Mesmo sendo possível que estruturas
similares tenham se desenvolvido independentemente de um ancestral comum em linhagens
separadas devido à pressão seletiva (evolução convergente), isto é assumido como um evento
raro. Assume-se que a maioria das estruturas (olhos, chifres, caudas, pêlos etc) são características
desenvolvidas ou perdidas apenas raramente. Então, quando em dúvida, escolha o caminho que
minimiza o número de vezes que a característica foi postulada a aparecer (ou a perder)
separadamente.
Caractere Grupo Sapo Canguru Rato Tartaruga Humano
externo
(peixe
com
nadadeira
lobada)
Tubo nervoso sim sim sim sim sim sim
dorsal
Pernas não sim sim sim sim sim
Natureza do ovo requer requer Desenv. Desenv Casca dura Desenv.
água água dentro da dentro da previne a dentro da
mãe mãe desidratação mãe
Natureza do Em ovo Em ovo marsupial placentário Em ovo placentário
desenvolvimento
Pêlo não não sim sim não reduzido
Presença de não não sim não não Não
marsúpio
Postura bípede não não sim não não Sim
Grupo Externo
Características Grupo Arachnidae Merostomata Pycnogonida
externo
1 - Pycnogonida
2 - Arachnida
3 2 3 - Merotostomata
1
4 - Cefalotórax; proteção tipo-
6 5 carapaça
5 - Traquéia; apêndices abdominais
4 reduzidos ou modificados
6 - Telson
Gr. Ext.
7 - 4 pares de pernas
7
Uniramia Cepholocarida Malacostraca Remipedia Maxillipoda Branchiopoda
(grupo externo)
Com mandíbula sim sim sim sim sim sim
1 - Branchiopoda
2 – Cepholocarida
3 - Remipedia
2 1 5 4
3 4 - Malacostraca
10 5 - Maxillopoda
1 - Ofiura
2 – Equinóidea
3 - Asteroidea
4 - Holoturia
5 - Crinoidea
Os exemplares deverão ser identificados utilizando-se chaves taxonômicas existentes na literatura, ou então
devidamente acondicionados e remetidos à especialistas na área para identificação.
Cada animal deverá possuir uma etiqueta de identificação apresentando os seguintes dados:
Após a identificação, a etiqueta definitiva deverá conter: nome do táxon, nome do identificador e o ano da
identificação
TÉCNICAS DE PRESERVAÇÃO
a) Via seca = O animal ou suas partes são postas para secar garantindo sua preservação. Utiliza-se esta
técnica para peças de difícil decomposição (peles, ossos, conchas e exosqueletos).
Taxidermia (aves e mamíferos): faz-se a secagem da pele e utiliza-se preservativos que garantem
maior durabilidade e resistência.
Ossos: descarnados, mergulhados em formol 10% e postos para secar. Depois recebem tratamento
com solventes a quente (p. ex., NaOH) e clarificação com água oxigenada.
.
Exosqueleto dos artrópodos: Espécimes de médio porte são desidratados e sustentados por
alfinetes entomológicos, enquanto as de menor porte são coladas em pequenos triângulos de cartolina
presos a estes alfinetes. Espécies de maior fragilidade, como as borboletas e mariposas, são mantidas
em envelopes de papel translúcido ou recebem um tratamento especial para manutenção das
características originais (forma, cor, etc.). No caso de insetos, a secagem do material deverá ser feita no
interior de placas de Petri à sombra. As coleções entomológicas recebem também cristais de formalina
ou naftalina para melhor prevenção de organismos necrófagos.
Devido ao seu exosqueleto mais espesso, os caranguejos, siris e lagostas, devem submersos em
formol 10% por um período de aproximadamente 15 dias. Posteriormente são montados a gosto sobre
isopor e postos a secar em local ventilado e sombreado. Os crustáceos que apresentam grande
concentração muscular deverão receber infiltrações de formol 10%, como é ocaso das lagostas.
b) Via úmida: Após fixação com formol 10%, o animal ou suas partes devem ser preservados em álcool
70%. No caso dos crustáceos, a não observância deste fato promoverá a perda .do material após algum
tempo, visto que seu exosqueleto, composto por quitina e carbonato de cálcio, reage com este fixador em
período prolongado de tempo. Na ausência do formol, o álcool 70% poderá ser utilizado como fixador e
conservador de material.
Enquanto a maioria dos invertebrados pode ser colocada diretamente submersa no fixador, outros
com apêndices retrateis, como as anêmonas e anelídeos, devem ser previamente anestesiados com
cristais de mentol em local escuro e só então fixados.
Animais com grande massa corpórea devem receber injeções de formol 10% para melhor
preservação interna (principalmente os vertebrados) e só então preservados em álcool 70%.
Bibliografia
• HICKMAN C.P.; ROBERTS, L.S & LARSON, A. 2003 Princípios
Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan. 11a Ed. 846p