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Consequências da inadimplência

Restrições ao consumo e impactos nas emoções,


saúde e relacionamentos

Julho de 2019
METODOLOGIA

• Público alvo: Consumidores com contas em atraso há mais de 3 meses, de todas as capitais brasileiras, homens e
mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas.

• Método de coleta: pesquisa realizada por meio de coleta pessoal presencial.

• Tamanho amostral da pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 3,97 p. p. para um intervalo de
confiança a 95%.

• Data de coleta dos dados: 13 de junho a 01 de julho de 2019.

Obs.: Ao longo do relatório alguns gráficos não fecham em 100% devido ao arredondamento dos valores e/ou respostas múltiplas.
OBJETIVOS DO ESTUDO

Compreender os impactos das dívidas pendentes sobre as emoções, saúde e relacionamento dos
entrevistados.

Slide 3
Restrições ao
consumo e
crédito
RESTRIÇÕES AO CONSUMO E CRÉDITO APÓS A
INADIMPLÊNCIA

• 75% tiveram o padrão de vida afetado em alguma medida por causa das dívidas;

• 22% tentaram tomar algum tipo de crédito no último ano, especialmente para pagar dívidas (14%) e para comprar alguma coisa (6%).
Entre os que tentaram tomar crédito no último ano, 42% conseguiram e 58% não conseguiram;

• As principais situações pela qual os inadimplentes passaram por causa dos problemas com as dívidas em atraso são:

– Evitar sair com cartão de crédito para não gastar (69%);

– Evitar sair com pessoas que gastam muito e que acabam incentivando as compras (68%);

– Evitar comprar roupas e calçados (65%);

– Começar a anotar todos os gastos e ganhos (62%)

– Evitar comprar alimentos supérfluos (51%)


PADRÃO DE VIDA FOI AFETADO POR CAUSA DAS DÍVIDAS:
75% tiveram o padrão de vida afetado por causa das dívidas (em menor medida os mais jovens),
sendo que 40% consideram ter a vida parcialmente afetada e 35% totalmente afetada.

Sexo Idade Classe


Geral
RESPOSTAS – RU
2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Sim (Total) 75,2% 72,9% 76,8% 70,0% 78,5% 80,7% 68,6% 75,6%

Sim, um pouco 39,8% 39,0% 40,4% 41,9% 41,1% 32,8% 45,7% 39,5%

Sim, totalmente 35,3% 33,9% 36,4% 28,1% 37,4% 47,9% 22,9% 36,1%

Não 22,7% 25,1% 20,9% 27,7% 20,1% 16,0% 28,6% 22,3%

Não sei 2,2% 2,0% 2,3% 2,2% 1,4% 3,4% 2,9% 2,1%

Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

600 251 349 267 214 119 35 565


TENTOU TOMAR ALGUM TIPO DE CRÉDITO NO ÚLTIMO ANO:
22% tentaram tomar algum tipo de crédito no último ano (aumento de 5 p. p. na comparação com 2018 e
especialmente as classes A/B), sobretudo para pagar dívidas (14%, aumento de 4 p. p.) e para comprar
alguma coisa (6%). No entanto, a maioria (78%) não tentou (queda de 5 p. p. em relação a 2018 e
principalmente as classes C/D/E).

Sexo Idade Classe


Geral Geral
RESPOSTAS – RM
2018 2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Sim (Total) 17,6% 22,3% 23,9% 21,2% 19,1% 26,2% 22,7% 40,0% 21,2%

Sim, para pagar dívidas 10,3% 14,2% 13,9% 14,3% 10,9% 18,2% 14,3% 22,9% 13,6%

Sim, para comprar algo 5,6% 6,3% 6,8% 6,0% 6,7% 7,0% 4,2% 11,4% 6,0%

Sim, por outros motivos 2,0% 2,3% 3,2% 1,7% 1,5% 1,9% 5,0% 5,7% 2,1%

Não 82,4% 77,7% 76,1% 78,8% 80,9% 73,8% 77,3% 60,0% 78,8%

Geral 2018 Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

609 600 251 349 267 214 119 35 565


CONSEGUIU TOMAR O CRÉDITO NO ÚLTIMO ANO? Entre os que
tentaram tomar algum tipo de crédito no último ano, 42% conseguiram (sobretudo os homens), sendo que
* Somente para quem tem tentou
23% um empréstimo, 7% financiamento e 4% emitir um cartão de crédito. 58% não conseguiram tomar algum tipo de crédito no
(especialmente as mulheres). último ano

Sexo Idade Classe


Geral
RESPOSTAS – RM
2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Sim (Total) 41,8% 51,7% 33,8% 37,3% 37,5% 59,3% 57,1% 40,0%

Sim, empréstimo 23,1% 28,3% 18,9% 17,6% 17,9% 44,4% 21,4% 23,3%

Sim, financiamento 6,7% 10,0% 4,1% 5,9% 7,1% 7,4% 7,1% 6,7%

Sim, emiti um cartão de crédito no meu nome 4,5% 1,7% 6,8% 3,9% 3,6% 7,4% 7,1% 4,2%

Sim, usei o limite do cheque especial 3,7% 6,7% 1,4% 3,9% 5,4% 0,0% 7,1% 3,3%

Sim, usei um cartão de crédito que já possuo 3,0% 3,3% 2,7% 0,0% 5,4% 3,7% 0,0% 3,3%

Sim, crediário 2,2% 1,7% 2,7% 2,0% 0,0% 7,4% 7,1% 1,7%

Sim, outros 6,0% 8,3% 4,1% 7,8% 5,4% 3,7% 7,1% 5,8%

Não consegui 58,2% 48,3% 66,2% 62,7% 62,5% 40,7% 42,9% 60,0%

Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

134 60 74 51 56 27 14 120
SITUAÇÕES PELAS QUAIS PASSOU OU PASSA POR CAUSA
DOS PROBLEMAS COM AS DÍVIDAS EM ATRASO: 69% passaram a
* Somente para os que se
evitar sair com cartão de crédito para não gastar, 68% a evitar sair com pessoas que gastam muito e que aplicam as situações descritas
acabam incentivando as compras, 65% passaram a evitar comprar roupas e calçados, 62% começaram
a anotar todos os gastos e ganhos e 51% a evitar comprar alimentos supérfluos. Situações menos
frequentes são evitar comprar coisas importantes e de primeira necessidade (62%) e procurar vídeos e
textos para aprender a controlar minhas finanças (65%).

RESPOSTAS – RU por item Sim Não Não sei Base

Evito sair com cartão de crédito para não gastar 68,8% 30,2% 1,0% 513

Evito sair com pessoas que sei que gostam de gastar e que me incentivam a fazer compras 68,1% 31,0% 0,8% 590

Evito comprar roupas e calçados 65,2% 34,4% 0,3% 598

Comecei a anotar todos os meus ganhos e gastos 61,7% 36,8% 1,5% 595

Evito comprar alimentos supérfluos que gosto (iogurtes, congelados, carne, leite condensado,
50,9% 47,7% 1,3% 593
bebidas etc.)

Evito comprar coisas importantes de primeira necessidade para mim e/ou minha família 36,1% 62,2% 1,7% 596

Tenho procurado vídeos e textos para aprender a controlar minhas finanças 32,6% 65,5% 1,9% 580
SITUAÇÕES PELAS QUAIS PASSOU OU PASSA POR CAUSA
DOS PROBLEMAS COM AS DÍVIDAS EM ATRASO: Os mais velhos são os
* Somente para os que se
que mais passaram a evitar a compra de itens importantes e de primeira necessidade, enquanto os mais aplicam as situações descritas
jovens são os que menos evitam sair com pessoas que gostam de gastar, comprar roupas e calçados e
evitar a compra de itens supérfluos. Os homens destacam-se por não terem conseguido comprar parcelado.

RESPOSTAS – RU por item (% sim) Geral Sexo Idade Classe


Base
2019 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E
Evito sair com cartão de crédito para não gastar 68,8% 66,5% 70,5% 68,5% 65,9% 74,7% 60,6% 69,4% 513

Evito sair com pessoas que sei que gostam de gastar e


68,1% 71,4% 65,8% 61,7% 73,1% 73,5% 57,1% 68,8% 590
que me incentivam a fazer compras

Evito comprar roupas e calçados 65,2% 65,2% 65,2% 56,8% 70,0% 75,6% 65,7% 65,2% 598

Comecei a anotar todos os meus ganhos e gastos 61,7% 58,9% 63,7% 58,7% 66,0% 60,5% 55,9% 62,0% 595

Evito comprar alimentos supérfluos que gosto (iogurtes,


50,9% 50,2% 51,5% 40,3% 56,4% 64,7% 47,1% 51,2% 593
congelados, carne, leite condensado, bebidas etc.)

Não consegui comprar parcelado (no crédito, com


50,5% 55,5% 47,0% 47,2% 55,1% 50,0% 45,5% 50,8% 566
cheques, cartão, carnês etc.)

Evito comprar coisas importantes de primeira


36,1% 34,0% 37,6% 30,3% 35,7% 49,6% 34,3% 36,2% 596
necessidade para mim e/ou minha família

Tenho procurado vídeos e textos para aprender a


32,6% 35,7% 30,4% 30,3% 33,3% 36,6% 23,5% 33,2% 580
controlar minhas finanças
Impactos
nas emoções,
saúde e
relacionamentos
IMPACTOS GERADOS PELAS DÍVIDAS EM ATRASO NA SAÚDE,
EMOÇÕES E RELACIONAMENTOS

• 60% possuem algum nível de preocupação com as dívidas em atraso (31% muito alto e 29% alto);
• Os maiores medos em relação à posse das dívidas em atraso são: não conseguir pagar a dívida (31%), não poder parcelar novas
compras (14%) e ser considerado desonesto pelas pessoas (11%);
• Em relação às consequências da inadimplência, mudanças foram observadas em diversos níveis. Em relação aos sentimentos e
emoções, os inadimplentes passaram a apresentar maior nível de: ansiedade (63%), estresse/irritação (58%), tristeza/desânimo
(56%), angústia (55%) e a vergonha (54%);
• Quanto às mudanças na saúde, 43% relatam alterações em algum grau no sono, 32% no apetite, 29% afirmaram estarem mais
desatentas e pouco produtivas, 28% passaram a descontar a ansiedade em relação ao pagamento das dívidas em algum vício e 25%
perderam ainda mais o controle das compras. 41%, por sua vez, buscaram fazer atividades que ajudem a esquecer ou a não pensar
nos problemas relacionados às dívidas;
• As mudanças no relacionamento social são menos frequentes que as ligadas aos sentimentos, emoções e saúde. Ainda assim,
observa-se consequências importantes, especialmente: perda de paciência com colegas de trabalho (17%), maior irritação e
agressões verbais a familiares e/ou amigos (17%) e agressão física a familiares e/ou amigos (8%).
NÍVEL DE PREOCUPAÇÃO COM AS DÍVIDAS EM ATRASO QUE
POSSUI HÁ MAIS DE 3 MESES: 60% possuem um nível alto ou muito alto de
preocupação com as dívidas em atraso (principalmente as mulheres). 26% consideram-se em um nível
intermediário (sobretudo os homens). Apenas 7% possuem um nível baixo ou muito baixo (diminuição de
5 p. p. em relação a 2018) e 6% sem nenhuma preocupação.

Sexo Idade Classe


Geral Geral
RESPOSTAS – RU
2018 2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Baixo + Muito baixo (total) 12,5% 7,5% 9,6% 6,0% 6,4% 8,4% 8,4% 14,3% 7,1%

Muito baixo 4,9% 2,7% 2,4% 2,9% 2,2% 3,3% 2,5% 5,7% 2,5%

Baixo 7,6% 4,8% 7,2% 3,2% 4,1% 5,1% 5,9% 8,6% 4,6%

Médio 23,5% 25,7% 31,1% 21,8% 28,5% 23,4% 23,5% 37,1% 25,0%

Alto + Muito alto (total) 56,0% 60,0% 52,2% 65,6% 58,1% 61,7% 61,3% 45,7% 60,9%

Alto 25,0% 29,2% 28,7% 29,5% 33,3% 28,0% 21,8% 22,9% 29,6%

Muito alto 31,0% 30,8% 23,5% 36,1% 24,7% 33,6% 39,5% 22,9% 31,3%

Nenhum 7,6% 6,5% 7,2% 6,0% 6,4% 6,5% 6,7% 2,9% 6,7%

Não sei 0,5% 0,3% 0,0% 0,6% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4%

Geral 2018 Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

609 600 251 349 267 214 119 35 565


MAIOR TEMOR NA POSSE DE DÍVIDAS EM ATRASO: Não conseguir
pagar a dívida (31%), não poder parcelar novas compras (14%), ser considerado desonesto pelas
pessoas (11%, aumento de 6 p. p. na comparação com 2018), não conseguir um emprego (8%, com
queda de 4 p. p. em relação a 2018) e não poder fazer empréstimos (8%, aumento de 5 p. p. em relação a
2018 e sobretudo entre os homens), são os principais temores dos que possuem dívidas em atraso.

Geral Geral Sexo Idade Classe


RESPOSTAS – RU
2018 2019 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E
Não conseguir pagar a(s) dívida(s) 35,6% 30,8% 29,1% 32,1% 31,8% 31,8% 26,9% 28,6% 31,0%
Não poder parcelar novas compras 15,6% 13,8% 12,4% 14,9% 12,0% 14,0% 17,6% 11,4% 14,0%
Ser considerado desonesto pelas pessoas 5,1% 10,8% 10,8% 10,9% 9,4% 11,2% 13,4% 8,6% 11,0%
Não conseguir um emprego 12,3% 8,5% 8,4% 8,6% 7,5% 9,8% 8,4% 0,0% 9,0%
Não poder fazer empréstimos 3,0% 8,2% 11,2% 6,0% 9,4% 7,0% 7,6% 11,4% 8,0%
Ter que baixar meu padrão de vida para pagar dívidas 4,1% 5,7% 4,4% 6,6% 6,0% 5,6% 5,0% 11,4% 5,3%
Ter que vender algum bem para pagar a(s) dívida(s) 2,8% 4,8% 6,8% 3,4% 5,6% 5,1% 2,5% 5,7% 4,8%
Ser considerado incompetente para controlar as finanças 4,6% 4,5% 4,4% 4,6% 2,6% 6,1% 5,9% 5,7% 4,4%
Ter os bens confiscados pelo credor 2,0% 3,8% 3,6% 4,0% 4,5% 3,3% 3,4% 0,0% 4,1%
Que os familiares, amigos ou colegas fiquem sabendo 2,5% 1,7% 2,0% 1,4% 3,0% 0,9% 0,0% 5,7% 1,4%
Outros 2,8% 0,8% 0,8% 0,9% 1,1% 0,5% 0,8% 0,0% 0,9%
Nenhum 7,4% 5,7% 5,6% 5,7% 6,7% 4,2% 5,9% 11,4% 5,3%
Não sabe 2,3% 0,8% 0,8% 0,9% 0,4% 0,5% 2,5% 0,0% 0,9%

Geral 2018 Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

609 600 251 349 267 214 119 35 565


SENTIMENTOS VIVENCIADOS APÓS INADIMPLÊNCIA: A ansiedade
(63%), estresse/irritação (58%), tristeza/desanimo (56%), angústia (55%) e a vergonha (54%) são os
principais sentimentos vivenciados em algum grau após a inadimplência. De forma geral, a frequência da
maior parte desses sentimentos aumentou de 2018 para 2019, especialmente a tristeza/desânimo (15 p.
p.), angústia (8 p. p.), baixa autoestima (8 p. p.), estresses/irritação (aumento de 7 p. p.), derrota/fracasso
(7 p. p). A exceção de insegurança que teve queda de 8 p. p.

Sim
Sim, muito Sim, um pouco Não Não sei
RESPOSTAS – RU por item (Muito + Um pouco)
2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019

Ansioso 58,3% 63,5% 33,3% 40,7% 25,0% 22,8% 41,7% 36,0% 0,0% 0,5%

Estressado/irritado 51,6% 58,3% 31,4% 34,5% 20,2% 23,8% 48,4% 41,2% 0,0% 0,5%

Triste e desanimado 41,4% 56,2% 21,3% 29,2% 20,0% 27,0% 58,5% 42,8% 0,2% 1,0%

Angustiado 47,3% 55,3% 26,6% 30,3% 20,7% 25,0% 52,2% 44,2% 0,5% 0,5%

Envergonhado n/a 54,2% n/a 32,7% n/a 21,5% n/a 45,3% n/a 0,5%

Inseguro 58,9% 51,0% 33,5% 27,3% 25,5% 23,7% 40,4% 47,7% 0,7% 1,3%

Com a autoestima baixa 40,9% 49,3% 24,0% 25,5% 16,9% 23,8% 58,6% 49,8% 0,5% 0,8%

Culpado 45,8% 49,3% 25,9% 26,5% 19,9% 22,8% 53,9% 49,5% 0,3% 1,2%

Com menos vontade de sair e socializar 32,0% 38,2% 18,7% 19,3% 13,3% 18,8% 67,5% 60,2% 0,5% 1,7%

Derrotado/fracassado 25,0% 31,8% 14,6% 15,2% 10,3% 16,7% 75,0% 65,2% 0,0% 3,0%

Geral 2018 Geral 2019

609 600
SENTIMENTOS VIVENCIADOS APÓS INADIMPLÊNCIA:
As mulheres sentem-se mais envergonhadas que os homens. Já a insegurança, baixa autoestima e
perda de vontade de sair e socializar é menos frequente entre os mais jovens.

Sexo Idade Classe


RESPOSTAS – RU por item Geral Geral
(% de sim muito + um pouco) 2018 2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Ansioso 58,3% 63,5% 61,0% 65,3% 59,2% 67,3% 66,4% 71,4% 63,0%

Estressado/irritado 51,6% 58,3% 53,8% 61,6% 55,8% 59,3% 62,2% 71,4% 57,5%

Triste e desanimado 41,4% 56,2% 55,0% 57,0% 49,8% 64,0% 56,3% 57,1% 56,1%

Angustiado 47,3% 55,3% 53,4% 56,7% 49,1% 60,7% 59,7% 60,0% 55,0%

Envergonhado n/a 54,2% 49,4% 57,6% 50,9% 58,4% 53,8% 54,3% 54,2%

Inseguro 58,9% 51,0% 49,8% 51,9% 44,6% 55,1% 58,0% 42,9% 51,5%

Com a autoestima baixa 40,9% 49,3% 48,6% 49,9% 41,6% 55,6% 55,5% 51,4% 49,2%

Culpado 45,8% 49,3% 51,0% 48,1% 50,2% 49,5% 47,1% 42,9% 49,7%

Com menos vontade de sair e socializar 32,0% 38,2% 34,7% 40,7% 30,3% 44,9% 43,7% 37,1% 38,2%

Derrotado/fracassado 25,0% 31,8% 32,3% 31,5% 27,3% 34,6% 37,0% 28,6% 32,0%

Geral 2018 Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

609 600 251 349 267 214 119 35 565


IMPACTOS DA INADIMPLÊNCIA NA SAÚDE: Em decorrência da
inadimplência, 43% relatam alterações em algum grau no sono e 32% no apetite. 29% afirmaram estarem
mais desatentas e pouco produtivas nos estudos e/ou trabalho. 28% passaram a descontar a ansiedade
em relação ao pagamento das dívidas em algum vício e 25% perderam o controle das compras. 41%
buscaram fazer atividades que ajudem a esquecer ou a não pensar nos problemas relacionados às
dívidas.

Sim (muito +
RESPOSTAS – RU por item Sim, muito Sim, um pouco Não Não sei
um pouco)

Ter alterações no sono (insônia ou vontade de dormir) 42,8% 24,2% 18,7% 56,2% 1,0%

Procurar fazer atividades que ajudem a esquecer/não pensar nos problemas


40,8% 22,2% 18,7% 58,0% 1,2%
das dívidas

Ter alterações no apetite (aumento ou perda da fome) 32,3% 17,3% 15,0% 66,2% 1,5%

Ficar desatento ou pouco produtivo no trabalho e/ou estudos 29,0% 11,5% 17,5% 68,3% 2,7%

Descontar sua ansiedade em relação ao pagamento das dívidas em atraso


28,2% 15,3% 12,8% 70,3% 1,5%
com algum vício (cigarro, bebida, comida)

Comprar mais que o de costume ou perder o controle das compras 24,7% 11,7% 13,0% 73,0% 2,3%

Geral 2019

600
IMPACTOS DA INADIMPLÊNCIA NA SAÚDE: As mulheres passaram a ter
mais alteração no sono, quando comparadas aos homens. A faixa etária mais jovem, por sua vez, teve
menos alteração do sono e no apetite.

Sexo Idade Classe


RESPOSTAS – RU por item Geral
(% de sim muito + um pouco) 2019
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

Ter alterações no sono (insônia ou vontade de dormir) 42,8% 37,1% 47,0% 36,0% 47,2% 50,4% 37,1% 43,2%

Procurar fazer atividades que ajudem a esquecer/não pensar


40,8% 44,6% 38,1% 37,5% 40,7% 48,7% 40,0% 40,9%
nos problemas das dívidas

Ter alterações no apetite (aumento ou perda da fome) 32,3% 28,7% 35,0% 26,2% 37,4% 37,0% 31,4% 32,4%

Ficar desatento ou pouco produtivo no trabalho e/ou estudos 29,0% 27,1% 30,4% 29,6% 29,0% 27,7% 20,0% 29,6%

Descontar sua ansiedade em relação ao pagamento das


28,2% 30,3% 26,6% 28,8% 25,2% 31,9% 34,3% 27,8%
dívidas em atraso com algum vício (cigarro, bebida, comida)

Comprar mais que o de costume ou perder o controle das


24,7% 23,5% 25,5% 27,0% 22,9% 22,7% 31,4% 24,2%
compras

Geral 2019 Homem Mulher De 18 a 34 De 35 a 54 55 ou mais A/B C/D/E

600 251 349 267 214 119 35 565


IMPACTOS DA INADIMPLÊNCIA NO RELACIONAMENTO
SOCIAL: As mudanças no relacionamento social são menos frequentes que as ligadas aos
sentimentos, emoções e saúde. Ainda assim, 17% relataram perda de paciência com colegas de trabalho * Somente para quem trabalha

após ficarem inadimplentes. 17% consideram-se mais irritados e têm feito mais agressões verbais a
familiares e/ou amigos e 8% chegaram a agredir fisicamente familiares e/ou amigos.

Sim Não Não sei Base

RESPOSTAS – RU por item

2018 2019 2018 2019 2018 2019 2018 2019

Perde a paciência com os colegas de trabalho* 16,0% 17,2% 81,9% 79,4% 2,0% 3,4% 586 586

Anda mais irritado e tem feito agressões verbais a


16,1% 16,7% 82,9% 83,0% 1,0% 0,3% 609 600
familiares e/ou amigos

Está mais nervoso(a) e até já fez agressões físicas a


7,6% 8,3% 92,1% 91,2% 0,3% 0,5% 609 600
familiares e/ou amigos
IMPACTOS DA INADIMPLÊNCIA NO RELACIONAMENTO
SOCIAL: Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em relação às * Somente para quem trabalha
mudanças no relacionamento social.

Sexo Idade Classe


Geral Geral Base Base
RESPOSTAS – RU por ítem 2018 2019
2018 2019 55 ou
Masculino Feminino 18 a 34 35 a 54 A/B C/D/E
mais

Perde a paciência com os colegas de trabalho* 16,0% 17,2% 15,3% 18,6% 15,8% 21,5% 12,8% 18,2% 17,2% 586 586

Anda mais irritado e tem feito agressões verbais


16,1% 16,7% 13,9% 18,6% 14,2% 20,6% 15,1% 22,9% 16,3% 609 600
a familiares e/ou amigos

Está mais nervoso(a) e até já fez agressões


7,6% 8,3% 6,8% 9,5% 7,9% 8,9% 8,4% 5,7% 8,5% 609 600
físicas a familiares e/ou amigos
CONSEQUÊNCIAS DO ENDIVIDAMENTO - SÍNTESE: Nota-se que os
principais efeitos do endividamento recaem sobre a dimensão emocional/sentimental, onde os três
principais fatores afetados são reconhecidos por mais de 50% dos entrevistados. As consequências * Somente para quem trabalha
relacionadas à mente e ao corpo são notadas com peso médio e com menos frequências as
consequências para o relacionamento familiar, que nos três casos pesquisados não ultrapassa 25%.

Consequências Consequências para a Consequências para o


Ranking
emocionais/sentimentais mente e o corpo (saúde) relacionamento social

Passou a perde a paciência com os


1º Aumento da ansiedade Passou a ter alterações no sono
colegas de trabalho*

Passou a procurar fazer atividades que Passou a andar mais irritado e tem feito agressões
2º Aumento do estresse e irritação
ajudem a esquecer os problemas verbais a familiares e/ou amigos

Está mais nervoso(a) e até já fez agressões


3º Aumento da tristeza e desânimo Passou a ter alterações no apetite
físicas a familiares e/ou amigos

+ de 50% reconhecem sintomas Entre 25% a 50% reconhecem Até 25% reconhecem sintomas

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