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Direito Administrativo

Sumulas Vinculantes

Súmula Vinculante nº 3
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa
quando da decisão puder resultar a anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma
ou pensão.

Tema: controle da Administração Publica

Em regra, os processos administrativos diante do tribunal de contas devem apresentar defesa do


contraditório e ampla defesa, todavia, existem processos que não se fazem necessários (ex.:
Aposentadoria que é um ato administrativo complexo).

Súmula Vinculante nº 5
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição.

LEMBRETE: Em regra, processos administrativos não são litigiosos, com exceção do o Processo
Administrativo Disciplinar (Pad) é litigioso, todavia, não necessita de defesa técnica por advogado.

Súmula Vinculante nº 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal.

Tema: Nepotismo na administração pública.

LEMBRETE: Não confundir o Terceiro Grau referente a vedação do nepotismo com o Segundo Grau
das inelegibilidades reflexas (art. 14 § 7º da CRFB).

LEMBRETE 2: A vedação ao nepotismo que versa a Sumula Vinculante nº 13 do STF não se aplica aos
cargos políticos, mas sim apenas aos cargos administrativos. (ex.: assessores, estão vedados o nepotismo).

O STF se manifestou recentemente, através do julgado da ADI 3094 de 15 de outubro de 2019 diz que a
vedação ao nepotismo na administração decorre diretamente da Constituição Federal e sua aplicação é
imediata e verticalizada tendo em vista que fere os princípios moralidade, impessoalidade e isonomia ,
exceto os servidores que já estavam no exercício de seus cargos durante a edição do diploma legal.

Comentário: Uma das principais súmulas para direito administrativo, uma vez que o nepotismo não é
vedado por lei nem pela Constituição Federal de forma explícita. Esta súmula vinculante vem,
portanto, estabelecer barreiras à nomeação de parentes para cargos e funções públicas

Súmula Vinculante nº 15
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado
para se atingir o salário mínimo.

Existem dois sistemas remuneratórios, quais sejam, remuneração e subsídio, sendo remuneração o
equivalente a Vencimentos + Vantagens (gratificações, adicionais e indenizações), subsídio é aquele pago
em parcela única não podendo haver gratificações ou eventuais porem cabendo eventuais indenizações.

Súmula Vinculante nº 19
A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou
destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição
Federal.
Tema: Taxa de coleta de lixo

Os Fatos geradores do tributo Taxa, quais sejam:

 o exercício do poder de policia administrativa (art. 78 do CTN);


 Prestação de Serviços Públicos específicos e divisíveis

Súmula Vinculante nº 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrativo.

Exigir deposito ou arrolamento prévio em dinheiro ou bens fere diretamente o direito ao contraditório e
ampla defesa.

Comentário: A exigência de depósito prévio viola o direito de petição e ampla defesa, garantidos pela
Constituição Federal

Súmula Vinculante nº 27
Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de
telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.

Súmula Vinculante nº 33
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do Regime Geral de Previdência Social sobre
aposentadoria especial de que trata o artigo 40, parágrafo 4º, inciso III, da Constituição Federal, até
edição de lei complementar específica

LEMBRETE: Está sumula não contempla os oficiais de justiça.

Essa sumula é uma posição concretista do Supremo Tribunal Federal no combate as omissões, até 2007, o
supremo adotava posição apenas declaratória (não concretista).

Súmula Vinculante nº 37
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.

São privativas ao Presidente da república e por simetria os governadores e prefeitos.

Súmula Vinculante nº 41
O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. O serviço de iluminação
pública não pode ser remunerado mediante taxa. e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

Súmula Vinculante nº 42
É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a
índices federais de correção monetária.

Súmula Vinculante nº 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido.

Súmula Vinculante nº 44
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

Não é possível apenas por edital exigir exame psicotécnico

Súmula Vinculante nº 55
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
Regime Jurídico Administrativo
Conceito
É o conjunto de regras e princípios que da identidade ao direito administrativo. Segundo Celso Antônio
Bandeira de Mello, são princípios básicos do regime jurídico administrativo: a Supremacia do Interesse
Público e a Indisponibilidade do Interesse Público.

São aplicações concretas deste regime as manifestações que traduzem o poder de império do Estado,
quais sejam:

 Intervenção do Estado na Propriedade Privada;


 Atributos dos Atos Administrativos;
 Poder de Polícia Administrativa.

Princípios Básicos do Regime Jurídico Administrativo

Não há hierarquia entre os princípios, nem entre os explícitos e os implícitos. Havendo colisão entre
princípios, deve ser resolvido dentro do próprio caso concreto, analisando as particularidades da situação
a fim de decidir qual principio prevalecerá sobre os demais no caso em especifico.

Princípio da Proporcionalidade
Esse princípio se divide em três subprincípios, uma vez que uma decisão proporcional deve ser adequada,
necessária e que considere as vantagens do ato em detrimento as desvantagens do mesmo, ou seja, se
dividindo em três os três subprincípios, quais sejam, adequação, necessidade e proporcionalidade em
sentido estrito.

Fontes: LIMPE (princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência)

Lei 9784/1999

Lei 8987/1995

Lei 8666/1993

Estado
Sociedade politica e juridicamente organizada em determinado território

Poderes do Estado
Poderes do Estado

 Os três poderes do Estado são independentes e


harmônicos entre si.
Poder Legislativo
 Jurisdição – É o poder que tem o Estado de substituir a
vontade das partes e dizer quem tem o direito diante
Poder Judiciário do caso em concreto
 Doutrinadores entendem que quando um tribunal faz
seu regimento interno ele está exercendo função e
Poder Executivo
legislar.

 A função administrativa para o judiciário é atípica assim como a função de legislar.

 Fiscalização – A fiscalização pelo legislativo também ocorre no âmbito financeiro com o auxilio
do tribunal de contas.

 O tribunal de contas é um órgão independente, não estando ele hierarquicamente submisso ao


legislativo.
 Também existe uma espécie de fiscalização político-administrativa que se materializa na figura das
comissões parlamentares de inquérito (CPI).

 O legislativo possui o poder atípico e julgar, um exemplo é quando o congresso nacional julga crimes
cometidos pelo chefe do executivo.

 O poder executivo possui função atípica de legislar, quando há a edição de medidas provisórias.

 Existe uma autarquia, o conselho administrativo de defesa econômica (CADE) que é vinculada ao
Ministério da Justiça que tem o poder de julgar as infrações contra a ordem econômica.

Governo
Núcleo decisório do Estado ocupado por pessoas, que define seus objetivos, diretrizes, metas e políticas
públicas.

 O governo é ocupado não só pelo executivo, mas também pelo legislativo.

Administração Publica
É o aparelhamento do Estado que executa as políticas públicas definidas pelo governo.

 Cada membro do Estado, sejam eles os entes, estados, municípios e a União terão autonomia política,
financeira e administrativa.

 Serviços de Gás canalizado é constitucionalmente expresso que se trata de atribuição do estado, não
cabendo nem à união nem ao município.

Subjetivo/
orgânico/formal

órgão Público Entidade Pública Agentes Públicos

Material/funcional/objetivo

Fomento Poder de Polícia serviços Públicos Intervenção


Administração Publica

Subjetivo/organico/formal

Objetivo/material/funcional

 Tipo de função exercida fala de conceito objetivo/material/funcional


 Tipo estrutural (aquele que compõe) é o sentido subjetivo/formal/orgânico

Administração Federal
É composta pelo Presidente da República e seus ministérios.

Direito Administrativo
Conjunto de princípios jurídicos que vai orientar a atividade da administração pública.

Poderes Administrativos

São instrumentos do agente publico para satisfazer o interesse público (poder -dever/ dever – poder).

Tais poderes não são facultativos e sim deveres.

Abuso de poder
Excesso de poder – Vai além das atribuições ou não tem atribuição.

Desvio de poder – desvio de finalidade que pode ser desvio pessoal ou fim diverso.

Quando o abuso de poder ocorre pelo excesso do poder através de um ato praticado o qual não se possuía
atribuições, logo não se tinha competência para agir, o ato é viciado, logo nulo.

Atos administrativos possuem cinco elementos, quais sejam, competência, finalidade, forma, motivo e
objeto.

Para o magistrado que comete infração a remoção pode ser usada como fim de punição, todavia, para os
demais servidores públicos com ênfase nos da esfera federal a remoção não possui caráter punitivo, caso
seja usada como tal finalidade configurará abuso de poder por desvio de finalidade.

Abuso de poder por omissão


Existe, todavia, é mais visível na espécie de desvio de poder, pois no abuso por excesso de poder, alguma
ação deve ser tomada afastado assim o caráter omissivo.

Deveres dos agentes públicos. Mnemônico


1) Probidade – o agente deve ser honesto em sua função; P
2) Eficiência – o agente deve ser eficiente na pratica de suas funções;
3) Prestar Contas – Deve prestar contas dos atos a serem praticados; E
4) Agir – o agente não pode se dar ao luxo de ser omisso diante de suas funções
P
Poder hierárquico
A
É aquele que estabelece hierarquia entre órgãos e os agentes públicos.

O art. 13 da lei
Consequênias 9784/99, traz três atos que não admitem
delegação, quais sejam:
Poder de  Normativos
revisão
 Recursos Administrativos
 Exclusivos
Poder de
Poder de Poder de
Delegar ou Poder de Punir Mnemônico: NOREEX
comando Fiscalização
Avocar

Não há hierarquia entre:

 Administração Publica Direta ou Indireta;


 Os Poderes do Estado
 Entre Entes Políticos
 Nas funções típicas no PL e PJ
Poder Disciplinar
Poder de punir os servidores pelas infrações funcionais e particulares que tenham vinculo especial com a
administração publica (relação de supremacia especial).

Multa de trânsito não decorre do poder disciplinar e sim do poder de polícia, pois não configura uma
relação de supremacia especial entre a administração pública e o particular.

Características do poder disciplinar


O poder disciplinar possui algumas caraterísticas:

Quanto a sanção a
ser aplicada O servidor publico pode passar por um
Poder disciplinar Discricionário processo administrativo disciplinar sem a
A tipicidade da defesa técnica de um advogado.
infração
administrativa

Poder regulamentar/normativo
A competência é do chefe do poder executivo para fazer o decreto visando a fiel execução das leis

Decreto são formas legislativas exclusivas dos chefes do executivo.

Art.49 V da CRFB/88
Regulamentar/execução
Fiel execução da lei
permite que o congresso
(art. 84, IV CF) nacional faça a sustação
Decreto de um ato normativo do
poder executivo que
Autonomo/independente tenha exorbitado o poder
(art. 84, VI CF)
de regulamentar.

Pode haver um decreto autônomo desde que seja destinado a organização interna da administração
publica e desde que não provoque aumento de despesas do órgão e nem que provoque a criação ou
extinção de órgão público.

Pode-se fazer a extinção apenas de cargos vagos por meio de decreto autônomo.

Deslegificação
É quando um ato deveria ser trato mediante lei e admite-se que ele seja tratado mediante ato
administrativo de caráter normativo.

Poder de policia
Poder de
É a faculdade (poder) do Estado de
Policia
restringir, limites ou condições o
exercício de bens, direitos e
atividades. Saude Transito

Meio Segurança
Consumo Construção Profissão
Ambiente Pública
Na esfera de Segurança Pública o poder de policia ganha uma corporação especializada diferente das
demais esferas o próprio Estado irá decidir quanto a criação de um órgão ou entidade especializada para
exercer as funções de tal esfera de atuação.

Formas de expressão do Poder de Policia

1) Leis e Atos normativos


2) Atos de consentimento
3) Fiscalização
4) Sanção
Autorização
=
Discricionário
Atos de consetimento
Licença Não é baseado em
= caráter de conveniencia
Vinculante e oportunidade

Características do Poder de Policia


a) Discricionário
a. Liberdade para escolher qual sanção à ser aplicada;
b. Valorar quais atividades serão vigiadas vendo quais são mais danosas
c. Liberdade do momento de atuação
d. Ato de autorização

Poder de policia também pode ser vinculado nos casos em que se exige a licença para exercer
determinada atividade.

b) Autoexecutoriedade – Execução direta pela administração publica sem prévia autorização do


judiciário

A cobrança de multa a qual não houver pagamento espontâneo é um exemplo da exceção de


autoexecutoriedade.

Alguns doutrinadores entendem que existe mais de uma característica dentro da autoexecutoriedade que é
a exigibilidade, sendo esta nada mais que uma forma indireta de coerção.

c) Coercibilidade – Imposição de um ato ao particular sem que haja sua concordância prévia,
mesmo que seja através da força.

Delegação do poder de polícia ao particular - Não se delega poder de polícia ao particular.

Órgãos de fiscalização de certas profissões podem exercer poder de polícia em forma preventiva.

Ocorre que nem sempre a administração pública responsável contará com infraestrutura necessária para
demolir um prédio, neste caso é possível a delegação do ato.

Em que pese o exercício do poder de polícia ser atribuição exclusiva do poder público, os atos matérias
preparatórios e os atos materiais posteriores podem ser delegados a particulares.

Em decorrência do poder de policia somente poderá ser instituído uma única espécie tributária, as taxas,
não incide nesta situação nem tributos nem tarifas.

A diferença entre policia administrativa e policia judiciaria somente tem relevância em provas de
concurso.

Em regra, enquanto a polícia judiciaria conduzirá a investigação e a repressão das infrações penais, a
polícia administrativa será responsável por limitar e condicionar o uso de bens, direitos, atividades e
profissões

Polícia Administrativa Polícia Judiciária


Momento Regra: Preventiva Regra: Repressiva
Exceção Repressiva Exceção: Preventiva
Quem Qualquer órgão ou entidade de Corporação especializada
direito público que a lei, tenha
dado essa atribuição
Finalidade Evitar atividades antissociais Repressão as infrações penais
Destinatário Bens, direitos e atividades Pessoas
Normas Direito Administrativo Direito Processual Penal
O STF estabeleceu a tese de que a aguarda municipal, embora seja órgão de segurança pública, possui
poderes para realizar a fiscalização de trânsito e aplicar sanções administrativas.

Organização Administrativa
Formas de prestações da atividade administrativa
Administração Centralizada (direta) ou descentralizada.

Desconcentração
É uma distribuição interna de competência dentro da mesma pessoa jurídica. Resulta na criação de órgãos
que estão submetidos ao controle hierárquico.

Descentralização

É a distribuição de competência de uma para outra pessoa. Na descentralização há controle finalístico (ou
tutela administrativa, supervisão ministerial, controle administrativo)

Órgãos não possuem personalidade jurídica, logo não podem responder juridicamente pelos atos
praticados, ficando a cargo da entidade superior pelo ato

Na descentralização cria-se entidade, logo possui personalidade jurídica e capacidade de responder por
seus atos

Na descentralização não há relação hierarquia entre as entidades e sim o controle finalístico.

Descentralização Outorga Delegação


Criação Criada por lei Contrato (concessão ou
Autorizada por lei permissão)
Ato Unilateral (autorização)
Prazo Indeterminado Determinado
Transferência Titularidade do serviço Público Execução do serviço público
Pessoas jurídicas de natureza particular podem receber funções de administração pública pela
descentralização através de concessão, permissão ou outorga.

A descentralização por outorga também pode ser conhecida como, descentralização técnica, funcional ou
ainda descentralização de serviços, ela pode criar entidades de administração indireta (autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista).

Características dos Órgãos


Personalidade jurídica
não é sujeito de direito, não possuem:

Patrimônio próprio

Todo patrimônio que o órgão usa é da pessoa jurídica a qual ele pertence

Capacidade processual

A união é a pessoa jurídica que na verdade estará no polo passivo da ação.

Exceção

Os órgãos independentes e os órgãos autônomos podem ter capacidade processual para defender suas
atribuições institucionais.

A criação e extinção de órgãos se faz sempre por meio de lei e medida provisória.

Autarquia é criada por lei, não precisa de registro em local algum, as demais entidades são autorizadas
mediante lei a serem criadas.
Autarquia não pode ter atividade comercial, caso o estado deseje exercer atividade comercial deve faze-lo
através de empresas de economia mista.

No Brasil as autarquias exercem predominantemente o poder de polícia, todavia, eles podem exercer
funções assistenciais.

Funcionário das autarquias são estatutários.

As agencias regulamentadoras como a ANCINE são autarquia em regime especial, logo adotam o regime
estatuário e seus funcionários atuam de cargo de natureza efetiva.

Já que a autarquia é pessoa de direito público seu patrimônio será público.

Autarquia é um ente de responsabilidade objetiva (não precisa provar dolo ou culpa, basta a ação ou
omissão).

Autarquias possuem imunidade tributária sobre seus patrimônios, renda e serviços desde que vinculadas
as suas finalidades essenciais que delas decorram.

Impenhorabilidade de seus bens e rendas – os pagamentos devem ser feitos por precatório judiciais e a
execução obedecer às regras próprias de lei processual.

A imunidade tributária das autarquias é apenas para impostos e não para taxas.

Os bens pertencentes às autarquias são imprescritíveis, logo não estão sujeitos à usucapião.

Prescrição quinquenal – dividas e direitos em favor de terceiro contra autarquias prescrevem em cinco
anos.

É considerada Fazenda Pública – mesmo tratamento dos entes públicos quando estiver em juízo.

Empresa Pública Sociedade de Economia Mista


Forma de Organização Qualquer Forma Sociedade Anônima
Composição do Capital Totalmente Público – mesmo Público privado – maioria do
que seja de mais de um ente capital social com direito a voto
federativo ou de entidade da tem que ser do Estado ou de
administração indireta pessoa da administração indireta.
Foro Processual Eps, Federais – justiça federal se Justiça Estadual
autores, réus, assistentes ou
oponentes nos mesmos termos
do art. 109 da CF

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