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CRIMINOLOGIA
Professora: Maria Célia Ferraz - Duque de Caxias

Anomia: Consiste em uma teoria do consenso em uma teoria


marxista. Diferentemente das teorias criminológicas convencionais, essa
teoria se afasta do estudo clínico do delito, porque não o compreende
como uma anomalia. É uma das teorias funcionalismo e portanto entende
a sociedade como um todo orgânico e articulado que, para funcionar
perfeitamente necessita que os seus integrantes interajam num ambiente
de valores e regras comuns. A anomia é exatamente a situação de fato em
que faltam coesão e ordem.

1° Etapa: Conformidade: é o comportamento esperado em um


ambiente social estável, em que os indivíduos aceitam os meios
institucionalizados, com adesão total dos seus membros e sem
comportamentos desviantes.

2° Etapa: Inovação: os indivíduos compartilham as metas culturais


mas não aceitam os meios institucionalizados. Quando percebem que
nem todos os meios estão à sua disposição, os indivíduos tendem a
romper com o sistema e transgridem para alcançar a meta cultural.

3° Etapa: Ritualismo ou Ritual: os indivíduos se afastam das metas


culturais por acreditarem que são inacessíveis a eles.

4° Etapa: Evasão (retraimento): os indivíduos renunciam às metas


culturais, assim como no ritualismo, mas abrem mão também dos meios
institucionalizados. Nestes grupos encontram-se os ébrios, os bêbados, os
mendigos, os indigentes, os viciados e etc.
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5° Etapa: Rebelião: Caracterizado pelo inconformismo e pela


revolta. Assim como na evasão, os indivíduos rejeitam as metas culturais
e os meios institucionalizados. Lutando pelo estabelecimento de uma
nova ordem social.

Teoria da Subcultura Delinquente

Três ideias fundamentam essa teoria

● A Pluralidade cultural
● A previsão normativa do comportamento desviante
● As semelhanças estruturais entre os comportamentos regulares e
irregulares.

Característica: A subcultura delinquente, se caracteriza pelo não


utilitarismo da ação. A teoria se caracteriza pela malícia ( da satisfação do
indivíduo em delinquente). Finalmente caracteriza-se pela criatividade
(desejo de contrariar, de negar os padrões sociais). Membros de gangues,
pichadores, membros de facções, delitos que acontecem em periferias.

Teoria Labelling Approach (Etiquetamento Social)

Idealizado nos anos 60 nos EUA, para essa teoria a criminalidade é


uma consequência de um processo de estigmatização social. Para essa
teoria o criminoso apenas se diferencia do homem comum em razão do
estigma que sofre e do rótulo que recebe. O tema central é o processo de
interação que ocasiona a caracterização como criminoso, a partir da
definição social do comportamento considerado desviante. Esta teoria
impõe a existência de um estigma ao indivíduo que já sofreu uma
condenação criminal, funcionando a pena como situação de desigualdade
social. E a marginalização daquele indivíduo.

São consequências do etiquetamento social a exclusão social e a


desestitualização. No plano jurídico penal , os efeitos dessa teoria são no
sentido do direito penal mínimo, visão garantida que tem como objetivo a
diminuição das hipóteses de aprisionamento.
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A Criminologia, o Direito Penal e a Política Criminal representam


etapas de resposta social à criminalidade. Sobre estes conceitos é que se
constitui a Ciência Penal, que não pode ser compreendida exclusivamente
por meio do estudo da Dogmática Penal, sendo necessário também o
estudo da Criminologia e da Política Criminal.

Direito Penal

O Direito Penal é portanto o conjunto de normas jurídicas que


materializam o poder punitivo do Estado.

Criminologia

Já a Criminologia é a ciência empírica que se dedica ao estudo do


crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do
comportamento criminoso.

Política Criminal

Por fim, a Política Criminal é o conjunto de estratégias de controle


social da criminalidade, que pode ser Penal ou não Penal.

A Política Criminal se divide em:

● Movimentos Punitivistas ou Represivistas

São aqueles que ampliam o controle estatal, através da ampliação


da punibilidade.

Por exemplo: Movimentos que defendem a criminalização de novas


condutas, a punição mais rigorosa para os delitos, a ampliação da prisão
como forma de pena e etc.

● Movimentos Não Intervencionistas

Pregam a redução ou a eliminação da intervenção punitiva do


Estado, acreditando que os mecanismos sociais seriam mais eficazes para
a redução da criminalidade.
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Por exemplo: Os modelos do Direito Penal mínimo, do Abolicionismo


Penal, de descriminalização de conduta, de despenalização e de redução
da prisão como pena.

GARANTISMO x ABOLICIONISMO PENAL

Garantismo = Eles vão fazer esta punição ser com seu processo
legal, ou seja, de forma justa, íntegra e limpa, pois os direitos dessas
pessoas devem ser preservados.

Abolição = Irão abolir o sistema penal. Sendo um pensamento


totalmente diferente do garantismo, ou seja, na medida em que sugere a
sua substituição por outras instâncias de solução dos conflitos

ESPETACULARIZAÇÃO DO DIREITO PENAL

Sabe-se que diversos casos penais constantemente são vistos como


um espetáculo para a imprensa, dito isso, pode-se afirmar que esse
populismo midiático chega até a influenciar a sociedade e o judiciário em
suas tomadas de decisões

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