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DIREITO DO TRABALHO
São Luís
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
HISTÓRICO .......................................................................................................................3
CONCEITO ........................................................................................................................6
DIVISÃO ............................................................................................................................7
FONTES ............................................................................................................................8
Fontes Diretas ..............................................................................................................9
Fontes Indiretas ...........................................................................................................9
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO ................................................................... 10
Características ........................................................................................................... 10
SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO ............................................................... 11
Empregador ................................................................................................................ 11
Empregado ................................................................................................................. 12
FORMAS DE CELEBRAÇÃO ........................................................................................ 14
DISTINÇÃO- REMUNERAÇÃO E SALÁRIO................................................................. 14
FÉRIAS E 13º SALÁRIO ................................................................................................ 18
CONCLUSÃO.................................................................................................................. 21
REREFÊNCIAS ............................................................................................................... 22
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INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
A mão de obra escrava, caracterizada pela submissão dos escravos aos seus
senhores, era uma forma de trabalho, no entanto não havia remuneração nem
tampouco uma jornada de trabalho pré-definida. O escravo era considerado um objeto,
uma coisa, eram os vencidos em guerras, não tinham nenhum direito, quanto mais
trabalhista. O escravo, portanto, não era considerado sujeito de direito, pois
era propriedade do dominus, senhor. O único direito que o escravo tinha era o direito de
trabalhar (MARTINS, 2007, p. 4).
Surgiu a locatio conductio que tinha por objetivo regular a atividade de quem se
comprometia a locar sua força ou o resultado do seu trabalho em troca de algum
pagamento (MARTINS, 2007, p. 4). Esta forma de regular o trabalho se dividia em três
partes, locatio conductio:rei, operis e operarum (BARROS, 2007, p. 54).
O primeiro tipo referia-se quando uma parte cedia a outra parte a sua mão-de-
obra como coisa e em contrapartida a parte que recebera tal benefício, agora tinha a
obrigação de retribuir. No segundo tipo, o objetivo almejado era atingir um determinado
resultado, quando uma pessoa se comprometia a executar uma determina obra para
outra pessoa em contrapartida esta receberia um pagamento. O último tipo, operarum,
um antecedente do contrato de trabalho, em que uma pessoa prestava um serviço para
outra mediante um pagamento, visando o tempo gasto para realizar tal tarefa, sob
responsabilidade de quem toma esse tipo de mão-de-obra.
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Em um momento posterior, surtiram ainda na Idade Média, as corporações de
ofício. Essas organizações, consistiam de grupos de trabalhadores especializados em
determinado mister, com uma rígida regulação do exercício de suas atividades,
objetivando essencialmente controlar o mercado, impedir a concorrência e assegurar
diversos privilégios aos mestres, dirigentes das corporações. Nessa fase, já se pode
falar em uma relativa liberdade do trabalhador, comparando-se com os servos. Tal
liberdade, entretanto, era decorrência dos interesses das corporações, não existindo,
ainda, qualquer preocupação com eventuais direitos dos trabalhadores (PAULO;
ALEXANDRINO, 2010, p. 2).
As primeiras revoltas sociais foram fruto dessas condições precárias, dentre elas, a
igualdade era um dos principais pontos defendidos. Desses movimentos surgiram
também as primeiras leis trabalhistas:
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Depois da Primeira Guerra Mundial, houve um verdadeiro movimento
constitucionalista social, que vem a ser considerado como uma inserção de questões,
preceitos ligados aos Direito Sociais, proteção social da pessoa, dentre esses Direitos,
temos os ligados ao Trabalho nas Constituições.
A primeira Constituição que veio a tratar desse tema foi a do México em 1917,
dentre outros preceitos, ela estabeleceu uma jornada de trabalho de 8 horas, proibição
de trabalho de menores de 12 anos, limitação da jornada de trabalho dos menores de
16 anos para 6 horas, jornada noturna de 7 horas, descanso semanal, etc. (MARTINS,
2007, p. 8).
No Brasil, a exploração do trabalho teve início no país ainda com a chegada dos
portugueses, em 1500, a partir do momento em que começaram a escravizar os povos
indígenas. Até então, o trabalho livre só foi repensado com o surgimento da Lei
Áurea (1888), que aboliu o trabalho escravo e, também, a partir da chegada dos
imigrantes da Europa. As primeiras leis trabalhistas surgiram no fim do século XIX, como
por exemplo, a que tratava da regulamentação do trabalho de menores nas fábricas, por
meio do Decreto nº 1.313, de 1891.
Com a Proclamação da República (1889) até o ano de 1922 houve a criação dos
Tribunais Rurais de São Paulo, um dos principais instrumentos para resolver os
problemas trabalhistas no país. Além da organização dos primeiros sindicatos que
auxiliariam os trabalhadores na busca pelos seus direitos.
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Constituição de 1946, após o regime ditatorial de Getúlio Vargas; e o surgimento de
outras leis trabalhistas após a Ditadura Militar.
As primeiras regras foram criadas pelos Estados Europeus que tratavam sobre
greve, acidentes de trabalho, seguros sociais, etc. Houve também uma reformulação
para que estas normas se adaptassem ao contexto de determinado país e suas
mudanças sociais, sempre procurando valorizar o indivíduo.
Mesmo sendo criticada por suas leis consideradas exageradas, seu objetivo é
agir em benefício tanto do trabalhador urbano e rural, quanto do empregador. Além
disso, ela tem sofrido modificações, umas delas ocorreu em 1977, com a inserção de
capítulos que tratam da Medicina do Trabalho, Férias e Segurança.
CONCEITO
O Direito do Trabalho é um ramo autônomo do Direito que tem por objeto tratar
das normas e princípios que regulam as relações de trabalho. A função do Direito do
Trabalho é a de garantir a dignidade do trabalhador ao conferir a ele direitos básicos e,
assim, impedir a exploração do trabalho humano como fonte de riqueza.
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A partir da leitura do conceito trazido por Godinho, é possível perceber que o
autor inclui na sua definição tanto o Direito Individual quanto o Direito Coletivo do
Trabalho.
O conceito defendido por Arnaldo Sussekind se destaca dos demais por ressaltar
as normas extralegais como integrante do Direito do Trabalho. Isso se justifica porque
esse ramo do Direito tem como uma de suas fontes os costumes, desde que não sejam
contrários às normas legais (art. 8º, CLT).
DIVISÃO
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Direito Previdenciário e Acidentário do Trabalho: regula a normatização e
regulamentação dos benefícios previdenciários, auxílio-doença, aposentadoria por
invalidez; auxílio acidente e pensão por morte acidentária.
CDC. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A
defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
FONTES
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acontecimento que inspira o legislador a editar a lei. São todas as influências externas,
em determinado momento, que levam à formação das normas jurídicas.
Quanto à origem as fontes podem ser: estatais (leis, sentença normativa, etc.);
extraestatais, quando emanada dos grupos e não do estado (regulamento de empresa,
contrato de trabalho, etc.); profissionais, são estabelecidas pelos trabalhadores e
empregadores interessados (convenção e acordo coletivo de trabalho). Quanto à
vontade das pessoas as fontes podem ser: voluntárias (contrato de trabalho, convenção
e acordo, etc.) e imperativas, (Constituição, leis, etc.).
Fontes Diretas
A lei é fonte formal por excelência. O termo deriva do verbo latino ligare,
sintetizando aquilo que liga, aquilo que vincula, aquilo que obriga. O Direito tem como
fonte básica a lei, ela é a norma geral e abstrata emanada do poder competente e
provida de força obrigatória.
Fontes Indiretas
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CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
Haverá contrato de trabalho sempre que uma pessoa física se obrigar a realizar
atos, executar obras ou prestar serviços para outra e sob dependência desta, durante
um período determinado ou indeterminado de tempo, mediante o pagamento de uma
remuneração; quanto à relação de emprego, dar-se-á quando uma pessoa realizar atos,
executar obras ou prestar serviços para outra, sob dependência desta, em forma
voluntária e mediante o pagamento de uma remuneração, qualquer que seja o ato que
lhe dê origem.
Características
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SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO
Empregador
É o ente, dotado ou não de personalidade jurídica, com ou sem fim lucrativo, que
tiver empregado; “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviços” (CLT, art. 2º).
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Princípio da continuidade da empresa: consiste em considerar que as
alterações relativas à pessoa do empresário não afetam o contrato de trabalho e
também no fato de que, dissolvida a empresa, ocorre extinção do contrato de trabalho.
Empregado
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procedido pelo sindicato; pela CF/88, art. 7º XXXIV, foi igualado ao trabalhador com
vínculo empregatício.
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Diretor de sociedade: para a teoria tradicional, não é empregado; é mandatário;
a relação jurídica que o vincula à sociedade é de mandato e não de emprego; para a
teoria contemporâneo, não há incompatibilidade entre a condição de diretor da
sociedade e a de empregado; o elemento fundamental que definirá a situação do diretor
de sociedade é a subordinação.
FORMAS DE CELEBRAÇÃO
No âmbito do Direito de trabalho, como regra, a lei não exige forma especial para
a celebração do contrato de trabalho. Portanto, são várias as formas de celebração
contratual, mas todas convergem para o acordo de vontades. De acordo com a CLT (art.
442, caput, e art. 443), o contrato individual de trabalho pode ser celebrado de forma
tácita (verbal) ou expressamente (escrita) e por prazo determinado e indeterminado.
Contratos por prazo determinado são uma exceção e podem ser celebrados por
no máximo 2 anos. Já o contrato por experiência não pode ser superior a 90 dias. Caso
seja ultrapassado esses prazos, o contrato se converte em pôr prazo indeterminado. O
trabalho do tipo intermitente pode ser celebrado por horas, dias ou meses e, segundo o
art. 452 da CLT, este deverá ser feito por escrito.
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empregado recebe bens ou serviços como parte da contrapartida de seu trabalho. O
caseiro que reside nas dependências do empregador, por exemplo, tem uma parte de
sua remuneração total que não é salário e sobre a qual não incidem encargos sociais.
Assim, por exemplo, acontece quando se fornecem benefícios como seguro saúde,
ticket de auxílio para refeições etc.
Outros valores também podem ser remuneração sem ser salário. As gorjetas,
por exemplo, cobradas pelo empregador na nota de serviços ou oferecidas
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, mas não é
salário. Sobre esse tipo de remuneração também podem incidir os encargos sociais do
contrato de trabalho, sejam previdenciários ou aqueles pagos diretamente ao
trabalhador, como férias e 13ºs.
No entanto, conforme a Súmula 354 do TST, não serve de base de cálculo para
as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, hora extra e repouso semanais
remunerado. Nesse sentido, o empregador deve tomar especial cuidado em monitorar
a média de ganhos variável do empregado para fazer o cálculo certo na hora de pagar.
Por outro lado, ele também precisa conhecer os tipos de remuneração existentes.
Note-se também que existe uma parte da contrapartida paga ao empregado pelo
trabalho que não é salário porque pode ser paga em produtos, em serviços, ou ainda
por via de terceiros. Atualmente, independentemente das legislações trabalhistas, há
várias formas de uma pessoa ser paga por seus serviços, o salário é apenas uma delas.
No entanto, é evidente que existe no direito do trabalho brasileiro um valor mínimo que
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deve ser pago para o funcionário, conforme a CLT, associações de classes ou sindicatos
que o empregado pertence.
Por outro lado, existem outras prestidigitações que são utilizadas e permitem que
o salário seja pago, são elas: por tempo de trabalho – o valor é fixo; por produção - é
variável e depende exclusivamente do funcionário; por tarefa (comissão) – misto, o
funcionário recebe um valor fixo mais um valor por vendas. Ressalte-se que uma boa
política salarial alcança remunerações que não são apenas o salário propriamente dito,
mas também outras vantagens, pagas geralmente apenas para quem recebem
determinados tipos de salários.
Tipos de Remunerações
De acordo com Chiavenato (2006) este tipo de plano pode ser distribuído de
duas formas: planos baseados no conhecimento e baseados em multi-habilidades.
Negociação; comunicação; trabalho em equipe; orientação para resultados e persuasão
são exemplos de habilidades. No sistema de remuneração por habilidades, os aumentos
salariais estão vinculados a um processo de certificação, ou seja, os empregados
necessitam demonstrar o domínio dos conhecimentos exigidos para desempenho das
funções inerentes ao cargo.
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Remuneração Variável: é o conjunto de diferentes formas de recompensa
oferecidas aos empregados, complementando a remuneração fixa e atrelando fatores
como atitudes, desempenho e outros com o valor percebido. A remuneração por
resultados e participação acionária são duas formas de remuneração variável e estão
vinculadas ao desempenho. Os objetivos da remuneração variável são: criação de
vínculos entre o desempenho e a recompensa, compartilhamento dos resultados da
empresa e transformação do custo fixo em variável.
Tipos de salários
Salário mínimo: fixado por lei, valor mínimo a ser recebido pelo empregado com
jornada mensal de 220 horas, corrigido anualmente pelo governo;
Salário líquido: valor a ser recebido pelo empregado após os cálculos legais das
verbas trabalhistas devidas: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro; e os
respectivos descontos: IRRF, INSS, contribuição sindical, vale refeição, vale transporte,
entre outros.
Salário bruto: valor que se apresenta nos cálculos legais antes da redução dos
encargos e descontos devidos: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro.
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FÉRIAS E 13º SALÁRIO
Férias
No Brasil, as férias são regulamentadas nos artigos 129 a 153 da CLT e no artigo
7º, inciso XVII, da CF. Além disso, o Brasil ratificou a Convenção 132 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) sobre férias. No campo jurisprudencial, as férias são
tratadas nas Súmulas 7, 10, 14, 81, 89, 149, 159, 171, 253, 261, 262 e 328 do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), além de orientações jurisprudenciais 195 e 386 da SDI-I do
TST, dentre outras (CALVO, 2016, p. 483)
Nos termos do artigo 137 da CLT, caso o empregador não conceda as férias no
prazo legal, deverá pagar em dobro o valor da remuneração. A não concessão no prazo
legal implica o pagamento em dobro da remuneração, inclusive, conforme Súmula 81
do TST se, porventura, houver o gozo de parte das férias dentro do prazo legal, os
demais dias deverão ser remunerados em dobro.
Duração
As férias serão concedidas pelo prazo de 30 dias (artigo 130, caput, CLT). A
duração das férias depende da assiduidade do empregado, no período aquisitivo, e do
número de faltas injustificadas que tenha dado no mesmo. Assim, nos termos do artigo
130 da CLT, o empregado terá́ direito a trinta, vinte e quatro, dezoito ou doze dias
corridos de férias, em função das ausências injustificadas ocorridas, lembrando que, em
hipótese alguma, é permitido ao empregador descontar, do período de gozo de férias,
as faltas justificadas do empregado ao serviço (artigo 130, § 1º, CLT; Súmula 89, TST).
Assim, se a falta tiver sido justificada pelo empregado ou for abonada pelo
empregador, não poderá influir no número de dias que irá compor o período anual de
gozo das férias, (por exemplo, o período da licença-gestante ou de resguardo em função
de aborto não criminoso e referente ao acidente de trabalho ou enfermidade atestada
pelo INSS, observando-se o disposto no inciso IV do artigo 133 da CLT).
Assim, por exemplo, se o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, será́
calculada a média das horas trabalhadas no período aquisitivo, e sobre esse número
aplicado o valor da remuneração horária. Se o salário é pago por produção, cera___2́
calculada a média mensal de produção do período aquisitivo, e sobre esse número
aplicado o valor unitário da peça ou produto; se o salário for pago por comissão ou
percentagem, será apurada a média dos pagamentos dos 12 meses anteriores à
concessão e os adicionais salariais, como de horas extras, noturno etc., integram a
remuneração.
Concessão:
Nos termos do artigo 134 da CLT, o momento que o empregado pode gozar as
férias é determinado pelo empregador. Conforme o artigo 135 da CLT, deverá o
empregador comunicar ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias, a época
em que o mesmo sairá́ em gozo de férias, sendo a comunicação por escrito e seguida
da anotação na carteira de trabalho, bem como no livro ou ficha de registro do
empregado.
Por força do artigo 136 da CLT, a época de concessão das férias será́ aquela
que melhor atenda aos interesses do empregador, já́ que a ele cabe dirigir os rumos de
sua atividade. Havendo empregados de uma mesma família na empresa, poderão gozar
férias no mesmo período, desde que daí́ não decorra prejuízo para o serviço. Se se
tratar de empregado menor, terá́ direito a que suas férias coincidam com as férias
escolares.
Férias coletivas
Fracionamento
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Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas
em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias
corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um (art. 134,
§1º CLT, lembrando que a redação anterior permitia que “somente em casos
excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá
ser inferior a 10 (dez) dias corridos. ”
Além disso, ressalta que, com a revogação do § 2º do artigo 134 da CLT que
vedava o fracionamento das férias aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos
de idade, estes empregados também podem solicitar o fracionamento.
Outra novidade é que é vedado o início das férias no período de dois dias que
antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
Dispensado o empregado, com ou sem justa causa, ele terá direito as férias
cujos períodos aquisitivos já́ houverem decorrido, igualmente, também fará jus a tais
férias o trabalhador que solicita demissão, tendo trabalhado mais de um ano para o
mesmo empregador, e tendo período aquisitivo completo.
13º Salário
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A gratificação de Natal deve ser paga pelo empregador em duas parcelas. A Lei
4.749, de 12/08/1965, determina que a primeira seja paga entre o dia 1º de fevereiro até
o dia 30 de novembro. Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro,
tendo como base de cálculo o salário de dezembro menos o valor adiantado na primeira
parcela.
CONCLUSÃO
O período de governo Getúlio Vargas foi de grande avanço na área dos direitos
garantidos aos trabalhadores. A Justiça do Trabalho desde sua gênese possui o papel
de administrar as relações de trabalho, tanto nas demandas coletivas quanto individuais,
e não de acirrar os conflitos. Procurando valorizar o indivíduo. Logo, o acordo é
efetivado, principalmente, pela disposição de vontade entre as partes.
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