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CRATO – CE
2017
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CRATO – CE
2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................04
2. CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO: ASPECTOS
CONCEITUAIS ............................................................................. 05
2.1 Classificação quanto à forma
2.2 Classificação quanto à duração
2.3 São elementos essenciais do contrato de trabalho
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 08
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................... 09
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar de forma sucinta e objetiva como se dá
um contrato Individual de trabalho abordando seus aspectos conceituais. Porém percebe-se
que em outras épocas não havia essa regulamentação descritiva em forma de Lei para
assegurar o trabalhador dos seus direitos e deveres. É necessário o conhecimento das
primeiras formas de trabalho no Brasil que vai desde a escravidão no período colonial, a
transição do trabalho escravo para o trabalho livre e, finalmente, a nacionalização da força
de trabalho na industrialização.
O trabalho escravo teve origem a séculos atrás, e ocorreu em diversos lugares,
principalmente entre a África e o Brasil. O que sabemos é apenas a história, mas o que os
escravos viveram jamais poderemos mencionar. Foram condições desprezíveis ao ser
humano, que duraram cerca de 300 anos até a promulgação da Lei Áurea, que "acabou"
com a escravidão no Brasil. Porém o que muitos não sabem, é que até hoje existe o
trabalho escravo, e muitas pessoas que sofrem, vivem de maneira totalmente desumana,
que não possuem escolha...não podem se desvincular do seu "patrão".
Na escravidão há sempre uma pessoa que possui "direitos" de propriedade sobre
outro indivíduo, e essa condição é imposta através da força. A principal ação do
“proprietário” é criar dívidas ao escravo, não possibilitando sua saída. Faz ameaças, pois se
acha no direito de surrar ou praticar qualquer ação contra o empregado, principalmente
quando eles tentam fugir. Os escravos acumulam cada vez mais dívidas, que na verdade
fazem parte de seus direitos e nunca conseguem cobrir. Mas não é só isso, além de não
terem o direito de escolha, possuem elevadas jornadas de serviço, o ambiente de trabalho
possui péssimas condições, assim como o local em que se alojam e a comida que lhes
“oferecem”, ou seja, condições de vida totalmente inadequadas.
Em 1888, foi decretado o fim do trabalho escravocrata no Brasil, gerando assim um
grande problema para os fazendeiros. A alternativa encontrada foi buscar trabalhadores em
outros países, assim, milhares de italianos, suíços, alemães e japoneses vieram trabalhar
nas fazendas de café, principalmente no Estado de São Paulo. Com falta de emprego
provocada pela Revolução Industrial do século XVIII e XIX. Os imigrantes estavam
saindo do seu país de origem foi a solução que eles encontraram buscaram para contornar o
desemprego. Chegando ao Brasil, os imigrantes eram contratados pelo sistema de parceria.
Os fazendeiros custeavam a vinda dos imigrantes, fazendo com que eles já chegassem
endividados. Além disso, os lucros e prejuízos da colheita eram divididos. Porém, como os
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trabalhadores eram controlados, muitas vezes nem podiam sair das fazendas, e o próprio
fazendeiro era quem vendia mercadorias como roupas, alimentos e remédios. Dessa forma,
muitos imigrantes deixaram de vir para o Brasil, escolhendo outras regiões da América,
como a Argentina, para imigrarem. Temendo a escassez de mão de obra, os grandes
fazendeiros mudaram a relação trabalhista e começaram a pagar uma quantia fixa para cada
imigrante que viesse trabalhar nas lavouras, assim o sistema de parceria não fora mais
utilizado.
A partir de 1930, com a industrialização, o Brasil passou a fazer uso da mão de obra
nacional e categorias assalariadas como médicos, engenheiro e arquitetos passou a existir,
no entanto, as cicatrizes ficaram. Ao trabalhador urbano foi feito a CLT, criada por Getúlio
Dornelles Vargas, que decretou a organização da jornada de trabalho, instituiu o Ministério
do Trabalho, criou a Lei de Sindicalização, o salário mínimo em 1940; foram concessões
que criavam a imagem do Estado disciplinando o mercado de trabalho em benefício dos
assalariados. Através dos sindicatos estes trabalhadores sempre tiveram meios de
reivindicar seus direitos. Com essas várias mudanças em relação ao trato dos empregadores
com o empregado, surgiu a necessidade de uma ordem jurídica que expressasse perante a
Lei os interesses de ambas as partes. Assim apoiado pela Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) surge o Contrato Individual de Trabalho.
Agente capa: Para o contrato de trabalho ser válido é necessário que os envolvidos
- empregado e empregador - possuam capacidade jurídica para contrair obrigações ou
adquirir direitos.
Capacidade – proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz a partir dos quatorze anos;
Objeto lícito, possível, determinado ou determinável.
O objeto do contrato de trabalho não pode contrariar a lei, a moral e os bons
costumes. O trabalho prestado pelo empregado deve ser admitido como lícito pelo
ordenamento jurídico.
A prestação será determinável quando no momento do cumprimento ela for
especificada. A possibilidade física não influencia na validade do contrato de trabalho, pois
este só considera-se formado no momento em que se iniciar a prestação de serviço, o que
não ocorreria se houvesse impossibilidade do objeto.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: