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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOLE
INSTITUTO POLITECNICO PRIVADO DO SEQUELE
TEMA:
TEMPO DE TRABALHO

Sala:03
Grupo:02
Curso:C.E.J
Turma:C11 DOCENTE
DISCIPLINA: DIREITO --------------------------
INTEGRANTES DO GRUPO
INDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 5
1.1 Análise cronológica do trabalho Em termo geral. ...................................................... 5
1.2 Época da Escravatura.................................................................................................. 5
1.3 Época Feudal .............................................................................................................. 5
1.5 A luta para a efetivação das 40 horas ......................................................................... 7
1.6 O tempo de trabalho no Ordenamento Jurídico Angolano. ........................................ 7
Factos interressantes sobre o horario de trabalhonos dias atuais...................................... 9
Tecnologia e Trabalho Remoto: ................................................................................... 9
Equilíbrio entre Trabalho e Vida: ................................................................................. 9
Diversidade e Inclusão: ................................................................................................. 9
Impacto da Pandemia: ................................................................................................. 10
Desafios e Soluções na Atualidade: ............................................................................ 10
Regulamentações Globais e Locais: ........................................................................... 10
Evolução Futura: ......................................................................................................... 10
CONCLUSAO ................................................................................................................ 11
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 12
INTRODUÇÃO

Ao longo da história. o trabalho foi sempre alvo de várias mudanças e transformações


significativas. que influenciaram na constituição do trabalho em todos os aspectos. na
realidade. impunham-se condições de trabalhos degradantes. que os trabalhadores
aceitavam.porque dependiam dos salários para sobreviver. Todas as fases foram marcadas
por enormes dificuldades por parte dos trabalhadores. beneficiando apenas a classe
empregadora, sendo a classe operária conduzida à exaustão pelas cargas pesadas de
trabalhos.

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DESENVOLVIMENTO

1.1 Análise cronológica do trabalho Em termo geral.

o trabalho é a actividade ou acdiversasão humana que necessita do uso de capacidades


físicas e mentais, destinada a satisfazer necessidades. Existe desde a pré-história, quando
o homem inventou instrumentos como a pedra lascada e o Machado para sobreviver e
posteriormente.no desenvolvimento de actividades de caça.pesca, coleta e agricultura.

Trabalhar é uma actividade que tem um propósito e pode ter como fim a criação de bens
materiais que supram às necessidades de sobrevivência (moradia alimentação e
proteção).ou necessidades culturais e psicológicas (arte.lazer.educação.etc).

1.2 Época da Escravatura

Na antiguidade. o trabalho era visto como um castigo. submissão ou punição.o


que tornou possível a escravidão. O trabalho não era dignificante para o homem.

A escravidão era tida e vista como coisa justa e necessária. Como escravo,o
homem ao perder a posse de si mesmo passa a ser considerado "coisa". Deste
modo, aos escravos eram destinados os trabalhos manuais. enquanto os homens
livres se dedicavam ao pensamento e a política. E impossível falar em direito do
trabalho enquanto predominava o trabalho escravo.

O escravo era considerado propriedade de seu Senhor. portanto não tinha a


liberdade de dar o seu consentimento contratual. Logo. importa realçar que.numa
sociedade escravagista em que a relação entre o Senhor e escravo está fora do
domínio do Direito do Trabalho, o contrato de trabalho não tem qualquer sentido.

1.3 Época Feudal

Na idade média o trabalho escravo decai e surge o "Feudalismo" caracterizada


pela proteção que os Senhores Feudais concediam aos servos,a troco da prestação
de serviço nas terras dos senhores feudais.
Os ex escravos agora servos. apesar de serem livres são submetidos a altas cargas
de trabalho e condições degradantes. Neste período surgiram as corporações de
ofícios.constituídas por mestres. companheiros e aprendizes, os aprendizes

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celebravam contratos de aprendizados com os mestres e na maioria dos casos eram
submetidos a altas cargas de trabalho e condições degradantes.

De acrescentar que nas normas disciplinadoras das corporações. algumas derivadas dos
usos e outros dos estatutos, também se encontram regras respeitantes ao descanso nos
domingos e feriados. quanto à contratação de aprendiz. ao trabalho por turno.etc. As
dificuldades que os companheiros encontravam para se tornarem mestres e as novas
exigências socioeconômicas da época foram responsáveis pelo declínio das corporações
de ofícios.
Com a abolição das corporações, a ideia que se tentou difundir no século XVII.foi de que
aderir qualquer agregação profissional afectaria à liberdade de trabalho e
desenvolvimento tecnológico. Com a revolução industrial às relações de trabalho
passaram a ser regulados livremente pelas partes.mas isso não significou melhoria nas
condições de trabalho.

A Revolução Industrial criou novas condições de vida e transformações, como a


mudança nas relações entre os trabalhadores (força de trabalho assalariada)e os
proprietários dos meios de produção (burguesia industrial). Com o fim da
escravidão oficial, surge a contratação por tarefas em países colonizados.

Na Europa, durante o século XIX. as actividades fabris foram responsáveis por


um intenso processo de urbanização.consumo e produção em massa. Mas apesar
de remunerados. os trabalhadores recebiam baixos salários e actuavam em
jornadas exaustivas de trabalho(até 18 horas por dia)sendo comuns as mortes por
exaustão e acidentes.

As relações eram extremamente desiguais.os donos acumulavam verdadeiras


riquezas e os operários viviam em condições precárias. Surge então o início do
movimento operário que reivindicava direitos trabalhistas inéditos e melhores
condições de trabalho.

Um dos principais teóricos do trabalho foi Karl Marx. que analisou os


desdobramentos do sistema capitalista. Ele acreditava que o trabalho é uma
condição essencial para que o homem seja cada vez mais livre e dono de si.
Porém.o Capitalismo é cheio de contradiçõesa riqueza de uns.é a miséria de
muitos)e mercantiliza todas as relações (a mercadoria domina e determina tudo).
mais livre e dono de si. Porém.o Capitalismo é cheio de contradiçõesa riqueza de
uns.é a miséria de muitos)e mercantiliza todas as relações (a mercadoria domina
e determina tudo).

Marx utilizou o termo "alienação"para se referir ao processo e estranhamento do


trabalhador em relação ao sentido de actividade produtiva. quando o trabalho

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deixa de ser a satisfação de uma necessidade para se tornar apenas um meio para
satisfazer as necessidades externas a ele. , no respeito pelos direitos.

1.5 A luta para a efetivação das 40 horas

. O Movimento operário de massas pela redução das longas jornadas diárias de 16


ou mais horas emerge dos Estados Unidaos Da América (EUA)na segunda metade
do século XIX. ganhou pujança e internacionalizou-se.

Esta reivindicação dos trabalhadores e das suas organizações sindicais


popularizou-se sobre a designação dos 3x8, de 8 horas para dormir. 8 horas para
trabalhar e 8 horas de lazer e para estudar.em 6 dias dias num total de 48 horas
por semana. Em resultado da luta dos trabalhadores pela redução do horário de
trabalho a Organização Internacional do Trabalho, OlT.aprovou em 1919 à
Convenção número um que fixou 8 horas diárias e 48 horas semanais à duração
do trabalho na indústria. Em 1935 a OIT atrevés da Convenção número 47
estabelece o princípio das 40 horas semanais.em 1969 através da Recomendação
número 166 estabelece o princípio da redução progressiva para as 40 horas
semanais, sem qualquer diminuição dos salários.prioritariamente nas actividades
e profissões que implicassem maior fadiga física ou intelectual. ou os riscos para
a saúde dos trabalhadores. Estas reivindicações e alterações na estruturação das
relações jurídicas-laborais os Estado teve a necessidade de intervir na
conformação jurídica das relações laborais com o objetivo de promover e garantir
a defesa dos interesses dos trabalhadores. surgindo.pois. um conjunto de normas
de natureza pública neste ramo do Direito.

1.6 O tempo de trabalho no Ordenamento Jurídico Angolano.

O Direito do Trabalho é a parte do ordenamento jurídico que regula as relações


do trebalho, nomeadamente as que se estabelecem entre o "empregador" e o
"trabalhador". Segundo Sérgio Pinto Martins, o Direito do trabalho é o conjunto
de princípios, regras e instituições atinentes à relação de trabalho subordinado,
visando assegurar melhores condições de trabalho e social ao trabalhador. de
acordo comas medidas de proteção que lhe são destinadas.

.E um ramo do Direito privado de formação recente. é um fenômeno moderno. é


um Direito jovem com pouco mais de um século de existência. Sendo um Direito
fundamental, no Ordenamento jurídico angolano a própria constituição dedica no
Capítulo II (Direitos deveres econômicos, sociais e culturais), o artigo 76° ao
Direito ao trabalho. assistindo-se na verdade. a uma crescente intervenção do
Estado no âmbito do Direito do trabalho. Nos termos do artigo 92° da Lei Geral

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do Trabalho.entende-se por tempo de trabalho como aquele que determina as
horas de início e termo do período normal de trabalho diário. os intervalos de
descanso e refeição e do dia de descanso semanal.

O empregador deve estabelecer o horário de trabalho.de acordo com as


disposições legais e convencionais nos temos do artigo 37° da LGT. O número 3
do mesmo artigo expressa que no estabelecimento do horário do trabalho,o
empregador deve respeitar o regime legal sobre o período de funcionamento das
empresas e serviços. e organizá-lo de modo a que o período de funcionamento
seja inteiramente assegurado em regime de trabalho normal a prestar conforme as
modalidades estabelecidas nesta Lei.adequadas para o efeito.

O artigo 93° (Mapa dos horários de trabalho).94° (alterações) esmiuçam sobre


outras disposições adjacentes ao horário do trabalho. Nos termos do artigo 95° o
período normal de trabalho não pode exceder os seguintes limites: a) Quarenta e
quatro(44)horas semanais: b)oito(8) horas diárias.

O número dois do mesmo artigo esclarece que o período normal de trabalho pode
ser alargado até cinquenta e quatro(54)horas,nos casos em que o empregador
adpte os regimes de horário por turnos ou de horário modulado ou viável. em que
esteja em execução um horário de recuperação ou em que o trabalho seja
intermitente ou de simples presença.

O número 3 do mesmo artigo. estabelece que período normal de trabalho pode ser
alargado: a)até nove(9) horas diárias nos casos em que o trabalho seja intermitente
ou de simples presença, em que o empregador concentre o período normal de
trabalho semanal em cinco(5) duas consecutivos. b)até dez (10) horas diárias nos
casos em que o trabalho seja intermitente ou de simples presença. em que o
empregador adopte os regimes de horário modulado ou variável. ou que esteja em
execução um horário de recuperação.

O número 4.5 e 6 do mesmo artigo esclarecem sobre outras disposições jurídicas.


horário modulado ou variável. ou que esteja em execução um horário de
recuperação.

O número 4.5 e 6 do mesmo artigo esclarecem sobre outras disposições jurídicas.

O artigo 96 expressa sobre os intervalos de tempo.o artigo 97 esmiuça sobre os


horários de trabalho especiais. que estabelece no seu número 1 que considera-se
horários especiais os estabelecimentos nos artigos seguintes da presente Lei:

a)O horário de trabalho por turno:

b)O horário de trabalho em tempo parcial;

c) O regime de disponibilidade:

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d)O horário com alternância de tempo de trabalho e tempo de repouso:

e)O horário do trabalhador estudante:

f) outras modalidades especiais de horários estabelecidos por diploma


regulamentar.

O número 2 estabelece que as partes podem por acordo colectivo ou individual.


estabelecr horários que revestem a natureza de horário de trabalho para
recuperação de suspensões de actividades. de trabalho modulado e de trabalho
variável, desde que respeitem os limites fixados no artigo 95

Factos interressantes sobre o horario de trabalhonos dias atuais

Tecnologia e Trabalho Remoto:

Nos tempos modernos, a tecnologia desempenha um papel significativo na transformação


das condições de trabalho. A ascensão do trabalho remoto, impulsionado pela
conectividade digital, tem impactado as estruturas tradicionais de horário de trabalho.
Muitos profissionais agora têm a flexibilidade de determinar quando e onde executam
suas tarefas.

Equilíbrio entre Trabalho e Vida:

Uma preocupação crescente é o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A noção de que
um horário de trabalho excessivo pode prejudicar a qualidade de vida e a saúde mental
dos trabalhadores levou a debates sobre a implementação de horários mais flexíveis e
práticas de trabalho que promovam um equilíbrio saudável.

Diversidade e Inclusão:

Ao discutir o horário de trabalho, é importante considerar a diversidade de situações


familiares e estilos de vida. Políticas que reconhecem e acomodam diferentes
necessidades, como horários flexíveis para pais ou cuidadores, contribuem para
ambientes de trabalho mais inclusivos.

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Impacto da Pandemia:

A pandemia de COVID-19 acelerou mudanças nas práticas de trabalho, destacando ainda


mais a importância da flexibilidade. Muitas organizações foram forçadas a adotar
modelos de trabalho remoto e a repensar as estruturas tradicionais de horário.

Desafios e Soluções na Atualidade:

Explorar os desafios atuais enfrentados pelos trabalhadores, como a síndrome de burnout


devido a longas jornadas ou a dificuldade de se desconectar do trabalho. Além disso,
destacar iniciativas e soluções inovadoras adotadas por algumas empresas para promover
ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.

Regulamentações Globais e Locais:

Comparar as regulamentações de horário de trabalho em diferentes países, destacando as


variações nas leis trabalhistas e as abordagens adotadas para proteger os direitos dos
trabalhadores.

Evolução Futura:

Considerar as tendências emergentes, como a implementação de jornadas de trabalho


mais curtas, experimentos com a semana de trabalho de quatro dias e outras práticas
inovadoras que buscam melhorar a eficiência e o bem-estar dos trabalhadores.

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CONCLUSAO

Conclusão A implementação do tempo de trabalho foi um passo significativo no que tange


às condições de trabalho sendo um factor importante no respeito dos direitos humanos e
principalmente do trabalhador. que é a parte mais fraca da relação jurídica-laboral e que
carece da proteção do Estado. dignificando o porquê da existência do Direito do Trabalho
que é de defender o Trabalhador.

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BIBLIOGRAFIA

https://chat.openai.com/c/dca3efe4-c3d1-419c-9bf2-52d6fea9c2a9

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