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E ADULTOS
POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE
PREFEITURA DO RECIFE DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
ROGÉRIO DE MELO MORAIS Prof. Dr. Marcelo Câmara dos Santos | UFPE
LILIANE MORAES DA CUNHA GONÇALVES Prof.ª Marcia Maria Modesto da Silva – Faculdade
de Filosofia do Recife
GERENTE GERAL DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO PEDA-
GÓGICO Prof. Dr. Marcilio Souza Júnior | UPE
RENATA ARAÚJO JATOBÁ DE OLIVEIRA Professor Marcus Flávio | UFPE
GERENTE GERAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E ANOS FINAIS Prof.ª Dr.ª Maria Thereza Didier de Moraes | UFPE
GILVANI ALVES PILÉ TORRES
Prof.ª Dr.ª Nadia Patrizia Novena | UPE
GERENTE GERAL DE DE GESTÃO POR RESULTADOS Prof.ª Dr.ª Rafaella Asfora Siqueira
IVANEIDE DE FARIAS DANTAS Campos Lima | UFPE
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Prof.ª Dr.ª Zélia Maria Soares Jófili | UFRPE
ANA FLÁVIA ROLIM Prof.ª Dr.ª Wilma Pastor de Andrade Sousa | UFPE
DIVISÃO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CAPA
ANDRÉA RICARDO DE CASTRO Adriano Edney Santos de Oliveira
DIVISÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
REVISÃO
CLÁUDIA HELENA FRAGOSO Alfredo Barreto de Barros Filho
DIVISÃO DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
NORMALIZAÇÃO
IVANILDO LUIS B. DE SOUSA Sandra Maria Neri Santiago
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DESIGN GRÁFICO
EROFLIM JOÃO DE QUEIROZ Eduardo Souza e Gabriela Araujo
POLÍTICA DE ENSINO
DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE
EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
Recife, 2015
R296p
Inclui referências.
ISBN: 978-85-60532-18-6 (broch.)
Catalogação na fonte:
Bibliotecária Sandra Maria Neri Santiago
CRB4-1267
À Professora Marcia Maria Del Guerra
In Memorian
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
EF Ensino Fundamental
SE Secretaria de Educação
A TRAJETÓRIA 15
1.1 A Trajetória da Educação de Jovens e Adultos na Cidade do Recife 15
2.1.2 Ação Coletiva com vistas à Integração Curricular nos Anos Finais 28
3.3.2 Corpo 49
4.3.1 Arte 65
REFERÊNCIAS 221
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que fazemos a entrega dos livros que compõem a
Política de Ensino da Rede Municipal do Recife.
Jorge Vieira
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO RECIFE
1 Movimento idealizado nos anos 50, criado em 1960 e registrado em cartório em 1961. Ver mais so-
bre o assunto no “Memorial do MCP”. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife. 1986. (Coleção
Recife, 49).
3 O Movimento Brasileiro de Alfabetização (Fundação MOBRAL) foi criada pela Lei nº 5.379 de 15 de
dezembro de 1967, sua organização foi aprovada através do Decreto nº 62.484 de 29 de março de
1968 e seu lançamento à sociedade brasileira ocorreu em 8 de setembro de 1970. Em 25 de novem-
bro de 1985 através do Decreto Presidencial nº 91.980, a Fundação MOBRAL, tem seus objetivos
redefinidos e sua denominação alterada para Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos
Fundação EDUCAR (PAIVA, 1973).
A Proposta Curricular do Teimosia tinha, como objetivo geral, possibilitar que o(a)
estudante lesse e interpretasse a realidade, para chegar a uma compreensão das
relações sociais pelo estudo das ciências naturais e sociais, expressa nas represen-
tações linguística, matemática e artística, na perspectiva da hegemonia popular.
Dentro das ações da reforma educativa, promovida pelo governo federal, está
a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais, e a Educação de Jovens e
Adultos é “contemplada” com esse feito. Em maio de 2000, foi aprovado o
Parecer nº 11/2000 (BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
Educação. Câmara de Educação Básica, 2000), do Conselheiro Jamil Cury, da
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, e a respectiva
Resolução CNE/CEB nº 1/2000 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2000),
que, junto à Declaração de Hamburgo e a Agenda para o Futuro da Educação
de Jovens e Adultos, formam um conjunto de documentos que orientam, junto
a outros que serão citados, os debates, as pesquisas e as práticas no campo da
EJA, até a presente data.
O Espaço Escolar é um dos locais, onde essa juventude pode encontrar opor-
tunidade para envolver-se, encontrar-se, socializar-se. Atualmente, muito se
Grande parte dos(as) adultos(as) retorna à sala de aula, não apenas com pers-
pectivas de ascensão social, através da escolarização, mas também para agregar
conhecimentos sistematizados, desenvolvimento pessoal, acompanhar a apren-
dizagem dos(as) filhos(as), sentir-se sujeito de direitos. Para eles(as), o que inte-
ressa é o presente, e as perspectivas apontadas pelo acesso à escolaridade em ter-
mos de melhoria de sua qualidade de vida. Diferentemente do(a) jovem, eles(as)
querem aprender com maior agilidade, e muitas vezes, se frustra, pois o proces-
so de letramento e alfabetização é algo construído em longo prazo, e se tornam
um(a) analfabeto(a) funcional, o que o distancia ainda mais da consolidação da
sua cidadania.
A EJA é importante para o adulto porque tem mais tempo para vir à noite estudar
e aprender o que não foi possível em criança (informação verbal)4.
A EJA é muito importante na minha vida e na vida das pessoas que não tiveram
oportunidade de estudar (informação verbal)5.
Essas e outras conquistas não se realizarão se a teia que envolve a EJA não estiver
interligada dentro da escola. Entendendo esta, com funções de inserção social,
de divulgação cultural e construção do conhecimento, buscando as metodolo-
gias mais adequadas, para que o(a) estudante ocupe cada um desses espaços.
Dentre os marcos recentes que merecem destaque, no apoio aos esforços nacio-
nais e internacionais, para estabelecer e ampliar programas e políticas de edu-
cação de adultos(as) que reafirmaram a centralidade do direito à educação, cita-
se: a Declaração de Hamburgo, as primeiras cinco Conferências Internacionais
de Educação de Adultos (CONFINTEAs), e a Conferência Mundial de Educação
para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990. Este, um dos aconte-
cimentos que fortaleceram a chamada “política mundial de educação para to-
dos”, para citar apenas algumas iniciativas realizadas nas últimas décadas, e
que alimentaram o debate educacional, de forma conflituosa.
Fase I: Módulo I, Módulo II e Módulo III que correspondem aos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.
6 Neste, é apresentada a discussão para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a co-
nhecer (adquirir instrumentos de compreensão), aprender a fazer (para poder agir sobre o meio
envolvente), aprender a viver juntos (cooperação com os outros em todas as atividades humana),
e finalmente aprender a ser (conceito principal que integra todos os anteriores). Estas quatro vias
do saber, na verdade, constituem apenas uma, dado que existem pontos de interligação entre elas.,
eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação (UNESCO, 1998.).
2.1.2 Ação Coletiva com vistas à Integração Curricular nos Anos Finais
A literatura sobre educação aponta que, durante muito tempo, esteve no centro
das preocupações da escola, a dimensão cognitiva da aprendizagem. Com base
na justaposição entre razão e emoção, cognição e afetividade incorporaram-se
à cultura ocidental, como aspectos dicotômicos do processo de construção do
conhecimento. Todavia, estudos mais recentes mostram que a dimensão afetiva
é responsável, em grande parte, pela qualidade das aprendizagens que o sujeito
realiza e pelas interações que estabelece.
Não há dúvidas do importante papel que o(a) docente dessa modalidade exer-
ce na vida escolar desses(as) estudantes, fazendo-se, portanto, necessário, um
engajamento diferenciado por parte desse profissional, conforme ensinamento
de Sacristán (apud NÓVOA 1995, p. 73):
A competência docente não é tanto uma técnica composta por uma série de des-
trezas baseadas em conhecimentos concretos ou na experiência, nem uma sim-
ples descoberta pessoal. O professor não é um técnico nem um improvisador,mas
sim um profissional que pode utilizar o seu conhecimento e a sua experiência
para se desenvolver em contextos pedagógicos práticos preexistentes.
Observa-se ainda o papel dos fóruns de EJA, no campo da formação. Mesmo com
o comprometimento ocasionado pela municipalização da modalidade de EJA, os
fóruns municipais, estaduais e nacional têm colaborado com a formação dos(as)
educadores(as), trazendo uma vitalidade para a área, com a implementação de vá-
rias ações que vem tentando garantir, ou possibilitar uma atuação mais efetiva por
parte dos(as) professores(as), o que tem ocorrido em vários municípios brasileiros.
Como se vê, diversas estratégias foram construídas, para impedir que essa popu-
lação tivesse acesso aos bancos escolares, como assinalou o texto introdutório das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (BRASIL. Ministério
da Educação. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 2005).
Daí se pode ver por que, no período do Império, como apresentaram Haddad
(2007), a cidadania esteve restrita a poucas pessoas, que eram a elite econômica,
as quais tinham o privilégio de obter a educação, enquanto as pessoas negras, in-
dígenas e grande parte das mulheres permaneciam excluídas de gozar esse direito.
Em suma, as escolas noturnas representaram, no período em questão, uma estra-
tégia de desenvolvimento da instrução pública, tendo em seu bojo poderosos me-
canismos de exclusão, baseados em critérios de classe (excluíam-se, abertamente
os cativos) e de raça (excluíam-se também os negros em geral, mesmo que fossem
livres e libertos). Ainda que amparadas por uma reforma de ensino, que lhes dava
a possibilidade de oferecer instrução ao povo, essas escolas tinham de enfrentar o
paradoxo de serem legalmente abertas a todos em um contexto escravocrata, por
definição, excludente. (GONÇALVES; GONÇALVES E SILVA, 2000, p. 3).
É também ignorada a mobilização dos povos indígenas por uma Educação Esco-
lar Indígena bilíngue e intercultural, embora se saiba que:
Para os índios, a escola foi durante séculos um instrumento de opressão, o que
está registrado atualmente na memória oral de muitos povos e foi até mesmo
incorporado em alguns de seus mitos. Há depoimentos indígenas em vários
estados do Brasil que confirmam o papel histórico da escola como devora-
dora da diferença cultural. As condições começaram a mudar recentemente,
no sentido da superação do modelo colonial da velha escola para índios. Cabe
ressaltar a árdua e crucial luta do movimento indígena, que resultou em mu-
dança constitucional no reconhecimento da diferença indígena, e que ainda
continua buscando a efetivação da educação diferenciada entre muitos povos
indígenas no Brasil (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade. Secretaria de Educação Profissional
e Tecnológica, 2007, p. 23).
Uma vez que o racismo institucional ainda é muito presente no cotidiano das
instituições de ensino, discutir a educação na modalidade de EJA é também tor-
nar público as causas e as consequências desse grave problema na educação
brasileira que se configura no fracasso das escolas em garantir a permanência e
aprendizados de estudantes negros(as), indígenas e pobres.
Pensar sobre esse público de jovens e adultos(as) (em sua maioria negra)
que está retornando ao processo de escolarização na tentativa de recuperar
Para que se possa contextualizar essa realidade, faz-se necessária uma ressig-
nificação de conteúdos curriculares que questionem e fundamentem um olhar
positivo para as heranças africanas e indígenas.
Propõe-se, então, uma visita às suas experiências, vivências, suas histórias no sen-
tido de ressignificá-las com uma visão de sociedade que fuja da visão eurocêntrica.
Para tanto, faz-se necessário refletir sobre si, sobre a sua própria história, atra-
vés de questões problematizadoras: quem são, de onde vieram seus antepassa-
dos paternos e maternos? – Memória, Ancestralidade, Identidade, Resistência
e Afetividade – Como se identificam quanto à questão racial-étnica? Como está
no registro de nascimento? – Consciência e Identidade negras e indígenas.
Sabe-se que os papéis sociais são bem definidos nas sociedades indígenas, ciga-
nas e africanas, como em outras sociedades.
O eixo Meio Ambiente, que a Rede Municipal de Ensino do Recife assume como
uma de suas práticas de percepção, teorização e ação do cotidiano escolar, vem
Nesse sentido Figueiredo (2008) sugere que o processo de Educação Ambiental deve
ser feito de forma contextualizada com ambientes presentes, conhecidos e vividos,
sempre considerando a realidade do local e do(a) estudante, levando-o(a) a uma
perspectiva de admiração, identificação, reflexão e ação, aprendizagem focada no
diálogo entre contexto e texto, leitura de mundo que antecede à leitura da palavra.
FIGURA 1 – Josefa Félix de Menezes, estudante do Módulo II, contemplando as águas da Bacia do Pina,
durante excursão pedagógica na Escola Ambiental Águas do Capibaribe, em 12 de maio de 2014
A Educação em Sexualidade entende que o lugar que o sujeito ocupa em sua se-
xualidade é construído, a partir de seus desejos ao longo de sua vida, e da relação
que estabelece com os processos sociais, culturais, históricos e políticos que re-
percutem necessariamente em sua subjetividade. A partir desses pressupostos,
a recomendação deste documento é a realização de um programa de trabalho
por etapas e modalidades de ensino que buscam atender ao perfil dos(as) estu-
dantes da Rede Municipal de Ensino, a partir de três eixos temáticos, que com-
preendem: a) corpo: concebido como um todo integrado que inclui a dimensão
biológica com seus sistemas interligados; – a dimensão psicológica – com os
sentimentos e sensações de prazer e desprazer; – e, a dimensão social – com a
participação dos elementos culturais e históricos na construção de sua percep-
ção; b) relações e justiça de gênero: refere-se ao respeito às diferenças em rela-
ção aos atributos, papéis e vivências que expressam o que significa ser homem e
mulher na vida social; e c) diversidade sexual: refere-se às diversas possibilida-
des de existir na sexualidade, considerando as identidades sexuais e de gênero.
Além disso, esse silêncio sobre sexualidade na escola, por vezes trouxe equí-
vocos quanto aos seus processos pedagógicos, muitos deles produtos de visões
estereotipadas, preconceituosas e estigmatizadas.
A orientação com o trabalho pedagógico, nesse eixo, deve ser na direção de am-
pliar, nesse Corpo jovem, adulto(a) e idoso(a), as possibilidades de vivência da
sexualidade, distanciando-os dos discursos que pregam a busca pelo corpo ideal,
belo, viril, branco, heteronormativo, aprisionado a padrões de masculinidade e
feminilidade. Em vista disso, é coerente promover o acesso a textos, sites, reali-
zar debates, rodas de conversas, exibição de vídeos e filmes que abordem essas
temáticas, bem como apresentar abertura, para que os(as) estudantes possam
trazer as suas experiências e dificuldades pessoais e familiares relacionadas à
temática da sexualidade para a sala de aula.
No próximo item serão tratadas as relações e justiça de gênero que têm estreita
relação com aspectos relativos ao corpo e apropriação desse corpo, na perspec-
tiva de respeito às identidades de gênero, que não são determinadas categori-
camente pelo corpo, mas estabelece dialeticamente relação entre si e precisa ser
compreendido na EJA.
7 LGBTT é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, que são orientações sexuais.
Educadores e educadoras da EJA devem estar atentos(as), para que os(as) es-
tudantes entrem em contato com os eixos temáticos, Identidade e Diferença;
Mundo do Trabalho e Economia Solidária; Meio Ambiente e Sustentabilidade;
Interculturalidade; Mídia e Consumo, e possam discutir, relacionar, criticar e
estabelecer novos olhares e leituras do mundo no que diz respeito à temática
da sexualidade.
Além dos três eixos do GTES, guiados pelo princípio da Política de Ensino, fo-
ram elaborados os Direitos de Apendizagem e Objetivos de Aprendizagem que
irão nortear as práticas educativas no sentimento de garantir amplo debate, e
inspirar as vivências no campo da sexualidade, como pode-se visualizar abaixo.
Está claro, no entanto, que esse processo vai além da alfabetização, pois os(as)
estudantes não podem somente ser capazes de decodificar textos,
O POEMA
Nunca houve nesta escola
Tamanha alegria
A turma dos jovens e adultos
Recitando poesias.
Maria, Elaine
Josefa e Conceição,
Adriano e Rafael
Só faltou o João.
Uns tiveram vergonha
Outros nem quiseram falar
E perderam a grande chance
De com as palavras brincar.
E se Ísis assim quiser
Esse trabalho registrar
Tem autógrafo e retrato
Para poder relembrar.
Vamos sempre agradecer
A esses poetas queridos:
Selma, Cecília, Vinícius,
Bandeira e Bartolomeribeirou
(NIZIANE, 2014)
Desde a sua criação, o PMBFL tem como objetivo, elaboração de pareceres para a
criação de acervos pessoais e das unidades educacionais, e contribuir, para que a
criança, o(a) adolescente, o(a) jovem, o(a) adulto(a) ou o(a) idoso(a) se tornem,
dono de tesouros: livros! E livros de literatura! De posse dos seus acervos pes-
soais, muitos organizam, e continuam organizando, seus cantinhos de leitura
em casa, sejam em caixinhas, bolsas ou prateleiras.
Uma das ações mais importantes desse movimento tem sido a possibilidade para
pegar, brincar, folhear, manusear. Fazer pseudoleituras, ler textos e intertextos,
enfim, ser protagonista de suas próprias leituras. Pois o ato de ler, antes de tudo,
é poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de
divertimento (ABRAMOVICH, 1991).
Fonte: Recife. Prefeitura. Secretaria de Educação. Gerência Geral de Política e Formação Pedagógica (2014)
Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer, por isso
trouxe esses bons livros para vocês.
Nosso Programa Manuel Bandeira teve o carinho para escolher,
aproveitem a literatura e comecem a ler.
Nunca se esqueçam em nenhum segundo, que nos bons livros se abre
o mundo.
Não percam tempo, boa leitura para vocês!
Não percam tempo, boa leitura para vocês! (informação verbal)8.
8 Paródia feita em 2014 pela Professora Graciane Bonnoni da música: Como é grande o meu amor por
você de Roberto Carlos
Fonte: Recife. Prefeitura. Secretaria de Educação. Gerência Geral de Política e Formação Pedagógica (2014)
PALAVRA MÁGICA
FIGURA 5 – Projeto Bordado – Professora Wilma Gouveia Gomes Mayer – E. M. Hugo Gerdau – 2013
Nesse sentido, aqui são apresentadas reflexões sobre os referenciais que fun-
damentam os diversos componentes curriculares que compõem a base comum
Por essa razão, a presente proposta não se configura como um currículo único
ou mínimo, segundo a concepção tradicional, mas nele estão identificados os
direitos à aprendizagem a serem desenvolvidos por todos os(as) estudantes da
EJA, matriculados na Rede Municipal.
Diante dos desafios encontrados no dia a dia da sala de aula da EJA, faz-se ne-
cessária a desconstrução de algumas práticas, com vistas à construção de novos
caminhos, entre os quais a análise do erro, como parte do processo de cons-
trução do conhecimento. Nessa linha, Hoffmann (2000 apud Vergnaud, 1990,
p. 133): “Ser educador hoje em dia implica interrogar-se sobre o significado
dos erros, para poder repensar em uma didática científica”. Nessa realidade,
em particular, há que se atentar para a experiência de cada estudante, deste
que hoje retorna às salas de aula, seus “insucessos” no percurso escolar, como
foram tratados seus “erros”, as reprovações a que foi submetido, e o que isso
acarretou na sua autoestima.
Por isso, ao se ressaltar “os conhecimentos que ele necessita para continuar
progredindo”, é importante reconhecer que esses conhecimentos devem estar
associados aos “Saberes Sensíveis e Saberes Cotidianos” apresentados anterior-
mente, e fazem parte das especificidades da Educação de Jovens e Adultos, que
não podem ser ignorados, se há o comprometimento com o aprendizado dos(as)
educandos(as) (BRASIL. Ministério da Educação, 2009).
Quando o(a) educador(a) tem o “feeling” para perceber as nuances do que está
sendo tratado, ele(a) aciona uma “engrenagem” que estimula o(a) estudante a
se perceber, a se autoavaliar, apresentando a ele(a) suas dificuldades, como fazer
para ultrapassá-las e, passo a passo, onde ele(a) deve chegar. Entretanto, a cada
passo que ele(a) avança sua autoestima e sua auto-confiança avançam com ele(a).
O diário de classe é o instrumento oficial que o(a) educador(a) possui para o re-
gistro sistematizado do trabalho pedagógico, como a conquista dos objetivos,
10 Observar que a LDB garante que a toda e qualquer pessoa deve ser garantida a matrícula, indepen-
dente de comprovação de escolaridade anterior, devendo esta ser devidamente avaliada e classifica-
da, pela unidade escolar.
O(a) educador(a) pode guiar-se pelas questões apontadas por Hoffmann (2000,
p. 63): “O que meu aluno compreende? Por que não compreende?” Sem essas
respostas não é possível contar com subsídios suficientes para o redireciona-
mento da prática.
Por fim, retoma-se a importância dos conselhos pedagógicos, que devem ser com-
preendidos como instâncias máximas de observação, nos quais a equipe docente e
os técnicos, que norteiam o processo de ensino e aprendizagem, conseguem socia-
lizar com os demais colegas os diagnósticos sobre cada educando(a). Uma grande
oportunidade para perceber se suas impressões e certezas refletem, ou não, as
mesmas impressões e certezas dos(as) colegas. Levando a equipe, a pensar quais
os melhores caminhos a serem seguidos redirecionando ou aprimorando o proces-
so de ensino e aprendizagem, consequentemente, o processo avaliativo.
4.3.1 Arte
A Arte é produção de conhecimento histórico, cultural, filosófico, sociológico, e
está em permanente transformação. Constitui-se de caráter simbólico e esté-
tico, permeia toda a existência humana, e revela as potencialidades do sujeito,
como ser sensível, perceptivo, pensante, criador e crítico.
Os eixos citados foram, primeiramente, concebidos para o ensino das Artes Vi-
suais, mas passaram a ser incorporados ao ensino da Dança, do Teatro e da Mú-
sica. Esses três eixos articulados, sem hierarquização entre eles, promovem um
ensino e aprendizagem em Arte mais significativo que pode se inter-relacionar
com outros componentes curriculares, com a troca e o confronto de saberes en-
tre os sujeitos, o meio e as diversas culturas.
A seguir, uma Mandala ilustra esse diálogo integrador entre os eixos do ensino
de Arte; os eixos da Política de Ensino; os conhecimentos artísticos/estéticos, e
os sujeitos que interagem com todos esses saberes e conhecimentos:
FIGURA 6 – Mandala
Fonte: Os Autores
1º BIMESTRE 1º BIMESTRE
Diálogo com as tradições culturais. Diálogo entre os tempos históricos
e a contemporaneidade.
2º BIMESTRE 2º BIMESTRE
Diálogo com os Elementos Diálogo com diferentes culturas.
da Visualidade, a partir de
diferentes temáticas.
3º BIMESTRE 3º BIMESTRE
Diálogo com a diversidade estética Diálogo com as modalidades artísticas
e cultural, a partir da representação e a produção local à universal.
de diferentes temáticas.
4º BIMESTRE 4º BIMESTRE
Diálogo com a cultura local – Diálogo com os gêneros em diferentes
Recife/Pernambuco, a partir das tempos históricos e culturas.
diferentes modalidades artísticas.
Fonte: Os Autores
LER
Sentir, querer, pensar e vivenciar diversos Desenvolver a cognição musical nas Improvisação e composição;
padrões rítmicos, melódicos e harmônicos. habilidades rítmicas, melódicas e
harmônicas, por meio do corpo, da
voz, objetos sonoros, instrumentos
convencionais e não convencionais;
Construir partituras de desenhos e/ou no pentagrama. Representar os sons musicais por Escrita musical;
meio de símbolos convencionais
e não convencionais;
FAZER
69
QUADRO 2 – Música – Módulo I conclusão
CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
QUADRO 3 – Teatro – Módulo I
Ter acesso à leitura de representações Participar dos jogos teatrais e Personagens e brincantes
teatrais, a partir da visitação a improvisações, contribuindo para a solução do Bumba meu boi:
espaços de veiculação do Teatro dos problemas cênicos apresentados; Origem e contexto histórico e cultural;
Conceitos: brincantes e folguedo; Personagem:
e do uso das novas tecnologias,
Construir coletivamente uma versão humanos, animais e fantásticos; Elementos
como ferramenta para a pesquisa para o bumba meu boi, a partir das do Teatro: personagem (expressão
e construção de conhecimentos; corporal e gestual), figurino, espaço
narrativas conhecidas durante o estudo,
Visitar teatros da cidade do Recife e apresentar para os(as) colegas; cênico, ação dramática, sonoplastia.
e/ou outras localidades, para Assistir a produções teatrais, expressando A sonoplastia, criando o
ampliar conhecimentos sobre seus pontos de vista, com base nos ambiente da cena:
esses espaços, e reconhecê-los conhecimentos construídos; Conceito de sonoplastia; Cenário
como patrimônio cultural. sonoro; Elementos do Teatro: personagem
Construir cenário sonoro, para compor cena
Ampliar suas possibilidades de (expressão corporal/gestual), espaço
que aborde a temática do Meio Ambiente;
cênico, ação dramática, cenário, figurino.
percepção e compreensão sobre
Assistir a depoimentos de profissionais
os fazeres teatrais, a partir
do Teatro (ao vivo e/ou através diferentes
da interação com diferentes
tipos de produções cênicas; fontes de informação), identificando as
Personagem em ação:
especificidades de suas funções;
Reconhecer o teatro como linguagem profissões em cena:
Planejar e apresentar cenas que apresentem Profissionais do teatro e suas funções
artística e conhecimento, construído
diferentes profissionais, atuando numa mesma na montagem do espetáculo; Elementos
histórico e culturalmente;
situação cênica e em situações diversas; do Teatro: personagem (expressão
Expressar suas sensações, percepções, corporal/gestual/facial), espaço cênico,
Observar imagens com representação de ação dramática, cenário, figurino.
pensamento e sentimentos, ao
variados tipos de cenário (pintado, construído,
interagir, dentro e fora da escola,
simultâneo, verbal, virtual), produzidos em
com produções teatrais;
diferentes lugares e tempos, e perceber as Cenário, elemento funcional na
Experimentar e explorar possibilidades composição de uma montagem cênica:
mudanças ocorridas na evolução de sua história;
de comunicar-se e expressar-se, Tipos de cenário: pintado, construído,
Conhecer contexto histórico e cultural simultâneo, verbal, virtual; Elementos da
através da linguagem teatral;
dos conteúdos em estudo; linguagem teatral: personagem, espaço
Realizar produções teatrais,
cênico, cenário, ação dramática.
Cuidar do ambiente e dos materiais
71
LER – FAZER – CONTEXTUALIZAR
elementos constitutivos.
Fonte: Os Autores
QUADRO 4 – Artes Visuais – Módulo I continua
Saber ler e analisar, criticamente, Compreender, a partir dos contextos em estudo, A Capoeira em
imagens de diversas modalidades, diferentes estéticas e formas de representações figurativas representações
tempos históricos, gêneros, etnias (naturalista, e/ou estilizada, e/ou esquemáticas) e/ visuais de diferentes
e culturas, entre outras, expondo ou abstratas (geométricas,e/ou orgânicas); estéticas, culturas e
suas ideias, pensamentos, sensações, tempos históricos.
Reconhecer os modos, como os diferentes elementos da
percepções e/ou sentimentos, ao linguagem visual (ponto, linha, forma, textura, cor, planos,
interagir com elas, dentro e fora volume, entre outros) são explorados nas imagens, relacionadas
da escola em variados espaços ao conteúdo em estudo, em diálogo com várias estéticas, culturas
expositivos e culturais de Recife e/ou tempos históricos e articulá-los em suas produções;
e região metropolitana;
Diferenciar, por meio de leitura de imagens, os diversos
Ter ampliados seus fazeres, estilos de construções arquitetônicas e tipos de moradia;
continua
continua
73
manifestações que estão inseridas no calendário da cultura nordestina
QUADRO 5 – Arte – Música – Móldulo II continua
LER
Sentir, querer, pensar e vivenciar diversos Desenvolver a cognição musical nas Improvisação e composição;
padrões rítmicos, melódicos e harmônicos. habilidades rítmicas, melódicas e
harmônicas, por meio do corpo, da
Construir partituras de desenhos e/ou no pentagrama Representar os sons musicais por Escrita musical;
meio de símbolos convencionais
e não convencionais;
FAZER
QUADRO 5 – Arte – Música – Móldulo II conclusão
CONTEXTUALIZAR
o Som nas Artes Híbridas.
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de Participar de jogos teatrais e improvisações, mostrando O uso da Máscaras em
representações teatrais, a concentração e iniciativa na tomada de decisões; diferentes culturas:
partir da visitação a espaços de Tipos de máscara: meia máscara,
Assistir a produções teatrais, expressando seus
máscara rasa, máscara inteira;
veiculação do Teatro e do uso
pontos de vista com base nos conhecimentos Máscaras de carnaval e de diferentes
das novas tecnologias, como
construídos, e em construção; culturas; Conceito de máscara social;
ferramenta para a pesquisa e Elementos do teatro: personagem
construção de conhecimentos; Confeccionar máscara e utilizá-la na
(expressão corporal/ facial/
construção de um personagem; gestual), adereços, espaço cênico.
Visitar teatros da cidade do
Recife e/ou outras localidades, Compreender o conceito de máscara social;
para ampliar conhecimentos Interagir com sonoplastia que remeta a
sobre esses espaços e reconhecê- ambientes naturais e modificados, relacionando
continua continua
Expressar suas sensações, Compreender que o teatro reflete a vida e que a arte Cenas do cotidiano
percepções, pensamento e propicia o desenvolvimento de formas de pensar, no fazer teatral:
sentimentos, ao interagir, de discutir ideias, de ler e experenciar o mundo; Elementos do Teatro:
personagem (expressão corporal,
dentro e fora da escola,
Assistir a filme, baseado na literatura de cordel do facial, gestual, vocal), figurino,
com produções teatrais; pernambucano J.Borges e/ou documentário sobre o artista; espaço cênico, ação dramática.
Experimentar e explorar Construir cenas, a partir das imagens das nas
possibilidades de comunicar- xilogravuras de J. Borges e/ou outras, e dos
se e expressar-se, através temas abordados nos folhetos de cordel;
da linguagem teatral;
Explorar as possibilidades expressivas dos
Realizar produções teatrais, elementos do teatro nas cenas e improvisações;
tendo, como base, os seus
Cuidar do ambiente e dos materiais
elementos constitutivos.
de uso individual e coletivo.
77
Fonte: Os Autores
QUADRO 7 – Artes Visuais – Módulo II continua
Saber ler e analisar, criticamente, Compreender, a partir dos contextos em estudo, Maracatu Rural e Urbano em
imagens de diversas modalidades, diferentes estéticas e formas de representações representações visuais de
tempos históricos, gêneros, etnias figurativas e/ou abstratas (geométricas,e/ou orgânicas); diferentes estéticas, culturas
e culturas, entre outras, expondo e tempos históricos.
Reconhecer os modos como os diferentes
suas ideias, pensamentos, sensações, elementos da linguagem visual (ponto, linha,
percepções e/ou sentimentos, ao forma, textura, cor, planos, volume, profundidade,
interagir com elas, dentro e fora simetria, entre outros) são explorados nas imagens,
da escola em variados espaços relacionadas ao conteúdo em estudo, em diálogo
expositivos e culturais de Recife com várias estéticas, culturas e/ou tempos
e região metropolitana;
Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética,
Ter ampliados seus fazeres, através de uma e/ou várias modalidades, técnica,
continua
Ter valorizadas e respeitadas suas Saber utilizar os ambientes, os recursos e materiais de Objetos do Cotidiano
produções visuais no contexto produção e de pesquisa de forma autônoma e coerente; -representações
escolar, independente de suas visuais em diferentes
Conhecer aspectos conceituais e contextuais (sociais,
características estéticas, corporais, estéticas, culturas e
culturais, históricos, psicológicos, biológicos, geográficos,
expressivas, de gênero, de tempos históricos.
políticos, econômicos, estéticos, formais, dentre outros)
sexualidade e étnico-culturais; da produção imagética de diferentes tempos, meios,
Saber pesquisar, analisar e estéticas, culturas, estabelecendo reflexões, críticas e
reconhecer o contexto das produções relações com produções da contemporaneidade;
A Cerâmica
imagéticas, nas mais diversas Reconhecer a produção imagética Maracatu Rural e Urbano, como em diferentes
modalidades, meios, técnicas, produtora de discurso de uma cultura que deve ser valorizada. estéticas, culturas e
materiais e ferramentas (tradicionais
tempos históricos,
e digitais), períodos, etnias e culturas,
relacionando a artistas
expondo suas impressões relativas
contemporâneos.
aos aspectos sociais, culturais,
históricos, psicológicos, biológicos,
geográficos, formais, dentre outros.
79
manifestações que estão inseridas no calendário da cultura nordestina.
QUADRO 8 – Música – Móldulo III continua
LER
Sentir, querer, pensar e vivenciar diversos Desenvolver a cognição musical nas Improvisação e composição;
padrões rítmicos, melódicos e harmônicos. habilidades rítmicas, melódicas e
harmônicas, por meio do corpo, da
voz, objetos sonoros, instrumentos
Construir partituras de desenhos e/ou no pentagrama Representar os sons musicais por Escrita musical;
meio de símbolos convencionais
e não convencionais;
FAZER
QUADRO 8 – Música – Móldulo III conclusão
Música erudita,
popular e étnica;
CONTEXTUALIZAR
Ter acesso à leitura de Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Teatro de Bonecos:
representações teatrais, a com colegas, respeitando suas regras e contribuindo – Contexto histórico e
cultural; Principais personagens
partir da visitação a espaços de criativamente para a resolução dos desafios de atuação;
e mamulengueiros; Técnicas e
veiculação do Teatro e do uso Planejar cena inspirada nos personagens e temáticas orquestra; Museu do Mamulengo
das novas tecnologias, como – Espaço Tiridá; Elementos do
recorrentes no teatro de bonecos e apresentá-lo
ferramenta para a pesquisa e Teatro: personagem (expressão
com os seus diferentes tipos de manipulação;
construção de conhecimentos; facial, vocal), espaço cênico, ação
Produzir cenas, a partir de diferentes textos dramática, sonoplastia. Ampliar
Visitar teatros da cidade do (jornalístico, poema, visual e outros); para as diversas formas de teatro
Recife e/ou outras localidades, de bonecos (marionete, sombras,
Assistir a vídeo sobre as Assombrações do
para ampliar conhecimentos fantoche, entre outras)
Recife Antigo percebendo as diferentes formas
sobre esses espaços e reconhecê-
de representação, os recursos utilizados, para
continua continua
Expressar suas sensações, Produzir apresentação teatral inspirada na diversidade do Cenários e personagens
percepções, pensamento e grupo de convívio da escola, em que os personagens sejam do Recife Assombrado:
sentimentos, ao interagir, os sujeitos do próprio grupo, e as narrativas correspondam – Características do gênero textual
“Contos de Assombração”; Elementos
dentro e fora da escola, às suas histórias de vida e seus anseios para o futuro;
do Teatro: personagem (expressão
com produções teatrais; Reconhecer a relação de interdependência dos elementos gestual, vocal, corporal), espaço
Experimentar e explorar do teatro na produção de uma cena ou espetáculo teatral; cênico, figurino, cenário, adereço, ação
possibilidades de comunicar- dramática, iluminação, sonoplastia.
Compreender o teatro, enquanto instrumento
se e expressar-se, através de crítica e transformação social;
da linguagem teatral;
Cuidar do ambiente e dos materiais
Realizar produções teatrais, de uso individual e coletivo.
tendo, como base,os seus
elementos constitutivos.
Personagens: estudantes da
EJA protagonizam cenas:
Expressão verbal; Elementos do
teatro: personagem (expressão
gestual, vocal, corporal), espaço
cênico, ação dramática, texto.
Saber ler e analisar, criticamente, Compreender, a partir dos contextos em O Frevo em representações
imagens de diversas modalidades, estudo, diferentes estéticas e formas de visuais de diferentes estéticas
tempos históricos, gêneros, etnias representações figurativas (naturalista, e/ e culturas e tempos históricos.
e culturas, entre outras, expondo ou estilizada, e/ou esquemáticas) e/ou
suas ideias, pensamentos, sensações, abstratas (geométricas,e/ou orgânicas);
percepções e/ou sentimentos, ao Reconhecer os modos, como os diferentes elementos
interagir com elas, dentro e fora da linguagem visual (ponto, linha, forma, textura,
da escola em variados espaços cor, planos, volume, profundidade, simetria, entre
expositivos e culturais de Recife outros) são explorados nas imagens, relacionadas
e região metropolitana; ao conteúdo em estudo, em diálogo com várias
Ter ampliados seus fazeres, estéticas, culturas e/ou tempos históricos;
continua
Ter valorizadas e respeitadas suas Saber utilizar os ambientes, os recursos e materiais de A Gravura, em
produções visuais no contexto produção e de pesquisa de forma autônoma e coerente; diferentes técnicas,
escolar, independente de suas estéticas, culturas e
Conhecer aspectos contextuais (sociais, culturais,
características estéticas, corporais, tempos históricos,
históricos, psicológicos, biológicos, geográficos,
expressivas, de gênero, de relacionando a artistas
políticos, econômicos, estéticos, formais, dentre outros)
sexualidade e étnico-culturais; contemporâneos que
da produção imagética de diferentes tempos, meios,
usam gravura em
Saber pesquisar, analisar e estéticas, culturas, estabelecendo reflexões críticas e
seus trabalhos.
reconhecer o contexto das produções relações com produções da contemporaneidade;
imagéticas, nas mais diversas Pesquisar e compreender conceitos relativos aos conteúdos
modalidades, meios, técnicas, em estudo e/ou produções e/ou produtores de imagens
materiais e ferramentas (tradicionais de diferentes modalidades, gêneros, técnicas, tempos
e digitais), períodos, etnias e culturas, históricos, estéticas, culturas, entre outros aspectos;
expondo suas impressões relativas
Estabelecer relações entre as temáticas, técnicas, suportes, entre
aos aspectos sociais, culturais,
outros aspectos, destacados nas produções de colagem em estudo.
históricos, psicológicos, biológicos,
geográficos, formais, dentre outros. Reconhecer a produção imagética do Frevo, como produtora
de discurso de uma cultura que deve ser valorizada, como
Fonte: Os Autores
85
manifestações que estão inseridas no calendário da cultura nordestina
QUADRO 11 – Música – Móldulo IV continua
LER
Sentir, querer, pensar e vivenciar diversos Desenvolver a cognição musical nas Improvisação e composição;
padrões rítmicos, melódicos e harmônicos. habilidades rítmicas, melódicas e
harmônicas, por meio do corpo, da
voz, objetos sonoros, instrumentos
Construir partituras de desenhos e/ou no pentagrama Representar os sons musicais por Escrita musical;
meio de símbolos convencionais
e não convencionais;
FAZER
QUADRO 11 – Música – Móldulo IV conclusão
CONTEXTUALIZAR
o Som nas Artes Híbridas.
Ter acesso à leitura de Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Teatro Greco-romano:
representações teatrais, a com colegas, respeitando suas regras e contribuindo, – Origem e historicidade; Gêneros:
comédia e tragédia; Elementos do
partir da visitação a espaços de criativamente, para a resolução dos desafios de atuação;
teatro: personagem, ação, texto,
veiculação do Teatro e do uso Reconhecer o teatro como linguagem passível de espaço, figurino, adereços, sonoplastia
das novas tecnologias, como cenário; Diálogo do teatro greco-
expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções,
ferramenta para a pesquisa e romano com o teatro contemporâneo.
crenças, portanto, produtor de discursos;
construção de conhecimentos;
Assistir a produções teatrais (presenciais e/ou
Visitar teatros da cidade do virtuais) e expressar seus pontos de vista com base
Recife e/ou outras localidades, nos conhecimentos construídos e/ou em construção;
para ampliar conhecimentos
Interagir com imagens (do Teatro Greco-romano,
sobre esses espaços e reconhecê-
de rituais indígenas, do Teatro do Oprimido e
continua
Expressar suas sensações, Planejar apresentação teatral sobre temática que O Teatro do Oprimido (TO):
percepções, pensamento e mobilize o publico a refletir sobre mudanças de – Origem, contexto histórico,
função social; Augusto Boal (aspectos
sentimentos, ao interagir, atitude em prol do melhor convívio em sociedade;
da vida e obra); Técnicas: teatro
dentro e fora da escola,
Experimentar técnicas do Teatro do Oprimido, jornal, teatro invisível, teatro imagem,
com produções teatrais; teatro-fórum, teatro legislativo;
entendendo que o teatro possibilita intermediar uma
Experimentar e explorar relação mais humana dos sujeitos com o mundo; Elementos do teatro: personagens,
público, espaço cênico, enredo, texto.
possibilidades de comunicar- Construir personagem com caracterização e identidade
se e expressar-se, através próprias, para compor cenas que abordem temáticas
da linguagem teatral; relevantes para o grupo e/ou comunidade e/ou bairro,
Realizar produções teatrais, e que dialoguem com a estética do Cavalo-Marinho;
tendo, como base,os seus Compreender o teatro, enquanto instrumento
elementos constitutivos. de crítica e transformação social;
Saber ler e analisar, criticamente, Reconhecer em produção imagética, sobre o conteúdo Arte da Idade Média –
imagens de diversas modalidades, em estudo, um sistema de signos, passível de Bizantino, Românico e
tempos históricos, gêneros, etnias expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções, Gótico em diálogo com a
e culturas, entre outras, expondo crenças, portanto, produtora de discursos; contemporaneidade (Marianne
suas ideias, pensamentos, sensações, Peretti e/ou Suely Cisneiros
Reconhecer os modos, como os diferentes elementos
percepções e/ou sentimentos, ao e/ou Gaudi, entre outros).
da linguagem visual (ponto, linha, forma, textura,
interagir com elas, dentro e fora cor, planos, volume, profundidade, simetria, entre
da escola em variados espaços outros) são explorados nas imagens, relacionadas
expositivos e culturais de Recife ao conteúdo em estudo, em diálogo com várias
e região metropolitana; estéticas, culturas e/ou tempos históricos;
Ter ampliados seus fazeres, Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética,
continua
Ter valorizadas e respeitadas suas Saber utilizar os ambientes, os recursos e materiais de A estética do Movimento
produções visuais no contexto produção e de pesquisa de forma autônoma e coerente; Hip Hop – local,
escolar, independente de suas nacional e global
Conhecer aspectos conceituais e contextuais (sociais,
características estéticas, corporais, em diálogo com o
culturais, históricos, psicológicos, biológicos, geográficos,
expressivas, de gênero, de Movimento MangueBeat
políticos, econômicos, estéticos, formais, dentre outros)
sexualidade e étnico-culturais; (Galo de Souza e/ou João
da produção imagética de diferentes tempos, meios,
Paulo de Moraes (Jopa)
Saber pesquisar, analisar e estéticas, culturas, estabelecendo reflexões, críticas e
e/ou, entre outros(as).
reconhecer o contexto das produções relações com produções da contemporaneidade;
imagéticas, nas mais diversas A Paisagem em
Estabelecer relações entre política e arte e reconhecê-la
modalidades, meios, técnicas, diferentes estéticas,
como meio de denúncia, crítica e/ou transformação social.
materiais e ferramentas (tradicionais culturas, tempos
e digitais), períodos, etnias e culturas, históricos e modalidades
expondo suas impressões relativas (pintura, e/ou escultura,
aos aspectos sociais, culturais, e/ou fotografia, e/ou
históricos, psicológicos, biológicos, Land Art, entre outras).
geográficos, formais, dentre outros.
91
manifestações que estão inseridas no calendário da cultura nordestina.
QUADRO 14 – Música – Móldulo V continua
LER
Sentir, querer, pensar e vivenciar diversos Desenvolver a cognição musical nas Improvisação e composição;
padrões rítmicos, melódicos e harmônicos. habilidades rítmicas, melódicas e
harmônicas, por meio do corpo, da
voz, objetos sonoros, instrumentos
convencionais e não convencionais;
Construir partituras de desenhos e/ou no pentagrama Representar os sons musicais por Escrita musical;
meio de símbolos convencionais
e não convencionais;
FAZER
QUADRO 14 – Música – Móldulo V conclusão
CONTEXTUALIZAR
o Som nas Artes Híbridas.
Ter acesso à leitura de Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Comédia Dell’Arte:
representações teatrais, a com colegas, respeitando suas regras e contribuindo – Contexto histórico e cultural;
Roteiro e cena; Gênero: teatro de rua;
partir da visitação a espaços de criativamente para a resolução dos desafios de atuação;
Elementos do teatro: personagem
veiculação do Teatro e do uso Reconhecer o teatro como linguagem passível de (expressão corporal, vocal, gestual)
das novas tecnologias, como espaço cênico, figurino, cenário;
expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções,
ferramenta para a pesquisa e Diálogo entre o Teatro Medieval
crenças, portanto, produtor de discursos;
construção de conhecimentos; e o teatro contemporâneo.
Observar imagens (Comédia Dell’Arte, do Teatro
Visitar teatros da cidade do Africano e Afro-brasileiro, de Performances e
Recife e/ou outras localidades, do Teatro de Rua), identificando as diferentes
para ampliar conhecimentos estéticas e formas de representação cênica;
sobre esses espaços e reconhecê-
Assistir a produções teatrais (presenciais e/ou
los como patrimônio cultural.
virtuais), expressando seus pontos de vista com
continua
Expressar suas sensações, Elaborar roteiro, para nortear produção teatral que Performance:
percepções, pensamento e aborde questões sociais e políticas, apontadas pelos(as) – O papel do artista/ator na
performance; Elementos do teatro:
sentimentos, ao interagir, estudantes e que apresente aspecto/s da Comédia Dell’Arte;
personagem (expressão corporal,
dentro e fora da escola,
Improvisar cenas, a partir de uma ou mais vocal, gestual e facial), espaço cênico;
com produções teatrais; texto; figurino, cenário sonoplastia.
formas de representação em estudo do
Experimentar e explorar teatro africano e/ou afro-brasileiro;
possibilidades de comunicar- Apresentar performance artística (individual e/ou coletiva);
se e expressar-se, através
Compreender o teatro, enquanto instrumento
da linguagem teatral;
de crítica e transformação social;
Realizar produções teatrais,
Reconhecer a relação de interdependência dos elementos
tendo, como base,os seus
do teatro na produção de uma cena, ou espetáculo teatral;
elementos constitutivos.
Explorar as possibilidades expressivas dos
elementos do teatro nas produções teatrais;
Saber ler e analisar, criticamente, Reconhecer em produção imagética, sobre o conteúdo As representações de temáticas
imagens de diversas modalidades, em estudo, um sistema de signos, passível de sociais na Arte Moderna e
tempos históricos, gêneros, etnias expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções, na Arte Contemporânea –
e culturas, entre outras, expondo crenças, portanto, produtora de discursos; local, nacional e global.
suas ideias, pensamentos, sensações, Reconhecer os modos, como os diferentes elementos
percepções e/ou sentimentos, ao da linguagem visual (ponto, linha, forma, textura,
interagir com elas, dentro e fora cor, planos, volume, profundidade, simetria, entre
da escola em variados espaços outros) são explorados nas imagens, relacionadas
expositivos e culturais de Recife ao conteúdo em estudo, em diálogo com várias
e região metropolitana; estéticas, culturas e/ou tempos históricos;
Ter ampliados seus fazeres, Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética,
acessando os diferentes modos, através de uma e/ou várias modalidades, técnicas,
continua
Ter valorizadas e respeitadas suas Conhecer aspectos conceituais e contextuais (sociais, A Fotografia: local,
produções visuais no contexto culturais, históricos, psicológicos, biológicos, geográficos, nacional e global em
escolar, independente de suas políticos, econômicos, estéticos, formais, dentre outros) diferentes técnicas
características estéticas, corporais, da produção imagética de diferentes tempos, meios, e suportes (digital/
expressivas, de gênero, de estéticas, culturas, estabelecendo reflexões, críticas e analógica, PB/color) e
sexualidade e étnico-culturais; relações com produções da contemporaneidade; estéticas (Man Ray e/
ou Tadeu Lubambo e/
Saber pesquisar, analisar e Reconhecer a produção imagética da Arte Africana
ou Xirumba e/ou Cindy
reconhecer o contexto das produções e Afro-brasielira, como produtora de discurso de
Sherman, e/ou Vick
imagéticas, nas mais diversas uma cultura que deve ser valorizada como parte
Muniz, e/ou Sebastião
modalidades, meios, técnicas, fundante da identidade do povo brasileiro.
Salgado, entre outros).
materiais e ferramentas (tradicionais Estabelecer relações entre política e arte, e reconhecê-la
e digitais), períodos, etnias e culturas, O corpo na arte – como
como meio de denúncia, crítica e/ou transformação social.
expondo suas impressões relativas objeto de representação
aos aspectos sociais, culturais, e como suporte em
históricos, psicológicos, biológicos, diferentes modalidades,
geográficos, formais, dentre outros. culturas, estéticas e
tempos históricos
97
manifestações que estão inseridas no calendário da cultura nordestina.
4.3.2 Ciências da Natureza
Para aperfeiçoar a compreensão e aprendizagem em Ciências, é necessário
que a escola e a sala de aula busquem se tornar espaços, em que os(as) estu-
dantes possam expressar-se, argumentar, confrontar explicações e examinar
pontos de vista, pois o conhecimento é coletivo e emerge do trabalho de co-
munidades científicas que se organizam, em torno de determinados objetos
de investigação.
Conhecer o próprio corpo em suas diversas Valorizar a vida e a sua qualidade, O corpo humano como
dimensões: biológico, psicológico e social. como bens pessoais e coletivos, sistema integrado.
desenvolvendo atitudes responsáveis
Reconhecer que o corpo biológico não define a Partes e órgãos do corpo humano.
com relação à saúde, ao
identidade de gênero e a orientação sexual.
desenvolvimento da sexualidade, aos Órgãos dos sentidos.
Identificar as partes e órgãos do corpo humano. hábitos de alimentação, de convívio
Identificar e conhecer as funções e de lazer, e ao uso adequado de Higiene corporal.
dos órgãos do sentido. materiais, evitando desperdícios
Alimentos.
e riscos à saúde, ao ambiente e
Identificar as noções básicas de higiene corporal.
aos espaços em que habita Cuidados com a saúde.
Reconhecer a importância da boa
alimentação para a saúde.
HUMANO E SAÚDE
Reconhecer os recursos tecnológicos, Desenvolver posição crítica com o Recursos Tecnológicos
utilizados no seu dia a dia objetivo de identificar benefícios e
malefícios, provenientes de inovações
Identificar de que são feitos os objetos tecnológicos
científicas e tecnológicas, e seus
que fazem parte do nosso cotidiano
impactos sobre o meio ambiente,
utilizando-as no processo de
construção do conhecimento, para
suprir necessidades humanas
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
TERRA E UNIVERSO
Reconhecer que a vida humana se compõe de Valorizar a vida e a sua qualidade, Vida humana.
diferentes fases e a sexualidade faz parte dessas etapas. como bens pessoais e coletivos,
A saúde do corpo.
desenvolvendo atitudes responsáveis
Reconhecer que a identidade de gênero e a
com relação à saúde, ao Contágio e prevenção de doenças.
orientação sexual devem ser respeitadas.
desenvolvimento da sexualidade, aos
Inferir que algumas doenças são transmitidas, Higiene Corporal.
hábitos de alimentação, de convívio
inclusive nas relações sexuais. e de lazer e ao uso adequado de
Identificar vetores de transmissão materiais, evitando desperdícios
e formas de prevenção. e riscos à saúde, ao ambiente e
aos espaços em que habita.
Reconhecer que a higiene corporal é
um fator importante para a saúde, o
bem estar e a convivência social.
HUMANO E SAÚDE
Reconhecer que o ser humano utiliza e Desenvolver posição crítica com o O papel da tecnologia na
transforma materiais da natureza. objetivo de identificar benefícios e sociedade e seus impactos
malefícios, provenientes de inovações no desenvolvimento social
Reconhecer a importância da tecnologia na produção
científicas e tecnológicas, e seus e no meio ambiente.
e conservação de alimentos e no cultivo do solo.
impactos sobre o meio ambiente,
utilizando-as no processo de
construção do conhecimento, para
suprir necessidades humanas.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
TERRA E UNIVERSO
terrestre à existência da força gravitacional
Identificar e comparar paisagem natural e humanizada. Compreender as relações que os Paisagens: naturais
homens estabelecem com os demais e humanizadas.
Reconhecer que a Terra vem sofrendo grandes
elementos da natureza, percebendo
transformações pela ação do homem. Solos: importância, formação,
as alterações ambientais, como
Identificar agentes poluentes do solo. tipos, preservação, poluição.
resultado de suas ações, determinadas
VIDA, AMBIENTE E
DIVERSIDADE
e respeito à biodiversidade.
Reconhecer o corpo humano nas suas diversas Valorizar a vida e a sua qualidade, Funcionamento integrado dos
dimensões como um todo integrado, onde existem como bens pessoais e coletivos, Sistemas do Corpo Humano.
vários órgãos com funções diferentes. desenvolvendo atitudes responsáveis
Desenvolvimento e reprodução.
com relação à saúde, ao
Identificar os sistemas que compõem o corpo humano,
desenvolvimento da sexualidade, aos
listando os órgãos e o funcionamento dos mesmos.
hábitos de alimentação, de convívio
Reconhecer que o corpo biológico não define a e de lazer, e ao uso adequado de
identidade de gênero e a orientação sexual. continua
materiais, evitando desperdícios
e riscos à saúde, ao ambiente e
aos espaços em que habita
HUMANO E SAÚDE
continua
QUADRO 19 – Ciências da Natureza – Módulo III conclusão
Compreender que as pessoas podem optar por Valorizar a vida e a sua qualidade, Educação afetivo-sexual:
transformações físicas, psicológicas e sociais em como bens pessoais e coletivos, gravidez precoce e DSTs.
função da transexualidade e da travestilidade. desenvolvendo atitudes responsáveis
Hábitos saudáveis: alimentação
com relação à saúde, ao desenvolvimento
Relacionar fecundação, gestação e nascimento. balanceada, higiene corporal e
da sexualidade, aos hábitos de
Ampliar a ideia de vivência sexual para alimentação, de convívio e de lazer, e atividade física.
além de sua finalidade reprodutiva. ao uso adequado de materiais, evitando
Identificar as medidas contraceptivas, desperdícios e riscos à saúde, ao Drogas lícitas e ilícitas:
para evitar a gravidez não planejada. ambiente e aos espaços em que habita perigo e prevenção.
HUMANO E SAÚDE
Reconhecer a importância dos inventos Desenvolver posição crítica com o Desenvolvimento tecnológico.
tecnológicos na sociedade. objetivo de identificar benefícios e
O papel da tecnologia na
malefícios, provenientes de inovações
Identificar os impactos, originados pelos sociedade e seus impactos
científicas e tecnológicas, e seus impactos
inventos tecnológicos na sociedade. no desenvolvimento social
sobre o meio ambiente, utilizando-as no
Identificar alguns inventos tecnológicos e no meio ambiente.
processo de construção do conhecimento,
desenvolvidos pelo homem. para suprir necessidades humanas Técnicas, métodos e produtos
desenvolvidos pelo ser humano.
TECNOLOGIA E
SOCIEDADE
TERRA E UNIVERSO
Reconhecer a importância da biodiversidade e Compreender as relações Biodiversidade, proteção e
das interações dos elementos abióticos e bióticos, que os homens estabelecem conservação da Biosfera.
Identificar os seres vivos que compõem cadeias e teias Alimento: forma básica de
alimentares, quanto ao hábito alimentar e aos níveis tróficos. interação entre os seres vivos.
Diferenciar recursos naturais renováveis dos não-renováveis. Compreender as relações Recursos Naturais
que os homens estabelecem
Identificar as principais fontes de Poluição da água, do ar e do solo.
com os demais elementos
poluição do ar, da água e do solo.
da natureza, percebendo Consumo consciente e a importância
Compreender a importância dos 3Rs, as alterações ambientais dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar.
diferenciando reciclagem, reutilização e redução como resultado de suas
de objetos produzidos pela ação humana. ações, determinadas pelo
Identificar e caracterizar as funções modelo de desenvolvimento Seres vivos: constituição
vitais básicas dos seres vivos. econômico e cultural, e e características básicas;
assim, adotar atitudes organização celular.
Comparar o organismo humano aos outros animais, quanto
positivas com relação
à sua organização celular, e quanto às suas funções vitais. Funções vitais e diversidade da vida.
à preservação do meio
Identificar e classificar os seres vivos, a partir das ambiente e respeito Classificação e nomenclatura
características básicas dos diferentes reinos biológicos. à biodiversidade. dos seres vivos.
107
QUADRO 2O – Ciências da Natureza – Módulo IV conclusão
Reconhecer que estímulos externos, como abuso Valorizar a vida e a sua Drogas lícitas e ilícitas:
de drogas, automedicação, e uso inadequado de qualidade, como bens perigo e prevenção.
hormônios, entre outros, afetam o delicado equilíbrio pessoais e coletivos,
entre o estado de saúde e o estado de doença. desenvolvendo atitudes
responsáveis com relação à
Identificar os principais nutrientes presentes nos Hábitos alimentares x saúde.
saúde, ao desenvolvimento
alimentos da dieta diária e suas funções no organismo.
da sexualidade, aos hábitos Dieta balanceada e peso
Compreender a importância da dieta balanceada e de alimentação, de convívio e corpóreo x fast food.
das atividades físicas, para a manutenção da saúde. de lazer, e ao uso adequado
de materiais, evitando Atividades físicas.
TECNOLOGIA E
SOCIEDADE
necessidades humanas.
Fonte: Os Autores
QUADRO 21 – Ciências da Natureza – Módulo V continua
Conhecer as diversas teorias sobre a origem do Sentir-se parte do cosmos, Universo: Formação e Evolução.
Universo e as características dos astros que o compõe. a partir da compreensão do
Formação do Sistema
funcionamento do universo
Formular e debater hipóteses e explicações, Solar e da Terra
acerca da formação da Terra e do Sistema solar.
TERRA E UNIVERSO
objetos, na Terra e no Universo,
VIDA, AMBIENTE E
DIVERSIDADE
e respeito à biodiversidade.
Desmistificar a vivência sexual apenas Valorizar a vida e a sua qualidade como Sexualidade.
com finalidade de reprodução. bens pessoais e coletivos, desenvolvendo
atitudes responsáveis com relação
Refletir sobre as Doenças Sexualmente
à saúde, ao desenvolvimento
Transmissíveis, inclusive e HIV/AIDS, e as
da sexualidade, aos hábitos de
formas de prevenção e cuidados.
alimentação, de convívio e de lazer, e
ao uso adequado de materiais, evitando
SER HUMANO E
SAÚDE
ambiente e aos espaços em que habita.
109
QUADRO 21 – Ciências da Natureza – Módulo V continuação
Identificar o funcionamento do corpo em situações Valorizar a vida e a sua qualidade As drogas: preservação do
de risco, ou na adição de substâncias nocivas. como bens pessoais e coletivos, organismo e convívio social.
desenvolvendo atitudes responsáveis
Identificar os principais efeitos das Como agem as drogas
drogas no organismo humano. com relação à saúde, ao
psicoativas.
desenvolvimento da sexualidade, aos
Identificar as drogas que alteram o sistema hábitos de alimentação, de convívio
nervoso, e as consequências do uso das e de lazer, e ao uso adequado de
mesmas na saúde e no convívio social. materiais, evitando desperdícios e
riscos à saúde, ao ambiente e aos
espaços em que habita.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
dos elementos químicos e à formação das substâncias.
QUADRO 21 – Ciências da Natureza – Módulo V continuação
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
de irradiação e contaminação radioativa.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Fonte: Os Autores
4.3.3 Educação Física
Qual a importância das práticas corporais na atualidade? Numa sociedade cada
vez mais tecnológica, como se apresentam os conhecimentos advindos da gi-
nástica, do jogo, do esporte, da dança, da luta?
Identificar as experiências e o conhecimento sobre o Valorizar sua lógica de ver Tipologia: jogos esportivos,
que é jogo, inerentes à sua realidade de ação corporal o mundo, confrontando populares, de salão, virtuais.
saberes, relacionando-
os ao cotidiano
Reconhecer as regras básicas para Fundamentos de regulação:
de vida, identificando regras dos diferentes jogos.
acontecimento dos jogos
sentidos e significados
Identificar os Jogos em festivais de Educação Física nos conteúdos da Fundamentos gestuais e de organização:
Educação Física. técnicas, táticas, organização dos jogos
(festival, campeonato, torneio).
Identificar suas experiências e seu Valorizar sua logica de ver Tipologia: ações gímnicas, exercícios
entendimento sobre o que é ginástica o mundo, confrontando ginásticos, modalidades ginásticas
saberes, relacionando-
Reconhecer as diferentes possibilidades de ação Fundamentos de regulação: limites e condições
os à cultura infantil,
gímnica no andar, correr, saltar, girar/rolar, equilibrar, corporais, técnicas e regras da ginástica e
considerando sua história
balancear, subir/suspender, desafiando ações lúdicas cuidados com a exercitação das ações gímnicas.
de vida, da sua família,
Identificar fundamentos gímnicos (saltos, da sua cultura e do seu Fundamentos gestuais e de organização: ações
giros, equilíbrios, balanceios, dentre outros), próprio contexto social gímnicas (andar, correr, saltar, equilibrar,
formando representações sobre o conteúdo balancear/embalar, subir/suspender, rolar/
girar, entre outros); técnicas de exercícios
115
ESPORTE: ELEMENTOS
INSTITUCIONALIZADOS
os aos aspectos socioculturais.
Fonte: Os Autores
QUADRO 23 – Educação Física – Módulo II continua
Identificar e experimentar jogos que se enquadrem Compreender o conteúdo Tipologia: jogos esportivos,
na classificação: esportivo, popular e de salão. da Educação Física, como populares e de salão.
uma referência marcante
Reconhecer as regras básicas para Fundamentos de regulação:
para o cotidiano na família,
realização – vivência dos jogos.
na rua, nos parques, nos
Identificar os Jogos em festivais de Educação Física. prédios, nas escolas, regras dos diferentes jogos.
problematizando-o em sua
Experimentar, ludicamente, diferentes jogos. Fundamentos gestuais e de organização:
história e pertencimento
técnicas, táticas, organização dos jogos
comunitário.
(festivais, campeonato, torneio).
Reconhecer as regras básicas para acontecimento dos esportes. Fundamentos de regulação: regras das
modalidades esportivas e sua flexibilização.
Contribuir na organização e/ou participar (de forma prática, Fundamentos gestuais e de organização:
escrita e/ou verbal) de festivais de Educação Física técnicas, táticas, organizações esportivas
(torneio, campeonato, festivais).
117
esportivas coeducativas e a ocorrência das diversas violências
ESPORTE: ELEMENTOS
INSTITUCIONALIZADOS
no esporte, refletindo sobre as relações interpessoais.
Fonte: Os Autores
QUADRO 24 – Educação Física – Módulo III continua
Sistematizar as experiências e o conhecimento sobre o Recriar diferentes Tipologia: jogos esportivos, populares, de salão.
que é jogo (popular, de salão e esportivo), reconhecendo manifestações da
suas diferenças, a partir da prática dos mesmos. Educação Física,
exercitando sua
autonomia de ação e
Reconhecer as regras básicas para Fundamentos de regulação:
pensamento, de maneira
realização – vivência dos jogos.
a reconhecer-se como
Sistematizar os Jogos em festivais de Educação Física. sujeito histórico das regras dos diferentes jogos.
Sistematizar suas experiências e seu Valorizar sua logica de ver Tipologia: ações gímnicas, exercícios ginásticos,
entendimento sobre o que é ginástica o mundo, confrontando ginásticas esportivas, modalidades ginásticas.
saberes, relacionando-
Reconstruir diferentes possibilidades os à cultura infantil, Fundamentos de regulação: limites e condições
de ação gímnica no andar, correr, saltar, considerando sua história corporais, técnicas, regras das modalidades
girar/rolar, equilibrar, balancear, subir/ de vida, da sua família, e fundamentos anátomo-fisiológicos.
suspender, desafiando ações lúdicas. da sua cultura e do seu
próprio contexto social
119
QUADRO 24 – Educação Física – Módulo III conclusão
Sistematizar as suas experiências e seu Valorizar sua logica de ver Tipologia: modalidades coletivas e individuais.
entendimento sobre o que é esporte. o mundo, confrontando
saberes, relacionando-
Reconstruir as regras básicas para Fundamentos de regulação: regras das
os à cultura infantil,
acontecimento dos esportes recriados. modalidades esportivas e sua flexibilização.
considerando sua história
Sistematizar atividades esportivas possíveis de de vida, da sua família, Fundamentos gestuais e de organização:
serem realizadas em equipamentos/espaços de da sua cultura e do seu técnicas, táticas, organizações
lazer e culturais existentes na comunidade. próprio contexto social esportivas (torneio, campeonato,
festivais), noções de treinamento.
ESPORTE: ELEMENTOS
INSTITUCIONALIZADOS
preconceito no esporte, entre outros.
Fonte: Os Autores
Sistematizar o conhecimento sobre o que Conhecer, respeitar Tipologia: jogos esportivos, populares, de salão.
é jogo (popular, esportivo e de salão), e valorizar diferentes
a partir da prática dos mesmos. expressões da
Educação Física.
Aprimorar e aplicar regras mais complexas Fundamentos de regulação: regras
nas diferentes formas de jogos dos diferentes jogos.
JOGO: ELEMENTOS
LÚDICOS E SIMBÓLICOS
(festivais, campeonato, torneio).
QUADRO 25 – Educação Física – Módulo IV continuação
Experimentar diferentes jogos com regras Conhecer, respeitar Princípios de realização: ludicidade,
instituídas de forma competitiva e, ainda e valorizar diferentes simbolismo, flexibilidade, regionalidade.
assim, preservando a cooperação. expressões da
Educação Física.
Sistematizar o conhecimento sobre a historicidade Temas históricos e sociais: história dos jogos,
dos jogos (populares, de salão e esportivos), jogo e mídia, jogo e ludicidade, entre outros.
como reflexo dos aspectos socioculturais.
Sistematizar valores e atitudes expressos nos Temas históricos e sociais: história da dança,
diferentes tipos de dança brasileiras. modismos e valores estéticos na dança,
diferentes origens sociais e culturais, tabus e
121
QUADRO 25 – Educação Física – Módulo IV continuação
Sistematizar os tipos de ginástica, Conhecer, respeitar Tipologia: ações gímnicas, exercícios ginásticos,
estabelecendo nexos e relações e valorizar diferentes ginásticas esportivas, modalidades ginásticas.
com a sociedade atual. expressões da
Educação Física.
Ampliar diferenças, reconhecer semelhanças e Aprimorar suas Tipologia: jogos esportivos, populares, de salão.
experimentá-las em jogos que se enquadrem nas produções nas
classificações esportivo, popular e de salão. diferentes temáticas
das manifestações
Aprimorar e aplicar as regras mais complexas Fundamentos de regulação:
da Educação Física.
nas diferentes formas de jogos regras dos diferentes jogos.
Ampliar o conhecimento dos jogos (populares, de salão Temas históricos e sociais: história dos jogos,
e esportivos), relacionando-os e entendendo a sua jogo e mídia, jogo e ludicidade, entre outros.
importância para o Lazer, Educação, Saúde, Trabalho e
DANÇA E MANIFESTAÇÕES
RÍTMICAS
coreográficos, espetáculos, festivais.
QUADRO 26 – Educação Física – Módulo V continuação
Experimentar a harmonização entre gesto Aprimorar suas produções Princípios de realização: expressividade, harmonia
técnico, inventividade e improvisação. nas diferentes temáticas gestual, espontaneidade, criatividade.
das manifestações da
Ampliar as motivações, origens, saberes e Temas históricos e sociais: história da
Educação Física.
práticas sobre danças populares e folclóricas dança, modismos e valores estéticos na
internacionais, analisando as semelhanças dança, diferentes origens sociais e culturais,
DANÇA E MANIFES-
TAÇÕES RÍTMICAS
e diferenças existentes entre elas. tabus e preconceitos, entre outros.
Ampliar os tipos de ginástica, vivenciando lições Tipologia: ações gímnicas, exercícios ginásticos,
sobre holística, yoga, musculação, pilates, laboral... ginásticas esportivas, modalidades ginásticas.
125
QUADRO 26 – Educação Física – Módulo V conclusão
Ampliar características do esporte educação, recreativo, Aprimorar suas produções Tipologia: modalidades
de alto rendimento, o adaptado, paralímpico, radical, nas diferentes temáticas coletivas e individuais.
o de aventura., conhecendo suas particularidades. das manifestações da
Educação Física.
Aprimorar e aplicar regras mais complexas Fundamentos de regulação:
nas diferentes modalidades esportivas regras das modalidades
esportivas e sua flexibilização.
Este caderno, voltado para a Educação de Jovens e Adultos, aborda temas di-
recionados à nova contemporaneidade, natureza e tecnologia, integrando so-
ciedade e natureza no processo de produção dos espaços. Isso, considerando o
local e o global, podendo, assim, entender melhor, também as questões ligada
à geografia do Recife.
Identificar os principais
meios de transporte e suas
– Trabalho indígena;
TRANSFORMAÇÃO DA
NATUREZA PELO SER HUMANO
– Empreendedorismo x cidadania;
Conhecer os elementos essenciais Saber identificar as relações sociais no grupo ELEMENTOS DAS
para a vida na Terra; de convívio e/ou comunitário, na própria PAISAGENS NATURAIS
localidade, região e país. Saber identificar
Diferenciar tempo atmosférico de clima. – O tempo, o clima e as paisagens.
também outras manifestações, estabelecidas
Identificar as estações do ano e – Diferentes estações e suas paisagens.
em diferentes tempos e espaços.
suas características na paisagem. – A vegetação presente nas paisagens.
Aprender a observar, analisar, ler e
Reconhecer as diversas formas – Notando o relevo nas paisagens.
interpretar diferentes paisagens.
da água no ambiente. – As águas na paisagem.
Identificar a vegetação e sua importância. – O homem como parte desta
paisagem, tecendo a teia da vida, no
Identificar as características
mundo, a partir do seu lugar vivido.
da superfície terrestre.
131
QUADRO 28 – Geografia – Módulo II conclusão
JOVENS E ADULTOS
NO COTIDIANO
e construção do espaço do cidadão;
Distinguir paisagem urbana da paisagem rural. – Os serviços públicos e a vida nos bairros:
superações ou inclusão socioespacial precária?
TRANSFORMAÇÃO DA
NATUREZA PELO SER HUMANO
Fonte: Os Autores
QUADRO 29 – Geografia – Módulo III continua
133
QUADRO 29 – Geografia – Módulo III conclusão
Entender que as alterações ambientais Conhecer ações relacionadas ao O ESPAÇO URBANO BRASILEIRO
modificam o clima e que o homem tem cuidado – para consigo mesmo, E SUAS PAISAGENS:
grande responsabilidade nessas mudanças; com a sociedade, com o consumo,
– O Brasil Urbano e industrial no âmbito
com a natureza, com outras
Utilizar, refletidamente, a técnica e a do desenvolvimento geográfico desigual;
espécies – como um modo de
tecnologia em prol da preservação do ambiente – A distribuição da indústria no Brasil;
proteger a vida, a segurança, a
e da manutenção da qualidade de vida;
dignidade, a integridade física, – Industrialização e problemas ambientais;
CUIDANDO DOS
AMBIENTES
Perceber que a ação humana vem alterando, ao Relacionar sociedade e natureza, PAISAGENS NATURAIS DO BRASIL
– Movimentos socioterritoriais e
construção do espaço do cidadão.
TRANSFORMAÇÃO DA
NATUREZA PELO SER HUMANO
Fonte: Os Autores
QUADRO 30 – Geografia – Módulo IV
NOVA CONTEMPORANEIDADE
DA SOCIEDADE, NATUREZA E
TECNOLOGIAS
e produção de lixo
Entender as diversas formas de viver Direito a conhecer a complexidade As diferentes relações de trabalho
na cidade, destacando tipos diferentes das relações de trabalho na na cidade: do formal ao informal
de relações de trabalho e os espaços cidade, visando à valorização Os ambientes de trabalho na cidade:
específicos do seu acontecer. das diferenças em termos de centro, subcentros comerciais, ruas, etc.
MODOS
DE VIVER.
TRABALHAR E
PRODUZIR NA
CIDADE
experiências de trabalho.
A LINGUAGEM
CARTOGRÁFICA E
REPRESENTAÇÕES DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
Imagens, tabelas e gráficos
A DIVERSIDADE
DE PAISAGENS
E ESTRUTURAS
SOCIOCULTURAIS
NO ESPAÇO
135
Fonte: Os Autores
QUADRO 31 – Geografia – Módulo V
A NOVA
CONTEMPORANEIDADE DA
SOCIEDADE, NATUREZA E
TECNOLOGIAS
ressaltando suas áreas vulneráveis e potenciais.
Entender as diversas formas de viver na cidade, Direito a conhecer a Condições de mobilidade na cidade
destacando tipos diferentes de relações de trabalho complexidade das relações
e os espaços específicos do seu acontecer. de trabalho na cidade,
visando à valorização das
Compreender o que é paisagem urbana e rural; Movimentos sociais e direitos trabalhistas
Construir, ler e interpretar diferentes formas Direito a situar-se no Alfabetização cartográfica para
de representação geográfica, utilizando-se de espaço, compreendendo reconhecer escalas, decodificar legendas
desenhos e símbolos/legendas cartográficas, sua localização a partir e desenvolver noções de lateralidade.
visando compreender as diversas formas de dos espaços de referências Técnicas de localização
orientação e localização no espaço geográfico. mais próximos.
Elaborando e utilizando mapas temáticos
A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA
E REPRESENTAÇÕES DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
Regionalização X Mundo
A DIVERSIDADE
DE PAISAGENS
E ESTRUTURAS
SOCIOCULTURAIS NO
ESPAÇO
valorização das diferenças.
Fonte: Os Autores
4.3.5 História
O ritmo ininterrupto do trabalho e a rapidez de tudo que se passa nestes no-
vos tempos, vislumbra uma crise da relação com o passado. Entendendo que
o passado, assim como nós, se constitui nas maneiras de narrar experiências;
de expressar como foi, como somos, e como podemos pensar estilos de vida
da atualidade, a partir da pergunta: como nos tornamos o que somos? Como
as experiências e os modos de narrar podem elaborar deslocamentos e novas
maneiras de pensar e de fazer essa pergunta? Assim, de que maneira o conheci-
mento ligado à História, pode ampliar nossas sensibilidades para compreender
a relação entre os tempos presentes/passados e as nossas formas de viver em
diferentes tempos?
Nesse cenário, a discussão em torno da narrativa nos permite pensar que o pró-
prio texto do historiador não é uma descrição isenta de subjetividades, nem de
comprometimento político ou de valores culturais. As escritas da História, ou
das histórias, seus percursos e suas incursões, produzem sentidos e acenam
com as dimensões poéticas da historiografia. Da mesma forma, sugere-se que
ensinar História, antes de tudo, pode encantar os(as) estudantes com narrativas
sobre tempos e espaços, próximos ou distantes, que digam das experiências hu-
manas, vivenciadas nos percursos de sociedades diversas.
Supõe pensar com os(as) jovens que nossas pequenas histórias tecem a gran-
de História, e que nessa reconfiguração, ocorre uma abertura para possíveis
histórias de pessoas, outrora não narráveis. Dessa maneira, o trabalho com as
denominadas Ciências Humanas e, em especial a História, não se restringe a
uma narrativa única que dá vida à materialidade da história, como garantia de
desvelamento de um real. Ao contrário, a História representa um tecido denso e
É importante destacar que podemos interferir nas formas como pensamos sobre
nossas existências e sobre o que nos cerca na tentativa de entender como nos
tornamos o que somos, articulando experiências individuais e coletivas, bus-
cando investigar como as pessoas entendem seu passado, relacionam-se com os
lugares, em que vivem, e dão sentido para suas histórias.
As maneiras de narrar não são meras descrições: elas tentam explicar as ques-
tões de como e por que os modos de viver se modificam. Nesse sentido, a ideia é
de que ao estudar as próprias histórias os(as) estudantes elaborem uma conexão
entre suas experiências e a vida de outras pessoas, pois é importante que, usan-
do a imaginação e exercitando o pensamento, narrem e explorem os seus argu-
mentos na tentativa de entender as mudanças e permanências desses modos de
viver que estão sendo estudados.
Situar acontecimentos históricos Reconhecer medidas convencionais Medidas de tempo convencionais adotadas
localizando-os em diversos de tempo utilizadas pelas pessoas em na periodização histórica e em uso na vida
espaços e tempos históricos. seu cotidiano em diferentes tempos e cotidiana das pessoas: bimestre, trimestre,
espaços na construção de narrativas. quadrimestre, semestre, década...
Apropriar-se de ferramentas para
analisar criticamente contextos Estabelecer relações temporais entre O tempo histórico como construção
sociais locais, regionais, nacionais... passado e presente e/ou presente social que abarca noções de duração e
e passado para compreensão das simultaneidade e outras temporalidades.
Fazer uso das tecnologias da
diferentes narrativas históricas;
informação e da comunicação,
aplicadas às ciências humanas, Identificar-se como ser histórico, Formas de organização política,
em contextos sociais vários; escrevendo suas próprias histórias e econômica e cultural da sociedade
considerando as histórias individuais como local atual e em outros tempos.
Compreender que as identidades
parte integrante das histórias coletivas.
sociais se constituem em
O sujeito histórico e as relações sociais entre
meio às relações estabelecidas Reconhecer as relações sociais entre
diferentes grupos de convívio imediato.
com outros sujeitos. seus grupos de convívio e outros grupos
em diferentes tempos e espaços. As relações entre ações vivenciadas na
esfera pública e ações da vida privada
de pessoas comuns na construção
PRODUÇÃO E
COMUNICAÇÃO
na vida cotidiana das pessoas.
Reconhecer semelhanças e Reconhecer a importância do próprio nome Identidade pessoal e social e o sentimento
diferenças sociais, políticas, na constituição das identidades pessoais; de pertencimento a grupos e localidades.
econômicas e culturais de Conhecer os documentos de Identificação
grupos sociais de diferentes pessoal e seus usos nas vivências cotidianas;
tempos e espaços. A construção das identidades socioculturais:
Reconhecer elementos formadores das identidades
Analisar semelhanças e étnica, de gênero, religiosa, de geração...
sociais, relacionando-os ao sentimento de
diferenças nas formas de Documentos de identificação pessoal.
pertencimento aos grupos de convívio;
trabalho e nas práticas de
Compreender as narrativas como construção
trabalhadores em diferentes Formas de organização social: diferença
social e histórica que envolve as esferas
tempos e espaços. e singularidades na constituição de
pública e privada da vida em sociedade.
Compreender a importância grupos locais de ontem e de hoje.
Identificar semelhanças e diferenças nas
IDENTIDADE E DIFERENÇA
constitutivas das narrativas históricas.
modos de vida em sociedade.
Identificar formas de participação individual Espaços de Convivência como espaços
Identificar fatos históricos e
e coletiva nos espaços de vivências a partir de memória individual e coletiva.
práticas sociais vivenciados
de diferentes fontes e linguagens;
localmente em diferentes
tempos, reconhecendo suas Reconhecer permanências e transformações Registros Históricos expressos em
relações com outros espaços. sociais, econômicas e culturais nas vivências diferentes linguagens: cinema,
da coletividade a partir de fontes diversas; literatura, fotografias, músicas, objetos,
documentos escritos, entre outros.
Conhecer e respeitar as manifestações culturais
dos diversos grupos sociais como fontes históricas Elementos e Manifestações Culturais
que informam sobre tempos e espaços diversos. como patrimônio que conta histórias
do Recife e de Pernambuco.
Identificar e comparar os diferentes tipos
de registros utilizados para a construção
FONTES HISTORICAS
e interpretação da narrativa histórica.
Fonte: Os Autores
QUADRO 33 – História – Módulo II continua
Situar acontecimentos históricos Reconhecer medidas convencionais Medidas de tempo convencionais adotadas na
localizando-os em diversos de tempo utilizadas pelas pessoas em periodização histórica e em uso no cotidiano
espaços e tempos históricos. seu cotidiano em diferentes tempos e das pessoas: bimestre, trimestre, quadrimestre,
espaços na construção das narrativas. semestre, década, século, milênio...
Apropriar-se de ferramentas para
analisar criticamente contextos Analisar as formas de organização
sociais locais, regionais, nacionais... social, política e econômica da cidade As relações temporais e a coexistência
em relação a outros tempos e espaços. de temporalidades diversas na
Fazer uso das tecnologias da
informação e da comunicação, Identificar lutas e conquistas de formação do tempo histórico.
aplicadas às ciências humanas, movimentos sociais organizados
em contextos sociais vários; na cidade do Recife no tempo
A organização social política e econômica local
presente e em outros tempos.
Compreender que as identidades no presente e no passado e suas relações com
sociais se constituem em outros espaços e formas de organização.
meio às relações estabelecidas
com outros sujeitos.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
E DO ESPAÇO
Compreender características de Diferenças nas formas de organização
diferentes grupos humanos, tais como social do trabalho dos grupos locais
suas formas de organização social em diferentes tempos e espaços.
e de trabalho, relacionando-as às
identidades sociais desses grupos.
141
QUADRO 33 – História – Módulo II conclusão
Reconhecer semelhanças e diferenças Identificar-se como ser histórico, Elementos que constituem as
sociais, políticas, econômicas e escrevendo sua própria história e identidades sociais de pessoas e de
culturais de grupos sociais de considerando as histórias individuais como grupos (gênero, etnia, geração, região,
diferentes tempos e espaços. integrantes das histórias coletivas. religião, orientação sexual...).
IDENTIDADE E DIFERENÇA
diferentes tempos, reconhecendo
Estabelecer relações entre o tempo Cinema, fotografia e objetos culturais como
suas relações com outros espaços.
presente e o passado a partir do estudo documentos que registram experiências
de fontes históricas diversas. e contam histórias de ontem e de hoje.
Relacionar fatos históricos locais aos regionais As relações entre o local, o regional e o
e nacionais considerando os modos de vida de nacional narradas por diferentes sujeitos
pessoas comuns no presente e no passado. e registradas de formas diversas.
FONTES HISTORICAS
imprensa periódica e de outras fontes.
Fonte: Os Autores
QUADRO 34 – História – Módulo III continua
Situar acontecimentos históricos Reconhecer medidas convencionais Medidas de tempo convencionais adotadas na
localizando-os em diversos de tempo utilizadas pelas pessoas em periodização histórica e em uso no cotidiano
espaços e tempos históricos. seu cotidiano em diferentes tempos e das pessoas: bimestre, trimestre, quadrimestre,
espaços na construção das narrativas. semestre, década, século, milênio...
Apropriar-se de ferramentas para
analisar criticamente contextos Analisar as formas de organização
sociais locais, regionais, nacionais... social, política e econômica da cidade As relações entre a construção de diferentes
em relação a outros tempos e espaços. narrativas e as diversas temporalidades
Fazer uso das tecnologias da
informação e da comunicação, Identificar lutas e conquistas de formadoras do tempo histórico.
aplicadas às ciências humanas, movimentos sociais organizados
em contextos sociais vários; na cidade do Recife no tempo
A organização social política e econômica
presente e em outros tempos.
Compreender que as identidades do estado no presente e no passado e suas
sociais se constituem em relações com outros estados e regiões.
meio às relações estabelecidas
com outros sujeitos.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
E DO ESPAÇO
Compreender características de Diferenças nas formas de organização social
diferentes grupos humanos, tais como do trabalho dos grupos locais, estaduais
suas formas de organização social e regionais em diferentes tempos.
e de trabalho, relacionando-as às
identidades sociais desses grupos.
143
QUADRO 34 – História – Módulo III conclusão
Reconhecer semelhanças e Identificar-se como ser histórico, escrevendo Elementos que constituem as identidades
diferenças sociais, políticas, sua própria história e considerando as histórias sociais das pessoas e dos grupos (gênero, etnia,
econômicas e culturais de individuais como integrantes das histórias coletivas. geração, região, religião, orientação sexual...).
grupos sociais de diferentes Compreender as narrativas como construção
tempos e espaços. As esferas pública e privada como
social e histórica que envolve as esferas
Analisar semelhanças e pública e privada da vida em sociedade constitutivas das narrativas históricas.
diferenças nas formas de Os processos de socialização e a
Compreender as identidades sociais e
trabalho e nas práticas de construção das identidades e do sentido de
culturais como construções históricas que se
trabalhadores em diferentes pertencimento a grupos e localidades.
desenvolvem ao longo da vida dos sujeitos
tempos e espaços. em meio às suas interações sociais. Identidade, participação social e
Compreender a importância reconhecimento do papel dos indivíduos
Reconhecer e respeitar o direito às
IDENTIDADE E DIFERENÇA
a fim de reconhecer os
diferentes modos de Estabelecer relações entre o tempo Cinema, fotografia e objetos culturais
vida em sociedade. presente e o passado a partir do estudo como documentos que contam histórias
Identificar fatos históricos de fontes históricas diversas. de Pernambuco, de ontem e de hoje.
e práticas sociais Conhecer aspectos da organização social e
vivenciados localmente Narrativas históricas de pessoas comuns
política da cidade através da análise dos modos
em diferentes tempos, sobre Pernambuco, registradas em
de vida das pessoas no seu cotidiano presente;
reconhecendo suas relações cartas, diários, documentos oficiais,
Relacionar fatos históricos locais aos regionais crônicas, poemas, letras de músicas...
com outros espaços.
e nacionais considerando os modos de vida de
As relações entre o local, o regional e o
pessoas comuns no presente e no passado.
nacional narradas por diferentes sujeitos
Analisar, a partir de fontes diversas, mudanças e e registradas de formas diversas.
permanências em Pernambuco de ontem e de hoje.
Mudanças e permanências em Pernambuco
de ontem e de hoje, contadas através da
FONTES HISTORICAS
imprensa periódica e de outras fontes.
Fonte: Os Autores
QUADRO 35 – História – Módulo IV continua
Situar acontecimentos históricos Reconhecer medidas convencionais Medidas de tempo convencionais adotadas na
localizando-os em diversos de tempo utilizadas pelas pessoas periodização histórica e em uso no cotidiano
espaços e tempos históricos. em seu cotidiano em diferentes das pessoas: bimestre, trimestre, quadrimestre,
tempos e espaços na construção das semestre, década, século, milênio...
Apropriar-se de ferramentas para
narrativas e datar acontecimentos. Organização social (política, econômica
analisar criticamente contextos
sociais locais, regionais, nacionais... Analisar as formas de organização e cultural) do país e o papel das
social, política e econômica do país instituições na construção das sociedades
Fazer uso das tecnologias da
em relação a outras regiões do do presente e do passado.
informação e da comunicação,
mundo em tempos diversos.
aplicadas às ciências humanas, O processo de globalização econômica
em contextos sociais vários; Identificar lutas e conquistas de e de mundialização das culturas e as
movimentos sociais mobilizados em repercussões nas sociedades contemporâneas
Compreender que as identidades
defesa de direitos de grupos locais, e na vida cotidiana das pessoas
sociais se constituem em
regionais e nacionais subalternizados, no
meio às relações estabelecidas Formas de organização da sociedade civil,
tempo presente e em outros tempos.
com outros sujeitos. lutas e conquistas de direitos sociais.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
E DO ESPAÇO
Compreender características de Mudanças e permanências nas formas
diferentes grupos humanos, tais como de produção e organização social do
suas formas de organização social trabalho e as relações com os setores
e de trabalho, relacionando-as às produtivos em diferentes espaços.
identidades sociais desses grupos.
145
QUADRO 35 – História – Módulo IV conclusão
Reconhecer Identificar-se como ser histórico, As identidades sociais das pessoas e dos grupos
semelhanças e escrevendo sua própria história e na contemporaneidade (gênero, etnia, geração,
diferenças sociais, considerando as histórias individuais como região, religião, orientação sexual...)
políticas, econômicas integrantes das histórias coletivas.
As esferas pública e privada como
e culturais de grupos Compreender as narrativas como construção constitutivas das narrativas históricas.
sociais de diferentes social e histórica que envolve as esferas
tempos e espaços. Os processos de socialização e a construção das identidades
pública e privada da vida em sociedade
e do sentido de pertencimento a grupos e localidades.
Analisar semelhanças Compreender as identidades sociais e culturais
e diferenças nas Identidade, participação social e reconhecimento do papel
como construções históricas que se desenvolvem
formas de trabalho dos indivíduos, dos grupos e das instituições na construção
ao longo da vida dos sujeitos em meio às culturas.
e nas práticas de das histórias e dos modos de vida em sociedade.
Reconhecer e respeitar o direito às
trabalhadores em
IDENTIDADE E DIFERENÇA
resistência entre povos, em diferentes tempos. características econômicas, políticas e culturais.
registros históricos
sobre a localidade no Estabelecer relações entre o tempo Narrativas históricas sobre espaços locais, regionais,
passado e no presente, presente e o passado a partir do estudo nacionais e globais, presentes em diferentes
a fim de reconhecer os de fontes históricas diversas. fontes: escritas, imagéticas, orais, materiais...
diferentes modos de
Conhecer aspectos da organização social e política
vida em sociedade. As relações entre o local, o regional e o nacional,
do estado e do país através da análise dos modos
narradas por diferentes sujeitos e registradas
Identificar fatos de vida das pessoas no seu cotidiano presente;
em gráficos, croquis, desenhos e mapas.
históricos e práticas
Relacionar fatos históricos locais aos regionais
sociais vivenciados Patrimônio cultural – material e imaterial – e os espaços
e nacionais considerando os modos de vida de
localmente em de preservação da memória local, regional e nacional.
pessoas comuns no presente e no passado.
diferentes tempos,
reconhecendo Analisar, a partir de fontes diversas, Diferentes linguagens (textos escritos, blogs
suas relações com mudanças e permanências em Pernambuco desenhos, imagens, mapas, entre outras)
e no Brasil de ontem e de hoje. na elaboração do registro histórico.
FONTES HISTORICAS
outros espaços.
Fonte: Os Autores
QUADRO 36 – História – Módulo V continua
DIREITOS DE
EIXOS APRENDIZAGEM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS/ SABERES BIMESTRES
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
E DO ESPAÇO
e mulheres em diferentes tempos.
informação e da
comunicação, Analisar as transformações nas formas de produção Mudanças e permanências nas formas de produção
aplicadas às e organização do trabalho, a partir do processo de e organização social do trabalho e as relações com
ciências humanas, urbanização vivenciado em diferentes tempos e espaços. os setores produtivos em diferentes espaços.
em contextos Compreender mudanças e permanências nas formas Relações entre o desenvolvimento tecnológico
sociais vários; de inserção/manutenção do trabalho/emprego em atual e o processo de urbanização vivenciado
Compreender que diferentes tempos e contextos sociais nacionais. em outros contextos sociais no passado.
as identidades Compreender características de diferentes A organização social do trabalho no Brasil, em
sociais se grupos humanos, tais como suas formas de diferentes períodos históricos: a exploração
constituem em organização social e de trabalho, relacionando- das comunidades indígenas, a escravização de
meio às relações as às identidades sociais desses grupos. negros africanos e o trabalho assalariado.
estabelecidas com
Reconhecer que o desenvolvimento tecnológico A configuração atual do mundo do trabalho e as
outros sujeitos.
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO
do trabalho e na vida cotidiana das pessoas. no setor de serviços, e na economia informal.
147
QUADRO 36 – História – Módulo V conclusão
Reconhecer Identificar-se como ser histórico, escrevendo As identidades sociais das pessoas e dos grupos
semelhanças e sua própria história e considerando as histórias na contemporaneidade (gênero, etnia, geração,
diferenças sociais, individuais como integrantes das histórias coletivas. região, religião, orientação sexual...)
políticas, econômicas Compreender as narrativas como construção As esferas pública e privada como constitutivas
e culturais de grupos social e histórica que envolve as esferas das narrativas históricas.
sociais de diferentes pública e privada da vida em sociedade
tempos e espaços. As diferenças culturais e os modos de vida social
Compreender as identidades sociais e de diferentes segmentos da sociedade.
Analisar semelhanças culturais como construções históricas que se
e diferenças nas Identidade, participação social e reconhecimento do papel
desenvolvem ao longo da vida dos sujeitos
formas de trabalho dos indivíduos, dos grupos e das instituições na construção
em meio às suas interações sociais.
e nas práticas de das histórias e dos modos de vida em sociedade.
Reconhecer e respeitar o direito às
trabalhadores em
IDENTIDADE E DIFERENÇA
coloniais de alguns Estados Nacionais.
importância dos
registros históricos Identificar e reconhecer a importância Narrativas históricas sobre espaços locais, regionais,
sobre a localidade no de diferentes fontes – orais, escritas, nacionais e globais, presentes em diferentes fontes:
passado e no presente, imagéticas e materiais – para elaboração escritas, imagéticas, orais, materiais...
a fim de reconhecer os e compreensão da narrativa histórica. As relações entre o local, o regional, o nacional e o global
diferentes modos de Estabelecer relações entre o tempo narradas por diferentes sujeitos e registradas em diferentes
vida em sociedade. presente e o passado a partir do estudo fontes (gráficos, croquis, desenhos e mapas).
Identificar fatos de fontes históricas diversas. Patrimônio cultural – material e imaterial – e os espaços
históricos e práticas Reconhecer e valorizar o patrimônio histórico de preservação da memória local, regional, nacional.
sociais vivenciados cultural como memória social de diferentes tempos.
Diferentes linguagens (textos escritos, blogs desenhos, imagens,
localmente em
Registrar conhecimentos históricos estudados mapas, entre outras) na elaboração do registro histórico.
diferentes tempos,
utilizando-se de variadas linguagens.
reconhecendo Mudanças e permanências, semelhanças e diferenças no Brasil e no
suas relações com Analisar, a partir de fontes diversas, mudanças mundo, narradas através da imprensa periódica e de outras fontes.
e permanências no Brasil de ontem e de hoje.
FONTES HISTORICAS
outros espaços.
Fonte: Os Autores
4.3.6 História do Recife
Neste nosso mundo contemporâneo, onde tudo parece ser cada vez mais provi-
sório, quais os sentidos de se ensinar História? Atualmente, alguns(umas) his-
toriadores(as) compreendem que existem várias maneiras de narrar e ensinar
História. E a construção das narrativas é importante para se compreender as
formas de estar e de intervir no mundo. Nessa perspectiva, o cotidiano e as
pessoas comuns começam a ser vistos como partes da História, e tudo que as
pessoas comuns produzem no seu dia a dia, pode ser tomado como possibilidade
para se pensar a História, inclusive as formas de narrar sobre as experiências
no tempo. Por isso, considera-se que seria importante pensar sobre o próprio
nome do componente curricular História do Recife. Será que não se poderia no-
mear esse componente de forma a ressaltar as várias possibilidades de se narrar
a história? E se considerassem Histórias do Recife? O objetivo aqui não é abordar
os registros do passado e os nossos patrimônios, sejam materiais ou imateriais,
como informações enciclopédicas a serem transmitidas, mas possibilitar a in-
vestigação de como esses registros foram construídos, a partir de experiências
individuais e coletivas. Assim, pode-se compreender, porque é importante co-
nhecer as heranças simbólicas, e conferir laços entre os diversos passados que
se permite lembrar e contar. Ao trabalhar com as histórias do Recife professo-
res(as) e estudantes podem elaborar uma maior aproximação com os debates,
realizados no campo da historiografia, e com novas abordagens sobre a história
local. Isso se torna possível, não só pela aproximação com os espaços estuda-
dos, mas, sobretudo, pelo entendimento construído de que os próprios profes-
sores(as) e estudantes fazem parte dessa trama. Entende-se, então, que vida
e história estão entrelaçadas, de maneira que a existência se elabora também
por meio da linguagem. Nossas pequenas histórias tecem a grande História, e é
nessa reconfiguração que ocorre uma abertura para experiências de pessoas que
antes não apareciam na História. Os(as) docentes podem explorar as narrativas
e perceber os múltiplos olhares dos grupos sociais em diferentes tempos, ela-
borando argumentações problematizadoras sobre vários momentos da História
da nossa cidade. Por fim, os(as) estudantes podem compreender que, tanto a
pesquisa, quanto o ensino de história têm histórias e os próprios conteúdos dos
componentes curriculares são selecionados em decorrência de relações de po-
der. Dessa maneira, os recortes são realizados, a partir de um conjunto de inte-
resses, por isso é possível eleger, como foco de estudo, problemáticas históricas
que interessam diretamente às comunidades, onde os(as) estudantes vivem,
criando assim, o sentido e a importância do estudo de uma história que valorize
a experiência, como aquilo que nos acontece e não algo distante de nós. Dessa
forma, o componente curricular História do Recife permite fazer o diálogo entre
Identificar-se como ser histórico, Analisar a importância do estudo da História História local: um olhar sobre a organização
considerando as histórias Local reconhecendo as experiências das do espaço em diferentes tempos.
individuais como parte integrante pessoas comuns no percurso da história.
das histórias coletiva. Estabelecer relações temporais entre
Histórias do Recife: cotidiano e culturas
Compreender a História, passado e presente e/ou presente
como construção social do e passado para compreensão das
passado e do presente a partir diferentes narrativas históricas;
de diversas narrativas. Identificar, interpretar e analisar Patrimônio material/imaterial:
Compreender a importância informações históricas locais em mudanças, permanências e os
dos registros históricos sobre a fontes escritas, imagéticas, materiais sentidos construídos na história.
localidade no passado e no presente, orais e mapas históricos.
a fim de reconhecer os diferentes
HISTÓRIAS DO RECIFE E
COTIDIANO
modos de vida em sociedade.
Analisar o percurso de Analisar quais grupos participaram A localidade antes da ocupação portuguesa
construção de nossa sociedade da formação de diferentes espaços
compreendendo os impactos sociais, que constituem a localidade;
das narrativas na configuração Conhecer modos de vida de diferentes
das histórias da localidade. Açúcar: produção e imaginário na
povos indígenas que viviam no território
vida das pessoas do lugar
que hoje é denominado de Pernambuco;
continua
151
QUADRO 37 – História do Recife – Módulo IV conclusão
A OCUPAÇÃO HOLANDESA
NO RECIFE
vida em sociedade.
Analisar o percurso de Investigar aspectos da presença dos Povos africanos: suas histórias e modos
construção de nossa sociedade diversos povos africanos no Recife. de viver em diferentes tempos.
compreendendo os impactos Perceber a luta contra a escravidão e a
das narrativas na configuração resistência cotidiana dos escravizados O conflito dos Mascates e seus impactos
das histórias da localidade. sobre a Capitania de Pernambuco
Reconhecer a importância da produção do
patrimônio cultural, material e imaterial, O Recife e os movimentos de
na construção das nossas histórias. emancipação política do Brasil
Compreender aspectos das relações
entre o Estado Brasileiro e a Igreja e As relações entre Estado e Igreja
suas repercussões nos movimentos em diferentes tempos.
revolucionários em Pernambuco. Patrimônio material/imaterial:
mudanças, permanências e os
Fonte: Os Autores
QUADRO 38 – História do Recife – Módulo V
Identificar-se como ser Conhecer modos de vida de grupos O Recife no século XIX: aspectos cotidianos e
histórico, considerando as sociais do Recife, e suas intervenções reformas urbanas; escravidão, trabalho e resistência.
histórias individuais como parte no espaço da cidade.
integrante da história coletiva.
Analisar os conflitos ocorridos no percurso
Compreender a História, de construção da cidade e seus impactos na
como construção social do configuração sociopolítica da localidade hoje.
passado e do presente a partir Perceber espaços de interação entre as
de diversas narrativas. pessoas no meio urbano e os significados
Compreender a importância atribuídos a esses espaços.
Reformas urbanas no início do século XX no Recife:
dos registros históricos sobre Conhecer as intervenções urbanas novos movimentos e conflitos da modernidade
a localidade no passado ocorridas no Recife ao longo de sua
e no presente, a fim de história, comparando-as com as
reconhecer os diferentes intervenções realizadas no presente.
modos de vida em sociedade.
Perceber a luta contra a escravidão,
Analisar o percurso de o enfrentamento e a resistência
construção de nossa sociedade cotidiana dos escravizados. Movimentos políticos e culturais locais a
compreendendo os impactos
Identificar e analisar os conflitos ocorridos partir da segunda metade do século XX e
das narrativas na configuração
na construção da nossa sociedade. a configuração da sociedade atual.
das histórias locais.
Conhecer elementos culturais que
constituem as identidades dos diferentes
grupos sociais presentes em nosso espaço
Conhecer aspectos, referentes Conhecer o percurso histórico das lutas As lutas trabalhistas no Brasil das
aos instrumentos reguladores trabalhistas no Brasil, desencadeadas primeiras décadas do século XX, e as
das relações de trabalho no por diferentes segmentos sociais. mobilizações atuais de trabalhadores
Brasil, em diferentes tempos. Reconhecer a importância dos direitos,
Compreender e analisar conquistados pelos trabalhadores, ao A organização sindical brasileira
aspectos, referentes ao mundo longo do percurso de consolidação da em diferentes tempos
do trabalho, para desenvolver a legislação trabalhista no Brasil. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):
consciência crítica do cidadão.
LUTAS TRABALHISTAS
Conhecer e analisar aspectos das mudanças e permanências na sua trajetória
legislações trabalhistas.
O trabalho de pessoas menores de 18
Conhecer a legislação trabalhista, referente anos na CLT (artigos 402-441)
ao trabalho de pessoas menores de 18 anos.
TRABALHO DE JOVENS
MENORES DE 18 ANOS
13º salário, aviso prévio, vale transporte)
Discutir e posicionar-se em
Os contratos trabalhistas individuais: jornada de
relação ao trabalho infantil em
trabalho, salário mínimo, hora extra e férias
diferentes tempos e espaços.
Normas de segurança no trabalho:
equipamentos para prevenção de
acidentes e saúde do trabalhador
DIREITOS DOS
TRABALHADORES
ganhos proporcionais do trabalhador e FGTS
Fonte: Os Autores
4.3.8 Língua Inglesa
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996),
a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna,
é um direito de todo(a) cidadão(dã), devendo a escola oferecê-la no currículo,
como disciplina obrigatória no ensino fundamental, a partir do 6º ano. A inclu-
são da Língua estrangeira justifica-se por diversos fatores, dentre estes, aquele
em que, ao adquirir habilidades comunicativas em outro idioma, o(a) estudante
poderá desenvolver-se, tanto no campo social, favorecendo as relações inter-
pessoais, quanto no campo profissional, ampliando as possibilidades de inser-
ção no mercado de trabalho.
Essas e outras conquistas não se realizarão, se o ideal que envolve a EJA, não for
absorvido pela escola. Veja-se esta, com funções de inserção social, de divul-
gação cultural e construção do conhecimento, buscando as metodologias mais
adequadas, para que o(a) estudante ocupe cada um desses espaços, e que venha
a obter grandes progressos com o conhecimento do idioma e da cultura inglesa.
159
QUADRO 40 – Língua Inglesa – Módulo IV conclusão
Colours.
Comparar aspectos referentes à Exercitar a consulta ao dicionário,
diversidade cultural, bem como buscando a correta significação Seasons of the year.
as modalidades da língua inglesa das palavras e seu emprego. Food and drink.
com as da língua materna. Identificar e relacionar sentidos ou
Routines.
Ler e escrever textos em diversas informações com base em figuras,
situações de uso do idioma, fotos, ilustrações, tabelas, esquemas, Time.
que atendam às suas diferentes gráficos, mapas, e outros recursos
finalidades idiomáticas, e que visuais, para efetivar a comunicação TEXTUAL GENRE
tratem dos variados temas, e a compreensão de leituras. Advertising Material (folders,
Easter
Halloween
Thanksgiving
Christmas
Fonte: Os Autores
QUADRO 41 – Língua Inglesa – Módulo V continua
Holidays.
161
QUADRO 41 – Língua Inglesa – Módulo V conclusão
Christmas
Fonte: Os Autores
4.3.9 Língua Portuguesa
O currículo de Língua Portuguesa organiza-se em quatro eixos conceituais:
Oralidade, Leitura, Produção Textual e Análise Linguística. Nesse forma-
to, os conteúdos e objetivos elencados buscam contemplar os Direitos de
Aprendizagem, definidos na Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996), em seu Artigo 32,
parágrafos I e II.
Preconiza-se uma prática pedagógica atenta à realidade do mundo fora dos mu-
ros da escola, buscando promover a ampliação dos conhecimentos linguístico e
cultural do(a) estudante. Nessa direção, norteia, esse currículo, uma concepção
sociointeracionista da língua, que a percebe como uma atividade de natureza
social, histórica e cognitiva e, portanto, não pode prescindir do trabalho com
a maior variedade possível de gêneros textuais. Isso significa alinhar-se com a
ideia de Bronckart (1999, p. 103 apud Dionísio, 2005, p. 29): “a apropriação dos
gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção prática nas
atividades comunicativas humanas”.
ORALIDADE
e a tréplica, clareza e objetividade.
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE
ESCRITA ALFABÉTICO
165
QUADRO 42 – Língua Portuguesa – Módulo I continuação
Comparar informações a respeito Compreender as diversas formas assumidas Texto argumentativo: propaganda-–
da mesma temática em diferentes por discursos persuasivos na sociedade Emprego de os recursos
gêneros e suportes textuais. e as finalidades a que se destinam. linguísticos, gráficos e visuais.
Observar e Identificar, por meio da leitura Apreciar e usar os gêneros literários do Textos poéticos: provérbios,
sua ou de outrem, as características patrimônio artístico cultural brasileiro, quadras poéticas, poemas, canções
do texto poético e seus elementos. compreendendo o texto narrativo, como populares – Relação entre a arte e
transfiguração criativa da realidade e a construção da identidade social.
Relacionar os(as) escritores(as) recifenses
refletindo sobre temas sociais relevantes. Textos digitais – linguagem em
e algumas de suas produções. Reconhecer a
diversidade de linguagem e de suportes textuais Compreender as diversas formas de divulgar meios digitais e seus suportes.
que circulam em diferentes esferas digitais. informações, participando de situações
de fala e escuta de textos que propiciem
Identificar variados recursos visuais, Tiras e charges – Linguagem
o desenvolvimento de sua competência
utilizados na produção de tiras e charges. verbal e não verbal
comunicativa e reflexão, e discussão
Distinguir os recursos visuais, utilizados nas acerca de temas sociais relevantes.
propagandas, compreendendo a função de Textos narrativos: fábula, lenda,
Utilizar a tecnologia digital para
cada elemento (letras, cores, ilustrações). cordel – Estratégias de leitura.
diversos fins comunicativos.
LEITURA
Atribuir títulos ao texto, com criatividade Produzir textos, dotados de coerência, Aspectos gerais da construção
e relação com a temática. coesão, clareza, informatividade, correção textual -seleção de tema,
gramatical, para diversos fins. conteúdo, formato e suporte.
Reelaborar textos individualmente
ou em grupos. Apreciar e usar os gêneros
literários do patrimônio artístico Texto poético: poema, quadra,
Usar os elementos que estruturam o texto
cultural brasileiro, desenvolvendo canção popular – O leitor, a
poético: verso, estrofe, ritmo na produção
a sensibilidade e a capacidade de finalidade, os espaços de circulação.
escrita, coletiva ou individualmente.
expressão pela linguagem poética. Texto expositivo -Manchetes
Elaborar manchetes, considerando
de jornais / tv /rádios – seleção
leitor e finalidade do texto, adequação
de vocabulário, de acordo com o
vocabular e intencionalidade. continua
167
QUADRO 42 – Língua Portuguesa – Módulo I conclusão
Produzir bilhetes coletivamente numa Habilitar-se, para participar Bilhete, orientações em geral – estrutura,
situação real de uso, com a ajuda do mundo letrado, como destinatário, linguagem, suporte.
do(a) professor(a), observando os produtor ativo de texto, e não
elementos próprios do gêneros. apenas como leitor passivo.
Textos injuntivos: receita culinária
Produzir coletivamente um acervo de regional e instruções para jogos – Usos
receitas e orientações nutricionais e de sociais de textos no cotidiano.
saúde a partir das experiências dos(as)
ancestrais africanos e indígenas.
PRODUÇÃO DE TEXTOS
ESCRITOS
Fonte: Os Autores
Dramatizar sonetos, letras de Apreciar textos que desenvolvam a Texto poético: soneto, letra de
canções populares, em voz alta, com sensibilidade para o universo literário, canção popular – recursos poéticos,
expressividade, demonstrando ser capaz descobrindo valores herdados dos plurissignificação, contextualização.
de escolher os gestos, a entonação, o povos que se encontram na origem Texto dramático: trechos de textos de teatro
ritmo e a altura de voz adequados. da cultura brasileira. Falar, ouvir pernambucano: auto, repente -aspectos
e compreender textos relativos à culturais e elementos linguísticos.
Identificar traços da cultura local nas
divulgação do saber escolar/científico.
produções artísticas, a que for apresentado(a). Texto narrativo: histórias de tradição
Reconhecer os usos sociais da língua oral, oral – causo, fábula, lenda de
como veículo de valores e de possibilidades de continua origem africana e indígena
preconceitos de classe, credo, gênero e etnia Texto expositivo: resumo –
Elementos essenciais.
continua
Relato pessoal – Estrutura do
relato: marcas de pessoalidade.
ORALIDADE
QUADRO 43 – Língua Portuguesa – Módulo II continuação
ORALIDADE
textos instrucionais.
Identificar parágrafos, sua finalidade e Identificar-se, por escrito, Organização do sistema alfabético – Usos
formas de apresentação no texto. desenvolvendo a autoestima, a e Convenções da Língua Portuguesa
dignidade e as possibilidades de -Paragrafação – identificação, finalidade.
Reconhecer os efeitos de sentido e
participação no mundo letrado. Reprodução oral e escrita de
de entonação na leitura, decorrentes
do uso de sinais de pontuação. Apropriar-se das convenções frases significativas.
da Língua Portuguesa Pontuação – Uso dos sinais de pontuação.
Identificar as variações fonéticas das
palavras, e a razão de acentuá-las. Ortografia Oficial – Sinais de acentuação.
Observar os diferentes níveis de linguagem continua
Variação fonológica – Formas
(jargão, gíria, nível coloquial, culto,
de nasalizar / Dígrafos.
regional) nos textos que usam a variação
linguística, como recurso de estilo. Segmentação e composição de palavra.
169
QUADRO 43 – Língua Portuguesa – Módulo II continuação
Identificar os recursos de estilo presentes nos Apreciar textos que desenvolvam A pontuação interna e a
textos poéticos (rima, ritmo, musicalidade, a sensibilidade para o universo completude da frase.
aliteração, repetição, metáfora, comparação). literário, descobrindo valores
herdados dos povos que Texto narrativo: causo, fábula, lenda de
Discutir sobre o uso da linguagem digital
se encontram na origem origem africana e indígena – Níveis da
– mais informal, livre, rápida, objetiva.
da cultura brasileira linguagem e Variações linguísticas.
Identificar os recursos de estilo nos
Fazer uso da tecnologia, Texto poético: cordel, quadra poética e
textos poéticos, de cordel e nas canções
para conversar, informar-se, outros poemas, letra de canção popular
(rima, ritmo, musicalidade, aliteração,
pesquisar, tirar dúvidas, distrair- – Substantivos e adjetivos em diferentes
repetição, metáfora, comparação).
se, entre outras finalidades. situações e contextos, elementos sonoros
Reconhecer os códigos / as imagens
Apreciar e usar os gêneros da poesia: aliterações e assonâncias.
e os efeitos de humor, decorrentes
Formular hipóteses, a partir do conteúdo do Apreciar e usar os gêneros Texto narrativo: fábula, lenda,
texto, antes ou durante da escuta/leitura. literários do patrimônio artístico cordel – Estratégias de leitura.
cultural brasileiro, refletindo
Observar e identificar, por meio da leitura,
sobre valores e comportamentos Texto poético: soneto, canção popular
as características do texto poético e seus
sociais e participando de situações – Versificação, linguagem entre outros
elementos: título, verso e estrofe, musicalidade.
de combate a preconceitos e recursos/ Produção de escritores e escritoras
Identificar as informações principais recifenses / pernambucanos: relação entre
atitudes discriminatórias.
da notícia, buscando respostas para as a arte e a construção da identidade social.
perguntas fundamentais desse gênero
continua Texto expositivo: manchete –
(o que, onde, como, quando e com
quem aconteceu o fato noticiado). Antecipação e inferência.
LEITURA
continua
QUADRO 43 – Língua Portuguesa – Módulo II conclusão
LEITURA
Reescrever textos, individualmente, ou em grupos. Apreciar e usar os gêneros literários do Aspectos gerais da
patrimônio artístico cultural brasileiro. construção textual.
Expressar sentimentos, emoções, visões
de mundo, a partir da construção de Habilitar-se, para participar do
pequenos poemas e paródias. mundo letrado, como produtor ativo
de texto e não apenas como leitor. Texto poético: soneto, cordel, canção
Elaborar manchetes, avisos, a partir
popular – O leitor, a finalidade,
de eventos ocorridos na Comunidade, Produzir textos coesos, claros,
os espaços de circulação.
considerando: leitor e finalidade do texto, coerentes e adequados a diferentes
adequação vocabular e intencionalidade. situações comunicativas. Texto expositivo: manchete
de jornal / tv /rádio.
Produzir acordos de convivência em sala de
aula, bilhetes, avisos em situação real de uso,
caderno de receitas regionais, observando
Bilhete, orientações em geral.
171
Fonte: Os Autores
QUADRO 44 – Língua Portuguesa – Módulo III continua
Reconhecer em poemas e canções Apreciar textos que desenvolvam Texto poético: poema, letra de canção
de autores brasileiros elementos da a sensibilidade para o universo popular brasileira, e de origem indígena e
pluralidade cultural brasileira. literário, descobrindo valores africana, soneto, rap – Recursos poéticos.
herdados dos povos que
Identificar os elementos presentes Texto dramático: fragmentos de textos de teatro
se encontram na origem
em um texto de teatro, sua finalidade, pernambucano: comédias e tragédias de domínio
da cultura brasileira.
contexto de produção e ambientação. público – A linguagem do texto dramático.
Participar de situações de
Identificar enredo, personagens, ambientação Texto narrativo: história de tradição
comunicação, em que sua fala seja
e tempo, em que se desenvolve a ação, a oral – fábula, lenda de origem
ouvida com interesse, desenvolvendo
partir do conhecimento de narrativas. africana e indígena, conto.
o sentimento de pertença, e
Analisar, em textos orais Textos expositivos: resumo / notícia.
promovendo sua autoestima.
veiculados na TV ou na rádio Relato pessoal, testemunho.
Compreender as diversas
ORALIDADE
Texto argumentativo: propaganda e publicidade.
Estabelecer distinções entre os gêneros Apreciar textos que desenvolvam Texto narrativo: conto, fábula, lenda
narrativos, a partir da sua estrutura. a sensibilidade para o universo de origem africana e indígena – Níveis
literário, descobrindo valores da linguagem/ Variações linguísticas
Relacionar os pronomes às pessoas
herdados dos povos que Relato pessoal, testemunho – aspectos
do discurso e ao verbo, à medida que
se encontram na origem de pessoalidade/ uso do discurso direto
ocorre a construção do texto.
da cultura brasileira. e indireto -Verbos e Pronomes.
Identificar os recursos de estilo presentes
Participar de situações Texto poético: poema, letra de
nos textos poéticos, de cordel e nas canções
de comunicação em que canção da MPB, rap, cordel urbano-
(rima, ritmo, musicalidade, aliteração,
sua fala seja ouvida com Substantivos e adjetivos.
repetição, metáfora, comparação) pelo
interesse, desenvolvendo o
emprego de substantivos e adjetivos. Texto digital: e-mail, mensagens de texto
sentimento de pertença, e
Discutir sobre o uso da linguagem digital – Adequação vocabular nas redes sociais.
promovendo sua autoestima.
– mais informal, livre, rápida, objetiva. Quadrinhos e charge – linguagem
Compreender a linguagem
Reconhecer os códigos / as imagens e os efeitos verbal e não verbal.
utilizada em diferentes tipos de
de humor, decorrentes nas tiras e charges. texto e em diferentes suportes.
Analisar os recursos linguísticos,
Texto argumentativo: propaganda
gráficos e visuais, empregados na
e publicidade – Recursos
propaganda e na publicidade
linguísticos, gráficos e visuais.
LEITURA
173
QUADRO 44 – Língua Portuguesa – Módulo III conclusão
Reconhecer traços característicos Produzir textos coesos, claros, coerentes e Texto digital – linguagem
do relato /testemunho. adequados a diferentes situações comunicativas. e outros recursos.
LEITURA
e as finalidades a que se destinam.
Reescrever textos individualmente Produzir textos coesos, claros, coerentes e Aspectos gerais da construção textual.
ou em grupos, observando o nível de adequados a diferentes situações comunicativas.
formalidade e a variedade linguística. Apreciar e usar os gêneros literários do
Expressar por escrito, sentimentos, patrimônio artístico cultural brasileiro.
Texto poético: poema, cordel
emoções, visões de mundo, a partir da Compreender e produzir textos instrucionais. urbano, canção, rap – Recursos
construção de poemas, paródias, cordel.
expressivos de linguagem poética.
Elaborar manchetes e notícias, a partir
Texto expositivo: manchete e
de eventos ocorridos na Comunidade, ou
notícia de jornal / tv /rádio –
veiculados nos meios de comunicação
Estrutura e formas de produção.
Elaborar textos instrucionais
como acordos de convivência, Receita culinária, regras de jogos
regras para jogos, entre outros. e de convivência social.
Fonte: Os Autores
QUADRO 45 – Língua Portuguesa – Módulo IV continua
Valorizar a cena artística estadual Apreciar e usar os gêneros Texto poético: poema, letra de canção popular
e municipal, a partir da escuta e literários do patrimônio brasileira e de origem indígena e africana, rap,
assistência a encenações de textos artístico cultural brasileiro, cordel urbano – Herança poética indígena
do teatro pernambucano. compreendendo o texto narrativo e africana / Estrutura linguística, contexto
como transfiguração criativa de produção, referências biográficas.
Comparar sequências narrativas que se
da realidade, e refletindo sobre Texto dramático: comédias e tragédias
assemelhem no enredo, na ambientação,
temas sociais relevantes. de domínio público e de autores
na origem étnica, na linguagem.
Compreender as diversas brasileiros, sobretudo pernambucanos.
Reproduzir, de forma sucinta, informações
formas assumidas por discursos A linguagem do teatro pernambucano/
contidas em notícias ou documentários
persuasivos na sociedade, e as Aspectos culturais e elementos linguísticos.
com objetividade e clareza.
finalidades a que se destinam. Texto narrativo: conto, fábula, lenda, curta
Discutir sobre a importância de
Participar de situações metragem Elementos da narrativa
seguir instruções para a realização de
de comunicação, em que Texto expositivo: notícia e documentário
atividades e execução de comandos,
sua fala seja ouvida com : Suportes e meios de veiculação.
a exemplo de receitas e bulas.
interesse, desenvolvendo o
Expressar, oralmente, as impressões sentimento de pertença, e Texto instrucional: manual, regras
sobre o conteúdo, as características (estilo de jogos, receita e bula.
promovendo sua autoestima.
e forma), a situação de comunicação, e
Ler e compreender textos que
a função social do texto publicitário. Texto argumentativo: publicidade/ propaganda
atendam a diferentes finalidades,
Compartilhar experiências pessoais de – Organização e ideologias, presentes nos
e que sejam organizados por
ordem familiar e do mundo do trabalho textos de propagandas veiculados pela mídia.
disposições gráficas, relacionadas
com as demais pessoas da sala de aos propósitos em questão.
aula, de forma concisa e objetiva. Texto expositivo: relato pessoal,
testemunho – Discurso direto e discurso
Discutir sobre as aplicações de recursos,
indireto / Elementos afetivos.
como mapas e gráficos no cotidiano escolar,
familiar e no ambiente de trabalho.
Texto descritivo: retrato falado, mapa e gráfico
– Recursos visuais, como apoio na execução
ORALIDADE
175
QUADRO 45 – Língua Portuguesa – Módulo IV continuação
Aplicar as regras de ortografia oficial: Apropriar-se das convenções Acentos e sinais gráficos – tipos e usos.
pontuação e acentuação gráfica oficiais. da Língua Portuguesa.
Sinais de pontuação: finalidades
Estabelecer concordância entre os Ler e compreender textos e relação com a fala/ escrita.
elementos que qualificam o nome, que atendam a diferentes
Texto descritivo: retrato falado, gráfico,
determinando ou indeterminando-o. finalidades, e que sejam
mapa. Elementos qualificadores dos
organizados por disposições
Flexionar os determinantes do nome, de nomes / Concordância nominal.
gráficas, relacionadas aos
acordo com a norma padrão da língua.
propósitos em questão.
Identificar os recursos de estilo, presentes nos
Apreciar e usar os gêneros
textos poéticos, de cordel, africanos e nas canções.
literários do patrimônio Texto poético: poema, cordel urbano,
Reconhecer efeitos de sentido nas repetições letra de canção, rap – Recursos e estilo
artístico cultural brasileiro.
intencionais de versos, palavras, expressões
Identificar os processos de formação de palavras, Usar as mídias digitais, para Texto argumentativo: propaganda,
a partir do recurso da derivação imprópria e dos conversar, informar-se, publicidade e notícia – Recursos
neologismos, usados na propaganda /publicidade. pesquisar, tirar dúvidas, distrair- linguísticos, gráficos e visuais.
se, entre outras finalidades.
Distinguir as formas de expressão, utilizadas entre
os interlocutores, e as finalidades dos textos de Produzir texto coeso, coerente, Textos digitais : Pronomes /
correspondência, pelos quais se comunicam. adequado para situações Vocativos na correspondência.
reais de comunicação.
Discutir sobre o uso da linguagem digital
– mais informal, livre, rápida, objetiva. Texto narrativo: relato pessoal,
Usar pronomes pessoais, de acordo com o grau testemunho – Estrutura, Discurso
de formalidade necessário ao gênero textual, direto e indireto, Concordância verbal.
e ao contexto de produção e de leitura.
LEITURA
177
QUADRO 45 – Língua Portuguesa – Módulo IV conclusão
LEITURA
e na leitura de mensagens por e-mail.
Produzir gráficos, a partir de informações / Produzir textos que atendam Texto descritivo: retrato falado, gráfico,
dados relevantes aos (as) estudantes. a diferentes finalidades, e mapa – Linguagem específica na construção
que sejam organizados por de sentido no mapa e no gráfico.
Fonte: Os Autores
QUADRO 46 – Língua Portuguesa – Módulo V continua
Interpretar poemas, a partir de Apreciar os gêneros literários Textos poéticos: poema, letra de canção
leituras ou das próprias produções do patrimônio artístico cultural de MPB, rap, cordel urbano -Herança
em voz alta, com expressividade, brasileiro, refletindo sobre valores poética indígena e africana.
escolhendo os gestos, a entonação, o e comportamentos sociais,
ritmo e a altura de voz adequados. e participando de situações
Texto dramático: comédias e tragédias de
de combate a preconceitos e
Valorizar a cena artística estadual domínio público, circo clássico x moderno.
atitudes discriminatórias. Falar,
e municipal, a partir da escuta e
ouvir e compreender textos Texto narrativo: crônica, conto, fábula, lenda,
assistência a encenações de textos do
relativos à divulgação do saber. curta metragem, romance -Traços distintivos
teatro pernambucano e do circo.
Compreender textos instrucionais. entre os gêneros narrativos em análise.
Comparar sequências narrativas
que se assemelhem no enredo, na Produzir textos orais
ambientação, na origem étnica, na coesos, claros, coerentes
Texto expositivo: reportagem e documentário.
linguagem, extensão, entre outras. e adequados a diferentes
situações comunicativas.
Compartilhar os conhecimentos específicos Texto instrucional: manual e edital
sobre os usos e aplicabilidades dos editais Participar de situações -Linguagem, formato e valores éticos.
e manuais de instrução, e seu valor para de comunicação em que
organização de exames e concursos. sua fala seja ouvida com
interesse, desenvolvendo o Texto argumentativo e dissertativo.
Discutir sobre as aplicações de recursos,
sentimento de pertença, e Características/Marcas de autoria.
como mapas e gráficos no cotidiano escolar,
promovendo sua autoestima.
familiar e no ambiente de trabalho. Texto narrativo: memorial coletivo, relato de
Ler e compreender textos que experiências – Discurso direto e indireto.
Usar a descrição na composição
atendam a diferentes finalidades,
de biografias.
e que sejam organizados por
disposições gráficas, relacionadas
aos propósitos em questão. Texto descritivo: biografia, mapa e gráfico.
179
QUADRO 46 – Língua Portuguesa – Módulo V continuação
Aplicar as regras de ortografia e acentuação Apropriar-se das convenções Acentos gráficos – tipos e usos.
gráfica. Organizar o texto em frases e da Língua Portuguesa.
Sinais de pontuação.
parágrafos, utilizando os recursos de Ler e compreender textos
pontuação no final e no interior de frases. que atendam a diferentes Texto descritivo: biografia, gráfico,
finalidades e que sejam mapa – Concordância nominal.
Flexionar os determinantes do nome, de
organizados por disposições Texto poético: poema, cordel urbano,
acordo com a norma padrão da língua.
gráficas, relacionadas aos letra de canção, rap – Figuras de
Identificar os recursos de estilo, presentes propósitos em questão. linguagem / Elementos articuladores.
nos textos poéticos, de cordel, africanos e nas
Apreciar e usar os gêneros Texto narrativo: lenda, fábula, conto,
canções (rima, ritmo, musicalidade, aliteração,
literários do patrimônio crônica e romance. Flexões de nomes e
repetição, metáfora, comparação).
artístico cultural brasileiro, verbos / concordância nominal e verbal.
Analisar o emprego dos substantivos e adjetivos, a compreendendo o texto
Identificar informações em gráficos e Ler e compreender textos que Texto descritivo: biografia, gráfico,
mapas, a partir das imagens, símbolos, atendam a diferentes finalidades mapa – Códigos e imagens
cores entre outros elementos. e que sejam organizados por típicos de gráficos e mapas.
disposições gráficas, relacionadas
Comparar textos de gêneros distintos, quanto à
aos propósitos em questão.
estrutura, à intencionalidade, aos interlocutores,
à ideologia, ao contexto de produção entre Apreciar e usar os gêneros Texto poético: poema, letra de canção,
outros elementos estéticos e linguísticos. literários do patrimônio artístico rap, cordel urbano – Estratégias
cultural brasileiro, refletindo de leitura, como mecanismos
Reconhecer traços característicos de uma
sobre valores e comportamentos de interpretação de textos.
cultura (africana, indígena, europeia), a
sociais, e participando de situações
partir das informações contidas no texto.
de combate a preconceitos e
Analisar, criticamente, mensagens textos atitudes discriminatórias.
veiculados nos diversos meios de comunicação.
Compreender e produzir Texto narrativo: lenda, fábula,
Identificar tese e argumentos nos textos crônica, conto, romance Herança
textos coesos, claros, coerentes
veiculados, intencionalidade e ideologia. cultural e construção da identidade.
e adequados a diferentes
Discernir as orientações ortográficas e de situações comunicativas.
formatação, específicas para cada gênero.
181
QUADRO 46 – Língua Portuguesa – Módulo V conclusão
Reconhecer e produzir mapas e gráficos, Produzir textos que atendam a Texto descritivo: biografia,
usando os códigos apropriados. diferentes finalidades, e que sejam gráfico, mapa.
organizados por disposições gráficas,
Expressar sentimentos, emoções, visões
relacionadas aos propósitos em questão.
de mundo, a partir da construção de
poemas, cordel, letras de canções. Expressar-se poeticamente.
Texto poético: poema, cordel
Reconhecer os elementos que Produzir textos coesos, claros, urbano, letra de canção, rap
estruturam o texto poético. coerentes e adequados a diferentes – Estruturação de recursos
situações comunicativas. expressivos do texto poético.
Usar recursos linguísticos próprios do
texto jornalístico com: tempo verbal na Apreciar e usar os gêneros literários do
3ª pessoa, linguagem objetiva e uso de patrimônio artístico cultural brasileiro.
Texto descritivo e expositivo:
aspas, para marcar discurso direto.
Fonte: Os Autores
4.3.10 Matemática
A EJA é uma modalidade de ensino que abrange a formação tanto de Jovens
como de Adultos(as), que não tiveram o direito de acessar e/ou concluir os estu-
dos básicos na chamada idade “própria”. Ao inserir-se na modalidade de ensino
EJA, é importante que o(a) professor(a) mostre a Matemática, como uma fer-
ramenta construtora do conhecimento e não como um componente curricular
cheio de regras e teorias decorativas que, muitas vezes, levam o(a) estudante à
reprovação. A proposta de ensino precisa aproveitar, ao máximo, a experiência
de vida do(a) estudante, estimular ideias novas, deixar que eles(as) busquem,
na sua vivência, soluções para situações de problemas, correlacionadas ao seu
meio social.
Analisar o papel dos sujeitos da EJA, seus modos próprios de reinventar a di-
dática cotidiana, desafiando-os a novas buscas e conquistas, como já sinaliza-
ra Freire (1967) em suas ações educativas com Jovens e Adultos(as), significa
pensar na necessidade de rever continuamente o que já é “sabido”, ou seja,
objetiva-se conduzir a prática, reorganizando em novas bases todo o saber acu-
mulado, a fim de potencializar a aprendizagem de forma significativa.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Formular questões sobre aspectos sociais que Ler, interpretar e transpor Classificação
gerem pesquisas e observações, para coletar informações em diversas situações
dados (quantitativos e/ou qualitativos). e configurações (do tipo: anúncios,
gráficos, tabelas, propagandas),
Coletar e classificar dados, identificando utilizando-as na compreensão Comparação de frequências
diferentes categorias. de fenômenos sociais e na em tabelas e gráficos
comunicação, agindo de forma
efetiva na realidade em que
vive Formular questões, coletar,
Preencher tabelas para organização e classificação Instrumentos de coleta de dados
organizar, classificar e construir
de dados, utilizando contagens.
GEOMETRIA
185
QUADRO 47 – Matemática – Módulo I continuação
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medir e comparar comprimentos utilizando unidades não convencionais Unidades não convencionais.
(palmo da mão, palitos, pedaços de barbante, entre outros.).
Comparar áreas de duas figuras planas, recorrendo às Compreender a ideia de Comparação de áreas.
relações entre elas ou a decomposição e composição. diversidade de grandezas,
suas respectivas unidades
Ler hora cheia (três horas, seis horas, entre outras.), meia hora Leitura de relógios.
de medidas, e os
(dez horas e meia, entre outras.) e quartos de hora (cinco horas e
instrumentos adequados,
quinze minutos, entre outras), em relógio analógico e digital.
para medi-las por meio da
Identificar e registrar tempo de início e fim de um resolução de problemas Intervalos de tempo.
evento, usando notação analógica e digital.
Propor diferentes trocas de valores, usando outras cédulas e/ou moedas. Equivalência de valores monetários.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Reconhecer números ordinais do 1° ao 50° em números e das operações envolvidas Números ordinais.
situações cotidianas, com o recurso à simbologia. em situações diversas, relacionadas
à vida cotidiana, aplicando noções
Estimar quantidades até 1 000, usando diferentes estratégias. Estimativa.
matemáticas e procedimentos
Reconhecer frações unitárias usuais (um meio, um terço, um de resolução de problemas Frações.
quarto e um décimo) de quantidades contínuas ou discretas individual e coletivamente.
em situações cotidianas, sem recurso à notação fracionária.
187
QUADRO 47 – Matemática – Módulo I continuação
Encontrar mais de uma solução a problemas que apresentam várias soluções. Problemas com mais
de uma solução.
Criar categorias de atributos, tais como formato, Estabelecer critérios, para agrupar, Categorização.
tamanho, entre outras, de coleções de objetos. classificar e ordenar objetos,
considerando diferentes atributos
Fonte: Os Autores
Elaborar questões e coletar dados por meio de observações, Reconhecer e produzir informações, a Coleta de dados.
medições e experimentos, bem como identificar a forma partir de realização de pesquisas para
apropriada de organizar e apresentar os dados (escolha coleta, organização e representação
e construção adequada de tabelas e gráficos). de dados, de forma crítica e criativa,
em diferentes contextos (meio
Compreender, intuitivamente, as ideias População e amostra.
ambiente, diversidade e tecnologia)
de população e amostra.
e em diferentes situações.
Coletar dados de um evento durante um período Dados em intervalos de tempo.
189
QUADRO 48 – Matemática – Módulo II continua
Construir tabelas, gráficos de barras ou colunas (por Reconhecer e produzir informações, a Elaboração de tabelas e gráficos.
exemplo: com apoio de objetos físicos, representações partir de realização de pesquisas para
pictóricas, papel quadriculado ou softwares). coleta, organização e representação
de dados, de forma crítica e criativa,
em diferentes contextos (meio
Comparar dois conjuntos de dados, ambiente, diversidade e tecnologia) Comparação de
apresentados em tabelas e gráficos. e em diferentes situações. conjunto de dados.
Analisar e comparar figuras planas e espaciais por seus Elementos de figuras planas.
atributos (por exemplo: número de lados ou vértices,
número de faces, tipo de face, entre outros).
191
QUADRO 48 – Matemática – Módulo II continuação
GRANDEZAS E MEDIDAS
Demonstrar entendimento de atributos, como comprimento, área, massa Compreender a ideia de Noção de grandeza.
e volume e selecionar a unidade adequada, para medir cada atributo diversidade de grandezas,
suas respectivas unidades
Ler horas em relógio analógico e digital. Leitura de relógios.
de medidas, e os
Identificar e registrar tempo de início e fim de um instrumentos adequados, Intervalos de tempo.
evento, usando notação analógica e digital. para medi-las por meio da
Determinar (comparar) a duração de eventos. resolução de problemas Comparação de intervalos de tempo.
Usar o minuto, como unidade de medida, para avaliar passagem de tempo Medida de tempo.
(exemplo: o tempo gasto em minutos para ir de casa até a escola).
Reconhecer, ler, escrever, comparar e ordenar números Utilizar, habitualmente, Comparação e ordenação
naturais pela observação das escritas numéricas. procedimentos de cálculo de números.
mental e cálculo escrito
(técnicas operatórias),
Ler e escrever números naturais com dois, três, quatro ou mais dígitos. Leitura e escrita de números.
selecionando as formas
Reconhecer que uma unidade dividida em 10 partes iguais, cada mais adequadas para Décimos, centésimos
parte corresponde a um décimo; que 1 unidade dividida em 100 partes realizar o cálculo em e milésimos.
iguais, cada parte corresponde a um centésimo, e que uma unidade função do contexto, dos
dividida em 1 000 partes, cada parte corresponde a um milésimo. números e das operações,
Perceber que 1 unidade corresponde a 10 décimos ou a 100 envolvidas em situações Relação entre a unidade
centésimos ou, ainda, a 1 000 milésimos dessa unidade. diversas, relacionadas à e suas partes.
vida cotidiana, aplicando
Reconhecer a representação simbólica de Representação simbólica
noções matemáticas e
décimos, centésimos e milésimos. de decimais.
procedimentos de resolução
Estimar a quantidade de elementos de uma coleção de problemas individual Estimativa.
(por exemplo: em um estádio de futebol em dia de jogo e coletivamente
importante, cabem, mais ou menos 50 000 pessoas?).
193
QUADRO 48 – Matemática – Módulo II continuação
Criar categorias de atributos, como formato, tamanho, Estabelecer critérios, para Categorização.
entre outros, de coleções de objetos. agrupar, classificar e ordenar
objetos, considerando
Compreender a noção de regularidade, a partir da construção e Regularidades.
diferentes atributos
ordenação de uma sequência numérica crescente ou decrescente.
Reconhecer o padrão que está associado à multiplicação por 10, por 100 ou por Multiplicação por
1000. (Ex: perceber que todo número multiplicado por 10 termina em zero). potências de dez.
Perceber relações (diretas e inversas) de variações entre grandezas (Por Variação entre grandezas.
exemplo: um trabalho é realizado por um determinado número de pessoas
em algumas horas. Se esse trabalho for realizado por um número maior (ou
menor) de pessoas, vai levar mais, ou menos tempo para ser concluído?).
Fonte: Os Autores
Coletar dados de um evento durante um período Reconhecer e produzir informações, a Coleta de dados.
de tempo (horas, dias, semanas, meses ou anos), e partir de realização de pesquisas para
apresentá-los em tabelas e gráfico de linha. coleta, organização e representação
de dados, de forma crítica e criativa,
Descrever dados e elaborar representações Descrição de dados.
em diferentes contextos (meio
apropriadas (listas, tabelas ou gráficos).
ambiente, diversidade e tecnologia),
Ler e interpretar diferentes tipos de gráfico e em diferentes situações. Leitura e interpretação
195
QUADRO 49 – Matemática – Módulo III continua
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
GEOMETRIA
Reconhecer pares de figuras iguais (congruentes), apresentadas Aperfeiçoar a compreensão Reconhecimento de figuras
em diferentes disposições (por translação, rotação ou reflexão), do espaço, identificando, obtidas por simetrias.
e descrever a transformação com suas próprias palavras. representando e
classificando formas
Identificar eixos de simetria em figuras planas. Eixos de simetria.
geométricas, observando
Reconhecer quadrados, retângulos e triângulos em seus elementos, suas Reconhecimento de figuras planas.
diferentes disposições (por rotação e/ou translação). propriedades e suas relações.
Relacionar faces de cubos, blocos retangulares, Relação entre faces de
outros prismas e pirâmides, a figuras planas. sólidos e figuras planas.
QUADRO 49 – Matemática – Módulo III continuação
Descrever caminhos, recorrendo a termos, tais como Aperfeiçoar a compreensão Descrição de caminhos.
paralelos, transversais, perpendiculares, direita, esquerda. do espaço, identificando,
representando e
Identificar e descrever a localização e a movimentação Localização e movimentação
classificando formas
de objetos no espaço, identificando mudanças de de objetos no espaço.
geométricas, observando
direções, e considerando mais de um referencial.
seus elementos, suas
Caracterizar quadrados e retângulos pelos seus lados e ângulos. propriedades e suas relações. Caracterização de quadrados
e retângulos.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Reconhecer as grandezas comprimento, área, massa, capacidade, volume e Compreender a ideia de Reconhecimento
temperatura, e selecionar a unidade adequada, para medir cada grandeza. diversidade de grandezas, de grandezas.
suas respectivas unidades de
Determinar (comparar) a duração de eventos. Duração de eventos.
medidas, e os instrumentos
adequados, para medi-las por Medida de tempo.
Usar o minuto como unidade de medida, para avaliar passagem de tempo
197
QUADRO 49 – Matemática – Módulo III continuação
Reconhecer que duas figuras podem ter a mesma área, Dissociação entre
mas não serem necessariamente congruentes. superfície e área.
QUADRO 49 – Matemática – Módulo III continuação
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Reconhecer, ler, escrever, comparar e ordenar números Utilizar, habitualmente, Comparação e ordenação
naturais pela observação das escritas numéricas. procedimentos de cálculo mental de números.
e cálculo escrito (técnicas
Ler e escrever números naturais com dois, três, quatro ou mais dígitos. Leitura e escrita de números.
operatórias), selecionando as formas
Identificar e representar frações menores e maiores que a unidade. mais adequadas, para realizar o Frações.
cálculo em função do contexto, dos
Relacionar frações equivalentes em situação contextualizada. Equivalência de frações.
números e das operações envolvidas
Associar a representação simbólica de uma fração em situações diversas, relacionadas Representação
às ideias de parte de um todo e de divisão. à vida cotidiana, aplicando noções simbólica de frações.
matemáticas e procedimentos
Representar, simbolicamente, adições e subtrações, e Representação simbólica
199
QUADRO 49 – Matemática – Módulo III continuação
Encontrar mais de uma solução a problemas que apresentam várias soluções. Problemas com mais
de uma solução.
Relacionar números racionais (representações Utilizar, habitualmente, procedimentos de cálculo Números racionais.
fracionárias e decimais) positivos a pontos mental e cálculo escrito (técnicas operatórias),
na reta numérica, e vice-versa. selecionando as formas mais adequadas, para
realizar o cálculo em função do contexto, dos
Comparar e ordenar números na representação Comparação e ordenação
números e das operações envolvidas em situações
decimal, usados em diferentes contextos. de números decimais.
diversas, relacionadas à vida cotidiana, aplicando
Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% noções matemáticas e procedimentos de resolução Porcentagem.
e 100% à décima parte, quarta parte, metade, três de problemas individual e coletivamente.
quartos, entre outras, em situações cotidianas.
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
201
Fonte: Os Autores
QUADRO 50 – Matemática – Módulo IV continua
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Coletar, organizar e analisar informações, construir, Reconhecer e produzir Coleta e organização de dados.
classificar e interpretar tabelas e gráficos, formular informações, a partir de
argumentos convincentes, tendo, por base, a análise de dados, realização de pesquisas
organizados em representações matemáticas diversas; para coleta, organização
e representação de dados,
Construir um espaço de amostra de eventos equiprováveis, Espaço amostral
de forma crítica e criativa,
utilizando o princípio multiplicativo ou simulações, para
em diferentes contextos
estimar a probabilidade de sucesso de um dos eventos;
(meio ambiente, diversidade
Compreender, intuitivamente, as déias de população e amostra. e tecnologia), e em População e amostra.
Resolver problema de localização e deslocamento de pontos Proporcionar ao(à) estudante Localização e deslocamento
no espaço, reconhecendo as noções de direção e sentido, maior entendimento da de objetos no espaço.
de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo. Geometria, por meio de
problemas e de situações
Analisar e comparar figuras planas e espaciais por seus Elementos de figuras planas.
contextualizadas.
atributos (por exemplo: número de lados ou vértices,
número de faces, tipo de face, entre outros).
Classificar polígonos como regulares e não regulares. Polígonos regulares e não regulares.
Perceber a relação entre ângulos internos e externos de polígonos. Relação entre ângulos internos
e externos de um polígono.
203
suplementares e opostos pelo vértice. suplementares e opostos pelo vértice.
QUADRO 50 – Matemática – Módulo IV continuação
Reconhecer que a soma dos ângulos internos de um Proporcionar ao(à) estudante Soma dos ângulos internos
triângulo mede 180°, e utilizar esse conhecimento, maior entendimento da de um triângulo.
para resolver e elaborar problemas. Geometria, por meio de
problemas e de situações
Utilizar a Lei Angular de Tales, para determinar a soma Soma dos ângulos internos
contextualizadas.
das medidas dos ângulos internos de polígonos de um polígono qualquer.
Associar o litro ao decímetro cúbico e reconhecer que Relação entre litro, decímetro
1000 litros correspondem a um metro cúbico. cúbico e metro cúbico.
Compreender que o volume de um prisma pode ser obtido pelo Volume do prisma.
produto da medida da área de sua base pela medida de sua altura.
205
QUADRO 50 – Matemática – Módulo IV continuação
Resolver e elaborar problemas, envolvendo o cálculo da medida da área de Compreender a idéia Problemas, envolvendo
triângulos, paralelogramos e trapézios, com ou sem o uso de fórmulas. de diversidade de cálculo da medida de áreas.
grandezas, suas respectivas
Calcular a medida da área do círculo. unidades de medidas e os Área do círculo.
instrumentos adequados,
Utilizar a razão de semelhança, para resolver e elaborar problemas, Problemas, envolvendo
para medi-las por meio da
envolvendo o cálculo da medida de área e de perímetro de figuras planas razão de semelhança.
resolução de problemas.
semelhantes. (exemplo: ao duplicar o lado de um quadrado seu perímetro
aumenta na mesma razão, enquanto que sua área aumenta 4 vezes).
Compreender que perímetro e área são independentes (Por exemplo: Dissociação entre
podemos aumentar a área de uma superfície sem modificar seu perímetro). perímetro e área.
Compreender a noção de equivalência entre áreas de figuras planas, Equivalência entre áreas.
comparando-as por meio da composição e decomposição de figuras.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Ler, escrever e comparar números de diferentes magnitudes. Trabalhar números e Leitura e escrita de números.
operações, articulados
com os demais eixos,
Arredondar números grandes para a centena ou o milhar mais próximo. Arredondamentos.
por meio de problemas e
Perceber que 1 unidade corresponde a 10 décimos ou a 100 situações contextualizadas. Relação entre a unidade
centésimos ou, ainda, a 1 000 milésimos dessa unidade. e décimos, centésimos
e milésimos.
207
QUADRO 50 – Matemática – Módulo IV continuação
DIREITOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS/ SABERES BIMESTRES
Identificar e representar frações menores e maiores que a unidade. Trabalhar números Representação de frações.
e operações,
Identificar e determinar frações equivalentes. Frações equivalentes.
articulados com os
Associar a representação simbólica de uma fração às déias de parte demais eixos, por Ideias associadas a frações.
de um todo, de divisão, de razão e de operador multiplicativo. meio de problemas
Compreender as características dos números naturais e suas relações, e situações Características dos
por exemplo, par, ímpar, múltiplo, divisor, entre outros. contextualizadas. números naturais.
Resolver e elaborar problemas que envolvam as déias de mínimo múltiplo Problemas, envolvendo
comum e máximo divisor comum, sem o recurso ao algoritmo. MMC e MDC.
Resolver e elaborar problemas com as quatro operações, envolvendo seus diferentes Problemas com as
significados, em situações contextualizadas, e utilizando o cálculo mental. operações aritméticas.
Resolver e elaborar problemas com números racionais, nas formas Problemas com números racionais.
fracionária ou decimal, envolvendo diferentes significados das operações.
Resolver e elaborar problemas, envolvendo adição e subtração Problemas com números inteiros.
de números inteiros (positivos e negativos).
QUADRO 50 – Matemática – Módulo IV conclusão
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
Resolver e elaborar problemas de partilha e de transformação (ex: Desenvolver estudo por meio Problemas de partilha
dentro de dois anos a minha idade será o dobro da idade que você de problemas e situações de quantidades.
tinha a dois anos atrás...), fazendo uso das representações simbólicas. contextualizadas, que levem
o(a) estudante a perceber a
Associar uma situação descrita em linguagem natural a um gráfico, álgebra, como uma forma de Conversão de uma situação
reconhecendo continuidade e domínio de validade das grandezas pesar matematicamente. em linguagem natural para
envolvidas (Por exemplo: reconhecer que a grandeza tempo não representação gráfica.
pode ter domínio negativo, ou se o gráfico que relaciona o valor a
pagar, em função do número de cópias, tiradas numa copiadora,
não poder ser representado por uma linha, e sim, por pontos).
Resolver inequações de primeiro grau simples com coeficiente de “x” Resolução de inequações.
positivo, reconhecendo a representação do resultado na reta numérica.
Coletar, organizar e analisar informações, construir, Reconhecer e produzir Coleta, organização, análise
classificar e interpretar tabelas e gráficos, formular informações, a partir de e representação de dados.
argumentos convincentes, tendo, por base, a análise de dados, realização de pesquisas
organizados em representações matemáticas diversas; para coleta, organização
e representação de dados,
Construir um espaço amostral de eventos equiprováveis, Espaço amostral.
de forma crítica e criativa,
utilizando o princípio multiplicativo ou simulações, para
em diferentes contextos
estimar a probabilidade de sucesso de um dos eventos;
(meio ambiente, diversidade
Compreender, intuitivamente, as ideias de população e amostra. e tecnologia), e em População e amostra.
Resolver e elaborar problemas, a partir das informações de uma diferentes situações. Problemas, envolvendo
Ler e interpretar diferentes tipos de gráfico (gráficos de colunas e Leitura e interpretação de gráficos.
barras, pictogramas, cartogramas, gráficos de linha e de setores).
Usar a moda, a média aritmética e a mediana, para comparar Reconhecer e produzir informações, a partir Moda, média
dois ou mais conjuntos de dados, compreendendo essas de realização de pesquisas para coleta, e mediana.
medidas, como indicadoras da tendência de uma pesquisa. organização e representação de dados,
de forma crítica e criativa, em diferentes
Usar a variabilidade, para comparar dois ou mais conjuntos de dados. Variabilidade.
contextos (meio ambiente, diversidade e
Compreender, intuitivamente, a ideia de dispersão. tecnologia), e em diferentes situações. Noção de dispersão.
GEOMETRIA
211
QUADRO 51 – Matemática – Módulo V continuação
Utilizar a semelhança de triângulos, para estabelecer as relações Proporcionar ao(à) Relações métricas no
métricas no triângulo retângulo (inclusive o Teorema de estudante maior triângulo retângulo.
Pitágoras), e aplicá-las, para resolver e elaborar problemas. entendimento da
Geometria, por meio de
Utilizar as propriedades da semelhança, para obter ampliações ou Propriedades da semelhança.
problemas e de situações
reduções de figuras planas (por exemplo, utilizando malhas).
contextualizadas.
Associar pares ordenados a pontos no plano cartesiano. Plano cartesiano.
Compreender, sem uso de fórmula, a relação entre o número de Soma dos ângulos internos
lados de um polígono, e a soma dos seus ângulos internos. de um polígono.
Reconhecer que todo polígono regular é inscritível em uma circunferência. Polígonos regulares
inscritíveis em uma
circunferência.
Usar unidades apropriadas, para medir grandezas Compreender a ideia de Conversão de unidades
e fazer conversões, dentro de um mesmo sistema, diversidade de grandezas, de medida.
entre unidades de medidas de grandezas. suas respectivas unidades
de medidas, e os
Utilizar instrumentos de medida, para realizar medições (régua, instrumentos adequados, Instrumentos de medida.
escalímetro, transferidor, esquadros, trena, relógio, cronômetro, para medi-las por meio da
balança, termômetro, entre outros) com compreensão do processo resolução de problemas
de medição e das características do instrumento escolhido.
213
QUADRO 51 – Matemática – Módulo V continuação
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Ler, escrever e comparar números de diferentes magnitudes. Trabalhar números e Leitura e comparação
operações articulados com de números.
Reconhecer a representação de um número em notação os demais eixos por meio Números em notação científica.
científica, compreendendo a magnitude desse tipo de número. de problemas e situações
contextualizadas.
Decompor um número em fatores primos, ou não primos. Decomposição de um número.
Resolver e elaborar problemas que envolvem diferentes operações Trabalhar números e Problemas, envolvendo
(adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação). operações articulados com operações aritméticas.
os demais eixos por meio
Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de mínimo Problemas, envolvendo
de problemas e situações
múltiplo comum e máximo divisor comum, sem o recurso ao algoritmo. MMC e MDC.
contextualizadas.
Resolver e elaborar problemas, envolvendo a determinação Problemas, envolvendo
de porcentagens, décima parte, quarta parte, metade, três porcentagem.
quartos, entre outros, incluindo a ideia de juros simples, e
determinação de taxa percentual, em situações cotidianas.
Efetuar multiplicação e divisão (de até dois algarismos) em Cálculo de multiplicação e divisão.
linguagem simbólica, utilizando diferentes formas de registro.
215
QUADRO 51 – Matemática – Módulo V continuação
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
Compreender as propriedades da invariância das igualdades Desenvolver estudo por meio Propriedades da invariância
(multiplicação e divisão dos membros de uma igualdade por de problemas e situações das igualdades.
um mesmo número e adição e subtração de igualdades). contextualizadas que levem
o(a) estudante a perceber a
Resolver inequações de primeiro grau, reconhecendo Resolução de inequações
álgebra, como uma forma de
a representação do resultado na reta numérica. de primeiro grau.
pesar matematicamente.
Associar as soluções de duas inequações de primeiro grau Solução gráfica de duas
a intervalos na reta numérica (Por exemplo: reconhecer inequações de primeiro grau.
que se x é maior que 2 e ao mesmo tempo é menor que 5,
então o valor de x se encontra no intervalo de 2 a 5).
Reconhecer que o grau de uma equação determina Relação entre o grau de uma
o número de raízes da equação. equação e o número de raízes.
Relacionar os produtos notáveis aos casos de fatoração x2±2xy+y2 = Relação entre produtos
(x±y)2, x2-y2 = (x+y)(x-y) e x2+S+P = (x+a)(x+b) (com S=a+b e P=a.b). notáveis e fatoração de
expressões algébricas.
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