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CURSO AVANÇADO DE DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

AULAS 12 E 13
OTAVIO CALVET

VERFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1. De acordo com o entendimento do TST, a terceirização é possível nos casos de trabalho temporário, vigilante e
atividade meio, ainda que haja pessoalidade e subordinação na prestação do serviço do empregado terceirizado.

2. Com a nova lei geral de terceirização (Lei nº 13.429/2017), a empresa pode terceirizar os serviços determinados
e específicos, o que ainda deixou dúvidas acerca da possibilidade de terceirização na atividade-fim.

3. Porém, com a reforma trabalhista (Lei nº 13.467/2017), ficou expressamente permitido a terceirização na ativi-
dade-fim da empresa, ainda que a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços não possua capacidade
econômica compatível com a sua execução.

4. A terceirização pode ser realizada tanto por contratante pessoa física quando pessoa jurídica.

5. O contrato de prestação de serviços de terceirização deverá conter a qualificação das partes, especificação do
serviço a ser prestado, valor e o prazo para a realização do serviço, quando for caso. Logo, é cabível contrato de
terceirização sem determinação de prazo.

6. O local do trabalho terceirizado pode ser nas dependências da empresa tomadora de serviços ou em outro local,
inclusive nas dependências da empresa prestadora de serviços.

7. O tomador dos serviços não tem responsabilidade pelo meio ambiente de trabalho quando a prestação de ser-
viços ocorrer fora de suas dependências, em local previamente contrato.

8. O tomador de serviços é obrigado a estender ao trabalhador da empresa prestadora de serviços o mesmo aten-
dimento médico, ambulatorial e refeição destinados a seus empregados, de acordo com a Lei 13.429/2017.

9. Na vigência da Lei 13.429/2017, não é possível a terceirização parcial, razão pela qual, caso um trabalhador
terceirizado desempenhe as mesmas atividades de um empregado efetivo da empresa tomadora de serviços, a ele
será devido salário equitativo.

10. Na mesma situação do item anterior, a partir da vigência da Lei 13.467/2017, será possível a terceirização
parcial, tendo em vista a previsão expressa legal, sendo possível a estipulação de salários diferentes entre efetivo
e terceirizado. Contudo, entende-se que tal artigo deve ser interpretado conforme à constituição, pois, fere o princí-
pio da isonomia.

11. Pela nova lei, é possível a quarteirização.

12. É permitida a utilização dos trabalhadores terceirizados em atividades distintas daquelas que foram objeto do
contrato com a empresa prestadora dos serviços.

13. Terceirização parcial fere a isonomia.

14. Para responsabilizar a empresa tomadora de serviços ela precisa fazer parte do título executivo judicial.

15. De acordo com S. 331 do TST, a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços sempre foi calcada na
culpa da responsabilidade civil subjetiva (culpa in eligendo e in vigilando), sendo o ônus de prova do tomador de
serviços. Com o advento da nova Lei 13.429/2017, a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços passou
a ser objetiva.

16. A responsabilidade subsidiária da administração pública é baseada apenas na culpa in eligendo, de acordo com
a S. 331 do TST.

17. A consequência da terceirização ilícita, no âmbito provado, é a reconhecimento do vínculo de empregado direto
com o tomador de serviços e a responsabilidade solidária do prestador de serviços.

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18. O trabalho temporário é diferente da terceirização porque neste tipo de contrato não há delegação de uma
atividade da empresa para outra, mas sim uma contratação de uma pessoa para trabalhar.

19. No contrato de trabalho temporário, o poder diretivo é compartilhado, tanto a empresa de trabalho temporário
quando a empresa tomadora de serviços pode dar ordens ao trabalhador temporário.

20. Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário
que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição
transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.

21. É permitida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, inclusive nos
casos previstos em lei.

22. Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, respon-
sável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.

23. A empresa de trabalho temporário pode ser rural ou urbana.

24. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, existe vínculo de emprego entre ela e os traba-
lhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.

25. Os requisitos do contrato de trabalho temporário são da substancia do ato, logo, a falta de um deles implica no
reconhecimento de vínculo de emprego por prazo indeterminado.

26. É permitida às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto provisório
de permanência no País.

27. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e
seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.

28. Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas ati-
vidades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualifica-
ção, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.

29. Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial
militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto
do Policial Militar.

30. A responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços inclui todas as parcelas reconhecidas na sen-
tença, exceto as multas dos arts. 467 e 477, porém, inclui as obrigações personalíssimas.

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GABARITO:

1–F
2–V
3–F
4–V
5–V
6–V
7–F
8–F
9–V
10 – V
11 – V
12 – F
13 – V
14 – V
15 – V
16 – F
17 – V
18 – V
19 – V
20 – V
21 – F
22 – V
23 – V
24 – F
25 – V
26 – F
27 – V
28 – V
29 – V
30 – F

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