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Óptica & Ondas 2016

AP #11 Efeito Fotoeléctrico

Equações do efeito fotoeléctrico

Energia de um fotão Relação entre Ec e Uc Constantes


hc me v2máx h=6,625∙10-34 J∙s
E=hf E= =eUc
λ 2 c=3∙108 m⁄s
Equação de Einstein me =9,13∙10-31 Kg
Limite Vermelho
me v2máx hf0 =W0 e=1,67∙10-19 C
hf=W0 +
2
hc
hc me v2máx =W0 1 eV=1,67∙10-19 J
=W0 + λ0
λ 2
Efeito polifotónico
Efeito polifotónico hf=W0 +eUc
me v2máx Nhf0 =W0
Nhf= +W0
2
Nhc hc
Nhc me v2máx =W0 =W0 +eUc
= +W0 λ0 λ
λ 2

6. Qual é a velocidade máxima dos electrões emitidos por uma superfície limpa de ouro
quando está exposta a uma luz com frequência de 3,4∙1015 Hz? (W0 =5,1 eV)

me v2máx
Aplicação directa da equação de Einstein: hf=W0 +
2

Dados me v2máx -19


hf-W0 = 2 (6,625∙10-34 ∙3,4∙1015 -8,575∙10 )
15 √
f=3,4∙10 Hz 2 vmáx =
2 9,13∙10-31
W0 =5,1 eV=8,575∙10-19 J (hf-W0 )=v2máx
h=6,625∙10-34 J∙s me vmáx =√3,056∙1012
me =9,13∙10-31 Kg 2 vmáx =1,748∙106 m⁄s
vmáx =√ (hf-W0 )
me

7. O comprimento de onda de corte de uma superfície de tungsténio é de 272 nm. Calcule a


energia cinética máxima dos electrões emitidos por esta superfície por uma radiação
ultravioleta incidente de comprimento de onda de 190 nm.

Dados hc
hc me v2máx =W0 +Ec
λ0 =272 nm=2,72∙10-7 m =W0 + λ
λ ⏟2 hc
λ=190 nm=1,9∙10-7 m Emáx
c ⟹ Emáx
c = -W0
λ

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c W0 hc hc λ0 -λ
= Emáx
c =- ⟹ Emáx c =hc ( )
λ0 h λ λ0 λ0 λ
-7 -7
hc -34 8 2,72∙10 -1,9∙10
⟹ W0 = máx
Ec =6,625∙10 ∙3∙10 ( ) = 3,1535∙10-19 J
λ0 2,72∙10-7 ∙1,9∙10-7

8. Os filmes de silício se tornam melhores condutores eléctricos quando são iluminados por
fotões com energia de 1,14 eV (este comportamento se chama fotocondutividade). Qual é o
comprimento de onda correspondente?
Dados
hc hc 6,625∙10-34 ∙3∙108
E=1,14 eV E= ⟹ λ= λ= -19 = 1,04396∙10-6 m
λ E 1,9038∙10
⟺ E=1,9038∙10-19 J

9. Quando uma luz ultravioleta com comprimento de onda de 254 nm procedente de um arco
de mercúrio incide sobre uma superfície limpa de cobre, o potencial de freado necessário
para deter a emissão de fotoelectrões é de 0,181 V. Determine o comprimento de onda de
corte e o trabalho de extracção do cobre. Coincide com os resultados esperados.
Dados hc hc 6,625∙10-34 ∙3∙108
=W0 +eUc ; W0 = W0 =
λ=254 nm λ λ0 2,642∙10-7
Uc =0,181 V hc hc 1 1
λ0 -? = +eUc ⟹ hc ( - ) =eUc W0 =7,5227∙10-19 J
λ λ0 λ λ0 ⟺ W0 =4,5 eV
W0 -?
1 1 eUc 1 1 eUc
⟹ - = ⟹ = -
λ λ0 hc λ0 λ hc
1 hc-λeUc λhc
⟹ = ⟹ λ0 =
λ0 λhc hc-λeUc
2,54∙10 ∙6,625∙10-34 ∙3∙108
-7
λ0 = -34 8 -7 -19
= 2,642∙10-7 m
6,625∙10 ∙3∙10 -2,54∙10 ∙1,67∙10 ∙0,181

10. Em um experimento sobre o efeito fotoeléctrico com luz de uma certa frequência, você
encontra que se requer uma diferença de potencial inversa mínima de 1,25 eV para reduzir a
corrente a zero. Determine os valores máximos da energia cinética e da velocidade dos
electrões arrancados.
Dados Emáx
c =eUc me v2máx
Uc =1,25 eV Emáx
c =
Ec =2,0875∙10-19 ∙1,67∙10-19
máx
2
⟺ Uc =2,0875∙10-19 V Emáx -38
c =3,4861∙10 J 2Emáx
c 2∙3,4861∙10-38
Emáx
c -? vmáx = √ =√
me 9,13∙10-31
Vmáx -?
vmáx =2,7634∙10-4 m⁄s

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11. Qual será a mudança no potencial de freado para fotoelectrões emitidos por uma
superfície se o comprimento de onda da luz incidente se reduz de 380 nm a 310 nm.
Dados hc 1 hc hc hc
=W0 +eUc ⟹ ( -eUc =W0 ) Uc 2 -Uc 1 = -
λ1 =380 nm λ e λ eλ2 eλ1
λ2 =310 nm hc W0 hc hc 1 1
∆Uc -? ⟹ -Uc = ⟹ -U =constante Uc 2 -Uc 1 = ( - )
eλ e eλ c e λ2 λ1
hc hc hc λ1 -λ2
-Uc 1 = -U Uc 2 -Uc 1 = ( )
eλ1 eλ2 c 2 e λ1 λ2

6,625∙10-34 ∙3∙108 3,8∙10-7 -3,1∙10-7


Uc 2 -Uc 1 = ( )
1,67∙10-19 3,8∙10-7 ∙3,1∙10-7
Uc 2 -Uc 1 =0,66717 ⟹ Uc 2 =0,66717+Uc 1

12. Os trabalhos de extracção fotoeléctricos para amostras particulares de certos metais são
os seguintes: césio, 2,1 eV; cobre, 4,7 eV; potássio, 2,3 eV e zinco, 4,3 eV. a) Qual é o
comprimento de onda de cada superfície metálica. b) Qual destes metais não poderia emitir
electrões ao ser irradiados com luz visível?

hc hc
=W0 ⟹ λ0 =
λ0 W0
Césio (2,1 eV) Cobre (4,7 eV)
-34 8 -34 8
(Césio) 6,625∙10 ∙3∙10 (Cobre) 6,625∙10 ∙3∙10
λ0 = λ0 =
2,1∙1,67∙10-19 4,7∙1,67∙10-19
(Césio) (Césio) (Cobre) (Cobre)
λ0 =5,667∙10-7 m ⟹ λ0 =566,7 nm λ0 =2,532∙10-7 m ⟹ λ0 =253,2 nm
Potássio (2,3 eV) Zinco (4,3 eV)
-34 8 -34 8
(Potássio) 6,625∙10 ∙3∙10 (Zinco) 6,625∙10 ∙3∙10
λ0 = λ0 =
2,3∙1,67∙10-19 4,3∙1,67∙10-19
(Potássio) (Potássio) (Zinco) (Zinco)
λ0 =5,174∙10-7 m⟹ λ0 =517,4 nm λ0 =2,768∙10-7 m⟹ λ0 =276,8nm

λ(Luz visível) =400 nm a 700 nm Analisando o espectro visível, vemos


λ0 é o comprimento de onda máximo pra o qual que a sua faixa de comprimentos de
a substância emite electrões, i.e., se o (Cobre)
onda, começa sendo maior que λ0 e
comprimento de onda λ da fonte for maior que (Zinco)
λ0 . Então, essas duas substâncias
λ0 da substância, não ocorrerá a emissão de (Cobre e Zinco) não poderiam emitir
electrões (não há efeito fotoeléctrico). electrões se fossem irradiados com luz
visível.

13. Para um certo material catódico, em um experimento sobre o efeito fotoeléctrico mede
se o potencial de freado de 1 V para luz de comprimento de onda de 600 nm, de 2 V para
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400 nm e de 3 V para 300 m. Determine o trabalho de extracção desse material e o valor da


constante de Planck.
Dados hc c
Uc 1 =1 V λ=600 nm
=W0 +eUc ⟹ h-W0 =eUc 3∙108 -19
λ λ
c -7 h-W0 =1,67∙10 ∙1
Uc 2 =2 V λ=400 nm 6∙10
h-W0 =eUc 1
Uc 3 =3 V λ=300 nm λ1 3∙108
c ⟹ h-W0 =1,67∙10-19 ∙2
W0 -? h-? h-W0 =eUc 2 4∙10-7
λ2 3∙108
c h-W0 =1,67∙10-19 ∙3
h-W0 =eUc 3 {3∙10-7
{λ3
5∙1014 h-W0 =1,67∙10-19 -W0 =1,67∙10-19 -5∙1014 h
{7,5∙1014 h-W0 =3,34∙10-19 ⟹ {
1∙1015 h-W0 =5,01∙10-19

⟹ {7,5∙1014 h+1,67∙10-19 -5∙1014 h=3,34∙10-19 ⟹ {(7,5∙1014 -5∙1014 )h=3,34∙10-19 -1,67∙10-19


1∙1015 h+1,67∙10-19 -5∙1014 h=5,01∙10-19 (1∙1015 -5∙1014 )h=5,01∙10-19 -1,67∙10-19

⟹ { 2,5∙1014 h=1,67∙10-19
5∙1014 h=3,34∙10-19
(2,5∙1014 +5∙1014 )h=1,67∙10-19 +3,34∙10-19
7,5∙1014 h=5,01∙10-19
5,01∙10-19
h= 14 = 6,68∙10-34 J∙s
7,5∙10 #
-19
-W0 =1,67∙10 -5∙10 h14
-W0 =1,67∙10 -5∙1014 ∙6,68∙10-34
-19

{ ⟹{

-W0 =1,67∙10-19 -3,34∙10-19 W0 =1,67∙10-19 J


# W0 =1 eV
{ ⟹ ⟹
h=6,68∙10-34 J∙s
#
{

14. Quando uma certa superfície fotoeléctrica é iluminada com luz de diferentes
comprimentos de onda, observam-se potenciais de freado, registados na tabela1. Represente
graficamente o potencial de freado como ordenada em função da frequência da luz como
abscissa. Determine a frequência e o comprimento de onda de corte, o trabalho de extracção
do material usado e o valor da constante de Planck.
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Tabela 1 Para representar graficamente, vamos primeiro calcular as frequências para


λ Uc cada comprimento de onda, assim estaremos a achar os valores da abcissa
(nm) (V) (x). f=λc ; c=3∙108 m⁄s
366 1,48
405 1,15 3∙108 3∙108 3∙108
f1 = z f2 = f3 =
436 0,93 3,66∙10-7 4,05∙10-7 4,36∙10-7
492 0,62
=8,2∙1014 H =7,4∙1014 Hz =6,88∙1014 Hz
546 0,36
579 0,24 3∙108 3∙108 3∙108
f4 = f5 = f6 =
4,92∙10-7 5,46∙10-7 5,79∙10-7
=6,09∙1014 Hz =5,49∙1014 Hz =5,18∙1014 Hz

Representar o gráfico de Uc em função de f

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