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Maneiras
de Ensinar
Dinâmicas de Grupo e Jogos Cooperativos
Ensino Fundamental I e II
Maneiras
folha de rosto
de Ensinar
Dinâmicas de Grupo e Jogos Cooperativos
Ensino Fundamental I e II
4ª edição
2ª Edição - 2012
Revisão:
Esmelinda Pergentino Calazans
Lilian de Souza Farias
Foto:
Rosângela Sá Fotografia
Diagramação e Capa:
Efeito Multimídia - Herivelton Lourenço
Impressão:
Rabelo, Edigleide
Maneiras Criativas de Ensinar - Dinâmicas e Jogos Cooperativos para
Ensino Fundamental I e II/ Edigleide Rabelo — Petrolina-PE: Editora JM, 2012.
Título: Maneiras Criativas de Ensinar - Dinâmicas e Jogos Cooperativos
para Ensino Fundamental I e II.
CONTATOS E PEDIDOS
www.edigleide.webnode.com.br
edigleiderabelo@hotmail.com
Para __________________________________________________
De____________________________________________________
INTRODUÇÃO 15
PAPEL DO PROFESSOR 19
POR QUE TRABALHAR COM DINÂMICAS E JOGOS COOPERATIVOS? 29
DINÂMICAS DE GRUPO 37
- DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO 38
- DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM 52
- DINÂMICAS DE RECREAÇÃO 65
JOGOS COOPERATIVOS 83
ANEXOS 103
REFERÊNCIAS 117
INTRODUÇÃO
15
– Encontrar um ambiente amigável, uma sala de aula acolhedo-
ra, capaz de proporcionar transformações.
Estimule seus alunos a aprender a aprender e contribua, de for-
ma marcante, para que aprendam a ser e a conviver, pois construirão
aprendizagens significativas, colocando-as em prática e assim, irão
aprender a fazer, possibilitando grandes mudanças. E o que mais é
educação do que este processo?
Que Jesus, o maior educador, nos capacite e nos dê a consciência
de que Ele faz o que é impossível, pois já nos capacitou a fazer o
possível.
1
Capítulo
O PAPEL DO PROFESSOR
O PAPEL DO PROFESSOR 19
os passos a serem dados, podando-lhes a oportunidade de pensar,
de escolher, de sentir prazer, de construir. É o amor que faz nascer
ou renascer outro perfil de professor capaz de superar todas as difi-
culdades, limitações e, de maneira surpreendente, SER e FAZER a
diferença nas salas de aula.
Escutamos, mais do que nunca, os professores falarem acerca do
quanto se esforçam e trabalham na perspectiva de ensinar. O gran-
de desafio é DECIDIR todos os dias nos tornar inesquecíveis para os
alunos.
Avalie sua eficiência com base no que seus alunos realmente
aprendem a fazer. Assim sendo, a melhor avaliação do ensino não
é no esforço do professor, mas no que o aprendiz faz e como o faz.
Permita-se conhecer os quatro níveis da aprendizagem, citados
pelo psicólogo Abraham Maslow (1991):
4. Conhecimento
1. Ignorância
Inconsciente
Inconsciente
3. Conhecimento
2. Ignorância
Consciente
Consciente
O PAPEL DO PROFESSOR 21
É impossível querer formar uma pessoa racional se lhe dissermos o
que deve pensar. A valorização do conteúdo é tão importante quan-
to compreender que o verdadeiro ensino consiste em uma série de
momentos onde o aluno torna-se capaz de compreender, descobrir,
construir e reconstruir o conhecimento para que se valorize a curiosi-
dade, a autonomia e a atenção.
Aprender a FAZER – competência profissional – a fim de adquirir
não somente uma qualificação profissional, mas, de uma maneira
mais ampla, competências que o torne apto a enfrentar numerosas
situações e a trabalhar em equipe.
Proporcionar ao aluno condições para que, ao aprender, saiba uti-
lizar esses conhecimentos, quer espontaneamente — fruto do contex-
to local ou nacional — quer formalmente — graças ao desenvolvimen-
to do ensino alternado com o trabalho.
Aprender a CONVIVER – competência social – desenvolver a com-
preensão do outro e a percepção das interdependências – realizar
projetos comuns e preparar-se para administrar conflitos – no res-
peito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
Aprender a SER – competência pessoal – desenvolver a sua per-
sonalidade e estar à altura de agir cada vez com maior capacida-
de de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal.
Para isso, não podemos negligenciar nenhuma das potencialidades
do aluno: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas,
aptidão para comunicar-se e trabalhar em equipe.
Com base nessa visão dos quatro pilares da educação, o proces-
so ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhe-
cimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem
ensina, dará lugar a ensinar a pensar, a saber comunicar-se e pesqui-
sar, a ter raciocínio lógico, a fazer sínteses e elaborações teóricas, a
22 Maneiras Criativas de Ensinar
ser independente e autônomo, enfim, a ser social e emocionalmente
desenvolvido.
O aluno também deverá, durante seu convívio escolar, dominar
bem quatro habilidades básicas: LER, ESCREVER, OUVIR e FALAR.
Ler é mais que decodificar letras; é interpretar é contextualizar,
sendo capaz de compreender a realidade em que ele está inserido e
chegar a importantes conclusões sobre o seu mundo e os aspectos
que o compõem. Temos oferecido as condições necessárias para que
seja despertado nos alunos o hábito da leitura? Que tipo de literatura
é oferecido aos alunos? Ela desperta o interesse, o gosto pelo conhe-
cimento?
A escrita é atividade de construção, jamais de reprodução. Temos
oportunizado aos alunos condições para expressarem-se livremente?
Que atividades temos desenvolvido, que permitam aos alunos cons-
truírem aprendizados, pensarem e registrarem criticamente seus
pensamentos, projetando-se como seres capazes de gerar transfor-
mações?
Ouvir é a habilidade mais desafiadora. Nem sempre estamos pre-
parados para oportunizar momentos em que o aluno fale e nós nos
coloquemos na condição de ouvintes. Possibilitar ao aluno o falar,
abre espaço para a construção de relacionamentos mais fortaleci-
dos, o que facilita ao professor conhecê-lo melhor, ajudando-o de for-
ma eficaz. Um bom professor é também um bom ouvinte!
O conteúdo que desejamos transmitir vem acompanhado de lin-
guagem corporal e tom de voz, o que pode facilitar nosso acesso ao
aluno ou distanciamento dele, comprometendo significativamente o
resultado de nossa comunicação. E para que o aluno sinta-se des-
pertado a desenvolver esta habilidade, o exemplo do professor, ao
se comunicar com ele e com os demais, será um fator relevante.
O PAPEL DO PROFESSOR 23
Temos avaliado a forma como nos comunicamos e os resultados
que temos obtido? Que atividades proporcionamos para que os alu-
nos vivenciem a diferença existente numa comunicação assertiva?
Temos possibilitado vivências em que os alunos possam perceber,
na prática, o quanto o tom de voz e linguagem corporal influenciam
na comunicação?
Para que a sala de aula se transforme no melhor lugar para apren-
der, teremos que utilizar maneiras criativas, abandonando resistên-
cias que fazem parte do dia a dia. Seja na escola ou entre os colegas
de trabalho é preciso abandonar a cultura antilúdica que nos faz pen-
sar e acreditar que temos que escolher entre brincar e aprender.
Ao desejarmos mudanças, devemos quebrar paradigmas e rea-
prender a ver a ludicidade como ponte possível para uma educação
transformadora, onde humanizar um mundo desumano é um dos
nossos grandes desafios.
Somos desafiados a mudar e a inovar com o intuito de atender às
novas exigências. Mudar para adquirir novas metodologias capazes
de transformar o espaço da sala de aula num lugar dinâmico, partici-
pativo, aproximando a teoria da prática com uma postura interdisci-
plinar. Para isso, os professores necessitam de recursos, meios, dis-
ponibilidade de tempo para planejar e buscar novos conhecimentos,
e, acima de tudo, compromisso com o trabalho, fazendo o melhor
independente das limitações com que se deparam.
Nesse novo tempo, precisamos estar revestidos de amor, cora-
gem, conhecimento e ousadia para fazer esta diferença que trans-
formará as salas de aula no melhor lugar para aprender. Precisamos
verdadeiramente acreditar nos benefícios que a utilização de dinâ-
micas e jogos cooperativos trará, tanto para sua vida quanto para a
dos alunos.
24 Maneiras Criativas de Ensinar
Seguem-se sugestões de dinâmicas e jogos cooperativos, que uti-
lizei e adaptei ao longo dos anos, nas salas de aula por onde passei.
São exemplos de busca, troca e resultados significativos.
Entre nessa viagem e, sempre que desejar trocar ideias ou com-
partilhar conhecimentos, podemos nos encontrar. Basta acessar o
site www.edigleide.webnode.com.br
Boa leitura!
O PAPEL DO PROFESSOR 25
POR QUE TRABALHAR COM
DINÂMICAS E JOGOS COOPERATIVOS?
2
Capítulo
POR QUE TRABALHAR COM
DINÂMICAS E JOGOS COOPERATIVOS?
“Não podemos transferir conhecimentos de nossa mente para a de
outrem como se fossem constituídos de matéria sólida, pois os pensa-
mentos não são objetos que podem ser tocados, manuseados... As ideias
têm que ser pensadas na outra mente; as experiências, revividas pela
outra pessoa.”
John Milton Gregory
3
Capítulo
DINÂMICAS DE GRUPO
DINÂMICAS DE GRUPO 37
É no campo das relações estabeleciadas entre professor e aluno
que se criam as condições para o aprendizado, sejam quais forem os
objetos de conhecimentos trabalhados.
Entretanto, é de fundamental importância que o professor acre-
dite no poder transformador das relações e que para tal, prepare-se
e envolva-se de tamanha chama capaz de iluminar todos os seus
alunos.
Para facilitar sua aplicação, dividimos as dinâmicas, aqui sugeri-
das, em três tipos: de apresentação; de aprendizagem; de recreação.
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO
“À medida que convivo com pessoas, cresço.
Relacionar-se é mágico.”
Edigleide Rabelo
Cumprimentando em Círculo
Objetivos:
Proporcionar socialização e aproximação entre os alunos;
Desenvolver a capacidade de expressar-se voluntariamente, ge-
rando desinibição.
38 Maneiras Criativas de Ensinar
Material necessário:
- Micro System;
- CD com músicas variadas e animadas;
- 3 placas contendo as letras: A, B e C, sendo uma em cada placa.
Como fazer?
Os alunos, em quantidades iguais e em número par, formam dois
círculos e ficam sentados, sendo um círculo dentro do outro. Se al-
gum aluno estiver sem par será convidado a ajudar o professor nos
comandos da dinâmica.
Os alunos que compõem o círculo de dentro devem estar de frente
para os alunos que formam o círculo de fora.
O professor coloca uma música bem animada. Nesta hora, os
alunos levantam-se. Os componentes do círculo de dentro devem
movimentar-se para a direita e o outro círculo movimenta-se para a
esquerda. Quando a música parar, os alunos ficam um de frente ao
outro. O professor ou o aluno, que o substituirá (caso necessário) le-
vantará a placa A, B ou C.
Os alunos se cumprimentam de acordo com o comando das letras:
DINÂMICAS DE GRUPO 39
Do meu jeito!
Objetivos:
Ampliar a percepção sobre a forma como o outro se apresenta,
facilitando o processo das relações interpessoais;
Gerar aproximação e desinibição;
Memorizar os nomes dos colegas;
Proporcionar clima para expressão de sentimentos;
Desenvolver a oralidade, a criatividade e o improviso.
Como fazer?
Sentados em círculos, cada aluno pronuncia seu nome e ao fazê-
lo deverá manifestar um gesto. Os demais repetem o nome do colega
e reproduzem o mesmo gesto.
Objetivos:
Possibilitar a integração entre os alunos;
Proporcionar a troca de percepções, sonhos e senso de pertencer
entre a turma;
Material necessário:
– Anexo A (página 101) – (reproduzi-lo para cada aluno);
– Canetas ou lápis para cada aluno;
– Fita adesiva, para colar os trabalhos na parede ou no quadro;
– Anexo B (página 102) — Texto: Quando um grupo se inicia
(reproduzi-lo para cada aluno);
– Uma faixa feita de papel, contendo a expressão “ESTOU TRA-
ZENDO” para ser colocada junto aos trabalhos que serão
expostos ao final da dinâmica.
Como fazer?
O professor aborda inicialmente, acerca da necessidade da forma-
ção de uma equipe e da importância que cada um dos membros tem
para sua formação.
Deve estimular percepções de seus sentimentos:
– Como me sinto em relação ao grupo?
– Qual a minha percepção desse grupo?
Após reflexão, cada aluno receberá uma cópia do texto: Quando
um grupo se inicia. Após a leitura, o professor volta a estimular per-
cepções de sentimentos:
– O que posso oferecer ao grupo?
– O que o grupo pode oferecer a mim?
– Qual a minha postura em relação ao grupo?
– Como fortalecer os laços?
DINÂMICAS DE GRUPO 41
Os alunos recebem uma cópia do anexo A e deverão escrever ao
lado de cada letra do alfabeto, uma palavra, que expresse seu sen-
timento em relação ao que deseja oferecer ao grupo e o que espera
receber dele, sendo esta palavra, iniciada pela letra indicada.
O professor solicita que, em duplas, os alunos compartilhem as
respostas.
Os anexos, depois de completados, deverão ser expostos em sala,
para conhecimento da turma.
Objetivos:
Promover a socialização e a interação;
Identificar qualidades, habilidades e limites pessoais, possibilitan-
do o autoconhecimento;
Estimular a pesquisa, a criatividade;
Despertar a atitude de auto-observação;
Trabalhar a interdisciplinaridade com outras disciplinas.
Material necessário:
Como fazer?
O professor entrega para cada aluno o anexo C;
Cada aluno vai confeccionar sua bandeira, a partir de quatro per-
guntas elaboradas antecipadamente pelo professor.
As perguntas são enumeradas e serão respondidas nos espaços
com o número correspondente.
Seguem sugestões de algumas perguntas:
1. Qual a sua melhor qualidade?
2. O que gostaria de compartilhar com os seus colegas?
3. Qual a pessoa que mais admira?
4. Qual o seu maior sonho?
Objetivos:
Promover autoconhecimento e integração;
Perceber a individualidade de cada um, eliminando possíveis situ-
ações de preconceito;
Trabalhar a responsabilidade que cada um tem pelas escolhas,
posicionando-se de forma consciente;
Desenvolver a escrita e a oralidade.
Como fazer?
O professor aborda a temática: “todos têm preferências...” deve-
mos respeitar as diferenças de opiniões.
Será entregue aos alunos o anexo D e o professor solicita que os
alunos escolham quais são as coisas favoritas que eles gostam ini-
ciadas por cada uma das letras do alfabeto. É importante que tudo
seja feito com responsabilidade, sendo incentivada a veracidade das
informações. Expor cada um dos alfabetos, dando a oportunidade
para que todos se conheçam mais.
DINÂMICAS DE GRUPO 45
Dominó Humano
Objetivos:
Promover a integração entre os alunos, quebrando o gelo;
Possibilitar a descoberta de semelhanças ou diferenças, gerando
um clima de aproximação e integração;
Desenvolver a oralidade, a criatividade e a capacidade de improvi-
sar para a resolução de problemas;
Identificar diferenças e semelhanças entre os alunos, evitando
preconceitos.
Como fazer?
Os alunos sentam em círculo. O professor dá o comando:
Cada um deve procurar no colega alguma característica
em comum que o una a você.
Em seguida irá desafiá-los a montarem um grande dominó humano,
fazendo com que cada aluno una-se ao outro devido a uma caracte-
rística comum, não podendo esta ser repetida por outro.
Ao iniciar, um dos alunos dirá, em voz alta, a frase:
Objetivos:
Aproximar os alunos;
Perceber as relações de proximidade e de distânciamento existen-
tes entre os membros da turma;
Trabalhar a receptividade quanto à forma como somos vistos pe-
los outros;
Exercitar a tolerância em aceitar o pensamento dos outros;
Trabalhar temas transversais como a Ética.
Material necessário:
– Anexo E (página 105) — (reproduzi-lo para cada aluno);
– Canetas ou lápis para cada aluno.
DINÂMICAS DE GRUPO 47
Como fazer?
O professor aborda a “temática de que nem sempre as pessoas
nos conhecem realmente e que devemos respeitar suas opiniões”.
Outras vezes, por algum motivo, não nos mostramos como realmente
somos, dificultando nossa relação com os outros.
Para cada aluno será entregue o anexo E. Ele deverá colocar o
nome do colega que considerar adequado a cada item. Uma pessoa
pode se enquadrar em vários itens.
Depois cada aluno irá ao encontro da pessoa da qual escreveu o
nome, perguntar se é verdadeira a afirmação que fez. Caso afirmati-
vo, solicitar que ela autografe.
Objetivos:
Promover a socialização, quebrando o gelo;
Conhecer os nomes dos colegas de forma lúdica, fixando-os;
Estimular a atenção, a memorização e a agilidade.
Como fazer?
O professor forma um círculo com as cadeiras de modo que todos
os alunos estejam próximos uns dos outros. O professor apresen-
ta aos alunos os seguintes comandos:
Feito uma vez ZIP, ZAP, ZOP, retira-se uma cadeira e o aluno que
fica sem a cadeira, passa a comandar o jogo.
As cadeiras devem ser, de preferência, sem o apoio para escrever.
Cumprimento Estátua
Objetivos:
Proporcionar maior integração, desinibição e o contato físico entre
os alunos;
Estabelecer um clima de confiança e descontração entre os
alunos.
Material necessário:
– Micro System;
– CD com músicas animadas e variadas.
Como fazer?
O professor informa aos alunos que, quando a música começar,
todos deverão movimentar-se pela sala espontaneamente, de acordo
com o ritmo tocado.
Cada vez que a música parar, eles deverão ficar imóveis, como es-
tátuas, prestando atenção ao comando que será dado pelo professor.
DINÂMICAS DE GRUPO 49
Quando a música recomeçar, os alunos voltam a movimentar-se,
prestando atenção ao próximo comando.
O professor solicitará formas variadas de cumprimento corporal
a cada pausa musical como: cumprimentar com a palma das mãos,
com os cotovelos, com as costas, com os joelhos, com a orelha direi-
ta, com o bumbum, com a ponta do nariz, com a barriga e etc.
Objetivos:
Promover a integração, desinibição entre os alunos;
Criar um elo de comunhão e cooperação;
Permitir a compreensão de que a força do trabalho em equipe se
faz da soma de pequenos esforços;
Estimular a criatividade;
Trabalhar a oralidade e a escrita;
Proporcionar condições para autoavaliação;
Alongar o corpo, despertando-o e criando maior disposição para
os trabalhos grupais.
Material necessário:
– Listagem das palavras que os alunos deverão representar
corporalmente;
– Fita adesiva para colagem das imagens formadas durante a
dinâmica, caso tenham sido fotografadas.
DINÂMICAS DE GRUPO 51
DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM
Medalhão
Objetivos:
Trabalhar o raciocínio lógico matemático;
Desenvolver o espírito de organização;
Fixar as quatro operações básicas;
Oportunizar o trabalho em equipe, melhorando as relações
interpessoais;
Desenvolver a atenção, concentração e a capacidade de agir sob
pressão.
Material necessário:
– Medalhões confeccionados em E.V.A ou cartolina (colocar lã
ou “rabo de gato”, para que fiquem pendurados no pescoço);
Como fazer?
O professor divide a turma de modo que cada grupo seja formado
por, no mínimo, dez alunos e distribuirá, para cada grupo, medalhões
contendo os números de 0 a 9.
Cada grupo, com os medalhões no pescoço, ao ouvir do professor
qual operação deverá resolver, apresentará o resultado, utilizando os
números contidos nos medalhões, considerando a ordem da direita
para a esquerda.
O objetivo não é identificar qual grupo responde primeiro. Mesmo
que um grupo já tenha respondido, o professor deverá oportunizar
tempo necessário para que todos cheguem ao resultado correto,
evitando um clima de competitividade.
DINÂMICAS DE GRUPO 53
Repolho
Objetivos:
Estimular o trabalho em equipe gerando um clima de confiança;
Desenvolver a oralidade e o improviso;
Oportunizar fixação dos conteúdos trabalhados anteriormente.
Material necessário:
– Repolho confeccionado em papel crepom verde, sendo co-
lados em cada pedaço os questionamentos a serem feitos;
– Micro System
– CD com a música - Repolho
Como fazer?
O professor elabora, previamente, questionamentos em folhas de
papel crepom verde – um em cada pedaço – no tamanho de uma
folha A4;
Amassar cada folha, uma após a outra, de modo que todas fiquem
envolvendo uma à outra, formando uma bola, assemelhando-se a um
“repolho”;
O “repolho” deve passar de mão em mão, ao ser cantada a mú-
sica (que poderá ser encontrada no endereço http://www.youtube.
com/watch?v=-mJmF4muBR8).
Ao parar a música, o aluno que estiver com o “repolho” em mãos,
retira a primeira folha, lê em voz alta o que está escrito e responde
à pergunta. Caso não saiba, o aluno deverá solicitar a ajuda de um
colega, até que a pergunta seja respondida.
Além Disso
Objetivos:
Oportunizar fixação dos conteúdos trabalhados anteriormente;
Avaliar o nível de compreensão que os alunos têm acerca do tema
apresentado;
Estimular o trabalho em equipe;
Desenvolver a oralidade e o improviso;
Trabalhar a interdisciplinaridade e contextualização, facilitando a
argumentação e ampliação nas informações acerca do conteúdo
que está sendo trabalhado.
Como fazer?
O professor começa, abordando um assunto já estudado e conclui
com a expressão “ALÉM DISSO”, devendo neste momento indicar
qual aluno dará continuidade à explanação do mesmo assunto, sem
repetir as informações já apresentadas.
A dinâmica será concluída quando todos participarem com suas
contribuições.
DINÂMICAS DE GRUPO 55
Caça Letras
Objetivos:
Desenvolver a oralidade e a agilidade;
Ampliar o vocabulário;
Despertar o interesse pelo uso do dicionário;
Trabalhar a ortografia das palavras;
Despertar a criatividade.
Material necessário:
– Sacolinhas (de TNT), contendo as 26 letras do alfabeto;
– Letras em E.V.A. ou escritas com hidrocor em pequenos qua-
drados, tamanho 4X4 feitos em papel cartolina, podendo ser
revestidos de plástico adesivo para maior durabilidade.
Como fazer?
São preparadas sacolinhas contendo em cada uma delas as 26
letras do alfabeto.
A turma divide-se em pequenos grupos de, no máximo, cinco
alunos.
Sentados no chão, os grupos recebem as sacolinhas e ao ser dado
o comando pelo professor, deverão formar uma palavra que corres-
ponda ao que foi solicitado.
Caso o grupo tenha formado a palavra de maneira errônea, insti-
gá-lo até acertar a escrita.
Sugestões de solicitações:
– Nome de uma cor;
– Nome de uma capital;
56 Maneiras Criativas de Ensinar
– Nome de uma parte do corpo humano;
– Nome de uma parte de uma planta;
– Nome de um animal aquático;
– Nome de um número par.
Dialogando
Objetivos:
Desenvolver a expressão oral e atenção;
Ampliar o vocabulário;
Oportunizar leitura e dramatização dos diálogos montados;
Trabalhar sequência lógica e produção textual.
Material necessário:
– Envelopes contendo um diálogo escrito em fichas.
DINÂMICAS DE GRUPO 57
Como fazer?
O professor divide a turma em pequenos grupos. A cada grupo
entrega um envelope contendo as fichas com os diálogos já elabora-
dos, previamente. Cada diálogo estará escrito em fichas do mesmo
tamanho, sendo que cada parágrafo desse diálogo estará em fichas
diferentes.
Cada grupo deverá montar o diálogo, observando a sequência ló-
gica, a pontuação e entonação de voz, representando-o aos demais
colegas;
O professor deverá fazer a correção oral ou no quadro.
Objetivos:
Sintetizar as ideias, através de discussões, oportunizando o
consenso na resolução de problemas;
Ampliar o vocabulário;
Despertar a criatividade e o senso crítico;
Trabalhar sequência lógica, produção textual.
58 Maneiras Criativas de Ensinar
Material necessário:
- Uma folha de papel A4 contendo o início de uma história em qua-
drinhos, a ser distribuída para cada dupla.
Como fazer?
Os alunos, em duplas, receberão uma parte da história em qua-
drinhos, colada numa folha A4 para dar continuidade e um final à
história, já iniciada.
Os trabalhos deverão ser apresentados e expostos, dando lugar a
um pequeno debate que responda às questões abaixo, além de per-
mitir que os alunos opinem acerca do trabalho um do outro:
Dedo no Gatilho
Objetivos:
Fixar conteúdos já trabalhados;
Ampliar a capacidade de pensar sob pressão.
DINÂMICAS DE GRUPO 59
Material necessário:
– Um cartaz com formas de cores variadas contendo as respostas
das operações ou das perguntas a serem feitas pelo professor;
Como fazer?
O professor deverá elaborar, antecipadamente, as perguntas, po-
dendo contemplar conteúdos que esteja ou tenham sido abordados
com a turma, como: fatos, raiz quadrada, nomes das capitais, perso-
nagens históricos ou qualquer outro.
Dentro de cada forma desenhada no cartaz estarão escritas as
respostas das perguntas elaboradas pelo professor.
Os alunos formam duplas e ficam em frente ao cartaz, com as
mãos para trás.
O professor faz uma pergunta e os alunos deverão apontar com o
dedo indicador a resposta correta que consta no cartaz.
Todas as perguntas devem ser respondidas.
Caso a dupla não consiga responder, a pergunta é repetida para
a dupla seguinte.
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de agrupar e sintetizar informações,
formulando hipóteses;
Fixar conteúdos trabalhados anteriormente.
Material necessário:
– Envelopes confeccionados, contendo no interior de cada um:
– um cartão com a imagem ou nome da resposta;
– três pistas enumeradas, para que os alunos descubram a
resposta.
Como fazer?
Os alunos são divididos em duplas ou trios. Escolhem um envelo-
pe e informam ao professor qual é o número da pista que desejam
obter. Eles poderão, em cada rodada, ter no máximo, três pistas.
Assim que tiverem certeza, responderão e o professor mostrará a
imagem ou o nome, para confirmar a resposta. Caso o professor leia
as três pistas e a dupla ainda não saiba, o envelope retorna ao pro-
fessor, podendo ser escolhido posteriormente por outra dupla ou trio.
DINÂMICAS DE GRUPO 61
Exemplo 1: O CORAÇÃO
1ª Pista: Possui em suas extremidades duas válvulas: a cárdia e
o piloro.
2ª Pista: Seus movimentos são denominados sístole e diástole.
3ª Pista: Distribui o sangue para todo o corpo.
Palavra ao Ar
Objetivos:
Estimular a utilização do dicionário;
Despertar o interesse em conhecer e utilizar as palavras correta-
mente;
Material necessário:
– Um dicionário para cada aluno;
– Lista das palavras que serão pesquisadas pelos alunos.
Como fazer?
Solicita-se que todos os alunos tragam o dicionário.
O professor fará uma seleção de vocábulos, de preferência, pala-
vras que estejam sendo trabalhadas atualmente.
Todos os alunos, em pé, levantam o braço direito, com o dicionário
fechado e ao ser pronunciada pelo professor a palavra, os alunos a
repetirão e deverão procurar seu significado no dicionário.
Quem encontrar primeiro deverá ler em voz alta o respectivo
significado.
DINÂMICAS DE GRUPO 63
Pichação
Objetivos:
Fixar conteúdos já trabalhados, sintetizando-os;
Fortalecer as relações e a capacidade de ser avaliado pelos
colegas;
Desenvolver o poder analítico, criativo e prático, abrindo a mente
para novas possibilidades;
Gerar condições para o grupo trabalhar o consenso.
Material necessário:
– Uma cartolina ou 1 folha de papel madeira, para cada grupo;
– Fita adesiva, para colar os cartazes na parede;
– Caneta hidrocor, em cores fortes, preferencialmente, uma
cor para cada grupo.
Como fazer?
O professor divide a turma em grupos de, no máximo, sete alunos.
Cada grupo receberá um número que o identificará.
O professor deverá ter avisado à turma qual tema será trabalhado,
possibilitando que eles tenham realizado pesquisas e tenham conhe-
cimento prévio.
Será reservado para cada grupo um local. Neste local estará fixa-
da uma cartolina ou papel madeira, onde irão escrever suas conclu-
sões, acerca do tema apresentado.
O primeiro comando é que discutam e registrem suas opiniões,
em forma de síntese.
O próximo comando é que o grupo 1 passe a analisar as conclu-
sões registradas pelo grupo 2, e dentro de 5 minutos, deverá, caso
64 Maneiras Criativas de Ensinar
considere necessário, fazer novos registros e, assim, cada grupo vai
para o cartaz seguinte até que todos tenham “pichado” todos os car-
tazes.
O professor deverá promover uma apresentação final, sendo que
cada grupo lerá o que fez inicialmente e cada grupo que pichou com-
plementos, deverá fazer suas considerações.
O professor deverá manter-se atento, buscando a participação de
todos os alunos, num clima de cooperação e não de hostilização.
DINÂMICAS DE RECREAÇÃO
“Eu me divirto mais quando paro de tentar obter o que quero e começo a
ajudar os outros a obterem o que querem.”
PIM
Objetivos:
Desenvolver a inteligência lógica matemática, a inteligência inter-
pessoal, a cooperação e o trabalho em equipe;
Desenvolver a capacidade de ouvir.
DINÂMICAS DE GRUPO 65
Como fazer?
O professor define o número, cujos múltiplos serão substituídos
pela palavra PIM. Juntamente com os alunos, o professor determina-
rá qual é o número que se constituirá o desafio.
Exemplo 1:
Desafio: Chegar até o número 100, substituindo pela palavra PIM
os múltiplos do número 4 .
Aluno A – diz 1
Aluno B – diz 2
Aluno C – diz 3
Aluno D – diz PIM
Aluno E – diz 5
Aluno F – diz 6 e assim sucessivamente, devendo pronunciar PIM,
no lugar dos números 4,8,12,16,20 e demais múltiplos de 4.
A cada vez que um aluno errar, a turma recomeçará até que che-
gue ao número final, sendo este desafiador.
Exemplo 2:
Desafio: Chegar até o número 120 substituindo pela palavra PIM
os múltiplos de 4 e pela palavra PUFT múltiplos de 5.
Aluno A – diz 1
Aluno B – diz 2
Aluno C – diz 3
Aluno D – diz PIM
Aluno E – diz PUFT
Objetivos:
Movimentar o corpo, acordando o cérebro;
Desenvolver as relações interpessoais;
Descontrair;
Trabalhar ritmo.
Material necessário:
- Bolas de sopro de cores variadas;
- Micro System;
- CD com músicas variadas e ritmadas;
- CD com a música — Canção da América, de Milton Nascimento.
DINÂMICAS DE GRUPO 67
Como fazer?
Será feita, uma seleção com músicas de vários ritmos.
Os alunos serão divididos em duplas. Cada dupla receberá uma
bola de sopro, deverá enchê-la e amarrá-la com um nó.
O professor explicará que os alunos, em duplas, deverão dançar,
no ritmo da música, sem deixar a bola cair. Os alunos poderão usar
as mãos apenas, para mudar a bola de lugar.
O professor dará um novo comando a cada vez que a música
mudar.
Sugestões de comandos:
Dançar com a bola nos ombros, nas costas, nos joelhos, nos pés,
na cabeça.
Para finalizar, o comando será no peito e estourar a bola com um
GRANDE ABRAÇO.
A música de preferência para o encerramento é “Canção da Amé-
rica”, de Milton Nascimento.
Ginástica
Objetivo:
Movimentar os músculos;
Desenvolver ritmo;
Estimular a memorização e o trabalho em equipe;
Promover a aproximação entre os alunos.
Material necessário:
– Um cartaz, contendo os versos que deverão ser recitados
pelos alunos.
Se
Objetivos:
Promover a integração entre os alunos;
Trabalhar o autocontrole e a capacidade de cumprir determina-
dos comandos;
Fixar conhecimentos adquiridos de forma prazerosa;
Trabalhar a multidisciplinaridade;
Descontrair.
Material necessário:
– Lista elaborada com as sentenças que serão ditas aos
alunos.
DINÂMICAS DE GRUPO 69
Como fazer?
Todos os alunos ficarão em pé, um ao lado do outro.
O professor deverá ler as sentenças que, obrigatoriamente, deve-
rão ser iniciadas com a palavra SE. Os alunos deverão seguir ou não
o comando citado em cada sentença.
Caso o aluno realize um comando indevido, não deverá sair da di-
nâmica; o professor não deverá reforçar o erro, e sim, fazer com que a
turma foque os acertos e as informações contidas em cada sentença.
Sugestões de sentenças:
– Se o aumentativo da palavra corpo for copázio, levante a
mão direita. – Os alunos não deverão levantá-la;
– Se o número 7 é ímpar, dê um pulo. – Os alunos deverão
pular.
– Se o Brasil faz parte do MERCOSUL, fique de costas. – Os
alunos deverão ficar de costas.
Palavra Secreta
Objetivos:
Estimular o pensamento;
Trabalhar a capacidade de agrupar e sintetizar informações, for-
mulando hipóteses;
70 Maneiras Criativas de Ensinar
Descontrair;
Desenvolver a capacidade de resiliência frente a um desafio.
Material necessário:
– Envelope contendo uma ficha com o nome da palavra a ser
descoberta.
Como fazer?
Numa folha de papel, o professor escreverá qual é a palavra a ser
descoberta. O desafio é a turma descobri-la.
O professor deverá dar pistas estimulantes. Todos os alunos deve-
rão participar dizendo qual é a palavra que consideram ser a correta.
É muito interessante quando o professor retira a palavra de um
texto ou de um conteúdo trabalhado e cria pistas, que instiguem bem
o cérebro dos alunos.
DINÂMICAS DE GRUPO 71
Alfabeto Neuróbico
Você sabia?
Neuróbica é a aeróbica dos neurônios. Consiste de ginástica para
o cérebro.
O desafio é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o
cérebro a um trabalho adicional.
Objetivos:
Exercitar o cérebro de forma divertida;
Trabalhar lateralidade;
Descontrair;
Despertar para o processo de associação de letras a gestos.
Material necessário:
– Cartaz contendo as letras D, E e J e seus respectivos coman-
dos (para as turmas até o 3º ano).
Como fazer?
Deverá ser apresentado o seguinte alfabeto para a turma, confor-
me o exemplo:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T
d e j e d e j d d j e d e e j j d e d j
U V W X Y Z
e j e d e j
72 Maneiras Criativas de Ensinar
Todos em pé, deverão recitar as letras do alfabeto e, respectiva-
mente, fazer as seguintes associações:
DINÂMICAS DE GRUPO 73
Qual é o Número?
Objetivos:
Estimular o pensamento;
Trabalhar a capacidade de agrupar e sintetizar informações, for-
mulando hipóteses;
Descontrair.
Desenvolver a capacidade de persistência frente a um desafio.
Material necessário:
– Um envelope contendo uma ficha com o número a ser des-
coberto.
Como fazer?
Numa folha de papel, o professor escreve qual é o número a ser
descoberto.
Cada aluno fará uma pergunta, que será respondida apenas com
SIM ou NÃO.
Os alunos não poderão responder perguntando. Exemplo: É 35?
Deverá ser bem trabalhada a capacidade de agrupar as informa-
ções obtidas pelas perguntas já feitas e só será permitido pronunciar
a resposta quando esta estiver explícita.
Exemplo: O número escolhido pelo professor foi 367. Já foi feita a
pergunta: “É maior que 366”? “É menor que 368”? Claro, o próximo
aluno terá a certeza de qual é o número.
Todos os alunos deverão ser estimulados a participar com as
perguntas. Evitar críticas quando algum aluno desatento fizer repetir
perguntas.
74 Maneiras Criativas de Ensinar
O papel do professor é fundamental para manter o interesse da
turma. Torne a atividade desafiadora.
Dramatização
Objetivos:
Estimular a imaginação e a criatividade;
Trabalhar a capacidade de reproduzir sons, gestos de acordo com
a história narrada;
Descontrair.
Material necessário:
– Anexo G (página 107) — Texto sugerido (a escolha do texto
deve ser criteriosa, pois o texto deve propor várias ações).
Como fazer?
Todos os alunos são convidados a dramatizarem a história que o
professor irá contar.
Cada vez que for pronunciado um número, o grupo deverá se sub-
dividir, mantendo-se nesse número até o próximo comando. Claro
que um grupo ficará em número diferenciado.
É importante que haja espaço suficiente para os alunos andarem,
correrem e vivenciarem todas as ações propostas.
DINÂMICAS DE GRUPO 75
Uma excelente sugestão é a história: O acampamento, de Maria
Aparecida Pinheiro Sanches. Ver anexo G.
Objetivos:
Estimular a troca de sentimentos positivos nas relações;
Trabalhar ritmo e capacidade de reproduzir sons, gestos de acor-
do com a história narrada;
Permitir a troca de sentimentos bons, gerando descontração e
sinergia.
Material necessário:
– Micro System;
– CD com uma música bem envolvente, no formato karaokê.
Como fazer?
O professor abordará a temática de que todos nós, diante de uma
ação de outrem, geralmente reagimos da mesma forma, muitas ve-
zes fazendo ou dizendo coisas que não fazem parte dos nossos prin-
cípios.
Desafiá-los a parar diante de agressões verbais e até mesmo físi-
cas, mantendo-se, em essência, o que são e rebatendo com ações
que venham a diferenciar-se com o que recebem.
DINÂMICAS DE GRUPO 77
Quadro Coletivo
Objetivos:
Despertar o espírito de equipe e de iniciativa;
Estimular a criatividade;
Vivenciar situações de pensar coletivamente;
Refletir acerca da importância que cada um dos participantes
tem para o resultado final de um objetivo comum.
Material necessário:
– 1 cartolina para cada grupo;
– Caneta hidrocor para cada aluno;
– 1 apito.
Como fazer?
O professor abrirá uma discussão, falando acerca de como é fun-
damental, para o alcance de um objetivo comum, a participação res-
ponsável de cada um dos membros do grupo.
Em seguida, os alunos serão divididos em dois grupos que forma-
rão dois semicírculos.
O professor entregará para cada grupo uma cartolina e para cada
aluno 1 hidrocor de cores variadas.
O professor dará o comando:
Ao ouvir o apito soar, o aluno que estiver com a cartolina, deverá
iniciar um desenho, sem falar nada aos demais colegas. Ao som do
apito novamente, a cartolina será entregue ao segundo membro que
dará continuidade ao desenho, até ouvir novamente o apito.
– Foi fácil ou difícil dar continuidade ao que estava feito? Por quê?
– Gostaram do resultado?
– Quem foi o responsável pelo resultado final do quadro?
– Qual a importância da participação de cada membro, para o
alcance do objetivo comum?
– O que acontece quando um ou mais deixaram de fazer o seu
melhor?
Os trabalhos serão expostos, com os nomes dos membros.
DINÂMICAS DE GRUPO 79
JOGOS COOPERATIVOS
4
Capítulo
JOGOS COOPERATIVOS
JOGOS COOPERATIVOS 83
uma vez que o nosso papel é oferecer aos educandos condições para
aprimorar as relações interpessoais, desenvolver a autoconfiança,
resgatar os valores, transmitir alegria, capacitar para o trabalho em
equipe, vivenciar o respeito às regras de convívio e ser marcado por
aprendizagens significativas para si e para o mundo. Exercendo este
papel, o professor torna-se autônomo, criador, inovador, aproveitan-
do a vida que se apresenta em cada momento como matéria bruta,
pronta para ser lapidada e validada por uma educação alegre, viva,
lúdica e inovadora.
Esquentando o Cérebro
Objetivos:
Praticar atividade neuróbica, acordando o cérebro;
Descontrair;
Manter a atenção nas ações dos colegas.
Como fazer?
Os alunos ficarão em círculo e atentos, seguindo os comandos:
Ao tocar uma parte do seu corpo, pronuncia-se o nome de outra.
O próximo aluno deverá tocar na parte do corpo que o colega citou e
pronunciar o nome de outra parte;
Exemplo: João toca no joelho e diz nariz;
Maria toca no nariz e diz cotovelo;
Pedro toca no cotovelo e diz mão e assim sucessivamente.
84 Maneiras Criativas de Ensinar
Jogo da Velha Cooperativo
Objetivos:
Desenvolver as relações interpessoais;
Trabalhar a interdisciplinaridade, fixando conhecimentos adquiri-
dos anteriormente;
Desenvolver raciocínio lógico.
Material necessário:
– Um jogo da velha feito em tamanho grande, sendo especifi-
cado em cada casa, o assunto que será trabalhado;
– Cada peça deverá ter duas cores;
– Perguntas e respostas para cada casa do jogo.
Como fazer?
O professor elaborará, para cada casa do jogo, dez perguntas e
respostas correspondentes ao tema. Sugestão:
JOGOS COOPERATIVOS 85
O jogo terminará quando os alunos conseguirem deixar três peças
juntas, da mesma cor na horizontal, vertical ou diagonal;
O professor deverá esclarecer que o objetivo é único, sendo impor-
tante não haver competição e sim, o espírito de cooperação.
O professor poderá estabelecer um recorde com a turma para
montar o jogo em outras partidas.
Ortografia e Adivinhação
Objetivos:
Trabalhar a capacidade de agrupar e sintetizar informações, for-
mulando hipóteses;
Despertar o espírito de trabalho em equipe e de iniciativa,
exercitando atividades de consenso;
Estimular a criatividade;
Desenvolver a oralidade e o improviso.
Material necessário:
– Folhas contendo adivinhações variadas.
Como fazer?
A turma será dividida em pequenos grupos de, no máximo, quatro
alunos.
Ao receber as folhas contendo as adivinhações, o grupo irá res-
pondê-las, estando atento ao fato de que na resposta deve conter a
palavra em destaque.
O NÓ APERTADO
1. O NÓ que é prêmio internacional?______________________
2. O NÓ que pertence à casa real?________________________
3. O NÓ de quem não tem parada?_______________________
JOGOS COOPERATIVOS 87
4. O NÓ que é lei?_____________________________________
5. O NÓ que é dinheiro e apontamento também?___________
6. O NÓ que é esposa do filho? __________________________
Respostas: 1. Nobel 2. Nobreza 3. Nômade 4. Norma 5. Nota 6. Nora
O PÉ QUE FICA EM PÉ
1. O PÉ que lida com cavalos? ___________________________
2. O PÉ que trata de crianças?___________________________
3. O PÉ que é rocha?___________________________________
4. O PÉ que vive na água? ______________________________
5. O PÉ que faz parte do quebra-cabeça? __________________
6. 6.O PÉ que é cabelo?_________________________________
6. Pelo Respostas: 1. Peão 2. Pediatra 3. Pedra 4. Peixe 5. Peça
Enigma
Objetivos:
Promover a integração entre os alunos;
Desenvolver a capacidade de associar informações, para a reso-
lução de problemas;
Trabalhar a interdisciplinaridade de forma desafiadora e divertida.
Material necessário:
– Cartaz com as letras do alfabeto, estando definido um valor
para cada letra;
– Folha xerocopiada contendo o enigma a ser decifrado.
A= 12 B= 48 C= 7 D= 19 E= 10
F= 40 G= 3 H= 80 I= 18 J= 2
K= 54 L= 30 M= 5 N= 65 O= 9
P= 90 Q= 4 R= 8 S= 1 T= 17
U= 6 V= 23 W= 100 X= 5 Y= 98
Z= 20
OPERAÇÃO LETRA
L–V 30 – 23 =7 C
F*J
G + C+ U + J
Q*Z+E
F:M
L-Z
Os alunos serão orientados a efetuarem cada operação matemá-
tica proposta, que os levará a descobrir qual é a letra correspondente
ao seu resultado. A junção dessas letras forma uma palavra, que é a
resposta do enigma.
E 30-20=10 L–Z
R 40:5=8 F:M
P 4*20+10=90 Q*Z+E
I 3+7+6+2=18 G+C+U+J
H 40*2=80 F*J
C 30-23=7 L–V
LETRA OPERAÇÃO
Resposta:
JOGOS COOPERATIVOS 89
Os alunos a partir do 5º ano poderão criar
novos enigmas para a turma descobrir.
O enigma poderá ser uma palavra chave de
um assunto que a turma esteja trabalhando.
Jogo do Hexágono
Objetivos:
Desenvolver as relações interpessoais;
Desenvolver raciocínio lógico matemático;
Estimular a criação de hipóteses;
Desenvolver a capacidade de persistência frente aos desafios.
Material necessário:
- Anexo H (página 108) ( uma cópia para cada aluno).
Como fazer?
Ao receberem o anexo H, os alunos deverão colocar os números
de 1 a 12, sem repeti-los, sendo que todos os lados do hexágono de-
verão apresentar como resultado da soma, o número 17.
Objetivos:
Desenvolver as relações interpessoais e o raciocínio lógico
matemático;
Estimular a criação de hipóteses;
Desenvolver a capacidade de persistência frente aos desafios.
Material necessário:
– Anexo I (página 109) ( entregar uma cópia para cada aluno).
Como fazer?
Ao receberem uma cópia do anexo I, os alunos deverão colocar os
números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 nos círculos sem repeti-los, de modo que a
soma de cada lado dos triângulos seja sempre igual ao número que
está no centro de cada um.
Veja o exemplo: 1
4 6
10
5 3
2
JOGOS COOPERATIVOS 91
Ritmo
Objetivos:
Promover a integração entre os alunos;
Trabalhar a lateralidade, coordenação motora e ritmo;
Descontrair.
Como fazer?
Os alunos formarão um grande círculo e receberão um número,
devendo o professor ser o número 1.
O jogo consiste em criar uma sintonia, um ritmo, nas palmas e nos
estalos de dedos, feitos pelos alunos.
Todos acompanham o ritmo, que deverá ser iniciado lentamente,
sendo que só um participante por vez pronuncia os números realizan-
do os passos:
Objetivos:
Despertar a concentração;
Trabalhar a escrita;
Desenvolver a capacidade de ampliar a visão;
Promover o trabalho em equipe e a integração entre os alunos.
Material necessário:
– Cartaz contendo, no mínimo, 30 imagens de todos os tama-
nhos e gêneros;
– 1 ficha para cada grupo.
Como fazer?
A turma será dividida em pequenos grupos e receberá uma ficha,
onde deverão colocar os seus nomes.
Os alunos observarão o cartaz por uns 3 minutos. Caso o cartaz
contenha mais gravuras, aumentar o tempo destinado à análise do
cartaz pelos alunos.
Ao ser encerrado o tempo acordado, o professor retirará o cartaz
e solicitará que escrevam uma lista com os nomes de tudo o que
lembram ter visto.
Após terem escrito, o professor solicitará que troquem as relações
feitas. Cada grupo deverá complementar as relações dos colegas,
escrevendo nomes que não estão escritos e que estavam no cartaz
exposto anteriormente.
Este rodízio deverá ser feito até que as fichas cheguem aos seus
donos.
JOGOS COOPERATIVOS 93
O professor mostrará mais uma vez o cartaz e todos os alunos
verificarão se os nomes escritos na relação estão representados no
cartaz.
Ao ser concluída essa fase, o professor fará as seguintes conside-
rações:
– Foi fácil lembrar-se de todas as gravuras que estavam no
cartaz?
– O que dificultou a não memorização?
– A contribuição dos colegas foi importante para a complementa-
ção da lista solicitada?
– Quais sentimentos afloraram ao verificarem que alguns colegas
haviam se lembrado de mais nomes que você?
– É mais fácil cooperar ou competir?
– Que sentimentos são aflorados numa competição? E numa ati-
vidade cooperativa?
O professor conclui falando acerca da importância de um olhar
mais atento e da contribuição de todos para a obtenção de maiores
resultados.
Qual é o próximo?
Objetivos:
Desenvolver a percepção visual e memória;
Descontrair;
Estimular a criação de hipóteses;
Contribuir para a resolução de problemas, baseado em acúmulo
de informações.
Exemplos:
2) 1, 3, 5, 7, 11, ____ ?
5) J, M, M, J, A, O, ____ ?
Como fazer?
O professor dividirá a turma em duplas ou em pequenos grupos
e entregará um envelope contendo uma ficha com o desafio: O que
vem depois?
JOGOS COOPERATIVOS 95
Será acordado que cada dupla ou grupo só revelará seu desafio
quando todos estiverem encontrado a resposta.
Depois, o professor convidará cada dupla ou grupo para apresen-
tar a ficha e sua respectiva resposta.
Caso alguma dupla ou grupo não consiga encontrar a resposta,
a turma toda deve ser desafiada a descobri-la.
Jogos de Mesa
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio e a percepção;
Facilitar a intepretação de informações dadas;
Despertar a criatividade, a capacidade de sintetizar informações e
levantar hipóteses a fim de solucionar problemas.
Material necessário:
– Uma cópia de cada jogo a ser aplicado:
a) Teste de Rapidez e Observação;
b) Quanto vale?
c) Complete os quadros.
– Canetas para cada um dos alunos.
c) Complete os quadros
Complete os últimos quadros de acordo com as sequências de
operações:
X +
- :
2 3 6 8 18 13
16 32 13 16 10 8
4 7
18 54
Solução:
JOGOS COOPERATIVOS 99
Capítulo
ANEXOS
5
ANEXO A
ANEXOS 103
ANEXO B
1 2
4
3
ANEXOS 105
ANEXO D
ALFABETO PREFERIDO
ALFABETO PREFERIDO
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z
ANEXOS 107
ANEXO F
MEDALHÃO
O Acampamento
Estamos no acampamento! Saímos para um passeio de explora-
ção da região.
Fechemos os olhos. Caminhemos lentamente.
Imaginemo-nos a beira de um lago... muito azul..., águas plácidas,
cercado por uma vegetação muito densa.
Mas...onde estamos? Caminhamos durante muito tempo e pare-
ce que estamos perdidos: ...distante do resto do grupo!
De repente, não mais que de repente... abrimos os olhos e o que
vemos? Um bando de patos selvagens, voavam num barulho ensur-
decedor!
De uma árvore, pulam a nossa frente, 5 macaquinhos
endiabrados.
Corremos...
Paramos repentinamente, muito assustados, porque 4 pacas
atravessaram nosso caminho em busca de seu bando.
Para nos refazer do susto, muito ofegantes, sentamo-nos no chão;
respiramos profundamente por alguns instantes.
Levantamo-nos e continuamos a caminhada em busca do acam-
pamento, mas... ouvimos um barulho diferente... o que seria?
Era o carcarejar de galinhas: 7 delas ciscavam logo ali em busca
de alimento para os 10 pintinhos que as acompanhavam.
Que bom! Isto indica que estamos próximos ao acampamento.
E o que estamos vendo? O grupo todo correndo em nossa direção
com os braços abertos prontos para um abraço amigo.
ANEXOS 109
ANEXO H
JOGO DO HEXÁGONO
Colocar os números
de 1 a 12, sem repetí-los,
sendo que todos os lados
deverão apresentar,
como resultado da soma,
o número 17.
12
3 2
8 10
6 5
4 11
7 9 1
Solução:
113
Então:
SE:
H A R D W O R K TRABALHO DURO
8 1 18 4 23 15 18 11 = 98%
E
K N O W L E D G E CONHECIMENTO
11 14 15 23 12 5 4 7 5 = 96%
MAS
A T T I T U D E ATITUDE
1 20 20 9 20 21 4 5 = 100%
L O V E O F G O D AMOR DE DEUS
12 15 22 5 15 6 7 15 4 = 101%
6
Capítulo
REFERÊNCIAS