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crer.

Cada pecado é condenado enquanto o pecador permanecer impenitente


e descrente. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está
condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (João 3:18).
Mas até mesmo o pior dos pecados é perdoável, e Cristo garante o perdão
completo a cada pecador que renuncia ao amor pelo pecado e se volta para ele
como seu Salvador. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9, grifo
do autor). Em outras palavras, quando concordamos com Deus em relação à
nossa própria culpa, o sangue expiatório de Cristo nos purifica de todo tipo de
pecado ou blasfêmia, não importa quão abominável seja. O próprio Jesus
prometeu: “Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que
me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte
para a vida” (João 5:24).
Porém há um pecado específico que nos condena imediata e
permanentemente. Cada detalhe da declaração de Jesus sobre o pecado
imperdoável deixa claro que ele estava falando sobre um ato único,
flagrantemente malicioso, deliberadamente mau de blasfêmia: “a blasfêmia
contra o Espírito” (Mateus 12:31; grifo do autor). O artigo definido é crucial.
Existe um contraste claro e significativo entre “todo pecado e blasfêmia” e
esse pecado específico que “não será perdoado, nem nesta era nem na era que
há de vir” (v. 32).
O contexto de Mateus 12 indica claramente a que Jesus estava se
referindo. À blasfêmia que esse bando arrogante de hipócritas religiosos
acabara de professar.
Nem mesmo os fariseus acreditavam — não podiam acreditar — em seu
estratagema. Afinal de contas, estavam na presença de Cristo quando ele
manifestou seu poder e sua glória. Em momento algum eles negam seus
milagres. E aqui estavam eles, testemunhando de perto e com seus próprios
olhos mais um milagre incontestável. Eles conheciam claramente toda a
verdade sobre ele, mas eles não só o rejeitaram mesmo assim, mas também
tentaram ativamente afastar outros dele. Pior ainda, tentaram desacreditá-lo
com uma blasfêmia descarada, alegando que seus milagres estavam sendo
realizados com o poder de Satanás.
A intencionalidade do pecado dos fariseus, tendo seus corações
endurecidos, é o fator principal que o tornou imperdoável. Por que eles
atribuiriam o crédito a Satanás por aquilo que Jesus havia feito por meio do

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