1) Jesus usava parábolas para ensinar verdades importantes de forma clara para seus discípulos, mas de forma obscura para aqueles que se recusavam a ouvir.
2) As parábolas tinham o duplo propósito de esconder a verdade daqueles que se achavam superiores, mas revelá-la àqueles com fé simples.
3) Muito do ensinamento de Jesus no Sermão da Montanha foi direto, não em parábolas, embora contenha algumas imagens.
Descrição original:
Título original
As parábolas de Jesus comentadas por John MacArthur-13
1) Jesus usava parábolas para ensinar verdades importantes de forma clara para seus discípulos, mas de forma obscura para aqueles que se recusavam a ouvir.
2) As parábolas tinham o duplo propósito de esconder a verdade daqueles que se achavam superiores, mas revelá-la àqueles com fé simples.
3) Muito do ensinamento de Jesus no Sermão da Montanha foi direto, não em parábolas, embora contenha algumas imagens.
1) Jesus usava parábolas para ensinar verdades importantes de forma clara para seus discípulos, mas de forma obscura para aqueles que se recusavam a ouvir.
2) As parábolas tinham o duplo propósito de esconder a verdade daqueles que se achavam superiores, mas revelá-la àqueles com fé simples.
3) Muito do ensinamento de Jesus no Sermão da Montanha foi direto, não em parábolas, embora contenha algumas imagens.
Havia, portanto, várias razões boas e graciosas para Jesus embrulhar a
verdade em parábolas diante da descrença, da apatia e da oposição ao seu ministério (cf. Mateus 13:58; 17:17). Quando explicadas, as parábolas eram ilustrações esclarecedoras de verdades cruciais. E Jesus explicou suas parábolas generosamente aos seus discípulos. Para aqueles que permaneceram firmes em sua recusa de ouvir, as parábolas não explicadas permaneceram enigmas, sem um sentido claro, de modo que obscureceram ainda mais o ensinamento de Jesus em seus corações já entorpecidos. Assim, o juízo imediato de Jesus contra sua descrença foi incorporado diretamente à forma discursiva que ele usou quando ensinava em público. Resumindo, as parábolas de Jesus tinham um propósito duplo claro: elas escondiam a verdade das pessoas satisfeitas consigo mesmas, que se consideravam sofisticadas demais para aprender algo dele, enquanto a mesma parábola revelava a verdade às almas ansiosas que tinham a fé de uma criança — àquelas pessoas que tinham fome e sede de justiça. Jesus agradeceu ao Pai por ambos os resultados: “Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado” (Mateus 11:25-26). Precisamos corrigir outro equívoco comum: nem sempre nosso Senhor falou em parábolas. A maior parte do Sermão da Montanha é precisamente o tipo de exortação direta que alguns dos estudiosos da homilética de hoje repudiam. Apesar de Jesus encerrar o sermão com uma curta parábola (os construtores sábio e tolo, Mateus 7:24-27), a substância de sua mensagem, a começar pelas Bem-aventuranças, é apresentada em uma série de afirmações proposicionais, mandamentos, argumentos polêmicos, exortações e palavras de advertência. Há muitas imagens verbais vívidas incluídas aqui: uma cena de tribunal e prisão (5:25); a amputação de olhos ou mãos que fazem pecar (5:29-30); o olho como candeia do corpo (6:22); lírios vestidos em maior esplendor do que Salomão em toda a sua glória (6:28-29); viga de madeira no olho (7:3-5); etc. Mas essas imagens não são parábolas. Na verdade, o relato de Mateus sobre o Sermão da Montanha abarca 107 versículos e apenas os quatro versículos próximos do fim podem ser tecnicamente descritos como parábola.