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Elementos menores da história não devem ser sobrecarregados com sentido

espiritual.
O azeite e o vinho, por exemplo, que o bom samaritano usou para tratar
das feridas do viajante (Lucas 10:34) não possuem qualquer significado
simbólico ou espiritual além de mostrar que o samaritano cuidou do homem
com carinho e atenção. Tampouco existe necessidade de projetar algum
sentido espiritual secreto sobre as “vagens de alfarrobeira que os porcos
comiam” na história do filho pródigo (Lucas 15:16). A história fornece esse
detalhe porque demonstra em algumas poucas palavras o quanto o garoto
tinha caído na pobreza de um estilo de vida degradante.
Repito: a coisa importante em cada parábola é a lição central, e nos casos
em que o simbolismo é mais complexo (como na parábola dos solos diferentes
e na parábola das espigas), Jesus quase sempre nos explica o simbolismo.
Quando estudarmos as parábolas de Jesus nas páginas seguintes,
comprometa-se a ser um discípulo verdadeiro, que busca a sabedoria com
cuidado e o entendimento com um coração obediente. As lições que Cristo
incluiu em suas imagens verbais são verdadeiramente profundas e merecem
nossa atenção. Como disse Jesus àqueles primeiros discípulos: “Felizes são os
olhos que veem o que vocês veem. Pois eu lhes digo que muitos profetas e reis
desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram; e ouvir o que vocês
estão ouvindo, mas não ouviram” (Lucas 10:23-24). Essas histórias contêm
uma promessa de bênção para aqueles que entendem a verdade que elas
ensinam.

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