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preferência a uma mentira.

Depois disso, Jesus ocultaria a verdade deles


usando parábolas em seu ensino público.

O dia crucial continua

O dia ainda não havia chegado ao fim. Marcos 4:35, ao falar sobre esse
mesmo período de 24 horas, diz: “Naquele dia, ao anoitecer, disse ele aos seus
discípulos: ‘Vamos atravessar para o outro lado.’”*** Foi a noite em que Jesus
acalmou a tempestade. E mais tarde, quando “atravessaram o mar e foram
para a região dos gerasenos” (5:1), ele libertou dois possuídos que estavam
vivendo entre os túmulos dali, ordenando que os demônios entrassem numa
manada de porcos, que prontamente cometeram suicídio quando correram
para o mar e ali se afogaram (Mateus 8:28-34).****
Mas a essência daquele dia foi dedicada ao ensinamento das multidões, e
foi exatamente naquele dia que Jesus começou a falar para as multidões por
meio de parábolas.
Mateus 13:3 demarca o momento naquele Evangelho em que Jesus
começou a ensinar por parábolas. A primeira parábola que Mateus registra é a
parábola dos diferentes tipos de solo, seguida pela explicação privada de Jesus.
(Nós a examinaremos de perto no próximo capítulo.) Mateus 13, então,
continua a registrar algumas parábolas-chave sobre o Reino do céu. Então
(numa passagem muito próxima a Marcos 4:33-34), Mateus 13:34-35 diz:
“Jesus falou todas estas coisas à multidão por parábolas. Nada lhes dizia sem
usar alguma parábola, cumprindo-se, assim, o que fora dito pelo profeta:
‘Abrirei minha boca em parábolas, proclamarei coisas ocultas desde a criação
do mundo.’”
Quando rejeitaram deliberadamente a verdade, os inimigos jurados de
Cristo perderam o privilégio de ouvir a verdade plena de sua boca. Jesus se
referia exatamente a isso quando disse: “A quem tiver, mais lhe será dado; de
quem não tiver, até o que pensa que tem lhe será tirado” (Lucas 8:18).
A mudança no estilo de ensino de Jesus foi imediata e dramática. A partir
daquele dia, tudo que ele ensinava em público permanecia oculto de todos
com exceção daqueles com ouvidos dispostos a ouvir.

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