Você está na página 1de 1

Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado ou

descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a


validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.O Bitcoin, a primeira
criptomoeda descentralizada, foi criado em 2009 por um usuário que usou o pseudônimo
Satoshi Nakamoto.Desde então, muitas outras criptomoedas foram criadas. Mais
recentemente, tem-se assistido a um fenômeno de explosão de inúmeros tokens que têm sido
criados com base no protocolo do Ethereum, principalmente após a onda massiva de Ofertas
Iniciais de Moedas (usualmente referida como ICO, do inglês Initial Coin Offering) que ocorreu
em 2017.O mercado de criptomoedas (do inglês “cryptocurrency” ou “digital asset”) no Brasil
está em análise para a ser mais fiscalizado. A Receita Federal planeja a primeira medida para
regulamentar as moedas virtuais no país, em um esforço para cobrar impostos de quem
negocia moedas como o Bitcoin e fazendo as corretoras exchanges a prestar informações
sobre todas as transações de compra e venda, assim tentando conter o uso da tecnologia para
lavagem de dinheiro.Já ocorreram fraudes financeiras vultosas no país, envolvendo
criptomoedas falsas como a Kriptacoin (um esquema em pirâmide que lesou investidores em
aproximadamente 250 milhões de reais em 2017).

A Receita Federal estima que já existam mais brasileiros movimentando criptomoedas


do que investindo na bolsa, por exemplo, na B3, são 800 mil investidores cadastrados.
Além disso, o mercado de Bitcoins movimentou mais de R$ 8 bilhões no país apenas
no ano passado. O Fisco vê a medida como uma maneira de cobrar impostos de quem
trabalha com a moeda.

Dentre as criptomoedas criadas no Brasil cita-se: Blood Donation Coin, MartexCoin,


CriptoReal, Lunes, ZCore, Niobio e Cash.

Toda esta adesão fez o mercado cripto/blockchain crescer no país e, de acordo com
uma pesquisa realizada pela Global Digital Report, o Brasil foi classificado com o quinto
país do mundo com maior quantidade de usuários de Bitcoin e criptomoedas. Segundo
os dados levantados, cerca de 8,1% dos brasileiros entre 16 e 64 anos possui alguma
criptomoeda, colocando a nação à frente dos Estados Unidos, Japão, China e também
acima da média mundial que está em torno de 5,5%.[10] Ao contrário de sistemas
bancários centralizados, grande parte das criptomoedas usam um sistema de controle
base na tecnologia de blockchain, que é um tipo de livro-registro distribuído operado
em uma rede ponto a ponto de milhares computadores, onde todos possuem uma
cópia igual de todo o histórico de transações, impedindo que uma entidade central
promova alterações no registro ou no software unilateralmente sem ser excluída da
rede.

Você também pode gostar