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Elétricos de Potência
Módulo 1
Transformadores
Identificação do equipamento e
caracterização das falhas
Identificação da situação de operação (regime normal ou emergência) e alerta quando iniciar uma
situação de emergência.
Diversas ações podem ser tomadas antes de uma falha severa nos transformadores, com auxílio do
sistema de monitoramento:
Relés de detecção de gás (relé Buchholz) podem informar a evolução de gases no óleo. Podem
ser realizados estudos para determinar quais defeitos internos estão ocorrendo no
transformador.
Detectores de nível de óleo podem gerar alarmes ou mesmo TRIP no sistema de proteção.
O relé de pressão opera quando a pressão do líquido ou gás diminuir ou ultrapassar um valor pré-
ajustado.
O relé de nível ou de fluxo de gás ou líquido, opera de dois modos, com acúmulo de gás em uma
câmara ou com uma taxa de fluxo passante de líquido ou gás acima de um valor pré-ajustado.
O relé buchholz, função 63, também conhecido como relé de gás, é o relé que opera com nível de
gás acumulado ou com um fluxo de gás passante acentuado. É um importante relé usado na proteção
de transformadores de potência, cuja função vem designada por:
Sobrecargas.
Resultados de sobreaquecimento:
Falha de isolamento.
A proteção térmica, normalmente dispara alarmes, ativa os ventiladores e em última instância desliga
o transformador. Assim a maior preocupação é a proteção contra curto-circuito interno e a proteção de
retaguarda contra faltas externas.
Os curtos-circuitos resultam de defeitos de isolamento que, por sua vez, são constituídos por
sobretensões, de origem atmosférica ou manobras, e por sobreaquecimento inadmissível dos
enrolamentos.
Curto-circuito
Sobrecarga
Vibração.
Aquecimento local
Vibração.
Aquecimento local
Os reguladores de tensão com comutador de tap’s são constituídos por um autotransformador com
tap’s que podem operar tanto como elevadores de tensão como abaixadores e operam com e sem
carga. Uma vantagem do comutador eletrônico é o tempo de troca de tap’s, que é bastante rápida.
Os transformadores de aterramento são aplicados onde o arranjo do sistema elétrico exige que seja
criado um ponto de aterramento do neutro adicional, ou simplesmente criar este ponto quando de sua
inexistência.
A isolação dos SEP é um dos itens de maior peso no seu custo e geralmente é definida pelas
sobretensões que podem ocorrer nos mesmos, entre as quais são importantes aquelas que ocorrem
durante períodos de falta à terra, que são classificadas como “sobretensões transitórias” e
“sobretensões temporárias”. Ambos os tipos são controlados pelo aterramento do neutro.
Outro motivo para se adotar sistema solidamente aterrado nos SEP, se prende à facilidade de
detecção da falta fase-terra, uma vez que, com o sistema solidamente aterrado, obtemos baixo valor
da impedância de sequência zero, que é importante fator de controle do valor do curto fase-terra.
Conexão estrela com neutro acessível no lado primário e triângulo no lado secundário. O
enrolamento em triângulo é utilizado apenas para compensação das correntes de sequência
zero, não sendo utilizado para cargas. O neutro acessível do lado em estrela é utilizado para
aterramento solido ou através de resistor.
Conexão denominada “ziguezague”. Esta é uma conexão especial que utiliza um transformador
trifásico, na realidade um reator trifásico, com duas bobinas por fase, conectadas de uma forma
especial, cruzada, que caracteriza o nome do transformador.
Pela potência desenvolvida por ele no momento do curto fase-terra denominada “potência
instantânea”
Em função do tempo de operação desejado para o mesmo (10 segundos, 1 minuto, 5 minutos,
10 minutos, 30 minutos, 1 hora, 2 horas) que conduz a potência denominada “potência de curto
tempo”, “potência de curta duração” ou “potência de carga”.
Atua alterando o ângulo de fase entre a tensão de entrada e a de saída para controlar a potência
ativa.