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Elétricos de Potência
Módulo 2
Transformadores
Funções de proteção principais
Módulo 2
04 12/05/2021 (quinta-feira) 20:50h-22:30h
Lista de Exercícios 1
05 24/05/2021 (terça-feira) 19:00h-20:40h Módulo 2 – Entrega Lista Exercício
Módulo 2
07 31/05/2021 (terça-feira) 19:00h-20:40h
Lista de Exercícios 2
08 02/06/2021 (quinta-feira) 19:00h-20:40h Módulo 3
09 07/06/2021 (terça-feira) 19:00h-20:40h Módulo 4
10 14/06/2021 (terça-feira) 19:00h-20:40h Prova Final
4. IEEE C57.110-2008; IEEE Recommended Practice For Establishing Liquid-Filled And Dry-Type
Power And Distribution Transformer Capability When Supplying Nonsinusoidal Load Currents;
2008.
Além dos danos térmicos provocados por sobrecargas prolongadas, os transformadores também são
severamente afetados por condições de curto-circuito internos e externos, na qual resultam em forças
eletromagnéticas internas, aumento de temperatura e liberação de energia de arco.
Faltas no lado secundário também impõe elevadas correntes de defeito ao transformador, limitadas
apenas pela somatória das impedâncias da fonte e do transformador, provocando danos mecânicos e
térmicos ao transformador.
As proteções do transformador para faltas internas e externas devem ser mais rápidas quanto
possível, na tentativa de minimizar os prejuízos causados.
Dependendo do tamanho do transformador, podem ser utilizados três tipos de arranjo de proteção no
primário do transformador:
Somente Fusível: normalmente aplicado para pequenos transformadores, com potência inferior
a 150 kVA. Transformadores de distribuição urbana apresentam, em geral, apenas uma chave
tipo elo fusível.
Fusíveis:
As curvas mostram a relação entre o tempo de fusão e a corrente eficaz (corrente presumida)
de curto-circuito. A tolerância sobre cada amperagem é de ± 10%. O fim do traço contínuo das
curvas indica o valor da corrente mínima de interrupção e a zona de sobrecarga.
Dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários (Chave de Derivação) - Norma ND-5.3 Cemig
NBR-7282 - Dispositivos fusíveis de alta tensão — Dispositivos tipo expulsão — Requisitos e métodos de ensaio
Os fusíveis limitadores de corrente não são adequados para proteção de sobrecarga, estando
inclusive proibidos de operar nas zonas tracejadas.
Esta condição pode ser ligeiramente diferente para transformadores de pequena potência em função
da não disponibilidade de fusíveis com correntes iguais às calculadas.
Relés de sobrecorrente aplicados no lado primário do transformador fornecem proteção para faltas
nos enrolamentos do transformador, e provêm proteção de retaguarda para faltas no lado secundário
do transformador.
Eles provêm proteção limitada para faltas internas ao transformador, pois alta sensibilidade e rápida
operação normalmente são impossíveis.
O ajuste de pick-up deve ser alto o suficiente para permitir sobrecargas no transformador quando
necessário, porém quanto mais alto o pick-up, menor é a proteção. O ajuste recomendável está entre
125% à 180% da potência máxima do transformador, muito embora em alguns casos haja a
necessidade de se utilizar valores mais altos. De qualquer forma, o pick-up não deve exceder 250%
da potência máxima do transformador de acordo com a norma NEC.
O ajuste do dial de tempo deve ser escolhido de forma que a curva de sobrecorrente esteja
coordenada com os dispositivos de proteção do lado secundário do transformador e ao mesmo tempo
proteja o ponto de limite térmico do transformador.
O intervalo de coordenação dotado entre as curvas do primário e secundário não deve ser inferior à
200ms.
Curva padrão normal inversa, para os casos em que a proteção do lado secundário também for
realizada por relés de proteção (média tensão).
Curva padrão muito inversa ou extremamente inversa para os casos onde a proteção do
secundário for realizada por sensores LSI (baixa tensão).
Mesmo para os transformadores que possuem proteção Buchholz e/ou diferencial, é comum a
existência da proteção 50 instalada no primário do transformador que, neste caso, irá funcionar como
backup, devido ao maior tempo de atuação.
O Pick-up deve ser superior à corrente de magnetização (inrush), para não ocorrer atuação durante a
energização.
O Pick-up deve ser acima da corrente de curto-circuito no secundário referido ao primário, para não
descoordenar com as demais proteções do lado da baixa do transformador. É recomendado a
utilização de pelo menos 120% da corrente de curto calculada visando acomodar os erros (precisão
de TCs, simplificações de cálculo, etc.)