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Toda corrente elétrica tem um campo eletromagnético que a cerca, ou

seja, em torno do fio condutor surge um campo elétrico em toda sua extensão
quando está conduzindo eletricidade contínua ou alternada.

A indução eletromagnética ocorre quando um circuito no qual passa uma


corrente elétrica, gera corrente em outro circuito, simplesmente por passar perto
dele. Sabendo se disso, (veja fig. 17) usa se esse fenômeno para transpassar a
corrente desse campo magnético de um condutor para o outro, de um
enrolamento para o outro, transformando-a assim, para mais ou para menos,
conforme a necessidade.

Fig. 17 – Representação de um transformador.

Se unirmos várias voltas de um fio de cobre, por exemplo, teremos o


campo elétrico se somando de uma volta para a outra do enrolamento,
aumentando a sua força, ou seja, o campo elétrico agora, somando todas as
voltas do enrolamento, será maior, e om isso cria-se um campo eletromagnético
em torno desse enrolamento. Se colocarmos outro enrolamento paralelamente
a este primeiro (Fig. 18), ao qual chamamos de enrolamento PRIMÁRIO,
teremos uma indução, uma transferência desse campo magnético para o
segundo enrolamento, o SECUNDÁRIO.

Fig. 18 – Bobinas transformadoras.

Com isso, podemos transformar essa corrente elétrica para mais ou para
menos, dependendo das dimensões desse segundo enrolamento ao qual
chamamos de SECUNDÁRIO. Esse é o princípio básico de um transformador de
alta ou baixa tensão.
Um exemplo simples e curioso de indução magnética é a garra da
lâmpada estroboscópica (fig. 19), aparelho com que se verifica o ponto de
ignição de um motor, onde sua garra indutiva recebe o campo elétrico que está
passando em torno do cabo de vela do primeiro cilindro, gerado pela alta tensão
da “bobina” de ignição, em torno de 15 kV (15.000 volts), 20 kV, 30 kV, podendo
chegar em até 50 kV em alguns casos.

Nessa garra existe um enrolamento que capta e amplifica esse campo


indutivo, o qual vai para um circuito eletrônico no aparelho e é trabalhado para
que faça com que a lâmpada se acenda (pisque) no mesmo instante em que a
marcação do ponto de ignição em que está fixado, apareça na polia ou no volante
do motor.

Fig. 19 - Lâmpada de ponto – Estroboscópica

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