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IMMB – IGREJAS SALVADOR, GRANDE SALVADOR E RECÔNCAVO

ÁREAS NORTE / NORDESTE


PALESTRA - CULTO MENSAL – JUNHO / 2000
MIN. GLAURO MARQUES DOS SANTOS LEITE FILHO

Experiência de Fé da Min. Benedita Prazeres Bulhões – (manhã)

Bom dia a todos !


A minha experiência de fé é com relação a grande permissão que recebi de Deus e Meishu-
Sama e dos meus Antepassados a fazer parte da caravana que foi para a África no dia 21 de maio,
como preparação para a ida do Rev. Watanabe, nosso Presidente.
É assim ... ouvir falar da África é uma coisa, mas a gente ir lá, é outra coisa. (emoção)
(palmas).
Vou tentar passar para vocês, o que eu ouvi, o que eu senti e o que eu aprendi no grande
continente Africano.
Tive a oportunidade de visitar três Casas de Johrei. Ganhei também a permissão de Deus e
Meishu-Sama de oficiar duas Orações de Culto às Almas dos Antepassados e nessas orações
admirei,como eles cantam ! Como eles entoam as orações! Comecei a sentir ali, quanto carinho,
quanto amor, quanta dedicação,o povo Africano o povo Angolano tem por Meishu-Sama e o respeito
que têem para com os Antepassados. Participaram nessa oração, numa quinta-feira, mais de
trezentas pessoas,e aproximadamente nove mil Antepassados foram cultuados. A emoção foi muito
forte.Foi um momento em que eu pedi perdão a todos os Africanos, a todos aqueles Ancestrais e
Antepassados, porque se eu estava ali, na verdade, eu tinha algo a resgatar.
Eu tinha muita vontade de ir a África. No dia que o Rev. Francisco falou para mim -Benedita,
você vai à África, eu tomei um susto, o coração pulou, bateu muito forte.
Depois fui para uma outra Casa de Johrei e quando cheguei lá, a emoção foi mais forte. -
Porque?- O que foi que eu aprendi nessa Casa de Johrei? É que nós vivemos num Paraíso e não
agradecemos a Deus, a Meishu-Sama. Quando cheguei, cento e oitenta pessoas já estavam
presentes.- Como eram as cadeiras? Dois tijolos, e eles sentados, um ministrava Johrei no outro.
Com essas visitas, eu ouvi muita experiência de fé, de grande importância. Dentre elas a de
um senhor que entregou a sua vida.Eu aprendi na África, o que é entregar a vida a Deus-Meishu-
Sama. Quando ele falou:
- Olha Ministra, eu tive a minha vida salva !
- Como? Lhe perguntei.
- Um dia, eu sai de uma dedicação e encontrei com seis marginais. Eles me colocaram num
buraco, de cabeça para baixo. Depois resolveram me puxar desse buraco e cada um segurou
meus braços e minhas pernas e um outro tinha um revólver apontado para mim.Ai eu disse:-
Me salve Meishu-Sama!
- Quando eu falei assim, todos os marginais recuaram, foram embora e me deixaram com
vida.
- Então lhe perguntei: -Como o senhor sobrevive?
- Ministra, eu não me preocupo. Tenho 6 filhos e meus filhos assumem todas as despesas,
minha e de minha esposa .Eu não me preocupo, Ministra.

Atendi um outro caso de um jovem que também entregou a sua vida. Você olha para ele e
sente o amor de Meishu-Sama no coração.Ele foi desenganado pelos médico, tinha febre tifóide e
chegou passando mal ao hospital. Ele não queria ir porque já era membro da Igreja. Foi por pressão
da família a um posto de saúde e os médicos mandaram lhe aplicar uma injeção. Naquele momento
veio um Antepassado e disse:- Não quero, não deixa mais nenhuma toxina ser injetada nesse corpo,
não salva !
Nesse momento ele começou a se contorcer e entrou em coma. O médico achou disse à
família que não tinha mais nenhum recurso que levassem o doente para casa.
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Eles o levaram para a Igreja. Procuraram o Min. Cláudio, que deu como tarefa uma vigília.
Quando falamos em maratona de Johrei aqui, é somente aquela maratona de hora em hora,em que
um chega ministra Johrei, porém,sem continuidade. Lá é diferente.Os membros e freqüentadores
passam a noite toda ministrando Johrei, fazendo oração e lendo os Ensinamentos de Meishu-
Sama.Assim aconteceu com este jovem e de madrugada, ele já se sentava na cama. Quando
amanheceu o dia, todos os membros sentindo uma profunda emoção, se abraçavam, cantavam e
batiam palmas por ver mais uma vida salva. Não parou por ai, durante o dia inteiro, permaneceu
essa dedicação. Como agradeceu? Todo o dinheiro que ele tinha eram Kz20 (vinte kuanzas) e ele fez
donativo. Depois deram para ele mais 5 Kuanzas e novamente ele fez donativo. Mas ele achava que
estava pouco e tudo que ele tinha de valor (emoção) era uma calça. Ele vendeu esta calça e fez mais
essa gratidão. Hoje está na Igreja dedicando, é o braço direito do Min. João Batista.-Ele falou para
mim:
- Olha Ministra, pode aparecer o maior emprego do mundo que não me interessa, porque a
minha vida, Meishu-Sama salvou!
- O que pude sentir? Na verdade, eu senti uma profunda vergonha de Meishu-Sama na África
(emoção).Reconheci que a Obra de Meishu –Sama é muito maior do que eu imaginava. Aqui no
Brasil nós temos tudo, temos paz, temos comida,temos água,enfim temos conforto. Quantos
ventiladores estão ligados nesse momento? Vários. E lá não tem nem energia. A oração que fiz às
Almas dos Antepassados em uma das Unidades, foi às 16:00, porque não tinha energia e quando
terminou, todos estavam de vela acesa. Ninguém se queixou de calor.
Outra coisa aprendi na África:Eu não ouvi lamúria no coração de ninguém, ninguém, ninguém
... Tive a permissão de ficar todos os dias, dedicando numa Casa de Johrei e não ouvi nenhuma
lamúria e todos chegavam com um problema maior do que o outro.
Atendi também uma criança de 3 anos e idade que já havia sido atendida pela Min. Rejane e
no segundo dia quando cheguei, tirei uma foto para mostrar o que é purificação. A criança estava
como se tivessem jogado no corpo dela, água fervendo, a pele toda saindo. Ela não tinha pele no
corpo. Em baixo do pescoço não tinha nada. Estava tudo em carne viva, sangrando. Os médicos não
têem diagnóstico sobre essa doença que já chegou na África. E no dia seguinte as costinhas já
estavam secando, com menos de um dia de Johrei.Eles não tinham nenhuma condição.O pai da
criança estava com um limão e um caneco, para fazer uma garapa e dar aquela criança.( Emoção )
É muito forte!Falar é uma coisa.Ir para ver, é outra coisa!
Também aprendi como eles absorvem, entendem a Divindade de Meishu-Sama. Eles não
dizem :Deus e Meishu-Sama, ele falam: DEUS-MEISHU-SAMA !!! (palmas).
Nós não tivemos problemas de chegar na África e falar para aqueles que já experimentaram a
Luz de Meishu-Sama que Ele é o Supremo Deus. Eles entendem perfeitamente e passam isso para
nós.

Os Ensinamentos de Meishu-Sama, eles “devoram”. Aqui nos alimentamos de coisas


materiais,lá eles se alimentam de coisas espirituais, que são os Ensinamentos de Meishu-Sama.
Vocês nem imaginam a felicidade deles quando chegamos! É que nesta caravana levamos
mais ou menos 200 quilos de Ensinamentos. Tudo lá é difícil, até os Ensinamentos. Os poucos que
tinham, era tirado xerox, para que todos pudessem ler. Nem o Jornal Messiânico eles têem,porém
conhecem Meishu-Sama perfeitamente.
Observei também, que não tem tanta explicação,tanta teoria.Quando alguém chega, recebe
um cartãozinho,nós aqui,também temos esse cartão (mostra) e não damos valor. Lá essa dedicação
é feita pelo Sr. Felipe Tuta Tuta. Eles fazem o cartão de cartolina.A pessoa que atende,escreve atrás
a tarefa da pessoa. Qual é a tarefa?
o Receber 10 Johrei
o Participar dos Cultos Matinal e Vesperal
o Ler Ensinamento de Meishu-Sama
o Fazer oração
É essa a tarefa. Eles cumprem rigorosamente,e como confiam em Meishu-Sama recebem a
graça.
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Quando o Ministro Cláudio esteve aqui, falou aqui várias vezes em“receber feitiço” assim,
fiquei conhecendo o termo. Quando lá cheguei no Golfe, o Sr. Felipe disse:
- Ministra, graças a Deus a senhora chegou e vai ter a oportunidade de ouvir dois casos: Duas
crianças irmãs.Que receberam “feitiços”.
Vocês sabem o que é receber feitiço? Quando o próprio parente,(eles chamam de gelado), faz
aquele bolinho e coloca o feitiço ali dentro, a pessoa come, à noite começa o sofrimento.Eles
começam a ver coisas absurdas, absurdas. Como ouviram falar da Igreja Messiânica, a irmã os levou.
Voltaram para casa e a tardinha quando retornaram, quase não reconheci e procurei pelas crianças:
- Cadê as crianças?
Já estavam com outra fisionomia, tinham conseguido tirar aquela roupa e estavam em outro
nível. A irmã que estava tendo maus sonhos disse:
- Graças a Deus Ministra, só nessas poucas horas que ficamos aqui, puxa! Que força, que
poder tem isso aqui!
E no dia seguinte perguntei ao Sr. Felipe pelas crianças e ele disse que já tinham dormido
muito bem.
Se eu ficar aqui falando o que eu senti, o que eu pude aprender na África, nós vamos levar o
dia todo e o Min. Glauro também vai passar para nós as orientações.
Com referência ao Congresso, foi lindo! Com a participação de mais de 3.000 pessoas. O Rev.
Nishikawa falou, sobre o Ensinamento de Meishu-Sama: O Homem depende do seu
Pensamento. Ele falou só em Gratidão. Que nós procurássemos amanhecer o dia agradecendo e
dormíssemos agradecendo. Agradecer o que tínhamos e o que não tínhamos. Foi emocionante !!!
Tivemos a oportunidade de ouvir cada relato dos Ministros lá de Angola. E para minha surpresa, o
Rev. Nishikawa chorou. Rev. Francisco chorava também e todos os Ministros choravam, naquela forte
emoção.
- O que aprendi ? QUE SALVAR NÃO É DIFÍCIL, NÓS É QUE COMPLICAMOS A SALVAÇÃO !
(palmas). Eu aprendi isso na África.
O meu compromisso é movimentar realmente a obra de salvação de Meishu-Sama, porque às
vezes eu tenho dito que eu entreguei a minha vida, mais eu ainda não entreguei a minha vida para
Meishu-Sama (emoção) e, plantar a semente do sentimento do povo angolano aqui na Bahia.É esse
sentimento que todos nós precisamos cultivar!
Foi uma grande renovação da minha Fé!
Muito obrigada a todos e tenham um bom dia. (palmas)

Palavras do Min. Glauro:

Bom dia! Todos passando bem?


Nesse exato momento, o Rev. Francisco e a segunda equipe da caravana estão voando em
retorno ao Brasil. Eles saíram, hoje, horários de Johannesburg 10:10 da manhã, aqui 05:00 da
manhã. chegam à noite.Quando saímos da África,o reverendo me pediu: Conte as experiências da
África,o que os Ministros sentiram. Min. Benedita transmitiu brilhantemente, este sentimento.
Realmente foi uma emoção muito grande.
Durante a oração do culto de hoje, fiquei emocionado. Muitos dos senhores se emocionaram,
até mesmo sem saber porque. Mas, naquele momento, eu também me emocionei e me lembrei da
África,interessante, muito interessante é que, quando cheguei lá na casa do Min. Cláudio, ouvi um
CD de um cantor lírico – Andrea Bocelli – onde ele canta a Ave Maria.Eu estava no carro vindo para
cá, ouvindo,e pensei: eu acho que vou pedi para tocar este CD no Johrei. Quando chego aqui, o
Maestro e Hadba pediram: pode tocar Ave Maria? (risos) Não falei nada para eles. Estávamos em
sintonia. E, durante o Johrei, eu fiquei pesando: porque Ave Maria? Porque me deu essa vontade de
ouvir Ave Maria durante o Culto? Porque nasceu a vontade deles também apresentarem essa música?
E me veio uma resposta: Ave Maria, porque a África é a mãe da humanidade, nossa mãe (palmas).
Senti no Johrei como se ela estivesse abraçando a gente. Mãe é isso,é amor.
Durante minha peregrinação fui a Unidade chamada Morro da Luz, um Núcleo de Johrei, Em
termos de Brasil, uma invasão.Casa humilde, de blocos, sem reboco, sem nada. Os membros
ministrando Johrei, um após o outro. Atendi um caso de malária.Uma criança que ficou cega, muda e
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surda e com o recebimento do Johrei voltou a enxergar.A Srª Paulina,várias vezes citada aqui em
experiências,cuja filha ressuscitou, foi quem nos recebeu, conversei com ela pessoalmente também
lhe ministrei Johrei, ela me contou em detalhes a sua experiência. Serviram o almoço.Uma mesa
muito simples, com uma toalha de pano bem fininha, aquele jogo americano de plástico. Prepararam
bem aquela recepção. Comi um prato típico africano( gostei de todas as comidas africanas),o prato
chama-se kizaca, aqui no Brasil é a maniçoba. Também comi outro prato, o fungi, parecido a uma
papa, um pirão da massa da mandioca. Eles prepararam esse prato com muito carinho e, na África é
muito difícil comer. O povo africano geralmente come uma vez por dia, come e janta ao mesmo
tempo. Não tem comida.. São realmente muito precários, eles nos ofereceram aquele alimento e
comi em lágrimas e pensei: Quantos dias eles poderiam comer essa comida que ofereceram para
nós? Essa emoção, esse carinho como a Min. Benedita falou, nós não ouvimos em tempo algum,
nenhum tipo de lamúria dos membros. Fui para África como um observador, para ver o que eles
estavam fazendo,porque estão crescendo. Ouvi Min. João falar, o Min. Anderson, Min. João Batista,
Min. Luzende e muitos outros , mas eu queria ver pessoalmente. E realmente foi uma grande
emoção, sentir o porquê a difusão na África cresce. O membro africano não lamuria.
Eles têm o espírito de busca muito grande. Existe uma curiosidade:Eu falei ontem na reunião
de Ministros, quando você diz - bom dia - eles respondem: obrigado! Eles não respondem com outro
bom dia ,agradecem desde de manhã. Qualquer coisa que se fale, eles respondem: Graças ao Deus,
Meishu-Sama. Porque? Eles correm risco de vida a todo instante, convivem com o lixo nas ruas. Por
exemplo: Lá, tem umas senhoras que carregam umas bacias com pão, andando nas ruas com aquela
bacia na cabeça, vendendo bisnaga, chama: vara. Elas colocam a bacia no chão, vendem o pão,
passa o carro, levanta poeira e, todo mundo come o pão. É uma delícia ... (risos) mesmo assim,não
reclamam...

E muitos outros pontos que realmente me impressionaram. Hoje, nós tivemos esta resposta
neste Culto, nossa missão como a irmã Benedita falou: Nós complicamos, a salvação,salvar é fácil,
basta desenvolver o sentimento de gratidão, e como é que desenvolve o sentimento de gratidão? É
praticando o que eles praticam. O primeiro passo antes de você agradecer é aprender a não
lamuriar. Esse é o estágio. Você só aprende a agradecer quando deixa de reclamar. Isso eu aprendi
na África. Não adianta agradecer e logo depois vir a reclamar.
O tempo está ruim, está chovendo, etc... o marido não compreende a esposa, estou com uma
dor aqui,o filho não chegou,e muito mais...nós lamuriamos tanto não é mesmo ? Como o Rev.
Nishikawa falou no culto, “precisamos acordar e dormir agradecendo”. Acorda,agradece, bebe água
agradece,toma banho, agradece, porque aqui tem essas coisas. Lá não tem esta facilidade.Uma vez
eu fui escovar os dentes faltou energia, faltou água, o sistema é moto- bomba e quando falta
energia, acaba a água .Pensei: Como sou feliz no Brasil!
- O quanto eu sou mais feliz do que alguém que eu conheço? Precisamos medir,então
veremos que não temos tanto motivo para reclamar.Eu tenho uma dor no braço, mas tem gente que
não tem nem o braço,está condenado a morrer. É com o outro e não é comigo.Mas essa
sensibilidade, devemos ter .Se não tivermos, não vamos alcançar o nossos objetivos, que é salvar a
humanidade. Daqui para frente,o que eu percebi,é que estamos entrando em uma etapa que é puro
sentimento.Daqui para frente com o Johrei,você poderá ensinar muita coisa. Vamos ensinar calados,
porque lá em muitas situações não dá para falar, tem que sentir. Vai falar o que? A pessoa perdeu o
filho, naquele momento, de madrugada, estamos dormindo e ouvimos alguém falar: o meu filho tá
morrendo!! Todo dia morre 3, 4, 5 na vizinhança, a mortalidade infantil é 68%.Crianças de 0 a 4
anos de idade.Muitas morrem de malária e outras doenças.
Pela primeira vez o Congresso da Rede da Salvação na África foi realizado com a presença do
Rev. Nishikawa, que é o Presidente da Fundação Mokiti Okada e, ele falou na palestra:
- Esse Congresso representou a trilogia do Fogo, da Água e, da Terra. Pela primeira vez numa
só oração estavam presentes representantes do Japão, Brasil e África , (palmas).Nasceu a
força de MIROKU.
- Essa força gerou o que? Rev. Nishikawa, emocionado, chorou muito. “Daqui para frente, nós
vamos estender a mão para quem pede ajuda. A África pediu ajuda, nós vamos estender. O
Japão vai estender a mão para África”.
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Em agosto, ainda vai ser marcada a data, o Rev. Tetsuo Watanabe, que é o Presidente
Mundial vai fazer o lançamento da Pedra Fundamental da construção do Solo Sagrado da África
(palmas). Já é oficial. O local chama-se Futungo de Belas. Lindo! Local onde o sol vai se pôr atrás
do altar do futuro templo.Muitas pessoas videntes já viram o Solo Sagrado construído na
África.Espiritualmente já está pronto, só falta construir fisicamente, materialmente.
Eu me emocionei muito lembrando de tantas orações que fizemos aqui, tantos desafios,
vigílias, esforço máximo,caravanas a Guarapiranga... Tudo aquilo foi preparação para o retorno das
raízes africanas.Nossos ancestrais estão muito felizes agradecidos.

E aqui, nós vamos dar continuidade ao trabalho de salvação.O Ensinamento de hoje, Sabor da
Fé, eu pediria aos senhores é isso: vamos aprender com a África, vamos agradecer, mas agradecer
mesmo, de coração, vamos nos alegrar. Alegrem-se que virão coisas alegres. Saiam daqui do Culto e
retornem para casa felizes, muito felizes. Culto Mensal é dia de sair feliz daqui. Receber a Luz do
Culto, receber a Luz do Johrei,receber orientação. Voltar e principalmente contagiar quem está em
casa. Tem que contagiar, deixar a lamúria deixar de lado.
Eu até escolhi um texto, de um Ensinamento de Nidai-Sama que ele fala assim:” Antes de
lamuriar ... As pessoas que se lamuriam perguntando porque são tão infelizes devem, em
primeiro lugar, deixar de se lamuriar. E diante de Deus, devem refletir sobre o seu
motivo. Se encontrar erros, devem pedir perdão e orar a Deus para que se purifique e
possa melhorar o quanto antes.”.
Se tiver algum motivo para lamuriar, Pise no freio, não reclame!! Pare de reclamar!!Na hora
que nascer a lamúria,não a transforme em palavras.Sabe por que? Porquê a palavra tem espírito,
tem força. Se você pensa, é uma coisa, mas se você fala,materializa,ganha forma. não é mesmo?
Com a fofoca é a mesma coisa. Quando você tem um nível, quando você fala tem outro nível e,
quando você faz outro maior ainda. Se vier a lamúria na cabeça,( isso é quase que incontrolável, não
dá para controlar) antes de qualquer coisa pare de lamuriar, não expresse essa lamúria em
palavras.Orem!! É isso que fala o Auto-Exame da Fé: eu vou eliminar do meu coração, da minha
cabeça essa lamúria que está nascendo, eu não vou falar. Lembrem-se em casa na hora de discutir.
Quem consegue superar e não discutir, no final, sai ganhando. Esse treinamento nós precisamos
fazer. O Auto-Exame da Fé é o treinamento para ganhar força, para nos controlarmos na hora da
lamúria . Controlando, controlando... até passar e não sentir mais vontade de reclamar. O nosso
grande treinamento é o de não reclamar, não lamuriar. Depois vem a segunda etapa, a de começar
a agradecer. Tudo é bom, como dizem e fazem os membros da África, tudo é positivo. Se não der
certo, graças a Deus e Meishu-Sama alguma coisa boa vai acontecer.
Meishu-Sama nos orienta: Aquilo que me parece difícil e incompreensível,remeto
aos cuidado do Absoluto – e dou tempo ao tempo(...) Por isso,quando surge algo
desagradável,confiando em Deus,eu logo admito que é prenúncio de bons
acontecimentos(...). Para Deus nada é negativo, tudo é bom.
Veio para cá, perdeu o avião. Porque perdeu? Tudo é bom. Perdeu por algum motivo. Ah! O
avião atrasou, é bom, agradeça; Ah! Minha casa está cheia de gente, tem parente, tem cunhado,
tem cachorro, agradeça; Ah! Eu estou sozinha, agradeça por não ter ninguém atrapalhando (risos).
Se a casa estiver cheia agradeça, se você mora só, agradeça pelo mesmo motivo; Se tem dinheiro,
agradeça por que tem e se não tem agradeça por que vai vir (risos). Sempre assim. Tudo é motivo
para agradecer. (palmas)
Se treinarmos isso, acredito sentiremos o Ensinamento: “alegrem-se que virão coisas
alegres” (palmas)
Muito obrigado, até a próxima oportunidade se Deus quiser. (palmas)

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