Você está na página 1de 7

CLAUDIO

MANUEL DA
COSTA

ALUNOS: Amanda, Evellyn, Leonardo e Noemy


Turma: 1 ano "O"
Biografia

Nome: Cláudio Manuel da Costa


Data de nascimento: 05/06/1729
Data da Morte: 04/07/1789 (aos 60 anos)

Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) foi um poeta do Brasil colônia. Seu


livro "Obras Poéticas" deu início ao Arcadismo no Brasil Tornou-se
conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É
patrono da cadeira nº. 8 da Academia Brasileira de Letras.
Cláudio nasceu na zona rural de Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, em
Minas Gerais, no dia 5 de junho de 1729. Filho do português João
Gonçalves da Costa, ligado à mineração, e Teresa Ribeira de Alvarenga,
natural de Minas Gerais. De família rica, estudou no Colégio dos Jesuítas
no Rio de Janeiro. Em 1753 formou-se em Direito pela Universidade de
Coimbra. Ainda estudante, dedicou-se à poesia escrevendo vários versos.
Depois de formado em Direito, regressou ao Brasil, em 1754,
estabelecendo-se como advogado em Vila Rica, hoje a cidade de Ouro
Preto. Entre 1762 e 1765 exerceu o cargo de Secretário do Governo da
Capitania
OBRAS POÉTICAS

Em 1768, Cláudio Manuel da Costa publicou "Obras Poéticas", livro que


marcou o início do Arcadismo no Brasil e adotou o pseudônimo
árcade, Glauceste Satúrnio.
Literalmente, o poeta se filia aos princípios estéticos do “Arcadismo”,
mas sofre influências “barrocas” e notável afinidade com a lírica de
Camões, que marcaram sua juventude intelectual. Seus versos são
verdadeiros hinos à natureza, como no soneto:

Fábula do Ribeirão do Carmo


A vós, canoas ninfas, que no amado
Berço viveis do palácio Mondengo,
Que sois da minha lira doce emprego,
Inda quando de vós mais apartado,
A vós do pátio rio em vão cantando
O sucesso infeliz eu vos entrego,
Ea a vítima estrangeira, com que chego,
Em seus braços acolha o vosso agrado.
Vede a história infeliz, que Amor ordena,
Jamais de fauno ou de pastor ouvida,
Jamais cantada na silvestre avena. (...)
OBRAS POÉTICAS

*Além das poesias líricas que compõem o livro, Cláudio Manuel da Costa
escreveu um poema épico, Vila Rica, que narra a fundação da cidade
de Vila Rica, bem como os acontecimentos históricos em que se viu
envolvida:

Vila Rica
Cantemos, musa, a fundação primeira
Da capital das Minas, onde inteira
Se guarda ainda, e vive ainda a memória,
Que enche de aplausos de Albuquerque a história.
Tu, pátrio ribeirão, que em outra idade
Deste assunto a meu verso, na igualdade
De um épico transporte, hoje me inspira
Mais digno influxo, por quem entoe a lira,
Porque leve o meu canto ao clima estranho
O claro herói, que sigo, e que acompanho:
Faze vizinho ao Tejo, enfim que eu veja
Cheias as ninfas de amorosa inveja.
Entre os autores árcades brasileiros, destacam-se também: Tomás
Antônio Gonzaga, José de Santa Rita Durão, Basílio da Gama e Silva
Alvarenga.
OBRAS DE CLÁUDIO MANUEL DA
COSTA

Munúsculo Métrico, 1751


Epicédio, 1753
Labirinto de Amor, 1753
Lírica Ressonância, 1753
Obras Poéticas, 1768
Vila Rica, 1773
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO
ARCADISMO

A principal característica desta escola é a exaltação da natureza e de tudo o


que lhe diz respeito. Por essa razão muitos poetas do arcadismo adotaram
pseudônimos de pastores gregos ou latinos. Caracteriza-se ainda pelo recurso a
esquemas rítmicos mais graciosos.
FATO HISTÓRICO

Em 1768, Cláudio Manuel da Costa foi o responsável por fundar uma arcádia
chamada “Colônia Ultramarina”, na cidade de Vila Rica. A partir disso e da
publicação de Obras Poéticas, ele é considerado o introdutor do movimento
arcadista no Brasil.

Você também pode gostar