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UNIVERSIDADE FEDEDAL DO PARÁ

INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO


FACULDADE DE LETRAS – HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Estágio Supervisionado no Ensino Médio
Docente: Profa. Dra. Ana Lygia Almeida Cunha
Discentes: Emanuelle Rodrigues - 201709140053
Marlla Guimarães da Vera Cruz - 201709140054

PROJETO 01 - LITERATURA
PLANO DE AULA 01
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 301
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 30/11/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Literatura em “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus.

II. Objetivos:

 Sensibilizar os alunos sobre o conteúdo exposto na obra, relacionado a


realidade social existente nas favelas do Brasil.

 Expor os elementos principais característicos da estrutura do texto


narrativo da obra.

III. Conteúdo: “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos para a sala de aula trechos importantes do livro da autora


Carolina Maria de Jesus, “Quarto de Despejo”, para ser lido de forma coletiva
pelos alunos.

Após leitura em conjunto, comentaremos os temas principais presentes na


obra, como a realidade social da pobreza no brasil, focado na vida das pessoas
que moram nas favelas. Após isso, abriremos espaço para contribuições,
estimularemos a exposição das impressões construídas após a leitura do trecho
apresentado no início.

A partir de então, faremos uma sondagem com os alunos para detectar


possíveis conhecimentos acerca da estrutura narrativa da obra escolhida. Em
seguida, realizaremos uma breve exposição sobre as características da estrutura
narrativa presente no trecho lido, e para finalizar enfatizaremos a relevância de
sua presença no texto narrativo.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, DataShow, textos fotocopiados de apoio.


VI. Habilidades (BNCC):
EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.
VII. Referência:
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo:
Ática, 2014. 10. ed. 200.

PLANO DE AULA 02
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 301
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 07/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Representatividade negra feminina em “Sabina”, de Machado de Assis.

II. Objetivos:

 Sensibilizar os alunos sobre o conteúdo exposto na obra, evidenciado pela


realidade social de rejeição amorosa da mulher negra escravizada.
 Expor os elementos principais característicos do poema narrativo.
III. Conteúdo: Poema “Sabina”, de Machado de Assis.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos alguns trechos do poema “Sabina” de Machado de Assis, para


realizar leitura em conjunto com os alunos. Após isso, abriremos espaço para
contribuições, e estimularemos a exposição das impressões construídas após a
leitura do trecho apresentado no início.

Em seguida, comentaremos os temas principais presentes na obra, como o


contexto histórico social da narrativa, o regime da escravidão, e os obstáculos
sociais sofridos pela mulher enquanto condição de mulher escravizada, com o
intuito de sensibilizar o olhar dos alunos para essas temáticas.

A partir de então, faremos uma sondagem com os alunos para detectar


possíveis conhecimentos acerca da estrutura presente no poema escolhido. Em
seguida, realizaremos uma breve exposição sobre as características da estrutura
utilizada no texto, e destacar brevemente sua intertextualidade com o conto de
Mariana, também do Machado de Assis.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, textos digitais em PDF.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.

VII. Referência:
Textos do autores. Literafro. 2022. Disponível em:
<http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-autores/796-machado-de-assis-
sabina> Acesso em: 27 nov. 2022.
PLANO DE AULA 03
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 301
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 14/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Afroliteratura brasileira e amazônica em ‘Batuque”, de Bruno de
Menezes.

II. Objetivos:

 Proporcionar o conhecimento sobre a presença da africanidade na obra


“Batuque”, do autor Bruno de Menezes.

 Estimular a construção do senso crítico sobre os temas abordados nos


poemas, a partir de um olhar voltado para as questões raciais presentes
nos poemas do escritor.

III. Conteúdo: Poema “Batuque”, de Bruno de Menezes.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos alguns poemas da obra “Batuque” de Bruno de Menezes, para


realizar leitura em conjunto com os alunos. Em seguida, estimularemos a
exposição das impressões iniciais com abertura de espaço para discussão e
exposição oral livre, após a leitura dos poemas escolhidos.

Após isso, comentaremos os temas principais presentes na obra, como a


musicalidade dos poemas, o resgaste da cultura africana com a influência da
cultura amazônica, as marcas deixadas pelo regime da escravidão, e valorização
de uma nova perspectiva da imagem do negro na sociedade, com o intuito de
sensibilizar o olhar dos alunos para essas temáticas.

A partir de então, iremos observar os conhecimentos dos alunos acerca


dos temas abordados, e abriremos novamente espaço para opiniões livres,
estimulando as impressões e debates em sala de aula.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, textos digitais em PDF.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos
VII. Referência:
MENEZES. Bruno de. Batuque. Belém: Secretária de Estado e Cultura: 2005.

PROJETO 02 - LITERATURA

PLANO DE AULA 01

Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle


Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 302
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 30/11/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Literatura em “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus.

II. Objetivos:

 Sensibilizar os alunos sobre o conteúdo exposto na obra, relacionado a


realidade social existente nas favelas do Brasil.

 Expor os elementos principais característicos da estrutura do texto


narrativo da obra.
III. Conteúdo: “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos para a sala de aula trechos importantes do livro da autora


Carolina Maria de Jesus, “Quarto de Despejo”, para ser lido de forma coletiva
pelos alunos.

Após leitura em conjunto, comentaremos os temas principais presentes na


obra, como a realidade social da pobreza no brasil, focado na vida das pessoas
que moram nas favelas. Após isso, abriremos espaço para contribuições,
estimularemos a exposição das impressões construídas após a leitura do trecho
apresentado no início.

A partir de então, faremos uma sondagem com os alunos para detectar


possíveis conhecimentos acerca da estrutura narrativa da obra escolhida. Em
seguida, realizaremos uma breve exposição sobre as características da estrutura
narrativa presente no trecho lido, e para finalizar enfatizaremos a relevância de
sua presença no texto narrativo.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, Datashow, textos fotocopiados de apoio.


VI. Habilidades (BNCC):
EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.
VII. Referência:
JESUS, Carolina Maria. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática,
2014. 10. ed. 200.

PLANO DE AULA 02
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 302
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 07/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Representatividade negra feminina em “Sabina”, de Machado de Assis.

II. Objetivos:

 Sensibilizar os alunos sobre o conteúdo exposto na obra, evidenciado pela


realidade social de rejeição amorosa da mulher negra escravizada.

 Expor os elementos principais característicos do poema narrativo.

III. Conteúdo: Poema “Sabina”, de Machado de Assis.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos alguns trechos do poema “Sabina” de Machado de Assis, para


realizar leitura em conjunto com os alunos. Após isso, abriremos espaço para
contribuições, e estimularemos a exposição das impressões construídas após a
leitura do trecho apresentado no início.

Em seguida, comentaremos os temas principais presentes na obra, como o


contexto histórico social da narrativa, o regime da escravidão, e os obstáculos
sociais sofridos pela mulher enquanto condição de mulher escravizada, com o
intuito de sensibilizar o olhar dos alunos para essas temáticas.

A partir de então, faremos uma sondagem com os alunos para detectar


possíveis conhecimentos acerca da estrutura presente no poema escolhido. Em
seguida, realizaremos uma breve exposição sobre as características da estrutura
utilizada no texto, e destacar brevemente sua intertextualidade com o conto de
Mariana, também do Machado de Assis.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, textos fotocopiados.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.

VII. Referência:
Textos do autores. Literafro. 2022. Disponível em:
<http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-autores/796-machado-de-assis-
sabina> Acesso em: 27 nov. 2022.

PLANO DE AULA 03
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 3⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 301
Período: Matutino
Disciplina: Literatura
Data: 14/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Afroliteratura brasileira e amazônica em ‘Batuque”, de Bruno de
Menezes.

II. Objetivos:

 Proporcionar o conhecimento sobre a presença da africanidade na obra


“Batuque”, do autor Bruno de Menezes.

 Estimular a construção do senso crítico sobre os temas abordados nos


poemas, a partir de um olhar voltado para as questões raciais presentes
nos poemas do escritor.

III. Conteúdo: Poema “Batuque”, de Bruno de Menezes.

IV. Procedimento metodológico:

Traremos alguns poemas da obra “Batuque” de Bruno de Menezes, para


realizar leitura em conjunto com os alunos. Em seguida, estimularemos a
exposição das impressões iniciais com abertura de espaço para discussão e
exposição oral livre, após a leitura dos poemas escolhidos.

Após isso, comentaremos os temas principais presentes na obra, como a


musicalidade dos poemas, o resgaste da cultura africana com a influência da
cultura amazônica, as marcas deixadas pelo regime da escravidão, e valorização
de uma nova perspectiva da imagem do negro na sociedade, com o intuito de
sensibilizar o olhar dos alunos para essas temáticas.

A partir de então, iremos observar os conhecimentos dos alunos acerca


dos temas abordados, e abriremos novamente espaço para opiniões livres,
estimulando as impressões e debates em sala de aula.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto, textos fotocopiados.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP45: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e
as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e
aguçar a perspectiva crítica.
EM13LP47: Analisar assimilações e rupturas no processo de constituição da
literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de
obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa,
para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.

VI. Referências:
MENEZES. Bruno de. Batuque. Belém: Secretária de Estado e Cultura: 2005.

PROJETO 03 - LÍNGUA PORTUGUESA

PLANO DE AULA 01
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 2⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 202
Período: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: 01/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Orações coordenadas
II. Objetivo:
 Analisar a assimilação do conteúdo das orações coordenadas através da
aplicação de exercícios de fixação.
III. Conteúdo: Exercícios sobre as orações coordenadas.

IV. Procedimento metodológico:

Nesse encontro, finalizaremos o conteúdo sobre orações coordenadas min-


istrado pela professora anteriormente, com aplicação de exercícios sobre o as-
sunto. Iniciaremos essa atividade com a exposição das questões a serem trabal-
hadas com o uso do quadro e piloto.
Aguardaremos os alunos copiarem no caderno e resolverem as questões
por alguns minutos. Após isso, solicitaremos voluntariamente dos alunos a res-
olução de algumas questões no quadro.
Para finalizar, resolveremos as questões expostas e explicaremos as re-
spostas, incluindo as respondidas pelos alunos. Nesse momento abriremos es-
paço para esclarecimentos de dúvidas sobre o conteúdo que possam ter surgido
no decorrer da aula.

V. Recursos didáticos: Quadro, piloto.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP08: Analisar elementos e aspectos da sintaxe do Português, como a
ordem dos constituintes da sentença (e os efeito que causam sua inversão), a
estrutura dos sintagmas, as categorias sintáticas, os processos de coordenação e
subordinação (e os efeitos de seus usos) e a sintaxe de concordância e de
regência, de modo a potencializar os processos de compreensão e produção de
textos e a possibilitar escolhas adequadas à situação comunicativa.

VII. Referência:
FERNANDES, Márcia. 35 Exercícios de Orações Coordenadas com gabarito. Toda
matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-oracoes-
coordenadas> Acesso em: 28 nov. 2022.
PLANO DE AULA 02
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 2⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 202
Período: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: 08/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Uso de conectivos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem).
II. Objetivo:
 Explicar sobre os conectivos e sua aplicação nos textos dissertativos-
argumentativos.
III. Conteúdo: Tipos de conectivos e uso na redação do Enem.
IV. Procedimento metodológico:
Observaremos se há conhecimento prévio dos alunos a respeito dos
conectivos e seus tipos. Em seguida, após essa breve verificação,através de ex-
posição no quadro, ministraremos uma aula sobre os conectivos, seus tipos exis-
tentes, relacionando com a sua aplicação adequada em textos dissertativos-argu-
mentativos como a redação do Enem.
Finalizaremos abrindo espaço para esclarecimento de dúvidas que possam
surgir no decorrer da aula.
V. Recursos didáticos: Quadro, piloto.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP02: Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção
como na recepção, considerando a construção composicional e o estilo do
gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos
diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua
progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de
produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou
consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.).
VII. Referência:
DIANA, Daniela. Conectivos. Toda matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/conectivos> Acesso em: 28 nov. 2022.
CONECTIVOS: o que são e como usar em redações. EAD URI. Disponível em:
<https://ead.uri.br/blog/conectivos> Acesso em: 28 nov. 2022.

PROJETO 04 – LÍNGUA PORTUGUESA


PLANO DE AULA 01
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 2⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 102
Período: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: 01/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Figuras de Linguagem
II. Objetivo:
 Analisar a assimilação do conteúdo sobre as figuras de linguagem através
da aplicação de exercícios de fixação.
III. Conteúdo: Exercícios sobre as figuras de lingugaem.

IV. Procedimento metodológico:

Nessa aula, continuaremos o conteúdo ministrado anteriormente pela pro-


fessora com a aplicação de exercícios sobre o assunto. Para essa atividade, ul-
tilizaremos o quadro para exposição dos exercíciosm a serem trabalhados, solic-
itaremos a anotação e resolução individual no caderno pelo alunos, e aguardare-
mos no prazo de alguns minutos.
Após isso, incentivaremos a contribuição expontânea da resolução no
quadro pelos alunos. Resolveremos em seguida as questões e explicaremos as
respostas para a turma. Para finalizar, abriremos espaço para esclarecimentos de
possíveis dúvidas que possa ter surgido durante a aula.
V. Recursos didáticos: Quadro, piloto.

VI. Habilidades (BNCC):


EF89LP37: Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem como
ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras.

VII. Referência:
FERNANDES, Márcia. Exercícios de figuras de linguagem. Toda matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-figuras-de-linguagem> Acesso em: 28
nov. 2022.

PLANO DE AULA 02
Instituição: E.E.E.F.M. Brigadeiro Fontenelle
Ano: 2⁰ ano do Ensino Médio
Turma: 102
Período: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: 08/12/2022
Carga horária: 2h/a
I. Tema: Gêneros Textuais
II. Objetivo:
 Explicar sobre os gêneros textuais e seus tipos existentes.
III. Conteúdo: Tipos de gêneros textuais.

IV. Procedimento metodológico:


Obsevaremos o conhecimento prévio dos alunos a respeito dos gêneros
textuais. Em seguida, ministraremos uma aula com o auxílio do quadro e piloto
sobre os gêneros textuais, e seus tipos, enfatizando sua.presença nos textos co-
tidianos.
Por fim, abriremos espaço para esclarecimentos de possíveis dúvidas que
possam ocorrer durante a aula sobre o conteúdo abordado.
V. Recursos didáticos: Quadro, piloto.

VI. Habilidades (BNCC):


EM13LP13: Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos
e multissemióticos, considerando sua adequação às condições de produção do
texto, no que diz respeito ao lugar social a ser assumido e à imagem que se
pretende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido, ao veículo e mídia
em que o texto ou produção cultural vai circular, ao contexto imediato e sócio-
histórico mais geral, ao gênero textual em questão e suas regularidades, à
variedade linguística apropriada a esse contexto e ao uso do conhecimento dos
aspectos notacionais (ortografia padrão, pontuação adequada, mecanismos de
concordância nominal e verbal, regência verbal etc.), sempre que o contexto o
exigir.

VII. Referência:
NEVES, Flávia. Gêneros textuais: quais são? Norma culta. Disponível em:
<https://www.normaculta.com.br/generos-textuais> Acesso em: 28 nov. 2022.

DIANA, Daniela. Gêneros Textuais. Toda matéria. Disponível em:


<https://ead.uri.br/blog/conectivos> Acesso em: 28 nov. 2022.

ANEXOS
PROJETO 01 e 02 - AULA 01

Quarto de Despejo – Ana Carolina de Jesus


(Trecho 01)

“10 DE MAIO Fui na delegacia e falei com o tenente. Que homem amável! Se eu soubesse
que ele era tão amável, eu teria ido na delegacia na primeira intimação. (...) O tenente
interessou-se pela educação dos meus filhos. Disse-me que a favela é um ambiente
propenso, que as pessoas tem mais possibilidades de delinquir do que tornar-se útil a
pátria e ao país. Pensei: Se ele sabe disto, porque não faz um relatório e envia para os
políticos? O senhor Janio Quadros, o Kubstchek [9] e o Dr. Adhemar de Barros? Agora
falar para mim, que sou uma pobre lixeira. Não posso resolver nem as minhas
dificuldades....

O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é
professora.

Quem passa fome aprende a pensar no próximo, e nas crianças.” (JESUS, 2014,
pg. 25)

(Trecho 02)
“[...] Que Deus ilumine os brancos para que os pretos sejam feliz.” (JESUS, 2014, p. )

(Trecho 03)

“16 DE JUNHO ...O José Carlos está melhor. Dei-lhe uma lavagem de alho e uma chá de
ortelã. Eu zombei do remédio da mulher, mas fui obrigada a dar-lhe porque atualmente a
gente se arranja como pode. Devido ao custo de vida, temos que voltar ao primitivismo.
Lavar nas tinas, cosinhar com lenha.

...Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondia-me:

—É pena você ser preta.


Esquecendo eles que eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rústico. Eu até acho o
cabelo de negro mais iducado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde
põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai
do lugar. E indisciplinado. Se é que existe reincarnações, eu quero voltar sempre preta.

...Um dia, um branco disse-me:

—Se os pretos tivessem chegado ao mundo depois dos brancos, aí os brancos podiam
protestar com razão. Mas, nem o branco nem o preto conhece a sua origem.

O branco é que diz que é superior. Mas que superioridade apresenta o branco? Se o negro
bebe pinga, o branco bebe. A enfermidade que atinge o preto, atinge o branco. Se o
branco sente fome, o negro também. A natureza não seleciona ninguém.” (JESUS, 2014,
pg. 25)

PROJETO 01 e 02 – AULA 02 Mas que vale uma joia no pescoço?


Não pôde haver o coração da bela.
Se alguém lhe acende os olhos de gazela,
Sabina É pessoa maior: é o senhor moço.
Machado de Assis Ora, Otávio cursava a Academia.
Era um lindo rapaz; a mesma idade
Sabina era mucama da fazenda;
Coas passageiras flores o adornava
Vinte anos tinha; e na província toda
De cujo extinto aroma inda a memória
Não havia mestiça mais à moda,
Vive na tarde pálida do outono.
Com suas roupas de cambraia e renda.
Oh! vinte anos! Ó pombas fugitivas
Cativa, não entrava na senzala, Da primeira estação, porque tão cedo
Nem tinha mãos para trabalho rude; Voais de nós? Pudesse ao menos a alma
Desabrochava-lhe a sua juventude Guardar consigo as ilusões primeiras,
Entre carinhos e afeições de sala. Virgindade sem preço, que não paga
Essa descolorida, árida e seca
Era cria da casa. A sinhá-moça,
Experiência do homem!
Que com ela brincou sendo menina,
Sobre todas amava esta Sabina, Vinte anos
Com esse ingênuo e puro amor da roça. Tinha Otávio, e a beleza e um ar de corte
E o gesto nobre, e sedutor o aspecto;
Dizem que à noite, a suspirar na cama,
Um vero Adônis, como aqui diria
Pensa nela o feitor; dizem que, um dia,
Algum poeta clássico, daquela
Um hóspede que ali passado havia,
Pôs um cordão no colo da mucama.
Poesia que foi nobre, airosa e grande E que ama e vê o objeto de seus sonhos,
Em tempos idos, que ainda bem se foram... Ali com ela, a suspirar por ela.
Cursava a Academia o moço Otávio; "Flor da roça nascida ao pé do rio,
Ia no ano terceiro, não remoto Otávio começou - talvez mais bela
Via desenrolar-se o pergaminho, Que essas belezas cultas da cidade,
Prêmio de seus labores e fadigas; Tão cobertas de joias e de sedas,
E uma vez bacharel, via mais longe Oh! não me negues teu suave aroma!
Os cursos braços da feliz cadeira
[...]
[...]
Da ventura que foge, e sobre a terra
O gozo transportar da eternidade?
Morena como a esposa dos Cantares, Sabina viu correr tecidos de ouro
Alva tivesse; e raios de ouro fossem Aqueles dias únicos na vida
Os cabelos da cor da noite escura, Toda enlevo e paixão, sincera e ardente
Que ali soltos e úmidos lhe caem, Nesse primeiro amor d'alma que nasce
Como um véu sobre o colo. Trigueirinha, E os olhos abre ao sol. Tu lhe dormias,
Cabelo negro, os largos olhos brandos Consciência; razão, tu lhe fechavas
Cor de jabuticaba, quem seria, A vista interior; e ela seguia
Quem, senão a mucama da fazenda, Ao sabor dessas horas mal furtadas
Sabina, enfim? Logo a conhece Otávio, Ao cativeiro e à solidão, sem vê-lo
E nela os olhos espantados fita O fundo abismo tenebroso e largo
Que desejos acendem. - Mal cuidando Que a separa do eleito de seus sonhos,
Daquele estranho curioso, a virgem Nem pressentir a brevidade e a morte!
Com os ligeiros braços rompe as águas,
E com que olhos de pena e de saudade
E ora toda se esconde, ora ergue o busto,
Viu ir-se um dia pela estrada fora
Talhado pela mão da natureza
Otávio! Aos livros torna o moço aluno,
Sobre o modelo clássico. Na oposta
Não cabisbaixo e triste, mas sereno
Riba suspira um passarinho; e o canto,
E lépido. Com ela a alma não fica
E a meia luz, e o sussurrar das águas,
De seu jovem senhor. Lágrima pura,
E aquela fada ali, tão doce vida
Muito embora de escrava, pela face
Davam ao quadro, que o ardente aluno
Lentamente lhe rola, e lentamente
Trocara por aquilo, uma hora ao menos,
Toda se esvai num pálido sorriso
A Faculdade, o pergaminho e o resto.
De mãe.
Súbito erige o corpo a ingênua virgem.
Sabina é mãe; o sangue livre
Com as mãos, os cabelos sobre a espádua
Gira e palpita no cativo seio
Deita, e rasgando lentamente as ondas,
E lhe paga de sobra as dores cruas
Para a margem caminha, tão serena,
Da longa ausência. Uma por uma, as horas
Tão livre como quem de estranhos olhos
Na solidão do campo há de contá-las,
Não suspeita a cobiça...Véu da noite,
E suspirar pelo remoto dia
Se lhos cobrira, dissipara acaso
Em que o veja de novo... Pouco importa,
Uma história de lágrimas. Não pode
Se o materno sentir compensa os males.
Furtar-se Otávio à comoção que o toma;
A clavina que a esquerda mal sustenta Riem-se dela as outras; é seu nome
No chão lhe cai; e o baque surdo acorda O assunto do terreiro. Uma invejosa
A descuidada nadadora. Às ondas Acha-lhe uns certos modos singulares
A virgem torna. Rompe Otávio o espaço De senhora de engenho; um pajem moço,
Que os divide; e de pé, na fina areia, De cobiça e ciúme devorado,
Que o mole rio lambe, ereto e firme, Desfaz nas graças que em silêncio adora
Todo se lhe descobre. Um grito apenas E consigo medita uma vingança.
Um só grito, mas único, lhe rompe
Do coração; terror, vergonha... e acaso
Volveram
Prazer, prazer misterioso e vivo
Após os dias da saudade os dias
De cativa que amou silenciosa,
Da esperança. Ora, quis fortuna adversa A seu trêmulo pé não tolhe a marcha;
Que o coração do moço, tão volúvel Voa, não corre, ao malfadado rio,
Como a brisa que passa ou como as ondas, Onde a voz escutou do amado moço.
Nos cabelos castanhos se prendesse Ali chegando: "Morrerá comigo.
Da donzela gentil, com quem atara O fruto de meu seio; a luz da terra
O laço conjugal: uma beleza Seus olhos não verão; nem ar da vida
Pura, como o primeiro olhar da vida, Há de aspirar..."
Uma flor desabrochada em seus quinze anos.
Ia a cair nas águas,
Que o moço viu num dos serões da corte
Quando súbito horror lhe toma o corpo;
E cativo adorou. Que há de fazer-lhes
Gelado o sangue e trêmula recua,
Agora o pai? Abençoar os noivos
Vacila e tomba sobre a relva. A morte
E ao regaço trazê-los da família.
Em vão a chama e lhe fascina a vista;
Oh! longa foi, longa e ruidosa a festa Vence o instinto de mãe. Erma e calada
Da fazenda, por onde alegre entrara Ali ficou. Viu-a jazer a lua
O moço Otávio conduzindo a esposa. Largo espaço da noite ao pé das águas,
Viu-os chegar Sabina, os olhos secos E ouviu-lhe o vento os trêmulos suspiros;
Atônita e pasmada. Breve o instante Nenhum deles, contudo, o disse à aurora
Da vista foi. Rápido foge. A noite

PROJETO 01 e 02 – AULA 03
Poemas:
PAI JOÃO
Eita!... Era o pé comendo,
quando a banda marcial saía à rua,
Pai João sonolento e bambo na pachorra com tanto soldado de calça encarnada.
da idade
cisma no tempo de ontem. E rabo-de-arraia, cabeçada na polícia,
De olhos vendo o passado recorda o xadrez, desordens, furdunço no cortiço
veterano e o ronco e o retumbo do zonzo som
a vida brasileira que êle viu e gosou e molengo do carimbó :
viveu !
"Juvená
Mãe Maria contou que o pai dêle era Juvená!
escravo...
Arrebate esta faca
Moleque sagica e teso, destro e afoito Juvená!
num rôlo,
Pai João teve fama da capoeira e Arrebate
navalhista. esta faca
Juvená!"
Itororó! Tuiutí! Laguna!
De amores... uma anagua de renda
engomada, E não sabia nem o que era monarquia !
um cabeção pulando nos bicos duns
peitos, ...Agora, sonolento e bambo,
umas sandalias brancas bem na pontinha tendo em capuchos a trunfa,
dum pé. Pai João ao recordar a vida brasileira,
que êle viu e gosou e viveu,
E o rebolo bolinante dos quartos roliços diz do Brasil de ontem :
da Chica Cheirosa...
E a guerra do Paraguaia! Recrutamento! AH! MEU TEMPO!....
Gurjão! Osório ! Duque de Caxias !

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Luiz Gama? Patrocinio? Marcilio Dia?
MÃE PRETA A tua seiva maravilhosa
sempre transfundiu o ardor cívico, o
No acalanto africano de tuas cantigas, talento vivo,
nos suspiros gementes das guitarras, o arrojo máximo !
veiu o doce langor
de nossa voz, Dos teus seios, Mãe Preta, teria brotado o
a quentura carinhosa de nosso sangue. luar?
Foste tú que na Bahia alimentaste o gênio
E's Mãe Preta uma velha reminiscencia poético
das cubatas, das senzalas, de Castro Alves? No Maranhão a gloria
com ventres fecundos padreando de Gonçalves Dias?
escravos. Terías ungido a dor de Cruz e Souza ?

Mãe do Brasil Mãe dos nossos brancos ? Foste e ainda és tudo no Brasil, Mãe
Preta!
Es, Mãe Preta, um céu noturno sem lua.
mas todo chicoteado de estrelas. Gostosa, contando a história do Saci,
Teu leite que desenhou o Cruzeiro, ninando murucú-tú-tú
escorreu num játo grosso, para os teus bisnetos de hoje...
formando a estrada de São Tiago...
Continuas a ser a mesma virgem de
Tú, que nas Gerais desforraste o Loanda,
servilismo. cantando e sapateando no batuque,
tatuando-te com pedras preciosas, correndo o frasco na macumba,
que deste festas de esmagar! quando chega Ogum, no seu cavalo de
Tú, que criaste os filhos dos Senhores, vento,
embalaste os que eram da Marqueza de varando pelos quilombos.
Santos.
os bastardos do Primeiro Imperador Quanto Sinho e Sinhá-Moça
e até futuros Inconfidentes! chupou teu sangue, Mãe Preta ?!...

Quem mais teu leite amamentou, Mãe Agora, como ontem, és a festeira do
Preta?... Divino,
a Maria Tereza dos quitutes com pimenta Abençoa-nos, pois, aqueles que não se
e com dendê. envergonham de Ti
Es, finalmente, a procreadora côr da que sugamos com avidez teus seios
noite, fartos
que desde o nascimento do Brasil – bebendo a vida! –
te fizeste "Mãe de leite"... que nos honramos com o teu amor!

TUA BENÇÃO, MÃE PRETA !

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MARUJADA
Pintados de entrudo! Oficiais e a
Fragatas, marujos pintados de entrudo, marinhagem!
gageiro subindo no mastro de proa, Revolta tumulto a bordo... O imediato
piloto crioulo cantando a manobra posto a ferros...
na cadencia da onda, ao rumor da
marêta. Os trovões os relampagos o vento,
O mar brabo e a invocação à Virgem Mãe
É um brigue lendario... A "Nau dos Navegantes:
Catarineta".... Um cruzador do Império....
(2)
- "Seu imediato!
- Pronto seu comandante! “Sinhora do Mar
- Mande suspendê ferro que são Rainha das Ondas
hora da partida!..." livrai-nos da morte
nas ondas do mar.
E as fragatas em côro tatuadas gigando...
suspendem o ferro mesmo sustêm a força É a cerração... Vida de bordo numa sala
da amarra. que palpita de emoção e a marezia faz
tremer.
(1) "Alerta marinhêro
Vâmo o ferro levantá A embarcação joga sem rumo...

as hora são chegada Pintados de entrudo!


do "Tupi" si arritirá".
Rodelas de carmin... brancuras de
E o rufo batuca na lufa-lufa ao vento alvaiade...
[que bufa . . .
O comandante de espadim dragonas
Navio pirata... Veleiro corsario em mar gôrro e apito...
alto... tinha a melhor fragata!
Barca onde só vem mestiço.
Regamboleios de fragatas no arrastão da Mas na hora em que na adriça,
marujada cessada a tempestade,
meia-lua em ronda longa escorregando A bandeira subia garbosa no mastro,
no conves. êles pensavam que era certo e davam
vivas ao Brasil!

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BATUQUE
Ó princesa Izabel! Patrocínio! Nabuco!
(1) — "Nêga qui tu tem? Visconde do Rio Branco!
— Maribondo Sinhá! Euzébio de Queiroz!
— Nêga qui tu tem?
— Maribondo Sinhá!" E o batuque batendo e a cantiga
cantando
CANTIGA DE BATUQUE — (Motivo) lembram na noite morna a tragédia da
raça!
RUFA o batuque na cadência alucinante
— do jongo do samba na onda que Mãe Preta deu sangue branco a muito
banza. "Sinhô moço"...
Desnalgamentos bamboleios sapateios,
cirandeios, (3) — "Maribondo no meu corpo!
cabindas cantando lundus das cubatas. — Maribondo Sinhá!

Patichouli cipó-catinga priprioca, Roupas de renda a lua lava no terreiro,


baunilha pau-rosa orisa jasmin. um cheiro forte de resinas mandingueiras
Gaforinhas riscadas abertas ao meio, vem da floresta e entra nos corpos em
crioulas mulatas gente pixaim... requebros.

(1) — "Nêga qui tu tem? — "Nêga qui tu tem


— Maribondo Sinhá! (1) — Maribondo Sinhá!
— Nêga qui tu tem? — Maribondo num dêxa
— Maribondo Sinhá!" — Nêga trabalhá!..."

Sudorancias bunduns mesclam-se E rola e ronda e ginga e tomba e funga e


intoxicantes samba,
no fartum dos suarentos corpos lisos a onda que afunda na cadência sensual.
lustrosos. O batuque rebate rufando banzeiros,
Ventres empinam-se no arrojo da as carnes retremem na dança carnal!...
umbigada,
as palmas batem o compasso da toada. — "Maribondo no meu corpo!
(3) — Maribondo Sinhá!"
(2) — "Eu tava na minha roça — É por cima é por baxo!
maribondo me mordeu!..." — E por todo lugá!"

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PROJETO 03 – AULA 01 c) O funcionário não quer trabalhar,
aprender, estudar.
Questão 1 d) Cheguei cedo, portanto terei de
Assinale a alternativa que apresenta uma esperar a escola abrir.
oração coordenada sindética. e) Minha avó costumava fazer bolos,
tortas, pudins.
a) Na festa da Natália comemos,
cantamos, dançamos a noite toda. Questão 2
b) Não beba quando está comendo, ficará “Eles estão brigando muito, logo irão se
com dores de estômago. divorciar.”
A frase acima é uma oração coordenada Classifique as orações coordenadas
a) explicativa abaixo em:
b) conclusiva
c) alternativa I. oração coordenada sindética aditiva
d) adversativa II. oração coordenada sindética
e) aditiva adversativa
III. oração coordenada sindética
Questão 3 alternativa
As orações coordenadas aditivas IV. oração coordenada sindética
expressam a ideia de soma. A alternativa conclusiva
abaixo que não apresenta essa ideia é V. oração coordenada sindética
explicativa
a) Ora gosta de pizza, ora gosta de
hambúrguer. a) Não fale mais, que ele já ouviu o
b) Gosta de museu, bem como de teatro. suficiente.
c) Jéssica conheceu Portugal e Espanha. b) Fiz tudo que ela pediu, ainda assim
d) Não faz nem deixa ninguém fazer. não ficou satisfeita.
e) Gosta de ficar em casa, como também c) Cheguei e fui tomar um banho.
gosta de sair. d) Ora cumprimenta, ora não
cumprimenta.
Questão 4 e) O diretor ainda não chegou, de modo
que não podemos começar a reunião.

PROJETO 03 – AULA 02  Primeiramente;


 Em primeiro lugar;
Conectivos são palavras ou expressões  Antes de mais nada;
que interligam as frases, períodos,  Antes de tudo;
orações, parágrafos, permitindo a  Acima de tudo;
sequência de ideias. Conjunções são os  Para começar;
principais conectivos textuais,  Sobretudo;
advérbios e pronomes também exercem  Principalmente;
esse papel.  Primordialmente.

São essenciais no desenvolvimento dos Exemplo: Primeiramente devemos


textos pois trazem coesão e coerência atentar ao conceito de pluralidade
textual. cultural.
Quando usados incorretamente podem
dificultar a compreensão da mensagem 2) Sequência e/ou continuidade:
do texto. Usados para dar sequência a um
argumento que já estava sendo
Tipos de conectivos construído na frase anterior.
1) Introdução/relevância/prioridade:
Usados no início das frases  Depois;
para apresentar uma ideia.  Após;
 Logo depois;  A não ser que;
 Logo após;  Sem que.
 Na sequência;
 Imediatamente; Exemplo: Se chover nesta manhã, não
 Em seguida; irei para a escola.
 Depois de;
 Logo que; 5) Adição
 Assim que; Usado para acrescentar algo ao texto que
 Logo; relacionado com o que foi apresentado
 Então. anteriormente.

Exemplo: Logo após sair da aula, Bianca  Também;


teve um encontro com Arthur.  Bem como;
 Assim como;
3) Comparação, conformidade e/ou  Como também;
semelhança:  Como ainda;
Usado quando queremos relacionar uma  Além disso;
ideia ou conceito já trabalho no texto  Ainda;
anteriormente.  Ademais;
 Não só… mas também;
 Igualmente;  Não só… como também.
 Tal qual;
 Assim como; Exemplo: Não só a Fernanda está na
 Bem como; equipe do trabalho como também a
 Assim também; Carolina.
 Tanto quanto;
 Tão… quanto; 6) Dúvida:
 Tão… como; Usado para colocar uma dúvida ou
 Da mesma maneira; probabilidade no texto.
 Da mesma forma;
 Do mesmo modo;  Talvez;
 De maneira idêntica;  Quem sabe;
 Semelhantemente;  Provavelmente;
 Similarmente;  Possivelmente;
 Analogamente.  Quiçá;
 Se é que;
Exemplo: De acordo com as ideias de  Porventura.
Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é muito
diverso. Exemplo: Se Francisco não criar uma
rotina de estudos, ele provavelmente não
4) Condição e/ou hipótese: passará no vestibular.
Usado em situações/circunstâncias que
tem relação de causa e efeito. 7) Afirmação e/ou certeza:
Usados para confirmar ou reforçar um
 Se; argumento que está sendo construído no
 Caso; texto.
 Eventualmente;
 Desde que;  Com certeza;
 Contanto que;  Certamente;
 A menos que;  Sim;
 De certo;
 Por certo;
 Sem dúvida;
 Seguramente;
 Efetivamente;
 Naturalmente;
 Evidentemente;
 Realmente;
 Verdadeiramente;
 De verdade;
 Decerto;
 Com efeito

Exemplo: Com certeza Cecília faltou aula


hoje porque acordou tarde.

8) Surpresa ou imprevistos:
Usados para enfatizar uma surpresa, ou
mesmo algo que não estava previsto
acontecer.

 Inesperadamente
 De súbito
 Subitamente
 De repente
 Imprevistamente
 Surpreendentemente.

Exemplo: De repente encontramos


Gabriela e Fernando estudando juntos.
PROJETO 04 – AULA 01

Questão 01
Indique as alternativas que apresentam a figura de linguagem personificação, também
chamada de prosopopeia.

a) as pedras humilham
b) os confetes festejam
c) os diários contam segredos
d) os copos celebram as alegrias
e) a floresta clama por piedade

Questão 02
Indique em quais alternativas foram usadas metáforas e em quais foram usadas
comparações.

a) Ele é simplesmente um deus grego.


b) Ele é bonito como um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
d) Age como um burro!
e) Aquele homem é um burro.

Questão 03
São exemplos de catacrese:

a) cabeça do alfinete, fio de óleo, corpo do texto.


b) olhos frios, tristeza de cheiro, brisa doce.
c) pulmão do mundo, cidade maravilhosa, ouro negro.
d) a nuvem chora, a noite celebra, vida cruel.
e) O cavaleiro, muito cavalheiro, ajudou a moça a descer do cavalo.

Questão 04
(UFU) Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está
classificada corretamente:

a) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)


b) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
c) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
d) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
e) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)

Questão 05
(Vunesp) No trecho: “…dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o
máximo”, a figura de linguagem presente é chamada:

a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese

Questão 06
(Funcab) No seguinte trecho “Tu és a chuva e eu sou a terra [...]” predomina a figura,
denominada:

a) onomatopeia
b) hipérbole
c) metáfora
d) catacrese
e) sinestesia

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PROJETO 04 – AULA 02

Gêneros Textuais

São textos que exercem uma função social específica, ou seja, ocorrem em situações
cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida.
Um gênero textual se adequa ao uso que se faz dele. Adequa-se, principalmente, ao
objetivo do texto, ao emissor e ao receptor da mensagem e ao contexto em que se realiza.

Tipos de Gêneros Textuais


Gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos:
narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Texto Narrativo
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura
da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:


 Romance
 Novela
 Crônica
 Contos de Fada
 Fábula
 Lendas

Texto Descritivo
Ocupam-se em relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. São
textos repletos de adjetivos, que descrevem ou apresentam imagens a partir das
percepções sensoriais do locutor (emissor).

São exemplos de gêneros textuais descritivos:


 Diário
 Relatos (viagens, históricos, etc.)
 Biografia e autobiografia
 Notícia
 Currículo
 Lista de compras
 Cardápio
 Anúncios de classificados

Texto Dissertativo-Argumentativo
Expõe um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um
ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é
dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese
(conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:


 Editorial Jornalístico
 Carta de opinião
 Resenha
 Artigo
 Ensaio
 Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

Texto Expositivo
Possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição,
conceituação, informação, descrição e comparação.

Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos:


 Seminários
 Palestras
 Conferências
 Entrevistas
 Trabalhos acadêmicos
 Enciclopédia
 Verbetes de dicionários

Texto Injuntivo
Indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o
interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo.

Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos:


 Propaganda
 Receita culinária
 Bula de remédio
 Manual de instruções
 Regulamento
 Textos prescritivos

Tipos textuais Gêneros textuais


romances;
contos;
fábulas;
Narrativo
lendas;
novelas;
crônicas.
diários;
relatos de viagens;
Descritivo folhetos turísticos;
cardápios de restaurantes;
anúncios de classificados.
notícias;
artigos;
Expositivo reportagens;
resumos escolares;
verbetes de dicionário.
Argumentativo artigos de opinião;
abaixo-assinados;
manifestos;
sermões;
teses.
receitas culinárias;
manuais de instruções;
Injuntivo bulas de remédio;
tutoriais de beleza;
guias rodoviários.

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