Itcii - Relatório Das Aulas

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
RELATÓRIO AULA 1 – ITINERÁRIOS CULTURAIS II

Discente: Mariana Freitas Cisneiros
Docente: Daniel Abrão
23/03/2023
No dia 23 de fevereiro de 2023, foi apresentada — ao 2° ano do curso bacharelado

em letras — a matéria de itinerários culturais II, ministrada pelo professor Daniel Abraão. Ao
longo da aula, o docente falou sobre a ementa da disciplina, que tem como foco a cultura e o
regionalismo. Estudaremos os conceitos de regional, universal e identidade, o que tornam as
coisas universais ou singulares? O professor nos fez essa pergunta, que será respondida
conforme formos lendo os textos teóricos sobre o assunto, além disso, a ideia e relação entre
tradição, nacionalidade, estereótipo e mercado também serão exploradas.
Na segunda parte da aula, o professor falou sobre o seu método de avaliação, que
serão duas notas: a primeira será o relatório das aulas, e a segunda serão quatro resenhas.
Após essa informação, Daniel continuou sua aula falando sobre a modernidade e pós-
modernidade, sobre como a cultura e arte de alguma maneira foram mercantilizadas pelo
processo de globalização. O professor indicou o livro “Pós-modernidade e a sociedade de
consumo”, que trata justamente desse tópico, as pessoas compram porque elas precisam
daquilo, ou simplesmente porque foram expostas a tal produto e criaram uma ilusão na cabeça
de que precisam ter aquilo? Fizemos essa reflexão, relacionando aos conceitos apresentados.
Na parte final da aula o docente também comentou sobre os autores que iremos
estudar, como: Manuel de Barros, Raquel Naveira, Hélio Serejo, Paulo Coelho Machado,
Ulisses Serra, Douglas Diegues entre outros. Todos eles serão base para explorarmos a
temática regional da disciplina de Itinerários Culturais II.
02/03/2023
Nessa aula, discutimos sobre o texto “Universal e singular”, de Gilberto Luiz. Nele,
analisamos pontos interessantes como o questionamento da razão e o indivíduo estar ligado ao
todo. Esses pontos foram referenciais para questionarmos o que é universal e o que é singular,
pois, às vezes pensamos que a nossa realidade é desligada de outras, porque a nossa realidade
é aquilo que nos singulariza, porém há a coexistência de diversas realidades dentro da
realidade humana.
Contudo, em contrapartida, outro ponto de reflexão foi que: tudo aquilo que nós
pensamos que é específico, veio de algo universal, pois provem de traços culturais e
educacionais típicos do espaço regional. Nós temos a tendencia a buscar algo diferente para
dizer que é único, ao buscar a nossa especificidade, enfatizamos exclusivamente o que nos
diferencia.
Assim, as considerações finais que discutimos ao final da aula foi que o autor busca o
universal na história. Nesse aspecto, Gilberto ainda irá abordar no texto o processo de
colonização, capital mercantil, a diferença entre a superestrutura, que é representada pela
cultural, e estrutura, que pode ser percebida como a estrutura material. Dessa maneira, esses
conceitos abordados no texto foram pertinentes para o nosso desenvolvimento na disciplina.
09/03/2023
Nessa aula, o professor Daniel pediu para que elaborássemos uma questão sobre o
texto “Universal e Singular”, de Gilberto Luiz, para que discutíssemos com os demais
colegas. A minha pergunta foi: “De que forma a cultura virou economia/consumo?”, para
desenvolver essa resposta, o professor contextualizou os elementos universais no texto como a
cultura capitalista e a cultura cristã. Depois, refletimos sobre a apropriação cultural, o qual,
geralmente, possui uma função pragmática em mercadoria. O capitalismo não vende o que
precisamos, o finito, e sim o que desejamos, o infinito; nessa perspectiva, foi relacionado com
a ideia de Karl Marx “O fetiche da mercadoria”, que agregou bastante à discussão.
16/03/2023
Na aula do dia 16 de março, o professor Daniel Abrão fez uma linha cronológica,
falando sobre os pontos importantes de cada época. Começamos com a idade média, que tinha
a arte com fins pedagógicos, o pensamento era centralizado naquilo que a igreja católica
pregava, ou seja, o teocentrismo. Em seguinte, há a transição entre a baixa idade média e a
idade moderna, onde vários pensadores, como Galileu Galilei e Maquiavel, expuseram seus
pensamentos humanistas, dando início ao renascimento entre meados do século XVI e o fim
do século XVI. No século XVII, iniciou-se o período barroco, no Brasil colonial os jesuítas
europeus vinham catequizar os índios contra a vontade deles, impondo sua religião e cultura.
O barroco foi um período bem obscuro, a literatura era marcada por uma linguagem
dramática, hipérboles, cultismo e conceptismo.
Ainda nessa viagem ao tempo, o professor deu continuidade falando sobre o
próximo período: o arcadismo. Nessa época – século XVIII, aconteceu a Revolução Francesa,
que foi influenciada pelas ideias iluministas, ou seja, um período que prezava pela razão.
Logo após, o Romantismo, com a independência das nações e urbanização – século XIX, teve
uma ruptura radical no meio artístico. Pois, priorizavam a subjetividade e apontavam o “eu”
por excelência, idealizações e romantizações era aspectos presentes. Caminhando para o final
da aula, se contrapondo a escola literária anterior, o Realismo denunciava as mazelas da
sociedade e a falha do caráter humano com a realidade “nua e crua”, juntamente com o
Naturalismo.
23/03/2023
Nessa aula, demos continuação a viagem no tempo buscando relembrar dos aspectos
importantes de cada escola literária. O professor Daniel deu continuidade explicando sobre o
Modernismo, que – em sua primeira fase – caracterizou-se pela ruptura com os padrões das
Vanguardas Europeias. Apesar de características bem opostas, o espírito modernista começa
no Romantismo – século XIX – pois os românticos pregavam pela liberdade, individualidade,
criatividade e originalidade, tais aspectos estão presentes no Modernismo também.
Um movimento importante dentro do Modernismo foi o antropofágico, antropho
sendo homem, faghía comer, como se fosse canibalismo. Porém, na arte e literatura
significava que a palavra e cultura do colonizador – Europa – fosse devorada, digerida e
subvertida, então, aquilo que vinha de fora não era totalmente jogado fora, mas passava por
esse processo antropofágico e era ressignificado. Logo, a modernidade mistura entre o novo e
o velho, há a apropriação e inovação de coisas velhas.
Ao final da aula o professor falou sobre os três gêneros artístico propostos por
Aristóteles no livro “A poética de Aristóteles”. O épico, que se refere aos livros de heróis,
sobre a história de um povo, história de cavalaria, sempre tendo a figura do herói como
exemplar e engrandecedora. O lírico, que se refere a poesia, a voz do “eu”, a subjetividade e
problemas individuais. E o dramático é a peça de teatro, dividido entre tragédia, que imita
seres superiores – os deuses – e a comédia, imita homens inferiores, abordando temas críticos
e ácidos.
30/03/2023
Nesta aula, o professor deu continuidade falando sobre o Modernismo e destacou

pontos importantes como a autonomia da arte e o desejo de representar o real. No caso da
obra literária, é comum ser aberta, não ter respostas, mas deixar perguntas, como por
exemplo: Vidas secas e Dom Casmurro. Em relação a noção de verdade, foi mencionado
sobre os gregos, que tinham a percepção de chegar à verdade pelo mundo das ideias, a própria
palavra veritas: verdade é aquilo que pode ser pensando, equilibrado e adequado.
Dessa forma, o conceito de
06/04/2023
16/04/2023
20/04/2023
Na aula do dia 20 de abril, o professor Daniel – tendo em mente que já tivéssemos

lido o texto – iniciou a aula propondo uma discussão do texto “Cultura brasileira e Culturas
brasileiras”, de Alfredo Bosi. Inicialmente, ele deu um panorama geral dos assuntos tratados
na obra, e depois separou um tópico para cada aluno comentar e perguntar sobre o respectivo
tema.
Começamos por cultura erudita e cultura de massa, a relação desses dois conceitos
pode ser pensada em termos mercantis, pois a cultura erudita trata de produções artísticas
elaboradas por e para as pessoas da elite social; já a cultura de massa é vista como indústria
cultural, a cultura como mercadoria. Logo, apesar de serem aparentemente opostas, elas se
encontram quando o erudito é transformado em produto a ser vendido, “a cultura para
massas”.
A seguinte discussão é cultura de massa e cultura popular, observamos que o autor
se preocupa em diferenciar esses dois conceitos. A massa, como já foi explicado, é a indústria,
a comercialização da cultura; o popular pode ser pensado como a participação do povo na
expressão artísticas, com música, ritos religiosos e tradições. Dessa maneira, Bosi relaciona
esses dois termos como “explorador” e “explorado”, porque, a partir do momento que os
meios de comunicação crescem em poder econômico e se tornam cada vez mais expansivos,
chegando a lugares que antes não chegava, ou seja, na casa do “povão”, a classe pobre,
explora ainda mais a cultura popular. Pois, reduz expressões culturais a mero entretenimento,
como o autor cita no texto, “reduz a função de folclore para turismo” e também “[...] é o
capital à procura de matéria-prima e mão-de-obra para manipular, elaborar e vender.”.
Contudo, apesar de parecer que é algo ruim e ao mesmo tempo ser bom, o professor, diante do
meu questionamento, diz que o autor permanece no equilíbrio, pois seria um equívoco tomar
um dos lados; já que não é sobre a cultura de massa ser ruim para a cultura popular, até
porque, é um meio de difundir essa imagem para as pessoas.
O final da aula, ainda em discussão desse tema, citamos exemplos de como a
cultura pode ser comercializada e mostrada ao público. Como por exemplo as séries Sul-
Coreanas, os famosos kdramas, por ser algo que dá muito lucro para o país, o próprio governo
investe nessas atrações, tanto séries quanto músicas. Porém, o que é mostrado para nós é
superficial, na maioria das vezes não tem profundidades nos roteiros,
27/04/2023
04/05/2023
11/05/2023
- LABORATÓRIO
18/05/2023
- LABORATÓRIO
25/05/2023
- PALESTRA ÍNDIGENAS
04/05/2023
01/06/2023
15/06/2023
15/06/2023
22/06/2023
TENHO ANOTADO
23/06/2023
29/06/2023
06/07/2023
14/07/2023
- ULTIMA AULA, PASSEIO MUSEU DOM BOSCO

Itcii - Relatório Das Aulas

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Itcii - Relatório Das Aulas

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

RELATÓRIO AULA 1 – ITINERÁRIOS CULTURAIS II

No dia 23 de fevereiro de 2023, foi apresentada — ao 2° ano do curso bacharelado

Nesta aula, o professor deu continuidade falando sobre o Modernismo e destacou

Na aula do dia 20 de abril, o professor Daniel – tendo em mente que já tivéssemos

- ULTIMA AULA, PASSEIO MUSEU DOM BOSCO

Você também pode gostar