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COEEPHIS*
Congresso de Ensino, Extensão
e Pesquisa em História
Atividades
Realização:
SUMÁRIO
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AT 1: Superando a pobreza na escola (Minicurso)
Modalidade: Remoto
Referências Bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 64a edição. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e
Terra, 2017.
GARCIA, Adir Valdemar [et al] orgs. Reflexões sobre a pobreza – Concepções,
enfrentamentos e contradições. 1a edição. Florianópolis: NUP/UFSC, 2017. Disponível
em http://online.fliphtml5.com/wskm/whai/#p=4 Acesso em 15 de novembro de 2023.
MESZÁROS, Istvan. A Educação para além do capital. São Paulo: BoiTempo Editorial,
2006.
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AT 2: História, Moda e Ensino: Perspectivas de Moda na educação básica (Oficina)
Modalidade: Presencial
Referências Bibliográficas:
DEBOM, Paulo. A moda e o vestuário como objetos de estudo na História. In:
CASARIN, Carolina; KURKDJIAN, Sophie (orgs.). Dossiê 5 - As fontes de pesquisa
para a moda. Uma aproximação interdisciplinar e arquivista da história da moda,
pesquisa e ensino. Ensinarmode: Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, vol. 3, n.
3, p. 03-05, 2594-4630, out. 2019 – jan. 2020.
FERNOCHI, Letícia. Moda e imprensa feminina: recursos para o ensino de história. In:
Simpósio Gênero e Políticas Públicas: Anais do VI Simpósio Gêneros e Políticas
Públicas, vol. 6, 2020.
FREIRE, Paulo. Primeira carta: Ensinar aprender. Leitura do mundo – leitura da palavra.
In: FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 24.
ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
SILVA, Andreza Cabral da. Docência, arte e moda: reflexões alinhavadas em sala de
aula. Porto Alegre, 2019.
STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. [Tradução de Tomaz
Tadeu]. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
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AT 3: O iluminismo empirista e o materialismo pré-marxista (Minicurso)
Modalidade: Presencial
Referências bibliográficas:
ÁVILA, Fábio Rodrigues de. Natureza e imanência: o sistema da natureza de
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Holbach. 1a. ed. São Paulo: Alameda Editorial, 2019. 400 p.
MAYER, Gustav. Friedrich Engels: uma biografia. 1a. ed. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2020. 336 p.
BEEBEE, Helen. Hume on Causation. 1a. ed. Abingdon: Routledge, 2006. 248
p.
BUNGE, Mario. Matéria e mente. 1a. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017. 416 p.
____________. ¿Existió El socialismo alguna vez y tiene porvenir?. In:
BUNGE, Mario; GABETTA, Carlos (ed.). ¿Tiene porvenir el socialismo?. 1a. ed.
Buenos Aires: Eudeba, 2014. cap. 1, p. 2-19.
CURRAN, Andrew S. Diderot e a arte de pensar livremente. 1a. ed. São Paulo:
Editora Todavia, 2022. 392 p.
DAMÁSIO, António. A estranha ordem das coisas: as origens biológicas dos
sentimentos e da cultura. 1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. 344 p.
_______________. Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos
sentimentos. 1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 360 p.
ENGELS, Friedrich. Anti-Dühring: a revolução da ciência segundo o senhor
Eugene Dühring. 1a. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2015. 384 p.
_______________. Dialética da natureza. 1a. ed. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2020. 400 p.
_______________. Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. 1a.
ed. São Paulo: Hedra, 2020. 172 p.
FINELLI, Roberto. Failed Parricide: Hegel and the Young Marx. Leiden: Brill, 2015.
296 p.
HOLBACH, Barão de. A moral universal: ou os deveres do homem
fundamentados na sua natureza. 1a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014. 896 p.
_________________. Sistema da natureza ou das leis do mundo físico e do
mundo moral. 1a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 211. 872 p.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. 1a. ed. São Paulo: Hedra,
2011. 224 p.
JONES, Gareth Stedman. Karl Marx: grandeza e ilusão. 1a. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2017. 784 p.
KUTACH, Douglas. Causation and its Basis in Fundamental Physics. 1a. ed.
Oxford: Oxford University Press, 2013. 334 p.
LEIER, Mark. Bakunin: The Creative Passion: A Biography. 1a. ed. Nova York:
Thomas Dunne Books, 2006. 368 p.
MACKIE, John L. The Cement of the Universe: A Study on Causation. 1a. ed. Oxford:
Oxford University Press, 1974. 340 p.
MARX, Karl. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da
crítica da economia política. 1a. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011. 792 p.
_________. Manuscritos econômico-filosóficos de 1844. 1a. ed. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2004. 176 p.
NETTO, José Paulo. Karl Marx: uma biografia. 1a. ed. São Paulo: Boitempo
6
Editorial, 2020. 816 p.
PLEKHANOV, G. V. Fundamental Problems of Marxism. 1a. ed. Londres:
Martin Lawrence Limited, 1929. 146 p.
_______________. In Defence of Materialism: The Development of the Monist
View of History. 1a. ed. Londres: Lawrence & Wishart, 1947. 303 p.
PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. 1a.
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2020. 640 p.
SOUZA, Maria das Graças de. Natureza e ilustração: sobre o materialismo de
Diderot. 1a. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2002. 178 p.
YOLTON, John W. Locke and French Materialism. 2a. ed. Oxford: Clarendon
Press, 1991. 256 p.
______________. Thinking Matter: Materialism in Eighteenth-Century
Britain. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1984. 256 p.
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AT 4: Por um diálogo decolonial: perspectivas a partir do cinema contemporâneo
(Oficina)
Modalidade: Remoto
Cinema indígena, cinema negro, cinema queer, cinema de mulheres... por mais plurais
que sejam as produções sob tais rótulos, podemos encontrar entre elas um imperativo em
comum: (re)pensar formas e sentidos fílmicos. Repensar para dar lugar a experiências há
tanto invisibilizadas, mais uma vez, destacando-se as diferenças, por um mesmo projeto
estético-político: a colonialidade. Se o pensamento colonial ancorou parte da cultura
ocidental com o cinema não poderia ser diferente, logo, não é de se estranhar a força e a
expressividade que a crítica à colonialidade adquire e demonstra na safra mais recente
de tantos cineastas mundo afora. Diante disso, parece-nos válida a proposta de se utilizar
do cinema como mote para dialogar acerca de certas questões coloniais, em seus pactos
e impactos, em suas ações e reverberações... Para isso, partindo de uma revisão
fílmica-bibliográfica e situando-nos no encontro entre a história política, cultural e
social, elegemos três temas-chave a serem discutidos: primeiro, a memória, pois a
percebemos enquanto motivo central da cultura contemporânea (HUYSSEN, 2014;
MESQUITA, 2021) e entendemos que toda disputa sobre o passado é uma agenda do
presente (FRANÇA, 2007); segundo, a paisagem, para nós, outro aspecto-chave à
(des)construção de mundo(s) pelo cinema coetâneo que tensiona, cada vez mais, a noção
instrumental inicial do conceito, enquanto estratégia de dominação da “civilização”
sobre a natureza “selvagem” (LISSOVSKY, 2011); e por fim, o corpo, uma vez que nos
interessa alertar para a necessidade de descolonizar sonhos e afetos que só o corpo (de
quem está em tela e de quem assiste a ela) parece ser capaz de encerrar em si (CUNHA,
ANDRADE, 2020). Assim, a nossa oficina se estrutura em três encontros, um para cada
um dos temas supracitados, a partir dos quais pretendemos entender conceitos essenciais
ao desafio dos cânones eurocêntricos (SHOHAT, STAM, 2006) que nos é colocado pelos
estudos decoloniais, como subalternidade (DERRIDA, 2010) e identidade (HALL,
2011). A fim de acessar e analisar o lugar de agência do cinema em um mundo
pós-colonial, propomos, enfim, articular filmes e textos selecionados (a serem
definidos), através de aulas dialógicas por videoconferência, o que pode servir, a nosso
ver, não só ao ensino, mas também a pesquisa e a escrita de uma história crítica como,
certamente, demanda a realidade contemporânea.
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AT 5: História e Memória da Música Popular Brasileira: uma análise das
narrativas lítero-musicais e biográficas de jornalistas (Minicurso)
Modalidade: Remoto
Referência Bibliográfica
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AT 6: A Caridade em Portugal na Baixa Idade Média (Minicurso)
Modalidade: Remoto
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AT 7: Oficina de Transcrição Documental de Manuscritos Inquisitoriais (Oficina)
Modalidade: Remoto
Referências Bibliográficas
ANDRADE, E. A. de. Aspectos paleográficos em manuscritos dos séculos XVIII e
XIX. Filologia e Linguística Portuguesa, [S. l.], n. 10-11, p. 149-172, 2009. DOI:
10.11606/issn.2176-9419.v0i10-11p149-172. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/flp/article/view/59820. Acesso em: 21 jun. 2023.
BERWANGER, A.; LEAL, J. Noções de paleografia e de diplomática. Santa Maria:
Editora da UFSM, 1995.
FLEXOR, M. Abreviaturas; manuscritos dos séculos XVI ao XIX. São Paulo: Arquivo
do Estado, 1990.
SOBRAL, Maria das Graças Telles. Abreviaturas: uso e função nos manuscritos.
Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia,
Salvador, 2007.
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AT 8: Entre páginas e memórias: O Conto da Aia como possibilidade para o ensino
e aprendizagem em História (Oficina)
Modalidade: Presencial
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Referência Bibliográfica
Modalidade: Remoto
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AT 10: Ditadura Militar no Brasil (1964-1988): mapa, censo, museu
(Minicurso)
Modalidade: Presencial
Referências Bibliográficas
ANDERSON Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a
difusão do nacionalismo. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008. BRASIL: os anos de autoritarismo. Análise, Balanço, Perspectivas. Rio de
Janeiro: Jorge
Zahar, 1985, 22 vols. (Coordenação Editorial de Ana Cristina Zahar).
FERNANDES, Florestan. A ditadura em questão. São Paulo: T. A. Queiróz,
1982. HARTOG, François. Evidência da História. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.
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AT 11: A presença negra na Guerra de Farrapos e sua representação com base na
imagem do quadro de Juan Manuel Blanes (Minicurso)
Modalidade: Remoto
Ao tratarmos da Guerra de Farrapos nas salas de aula, seja do oitavo ano do ensino
fundamental ou no segundo ano do ensino médio, ocorre uma apresentação de um
acontecimento oitocentista cuja imagem é de “revolução” contra o regime monárquico
vigente. É preciso recordar que o território desse conflito é a América latina, em especial
as terras da região sul do Império do Brasil e que dentro desse território o regime
político era escravocrata, contando com a presença de milhares de homens e mulheres
negros na condição de escravizados. As imagens que representam esse conflito, a Guerra
de Farrapos, o apresentam como um evento sem a participação negra, pois não há
manifestação imagética que represente indivíduos negros. Sabemos que no decorrer
desse conflito os escravizados foram usados como armas de guerra, em troca de uma
possível libertação da condição de escravizados, assumindo papel fundamental em
algumas batalhas do conflito. Mesmo com a apresentação de guerreiros negros, servindo
o exército farrapo, a representação imagética adotada para esses indivíduos é o quadro
Lanceros de la época de Rivera, de Juan Manuel Blanes, pintor Uruguaio que elaborou o
quadro mais de uma década depois do conflito. Trataremos neste minicurso a
importância de apresentar os participantes negros, enquanto guerreiros que buscavam
sua libertação da condição de escravizados, e discutir a representação de Blanes como a
adotada como símbolo dos negros farrapos.
Referências Bibliográficas
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